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S.M. ECG - Pratica PDF
S.M. ECG - Pratica PDF
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O E.C.G. é assim utilizado para avaliar a actividade eléctrica do coração de
diferentes ângulos. A cada ângulo diferente ou par de eléctrodos é chamado
DERIVAÇÃO.
Derivações UNIPOLARES:
• aVR - ant. dir. (+) comparando com ant. esq. e post esq.(-)
• aVL - ant. esq. (+) comparando com ant.dir. e post esq. (-)
• aVF - post. esq (+) comparando com ant. dir. e ant. esq. (-)
Derivações PRÉCORDIAIS.
Utilizam um eléctrodo positivo colocado em diferentes posições no tórax:
• CV5RL - 5º espaço intercostal dir. próximo ao bordo esternal
• CV6LL - 6º esp. intercostal esq. próximo ao bordo esternal
• CV6LU - 6º esp. intercostal esq. na união costocondral
• V10 - sobre a apófise espinhosa da 7ª vértebra torácica.
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CONDIÇÕES PARA REALIZAR UM E.C.G.
A posição do paciente deve ser relaxada e pela seguinte ordem de acordo com as
possibilidades e disponibilidade do mesmo: Objectivo Tipo A
1. Decúbito lateral direito
2. Decúbito esternal
3. Sentado
4. Em estação sobre a mesa e se não há outra alternativa no chão.
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Em caso de impossibilidade absoluta de realizar o E.C.G. poderemos
utilizar diversas drogas embora tenhamos de ter tal facto em consideração uma
vez que modificam discretamente o traçado electrocardiográfico.
A velocidade a que se faz o E.C.G. deve ser registada. Cada velocidade tem as
suas vantagens e os seus inconvenientes:
-A 50 mm/seg. é mais fácil identificar cada onda e realizar
correctamente as medições.
-A 25 mm/seg. é mais fácil observar alterações do ritmo e variações
devidas às fases respiratórias.
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Cada quadrado (1 mm)
Velocidade Largura (tempo)
25 mm/seg. 0.04 seg.
50 mm/seg. 0.02 seg.
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Cada E.C.G. deve ser sistematicamente examinado em, pelo menos, quatro
parâmetros:
FREQUÊNCIA
Método 1
O método mais fácil para calcular a frequência, o qual é valido ainda que
estejamos em presença de arritmias, consiste em marcar 3 segundos no traçado
do E.C.G., contar nesse intervalo o nº de complexos QRS e multipicá-lo por 20.
Teremos assim a frequência por minuto.
Contudo, se houver possibilidade, contar num período de tempo mais longo
(6 segundos e multiplicar por 10) o cálculo obtido é mais exacto.
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Método 1
Método 2
Método 2
Método 1
Método 2
Existem 1500 quadradinhos de 1 mm num minuto à velocidade de 25
mm/seg (e, portanto 3000 quadradinhos à velocidade de 50 mm/seg).
Ao contar o nº de quadradinhos entre 2 ondas R sucessivas e dividir 1500
(ou 3000) por essa contagem, obtém-se assim a frequência cardíaca.
1500/10,5 = 142,85
1500/12,5 = 120
Método 3
Utilizando uma régua com uma graduação previamente marcada.
AVALIAÇÃO DO RITMO
Para avaliar o ritmo cardíaco, devemos analisar o E.C.G. de uma forma
sistemática:
1. Inspecção geral - revelará se o ritmo é um ritmo sinusal normal ou
se é característico de algum tipo de arritmia cardíaca.
2. Identificar as ondas P
3. Reconhecer os complexos QRS
4. Analisar a relação entre ondas P e complexos QRS
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No cão constata-se a ausência de uma regularidade absoluta no nódulo
sinusal e, deste modo, admite-se que o é ritmo é REGULAR sempre e quando as
diferenças entre os intervalos R-R não sejam maiores de 0,12 segundos (6
quadrados a 50 mm/seg e 3 quadrados a 25 mm/seg).
Onda P
É o primeiro acidente eléctrico após uma pausa isoeléctrica.
Representa a despolarização dos átrios. É constituída pelo somatório da
despolarização da aurícula direita, que se contraí primeiro, e da despolarização da
aurícula esquerda, que se contraí de seguida.
A repolarização não aparece no traçado pois sobrepõem-se à
despolarização ventricular.
Intervalo P-R
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Representa o tempo necessário para que um impulso passe do nódulo S.A.
para o nódulo A-V.
É medido desde o início da onda P até ao início da onda Q (ou onda R se
não existir onda Q). O valor deve ser aproximadamente o mesmo de complexo
para complexo (se variar podemos estar na presença de um distúrbio da
condução). P-R = P-Q.
Varia com a freq. cardíaca:
- quanto > freq.<será o tempo de condução
Complexo QRS
Segmento S-T
Onda T
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Representa a fase rápida da repolarização ventricular. Esta deflecção, que
se segue ao QRS termina como retorno à linha isoeléctrica.
Pode ser positiva, negativa ou difásica. Uma onda T > que 1/4 de R é sinal
de hipertrofia ventricular esq..
Intervalo Q-T
EIXO ELÉCTRICO
Corresponde a uma média de todas as forças eléctricas produzidas pela
despolarização ventricular a cada instante.
O eixo eléctrico normal do cão está compreendido entre +40º e +100º. No
gato o valor variará entre os valores compreendidos entre 0º e 160º.
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MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO
Método 1
É necessário encontrar uma derivação isoeléctrica (a soma algébrica nula
das deflecções positivas e negativas do complexo QRS), depois observar no
sistema tri-axial duplo de Bailey qual é a derivação perpendicular a qual é
tomada como eixo eléctrico (o sinal é dado pelo valor - negativo ou positivo - da
maior deflecção dessa derivação).
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Método 2
Um método preciso para determinar o eixo envolve a medição absoluta das
amplitudes na derivação I e a medição absoluta das amplitudes da derivação III.
Depois recorrer às tabelas.
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