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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
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1) HISTÓRICO
2) NATUREZA JURÍDICA
Diversas teses
Salário socialmente diferido
Exação sui generis
Prêmio de seguro
Tributo
Tese pacificada – natureza tributária
3) FATO GERADOR
Pagamento ou trabalho???
CF art. 195, I e II – Pagos ou creditados
Lei 8.212/91, art. 28, I – pagos, devidos ou creditados
Art 43, Lei 8.212.
Jurisprudência STJ e do STF
Doutrina tributária-previdenciária é pacífica
Pleno do TST julgou E-RR - 1125-36.2010.5.06.0171 – a partir da Lei 11.941/2009 que alterou o art. 43, da Lei
8.212, em 05/03/2009, o fato gerador passou a ser o trabalho.
3) FATO GERADOR
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“Aplica-se à tributação da pessoa jurídica, para as contribuições destinadas ao custeio da seguridade social,
calculadas com base na remuneração, o regime de competência.
Assim, o tributo incide no momento em que surge a obrigação legal de pagamento, independentemente se este irá
ocorrer em oportunidade posterior. Agravo regimental ao qual se nega provimento.” (RE 419.612-AgR, Rel. Min.
Joaquim Barbosa, julgamento em 1º-3-2011, Segunda Turma, DJE de 6-4-2011.)
3) FATO GERADOR
Decisão pleno TST de 25/10/2015 – fato gerador é a prestação de serviços. Relator Ministro Alexandre de Souza
Agra Belmonte, proclamado nos autos E-RR-1125-36.2010.5.06.0171.
4) BASE DE CÁLCULO
Salário-de-contribuição
É diferente do conceito de remuneração
Isenções condicionadas
Despesas com saúde, educação, previdência complementar
Não entram as parcelas indenizatórias e ressarcitórias
Limites máximos e mínimos
Parágrafo único. Serão executados ex officio os créditos previdenciários devidos em decorrência de decisão
proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo.
Redação dada pela Lei 11.457/07
Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão
proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo, inclusive
sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido.
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5.2) INCIDÊNCIA DE JUROS
5.3) DECADÊNCIA
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido constituído;
5.3) DECADÊNCIA
5.3) DECADÊNCIA
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador;
expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e
definitivamente extinto o crédito,
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Qual prazo o juiz deve considerar?
Fundamento das contribuições para terceiros – art. 240 e 212, par. 5, da CF/88.
Tem a JT competência para executar de ofício?
Qual a abrangência do art. 114, VIII?
E o argumento da facilidade procedimental (princípios da economicidade e eficiência) para cobrança destas
contribuições?
De quem deve ser o custo? Da empresa que deixou de fazer a retenção ou do segurado?
Art. 33, §5°, da Lei 8.212/91
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§ 5º O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e
regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento,
ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o
disposto nesta Lei.
Este dispositivo se aplica na Justiça do Trabalho?
Necessidade de discriminação das parcelas incidentes das não incidentes (art. 832, § 3o, da CLT).
Se não discriminar o total do acordo será considerado incidente (art. 276, RPS)
Acordos homologados após a sentença - Art. 832, §6o, da CLT / MP 449 / 11.941/09 (acrescentou art. 43, par. 5.,
Lei 8.212/91).
§ 5° Na hipótese de acordo celebrado após ter sido proferida decisão de mérito, a contribuição será calculada
com base no valor do acordo.
O texto da CLT foi revogado?
É possível atribuir à vontade das partes a definição da base de cálculo da contribuição?
Princípio da conciliação X preceitos imperativos da ordem pública.
Orientação Jurisprudencial 376, da SDI 1. De acordo com o texto da citada OJ, é devida a contribuição
previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julgado de decisão judicial,
respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e indenizatória deferidas na
decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo.
E as sentenças ilíquidas?
A AGU editou, em 03/12/2012, a Súmula 67 sobre este tema, com a seguinte redação: "Na Reclamação
Trabalhista, até o trânsito em julgado, as partes são livres para discriminar a natureza das verbas objeto do acordo
judicial para efeito do cálculo da contribuição previdenciária,
mesmo que tais valores não correspondam aos pedidos ou à proporção das verbas salariais constantes da
petição inicial.“
Súmula 74 - Na Reclamação Trabalhista, quando o acordo for celebrado e homologado após o trânsito em
julgado, a contribuição previdenciária incidirá sobre o valor do ajuste, respeitada a proporcionalidade das parcelas
de natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória.
Nos acordos de valor inferior ao estabelecido em Portaria a PGF fica dispensada de se manifestar (art. 832, § 7o,
da CLT c/c Portaria 839/2013 – valor R$ 20.000).
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6.8) Alíquotas diferenciadas da aposentadoria especial
6.9) Litisconsorte passivo – situações especiais
6.10) Restituição e Repetição de Indébito
6.11) Indenização por Supressão de Intervalo Intrajornada
6.1) AVISO PRÉVIO INDENIZADO
Entidades beneficentes de assistência social, hospitais e escolas, que atendam aos requisitos legais.
APOSENTADORIA ESPECIAL
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Art. 43, § 4°, da Lei 8.212/91 - No caso de reconhecimento judicial da prestação de serviços em condições que
permitam a aposentadoria especial, serão devidos os acréscimos de contribuição de que trata o § 6o do art. 57 da
Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991.
E o que ocorre se ficar cabalmente comprovado que a Justiça do Trabalho executou equivocadamente, a maior, o
valor das contribuições previdenciárias devidas pelas partes?
É possível, neste caso, pensarmos em restituição administrativa da diferença paga ou em processo de repetição
de indébito? Ou não seria possível, devido ao trânsito em julgado da sentença, cabendo, como único remédio, a
ação rescisória? Seria necessária a anulação da sentença condenatória para nascer o direito à restituição? Pode
compensar em GFIP?
A jurisprudência pacificada do TST entende que os valores percebidos a título de indenização pela supressão do
intervalo intrajornada têm natureza salarial. Vejamos o texto da OJ 354, SDI1, do TST:
OJ 354: Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº
8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo
intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.
Este entendimento está correto?
Deverá, ainda, declarar em GFIP os respectivos fatos geradores de contribuição previdenciária, nos termos do art.
32, IV, da Lei 8.212/91 e do item 8.5, do Capítulo IV, do Manual da GFIP, aprovado pela IN n. 880 RFB, de
16.10.2008, vez que,
sem o cumprimento desta obrigação acessória, as verbas deferidas nesta decisão e que constituam salário-de-
contribuição terminariam por não migrar para o sistema informatizado da Autarquia Previdenciária, ocasionando
prejuízo ao reclamante, nos termos do parágrafo 2º, do art. 32, da Lei 8212/91.
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