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George Herbert Mead, mesmo tendo contribuído com a psicologia, não foi
considerado, pela sua posteridade, como um psicólogo, mas sim como
sociólogo, e, sua relação com essa área aconteceu no mesmo tempo em que
se estabelecia a escola Chicago, a qual foi caracterizada pela valorização
experimental sobre as reflexões de poltrona e o destaque nas alises dos
métodos utilizados nas pesquisas sociais, o que resultou em grandes trabalhos
envolvendo temas sociais do próprio local, como, por exemplo, a imigração.
Nessa mesma época, nas universidades norte-americanas, os departamentos
de psicologia estavam de desenvolvendo e criando independência,
consolidando a psicologia como um saber cientifico – considerando as
propostas positivas, método experimental e análises quantitativas – e esse
processo resultou, de certa forma, no surgimento do behaviorismo, o que nos
faz, neste caso, compreender que as escolas norte americanas conquistaram
seu lugar através do fortalecimento dessas ideias. Porém, nem todos
concordaram com essas ideias, tornando-as desvalorizadas. George, no início
da faculdade de Chicago, colaborou ensinando o pragmatismo, bem como suas
reflexões tornaram-se conhecidas como interacionismo simbólico, cujas ideias
giravam em torno do não poder se apoiar em métodos que tivessem o intuito
de retirar os dados observados de seu contexto, com a função de torná-los
objetivos, isso porque a individual e as regularidades dos grupos sociais estão
interligadas, por isso a valorização não é somente do trabalho de campo, mas
também do uso de documentos pessoais. Contudo, por não seus pensamentos
não serem aceitos, o mesmo foi excluído da escola, e, embora nela não se
encontre esse tipo de reflexão, seus resultados foram bastante significativos.
Essa exclusão resultou no distanciamento da psicologia com a sociologia. Nó
início do século 20, várias psicologias, bem como sociologias, foram
influenciadas pela dicotomia indivíduo-sociedade, exceto as propostas de
George, o qual se considerava como behaviorista social, recusando o
substancialismo. Neste caso, a significação era considerada uma adição
psíquica, que nasce e permanece nos atos sociais. Seguindo essa linha de
raciocínio, a significação existe de maneira que não depende da consciência, a
qual pode ser dispensada por ser encerrada no campo das experiências. No
que diz respeito ao ato social, para que o mesmo ocorra, é necessária a
existência de vínculos, relações, ou seja, a pessoa é agente e objeto, e um dos
objetos da linguagem é a mente, a qual está ligada a casos cujo as
experiências estão envolvidas, sendo diversas as situações que ela pode ser
relacionada como objeto. A emergência da mente passa por duas etapas que
podem ser diferenciados a partir da experiência pessoal. Em primeiro lugar ele
surge através das atitudes particulares dos outros indivíduos entre si e em
relação a si mesmo, em segundo sua organização é proveniente das atitudes
do outro generalizado ao qual pertence. Sobre Goffman, seus trabalhos são
reconhecidos como uma segunda escola de Chicago no sentido de prolongar a
orientação interacionista e de refletir sobre novas teorias do desvio. Ele tornou-
se um sociólogo conhecido pelo estudo das relações humanas originadas
através da observação de grupos sociais e das suas ações relevantes no
mundo. Ele buscou conhecer o mundo do interno em hospitais psiquiátricos,
focando no interesse pela estrutura do eu e como ela se transformava. A
depender da instituição, os resultados apresentados foram diferentes, sendo a
de fechamento total aquela que mais afasta o individuo do meio externo,
causando uma distorção na concepção de si mesmo, isso se dá em
consequência as barreiras e limitações exercida por elas.