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Estudos Literarios Estetica Da Recepcao e Historia Da Literatura Fichamento PDF
Estudos Literarios Estetica Da Recepcao e Historia Da Literatura Fichamento PDF
Estudos Literários
▼ 2011 (10)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
▼ Setembro (4)
ZILBERMAN, Regina. Estética da recepção e história da literatura. A Hora e a Vez do Leitor
[Resenha]
São Paulo: Ática, 1989.
As Antenas de Ezra Pound
[Fichamento]
Apresentação:
A Natureza do Fenômeno
"Oferecer a estética da recepção como um novo figurino ou esperar que ela Literário [Fichamento]
encontre seguidores e adeptos entre nós, seduzidos por suas promessas e já saturados Estética da Recepção e
de alguma outra corrente crítica ou filosófica, é não apenas ter uma visão frívola da História da literatura [Fic...
teoria da literatura ou do intelectual brasileiro; significa também colaborar para a ► Agosto (6)
alienação e dependência culturais, de que aquela frivolidade é um dos sintomas". [página
5]
Marcadores
"Refletindo sobre a história, a estética da recepção é igualmente um
acontecimento histórico; por isso, nosso ponto de partida é o estabelecimento de suas Citação (1)
coordenadas temporais, a que se segue o esclarecimento de seus parentescos Fichamento (7)
intelectuais. As teses de Jauss são expostas a partir do terceiro capítulo e, embora se Resenha (1)
acompanhem sua sequência e desdobramento através dos ensaios que foram sendo Resumo (1)
publicados principalmente entre 1967 e 1982, o objetivo não é verificar a evolução de seu
pensamento". [página 7]
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"Este roteiro decorreu ainda de uma terceira decisão: a de esboçar a análise de um
texto ficcional, Helena, de Machado de Assis, segundo a metodologia proposta por A Leitura ABC da literatura ABNT
CAMPOS Augusto de CHATT Cidinei Bogo
Jauss. [...] Jauss insiste em que a hermenêutica literária incorpore a etapa da aplicação.
Citação DANZIGER Marlies K Estética da
O exame de Helena responde a essa exigência, ao mesmo tempo testando os
pressupostos que o fundamentam". [página 7] Recepção Fichamento JOHNSON
W. Stacy LAJOLO Marisa MAGALHÃES
Maria do Socorro Rios Metodologia O que é
Capítulo I A estética da recepção no horizonte dos anos 60
Literatura POUND Ezra Resenha Resumo
Rodrigo Leite ZAPPONE Mirian Hisae Yaegashi
"Em 1975, Hans Robert Jauss fez uma exposição durante o congresso bienal dos
ZILBERMAN Regina
romancistas alemães em que, historiando o aparecimento da estética da recepção, situo
o movimento do quadro dos acontecimentos intelectuais da década de 60". [página 8]
Referências Bibliográficas
"Talvez o traço mais marcante dessa época tenha sido a revelação do "poder
ASSIS, Machado de. Quincas
jovem", a juventude vindo a constituir uma força política até então desconhecida [...]. Borba. São Paulo: Edigraf, 1963;
Além disso, sua forma de agir provocou efeito imediatos". [página 8]
BOSI, Alfredo. Histórica concisa
da literatura brasileira. São
"A universidade foi umas das instituições mais atingidas, pois a revolta começou Paulo: Cultrix, 1997;
dentro de seus muros, entre os estudantes, que se revelaram líderes ativos. [...] Não por DANZIGER, Marlies K.; JOHNSON,
coincidência a conferência com que Jauss abriu o ano acadêmico de 1967 ocorreu na W. Stacy. Introdução ao estudo
Universidade de Constança, principal fruto da reforma educacional na Alemanha durante crítico da literatura. São Paulo:
Cultrix, 1961;
a segunda metade da década, é conhecida como 'Provocação' e começa pela recusa
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10/03/2017 Estudos Literários: Estética da Recepção e História da literatura [Fichamento]
vigorosa dos métodos de ensino da história da literatura, considerados tradicionais e, por GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Os
isso, desinteressantes". [página 9] leitores de Machado de Assis: o
romance machadiano e o público
de literatura no século 19. São
"A análise de Jauss levao a denunciar a fossilização da história da literatura, cuja
Paulo: Nankin; Edusp, 2004;
metodologia estava presa a padrões herdados do idealismo ou do positivismo do século LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN,
XIX". [página 9] Regina. A Formação da Leitura no
Brasil. São Paulo: Ática, 2001;
"Na conferência, o diálogo de Jauss com o estrurturalismo é mais evidente,
MAGALHAES, Maria do Socorro
embora o ataque direcionese especialmente a seu precursor, o formalismo russo, não Rios. Vem comigo, leitor: a
pedagogia da leitura em Quincas
porque este seja em princípio contrário à história, mas porque, quando tentou formular a Borba. Teresina: EDUFPI, 1998;
questão, conforme pode ser acompanhado nas pesquisas de I. Tinianov, fêlo, segundo o
POUND, Ezra. ABC da literatura.
palestrante, de maneira equivocada e insatisfatória" [página 10] Tradução de Augusto de Campos
e José Paulo Paes, São Paulo:
"A estética da recepção apresentase como uma teoria em que a investigação
Cultrix, 2006.
muda o foco: do texto enquanto estrutura imutável, ele passa para o leitor, o "Terceiro REGO, Enylton de Sá. O calundu
e a panacéia: Machado de Assis, a
Estado", conforme Jauss o designa" [página 1011]
sátira menipéia e a tradição
luciânica. Rio de Janeiro: Forense
"Essa transferência, por sua vez, explicase historicamente: é contemporânea às
Universitária, 1989;
revoltas estudantis, ao mesmo tempo representando uma resposta a elas" [página 11] ZAPPONE, Mirian Hisae Yaegashi.
Estética da Recepção in:
BONNICI, Thomas & ZOLIN, Lúcia
Jauss e Gadamer
Osana (Orgs.). Teoria Literária:
Abordagem histórica e
"Em 1961, Hans Georg Gadamer, exprofessor de Jauss na Universidade de tendências contemporâneas. 3º
Heidelberg, publica sua obra até hoje mais renomada: Verdade e método [Wahrheit und ed. Maringá: Eduem, 2009. Cap.
8, p. 153‐162;
Methode], em que procura infundir nova direção à hermenêutica, ao atribuirlhe o papel de
ZILBERMAN, Regina. Estética da
intérprete da história". [página 11]
recepção e história da literatura.
São Paulo: Ática, 1989;
"Jauss com seu programa de reabilitar metodologicamente os estudos da literatura,
transformandoa no fundamento para a formulação de uma teoria da literatura
equidistante do estruturalismo e do marxismo, encontra em Gadamer um de seus Links
principais guias e modelos. Como o mestre, recupera a história como base do
Aliás, Revista
conhecimento do texto; e, igual ao outro, pesquisa seu caminho por uma via que permite
Ame o Poema
trazer de volta o intérprete ou o leitor, sua defesa predileta na luta intelectual contra as
Caixa de Haikai
correntes teóricas indesejadas". [página 12]
Caqui
"[...] em Jauss, está presente a recusa de todo dogmatismo: sua modelagem
Cronópios
teórica permanece sob constante vigilância às novas tendências ou às correções que se Crítica e Companhia
fizerem necessárias". [página 12] Digestivo Cultural
Editora Bestiário
"[...] a noção de que os sistemas não explicam tudo, portanto, de que o novo pode
Editora Unicamp
emergir de lugares inesperados, exigindo que se esteja não só atento para a novidade,
Errática
mas que se tenham os sentidos em forma para perceber, compreender e interpretar da
Escritoras Suicidas
melhor maneira possível sua ocorrência. Talvez o mérito principal da estética da
Estante Virtual
recepção resida em que traz embutida essa concepção, procurando extrair dela uma
metodologia para conhecer a literatura. Nessa medida, parece ter muito para ensinar ao Estação das Letras
leitor, encarado como o principal elo do processo literário". [página 12] Germína Literarura
Graciliano Ramos
Capítulo II Paralelas que se encontram em algum lugar da teoria Inter Poética
Livraria Traça
"[...] a estética da recepção se coloca em certo lugar da teoria da literatura, desde
Mnemozine
o qual contempla seus precursores, as influências recebidas, as linhas que simultânea
Máquina do Mundo
mas diversamente pesquisam objeto similar, seus adversários intelectuais". [página 13]
Parágrafo
Portal Literal
"O elemento comum partilhado por essas linhas é o princípio sintetizado por
Hannelore Link: 'A literatura é um caso especial de comunicação'. ¹ Ele parece vago Página da Cultura
demais, porém é suficiente para excluir três das quatro correntes da moderna teoria da Rascunho [GP]
literatura que Peter Uwe Hohendahl opões à estética da recepção: 1. A teoria crítica Releituras
Associada principalmente às pesquisas de Theodor W. Adorno nas áreas da estética e Revista Cult
filosofia, a teoria crítica recusase a analisar o impacto da obra, considerada objeto Torquato Neto
independenteNew Cristicism Em grande evidência nos Estados Unidos e Inglaterra Uespi
durante as décadas de 30 e 40, com projeções na crítica atual, o New Cristicism postula
que a obra de arte literária é autônoma, cabendo considerar, quando da análise e
interpretação, unicamente seus elementos internos. [...] 3. A fenomenologia Roman A utilização de qualquer parte
Ingarden, em A obra de arte literária, faz questão de acentuar que o leitor, bem como o deste blog sem os devidos créditos
autor, são instâncias exteriores que não interferem na natureza do texto; logo, não [referências] será considerada
roubo [plágio]. Se você é estudante,
devem ser objetos da descrição a que se proprõe nesse livro. Contudo, é importante
crie vergonha na cara e faça seus
observar que R. Ingarden utiliza o conceito de concretização, referindose à atividade do
próprios trabalhos.
leitor, responsável pelo preenchimento dos pontos de indeterminação próprios ao estrato
dos objetos apresentados. Desta maneira, se a fenomenologia associada às pesquisas é
avessa à uma teoria da literatura que considere o leitor um fator básico do processo Contador de visitas
artístico, seus desdobramentos vieram a se opor à origem, ainda que não contradigam as
idéias principais". [1: LINK, Hannelore. Rezeptionsforschung. Eine Einführung in Methode
und Probleme. Stuttgart, Kohlhammer, 1980, p. 15.] [página 1415]
"Hohendahl cita ainda o historicismo enquanto proposta que diverge da estética da
recepção, embora a esse não se possa aplicar o princípio formulado por H. Link".
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[página 15]
"S. Suleiman, elencando as tendências da crítica que lidam com o recebedor
enquanto peça importante da teoria, alude: à retórica, à semiologia e ao estruturalismo,
na medida em que se preocupam com o processo de decodificação do texto pelo
destinatário; à psicanálise e à hermenêutica, por lidarem com a questão da interpretação;
e à semiologia da literatura que, mesmo num autor à primeira vista alheio ao tópico,
como Lucien Goldmann, analisa a interação da obra com o público". [página 15]
"Tomando, pois, como critérios diretores a noção geral de literatura como forma de
comunicação e os conceitos especiais de leitor enquanto entidade coletiva a quem o
texto se dirige, leitura como ato resultante dessa troca e experiência estética com som
seu efeito no destinatário, três grandes campos intelectuais se apresentam, que, ao lado
das teses dos professores da Universidade de Constança, compõem o ramo da teoria da
literatura centralmente preocupado com as questões relativas à recepção". [página 16]
A sociologia da leitura
"A sociologia da leitura aparece inicialmente como um sgmento da sociologia do
saber, quando L. L. Schücking publica, em 1923, o livro Die Soziologie der literarischen
Geschmacksbildung." [página 16]
"Seu objetivo é estudar o público enquanto fato ativo do processo literário, já que
as mudanças de gosto e preferências interferem não apenas na circulação, e portanto na
fama, dos textos, mas também em sua produção". [página 17]
"Nas suas palavras, 'não há isto de um espírito de época, e sim, podese dizer,
uma série de espíritos de época. Sempre será preciso distinguir grupos inteiramente
diferentes, com ideais inversos de vida e sociedade. Com qual desses grupos se
relaciona mais estreitamente a arte predominante depende de várias circunstâncias, e é
necessário viver nas nuvens para atribuílo a fatores puramente ideais"³. [3: SCHUKING,
L. L. The sociology or literary taste. Chicago, The University of Chicago press, 1966. p.
8.] [página 17]
"Sem dúvida a perspectiva de Schuking é redutora, conforme aponta Hohendahl,
ao fazer a história da literatura desaguar na história das mudanças de gosto. Todavia,
seu estudo inaugurou um campo de investigação em que o público era pensado como
elemento ativo; e, criticando o reducionismo idealista, cooperou para a formulação de
uma história da literatura fundada na concretude dos fatos sociais". [página 1718]
O estruturalismo tcheco
"[...] o Círculo Linguístico de Praga trabalhou no início à sombra do formalismo
russo, de quem herdou idéias e colaboradores, como Roman Jakobson, Sergei
Karcevsky e Piotr Bogatyrev"[5]. [5: Cf. STEINER, Peter. The roots of structuralist
aesthetics. In:_______, ed. The Prague School; select writings, 19291946. Austin,
University of Texas press, 1882.] [página 19]
"[...] o formalismo elaborou alguns conceitos que descrevem o fato literário na sua
relação com o leitor. E o que ocorre à noção de estranhamento, concebida como o efeito
necessariamente provocado pela arte, quando esta possui qualidade". [página 19]
"Neste sentido, o formalismo representa uma mudança importante na concepção
vigente de valor estético. [...] a arte precisa manterse em permanente renovação para
alcançar o desejado efeito de estranhamento". [página 20]
"Quando o Círculo Linguístico de Praga começa a desenvolver suas pesquisas, ele
assume algumas convicções do formalismo, como a oposição entre a linguagem
estandartizada da comunicação pragmática e a linguagem poética caracterizada pelos
artifícios visando ao estranhamento do destinatário". [página 21]
"É o recebedor que transforma a obra, até então mero artefato, em objeto estético,
ao decodificar os significados transmitidos por ela. Em outras palavras, a obra de arte é
um signo, porque a significação é um aspecto fundamental de sua natureza, mas ela só
se caracteriza quando percebida por uma consciência, a do sujeito estético". [página 21]
"O estruturalismo tcheco, rico em sugestões a respeito da concepção do recebedor
como personagem indispensável do processo de constituição do objeto estético e foco a
partir do qual cabe revisar a história da literatura, quase se converteu por sua própria
conta numa estética da recepção. Como tal, exerce evidente influência sobre os
primeiros textos de Jauss voltados ao tópico. Além disto, soube refletir sobre a questão
do recebedor desde a perspectiva estética, e não unicamente empírica, elaborando uma
teoria sobre o valor e a história. Seu impacto sobre a ciência literária ocidental a partir
dos anos 60, quando se traduziram suas teses para o inglês, Francês e alemão, não foi
negligenciável, razão por que vários dos conceitos aqui expostos reaparecem nas
páginas subsequentes". [página 24]
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O ReaderResponse Criticism
"Ao contrário das linhas antes descritas cujo aparecimento deuse na década de
20, precedendo e/ou influenciando a estética da recepção, o ReaderResponse Criticism
é coetânio dessa e compartilha com ela algumas de suas teses e integrantes, como
Wolfgang Iser". [página 24]
"Se a recusa do New Criticism constitui um dos denominadores comuns, para
tanto procurando examinar a obra na medida da resposta do leitor, outro é a influência do
estruturalismo, que leva Gerald Prince e Michael Riffaterre a tentarem estabelecer, cada
um por seu turno, uma tipologia do leitor. [...] Nem Prince, nem Riffaterre, que elabora
uma criatura puramente teórica classificada de arquileitor, pensam o leitor real ou o
público consumidor da literatura, de maneira que suas investigações dãose ainda no
âmbito exclusivo do texto". [página 25]
"É quando o ReaderResponse Criticism mergulha nas águas do pós
estruturalismo, como acontece nos ensaios de J. Culler, que se desloca do domínio
descritivo, relacionando os leitores implicados no tecido textual, para o interpretativo".
[página 25]
"[...] o ReaderResponse Criticism não representa uma ruptura com o New
Criticism". [página 26]
"Tanto Louise Rosenblatt, como Stanley Fish resgatam a figura do leitor; este não
é uma construção do texto ou um produto seu". [página 27]
"[...] é nos ensaios de Fish e Rosenblatt que o leitor aparece como entidade real,
de carne e osso, cujas experiências são objetos de consideração e dados fundamentais
para o conhecimento da natureza do texto. Neles encontrase também a ruptura com a
noção de autosuficiência da obra literária, resíduo idealista de que o ReaderResponse
Criticism não se libertou. Apesar dos limites, com aqueles estudiosos uma crítica voltada
ao leitor deixa de ser aspiração e parece converterse em realidade". [página 28]
Capítulo 3 Projetando a nova história da literatura
"A entrada da estética da recepção no palco da teoria da literatura é assinada pela
conferência ministrada por Jauss na Universidade de Constança, em 13 de abril de 1967
[...]. [...] o Autor parece ter a intenção de polemizar com as concepções vigentes de
história da literatura. Investe contra seu ensino e propõe outros caminhos, assumindo
uma atitude radical que confere ao texto a marca da ruptura e baliza o começo de uma
nova era". [página 29]
"[...] a conferência de 67 tem caráter inaugural; por outro lado, tratase de uma
síntese: da trajetória intelectual do autor que vinha se dedicando ao estudo da literatura
medieval desde a perspectiva da relação dessa tanto com sua época de aparecimento,
quanto com a posição histórica de intérprete¹". [1: Nos ensaios sobre literatura medieval,
Jauss faz questão de indicar os pontos de contato entre o trabalho com essa produção e
os objetivos da estética da recepção. Cf. JAUSS, hans Robert. Littérature médiévale et
expérience esthétique. Actualité des Questins de littérature de Robert Guiette. Poétique,
31 : 32236, set. 1977; e: Idem. the alterity and modernity of medieval literature. New
Literary History, 10 (2) : 181229, Inverno de 1979.] [página 3930]
Os métodos da história da literatura
"Após a introdução provocativa, o conferencista indica que vigoram dois modelos
de historia da literatura: o primeiro, mais atual, 'ordena seu material segundo tendências
gerais, gêneros e o 'resto', para, em seguida, tratar as obras individuais dento dessas
rubricas em sucessão cronológica'.² O outro, que segue o padrão da Antiguidade,
encarnado pelas Vidas paralelas, de Plutarco, 'ordena o material de modo linear segundo
o paradigma de grandes autores e valorizaos conforme o esquema de 'vida e obra'' (p.
146). Em ambos, o problema é similar: não se trata de história, e sim de uma moldura
para uma história, em que a historicidade da literatura desaparece. Além disto, falta a
perspectiva estética, de que o historiado se abstém, abrigandose sob o teto do 'cânone
seguro das 'obrasprimas'' (p. 147)³". [2 : JAUSS, Hans Robert. Literaturgeschichte als
Provokation der literaturwissenschaft. In: ______. Literaturgeschichte als Provokation. 4.
ed Frankfurt, Suhrkamp, 1974. p. 146. Como serão retiradas várias citações deste
ensaio, doravente indicaremos, entre parênteses, apenas o número da página onde eles
se encontram.] [3 : Cf. a respeito da crítica à historiografia da literatura e em geral,
também: JAUSS, Hans Robert. Geschichte der Kunst und Historie. In: ______.
Literaturgeschichte..., cit., p. 20851] [página 3031]
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