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Trabalho TPSO - A Onda
Trabalho TPSO - A Onda
Trabalho TPSO - A Onda
SÃO PAULO
2019
ALANIS SILVA MOURA N2684E-9
ALICE ZARA DA SILVA D6220J-6
GABRIELA MOTA DE BRITO FREIRE N37319-9
TAUANY DE S. CORREIA DA SILVA N306DJ-5
SÃO PAULO
2019
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Nessa escola, as mesas são divididas em grupos, o que dava liberdade aos
alunos para que sentassem junto com seus colegas mais próximos, porém, a partir
dali o professor decide muda as coisas. Coloca todas as cadeiras enfileiras, determina
que os alunos devem se levantar para falar e devem chama-lo de “senhor Wenger”,
começando assim, a definir os requisitos de um sistema autocrático.
Quando o professor Wenger verbaliza as regras, vemos que ele nos mostra
que suas ideias tem origens na realidade e que são autônomas pois os alunos
aprendem naquela forma constituída como “formal”, desenvolvendo uma
representação ilusória. “A ideologia é, assim, uma representação ilusória que fazemos
do real. O ilusório da ideologia está em que parte da realidade fica ocultada nas
constituições ideais. Na Psicologia, ao construir as noções e teorizações sobre o
fenômeno psicológico, temos ocultado sua produção social.” (BOCK, 2007, P. 24)
Essa comunidade vai tomando grande proporção, fazendo com que os alunos
levem isso para fora da escola e resolvam deixar a marca do grupo pela cidade através
de adesivos e grafites com a logo da “A Onda”. Eles vão se opondo a todos que não
estão de acordo com o movimento e ocorre a exclusão dos que não concordam com
a ideologia deles, gerando um comportamento agressivo e de dominação nos alunos.
isso, os alunos tiveram discernimento de como isso pode voltar a ocorrer e do que ela
é capaz.
“O que vai mostrar se uma ideia, ou uma instituição, possui uma dimensão
negativa é a maneira como é empregada, isto é, sua função, se ela serve, ou não,
para criar ou reproduzir relações que chamaremos, daqui para a frente, de relações
de dominação.” (GUARESCHI, 2011, p. 94)
Vemos no início do filme como a palavra é o marco inicial para se começar uma
ideologia, em que "a palavra se torna poderosa quando alguma ‘autoridade’ social
impõe um significado único e inquestionável, que determina uma ação automática."
(LANE, 1981, p.29).
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REFERÊNCIAS
GUARESCHI, P. et. al. Psicologia Social Contemporânea. 15º ed. Rio de Janeiro:
Editora Vozes, 2011.