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Estudo Dirigido 1
Questões:
Intuição vem do latim intuitio.onis/intuei/intueor: ver. Entre os seus significados um deles é o de ter
“capacidade para entender, para identificar ou para pressupor coisas que não dependem de um
conhecimento empírico, de conceitos racionais ou de uma avaliação mais específica”.
Diante desta definição etimológica e do sentido vernacular, obtemos que o conhecimento intuitivo,
ou derivado dele, mostra aquilo que se vê a olho, sem escrúpulo científico, como conhecer
diretamente por consideração ou contemplação do objeto.
Para Philip Goldberg os processos racionais não fazem parte do conhecimento intuitivo. Logo, os
procedimentos de aferição vão pelo pessoal, sem metodologia racional; os exemplos são: a) visão,
conhecimentos aferidos pelo “ver”;b) pelo pelo conhecimento inescrupuloso – sob o ponto de vista
da ciência; c) contemplação da objetividade sem metodologia racional.
Da tradição, entendida como transmissão de costume geracional, se percebe que os conhecimentos,
como laço do passado com o presente, trazem o direito consuetudinário, a religião, a lenda; ou seja,
é o tipo de conhecimento baseado na memória, na recordação, na história.
02) Considere como o tema “vida” é analisado diferentemente por filósofos/as, cientistas, poetas e
sacerdotes.
Segundo o Dicionário de Filosofia ‘criticanarede.com’ a consideração sobre a vida é:
“Assim, responder ao problema do sentido da vida é responder às seguintes três perguntas: Terá a
vida humana, no seu todo, um ou vários objectivos? Será esse objectivo (ou objectivos) alcançável?
Terá esse objectivo (ou objectivos) algum valor? A resposta da maior parte dos filósofos consiste
em dizer que o objectivo da vida humana é a felicidade; mas depois diferem no modo como
entendem o que constitui a felicidade. As tradições religiosas defendem em geral que a vida só faz
sentido se Deus existir; alguns filósofos aceitaram esta ideia, mas acrescentaram que a vida
absurda tem de ser então abraçada precisamente porque Deus não existe (ver existencialismo ).
Contudo, muitos filósofos não concebem o sentido da vida como algo que dependa da existência ou
não de Deus, e é costume chamar “humanista” a esta tradição. (Desidério Murcho)“
Dado essa definição, a filosofia pensa no objetivo, se o é alcançável ou não(?), terá valor? Enfim,
questiona o sentido da vida, de forma existencial, como propositura factível e de valor fático.
A ciência, vai nesse sentido, de forma mais temporal, no sentido maneira, forma, com análise de
costume ou ainda, biológica; então a vida pode ter análise natural, fisiológica, ou relacional para
com a tradição, ou análise dela; ou ainda como fase, etapa.
04) Analise a expressão: “A ciência, ao contrário de outros sistemas elaborados pelo ser
humano, reconhece sua possibilidade de errar”.
O texto indicado aponta, entre outras definições, que o conhecimento objetivo, racional, sistemático,
geral, é verificável e falível, por isso mesmo é científico: tem processo de verificação, generalização
de hipótese, teste, construção de teoria e de “leis”, ou tendências(para as ciências humanas).
Um tema possível seria a fé pública do serviço público nos autos de resistência, como fenômeno de
legitimação do assassinato ocorrido a serviço do Estado, na ação policial ostensiva.
Outro tema possível é o direito à família, definido pelo ECA, e a tradição matricelular brasileira, na
regulamentação da Guarda Compartilhada(Lei 13.058/2014), quais as barreiras e questões
envolvidas na concretização do dispositivo legal?
Ele, o conhecimento sociológico, é objetivo, racional, na medida que trabalha com o fato social, ou
a ação social funcional, distante do objeto, afastado/a o/a pesquisador/a da questão estudada,
afastamento objetivo. Afastado/a também das pré-noções. Produzindo tendências, de posse de
estudos bem construídos, com verdadeiros relativos e provisórios, características da ciências sociais.
Usando métodos qualitativos e quantitativos para elucidar a problemática, sempre que necessário.