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UNISÃOMIGUEL – CURSO DE PSICOLOGIA

1º Período – Processos Subjetivos


Alunas: Juliana Siqueira e Nicole Pontes

Resumo do filme relacionado com o capitulo 26


“A onda” – A invenção das massas: a psicologia entre o controle e a
resistência

O filme “a onda” fala sobre a história de um professor de ensino médio que


precisa apresentar um projeto durante uma semana para seus alunos sobre o
tema “autocracia”. Para explicar aos alunos a realidade e as consequências de
um regime fascista, ele começa questionando a classe sobre o assunto e os
faz refletir se um regime autoritário ou nazismo poderiam acontecer
novamente, e então ele muda radicalmente as regras e a forma de ensinar em
sala de aula. O professor começa a usar um tipo de “sistema ditatorial” com os
seus alunos, onde ele tem todo o poder durante a aula, fazendo com que os
alunos participem e falem obrigatoriamente com a postura que ele manda, e
quem não aceitar, tem que se retirar da classe. Os alunos tem um pouco de
resistência no começo, mas ao passar da semana, com influência do professor
e algumas dinâmicas para atrair os alunos, os mesmos começam a interagir e
passam a gostar de fazer parte do movimento criado. Na história do filme, nem
todos os alunos aceitam a forma autoritária e obrigatória que o professor utiliza.
A aluna Karo se recusa a seguir a maioria da classe e decide se retirar, se
juntando a outra aluna que já havia saído. Karo começa a perceber que os
seus colegas estão levando muito a sério as questões ensinadas na aula e
estão levando também para fora da escola, a fim de mostrar o movimento
chamado “a onda” para todas as pessoas verem. Karo e sua colega começam
a montar um movimento de resistência e tentam chamar a atenção dos alunos
que estavam envolvidos com “a onda”, com o objetivo de mostrar que este
regime criado pelo professor não acabaria bem, pois mesmo sendo um
movimento onde uma pessoa tenha o poder absoluto, nem todas as pessoas
entendem da mesma forma e aceitam, podendo gerar uma revolução. E foi o
que aconteceu, após Kara tentar impedir “a onda” no evento de natação da
escola, brigas começam a acontecer, gerando muita violência entre os grupos
oponentes. Para o professor Reiner Wenger fazer esse experimento social com
os seus alunos, ele estudou sobre a manipulação de massas na História, para
que pudesse, aos poucos, utilizar as técnicas durante o projeto, chamando a
atenção dos alunos de forma sutil, mostrando as características de uma
autocracia, de um sistema onde uma pessoa tem o poder absoluto, e pode
influenciar a maioria para seguir um regime autoritário e sem democracia. A
intenção do professor era que no final do projeto, os alunos que haviam se
envolvido com o assunto e estudado de forma prática, entendessem e
enxergassem que ainda é possível, mesmo nos dias de hoje, sermos
manipulados através das mídias sociais e das pessoas que estão no poder,
pois a tendência da sociedade, ou “humanidade”, é de seguir a maioria, a
“massa”, e nem sempre temos total consciência de que estamos seguindo e
aprovando as mudanças que acontecem, pois a maioria das pessoas não tem
opinião própria, apenas estão seguindo o raciocínio da massa e concordando
com a maioria em vários aspectos.

Resumo do livro – Capítulo 27


Psicologia Social em George Herbert Mead, na Escola de Chicago e em
Erving Goffman

George Herbert Mead, mesmo tendo contribuído com a psicologia, não foi
considerado, pela sua posteridade, como um psicólogo, mas sim como
sociólogo, e, sua relação com essa área aconteceu no mesmo tempo em que
se estabelecia a escola Chicago, a qual foi caracterizada pela valorização
experimental sobre as reflexões de poltrona e o destaque nas alises dos
métodos utilizados nas pesquisas sociais, o que resultou em grandes trabalhos
envolvendo temas sociais do próprio local, como, por exemplo, a imigração.
Nessa mesma época, nas universidades norte-americanas, os departamentos
de psicologia estavam de desenvolvendo e criando independência,
consolidando a psicologia como um saber cientifico – considerando as
propostas positivas, método experimental e análises quantitativas – e esse
processo resultou, de certa forma, no surgimento do behaviorismo, o que nos
faz, neste caso, compreender que as escolas norte americanas conquistaram
seu lugar através do fortalecimento dessas ideias. Porém, nem todos
concordaram com essas ideias, tornando-as desvalorizadas. George, no início
da faculdade de Chicago, colaborou ensinando o pragmatismo, bem como suas
reflexões tornaram-se conhecidas como interacionismo simbólico, cujas ideias
giravam em torno do não poder se apoiar em métodos que tivessem o intuito
de retirar os dados observados de seu contexto, com a função de torná-los
objetivos, isso porque a individual e as regularidades dos grupos sociais estão
interligadas, por isso a valorização não é somente do trabalho de campo, mas
também do uso de documentos pessoais. Contudo, por não seus pensamentos
não serem aceitos, o mesmo foi excluído da escola, e, embora nela não se
encontre esse tipo de reflexão, seus resultados foram bastante significativos.
Essa exclusão resultou no distanciamento da psicologia com a sociologia. Nó
início do século 20, várias psicologias, bem como sociologias, foram
influenciadas pela dicotomia indivíduo-sociedade, exceto as propostas de
George, o qual se considerava como behaviorista social, recusando o
substancialismo. Neste caso, a significação era considerada uma adição
psíquica, que nasce e permanece nos atos sociais. Seguindo essa linha de
raciocínio, a significação existe de maneira que não depende da consciência, a
qual pode ser dispensada por ser encerrada no campo das experiências. No
que diz respeito ao ato social, para que o mesmo ocorra, é necessária a
existência de vínculos, relações, ou seja, a pessoa é agente e objeto, e um dos
objetos da linguagem é a mente, a qual está ligada a casos cujo as
experiências estão envolvidas, sendo diversas as situações que ela pode ser
relacionada como objeto. A emergência da mente passa por duas etapas que
podem ser diferenciados a partir da experiência pessoal. Em primeiro lugar ele
surge através das atitudes particulares dos outros indivíduos entre si e em
relação a si mesmo, em segundo sua organização é proveniente das atitudes
do outro generalizado ao qual pertence. Sobre Goffman, seus trabalhos são
reconhecidos como uma segunda escola de Chicago no sentido de prolongar a
orientação interacionista e de refletir sobre novas teorias do desvio. Ele tornou-
se um sociólogo conhecido pelo estudo das relações humanas originadas
através da observação de grupos sociais e das suas ações relevantes no
mundo. Ele buscou conhecer o mundo do interno em hospitais psiquiátricos,
focando no interesse pela estrutura do eu e como ela se transformava. A
depender da instituição, os resultados apresentados foram diferentes, sendo a
de fechamento total aquela que mais afasta o individuo do meio externo,
causando uma distorção na concepção de si mesmo, isso se dá em
consequência as barreiras e limitações exercida por elas.

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