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Object 1
1.Estilo:
pode durar gerações entrando e saindo de moda;
2.Moda: estilo popular aceito em determinada área por
determinado período;
3.Modismo: moda que aparece (e desaparece) subitamente.
Ciclo do mercado
A importância de estudar o mercado é enorme. E, assim
como os produtos, os mercados se desenvolvem em seus
próprios 4 estágios:
1.Emergente: antes de uma mercado se materializar, ele
existe como uma mercado latente. Como quando Ford criou
o primeiro modelo de carro que não precisava de cavalos
para andar. As pessoas tinham a necessidade de se
locomover de forma mais rápida e barata, porém não
sabiam que precisavam daquele tipo de transporte.
2.Em crescimento: se um produto vende bem, outras
empresas entrarão no mercado, dando início ao estágio de
crescimento. Cada empresa que entra nesse mercado
procura se posicionar de uma forma diferente da pioneira,
respeitando seu tamanho e seu poder de diferenciação.
3.Na maturidade: os players já cobrem e atendem todos os
principais segmentos do mercado. Nessa etapa, chegam a
invadir o espaço uma das outras, o que reduz o lucro de
todas.
4.Declínio: a demanda começa a diminuir e o mercado
entra em declínio. O nível geral da sociedade declina ou
uma tecnologia substitui outra, como as máquinas de
escrever foram substituídas por computadores.
Agora que a dinâmica do mercado está bem definida e que
explicamos o ciclo de vida de produtos, vamos entender
melhor o que é a matriz BCG.
MODELO MCKINSEY
Matriz GE
(Mckinsey, 1970)
A Matriz GE segue uma análise semelhante ao nosso artigo anterior nomeadamente
a Matriz BCG. Porém, estamos agora a lidar com uma análise mais complexa e detalhada
que permite que os gestores entendam quais as unidades de negócio mais importantes
para a empresa tendo em conta as suas posições face à atractividade da indústria em que
operam e assim torne mais fácil a decisão de investir ou não nos negócios em questão.
Caso as unidades de negócio estejam presentes no canto superior direito desta matriz
(espaço verde) significa que devemos priorizar essas unidades de negócio e investir nas
mesmas com o objetivo de as fazer crescer ao máximo possível.
2. Investimento Seletivo/Cauteloso
Tal como o título indica, estamos perante uma situação em que nem as unidades de
negócio nem o mercado em questão têm qualquer tipo de sucesso (zona vermelha).
Desta forma a empresa deverá colher o máximo de benefícios restantes do negócio tendo
em vista o desinvestimento do mesmo.
Exemplo:
Para melhor compreensão deste
modelo iremos mostrar de uma forma
simples e básica como adotar o
mesmo:
Solução:
Nota: Os tamanhos dos círculos na matriz devem ser capazes de ilustrar o tamanho do mercado em causa.
3.
Descrição:
F- No negócio da fotografia, a
atratividade da indústria irá
diminuir e a força da unidade de
negócio vai-se manter, ou seja,
devemos desinvestir.
C- Quanto ao negócio de
cosmética, a atratividade da
indústria continuará alta e a
força da unidade de negócio irá
crescer com o aumento do nível
de investimento.
D- No negócio do desporto a
atratividade da indústria vai
aumentar mas a força da
unidade de negócio vai
diminuir, ou seja, a TBZ poderá
investir cautelosamente.
Uma das maiores limitações deste modelo é o facto de requerer muito tempo e pesquisa a
fim de o completar de uma forma correta e eficaz. Contudo podemos concluir que é uma
das mais completas ferramentas que um gestor pode utilizar na tomada de decisão sobre
possíveis investimentos dentro de um portfólio de negócios.
Exercício: Não há exercício para este artigo, porém pomos à vossa disposição um molde
para o caso de quererem exercitar esta análise.
Clicar em cima da imagem para fazer ZOOM.
Índice
[esconder]
As duas categorias mais contrastantes são: (1) estratégia prospectora, caracterizada por
elevada busca de mercados e inovação de produtos e processos; e (2) estratégia defensiva,
caracterizada por estreitos domínios de produtos/mercados e por ênfase muito grande em
eficiência. A terceira categoria, a analítica, pode ser vista como um híbrido das estratégias
prospectora e defensiva, possuindo área de negócios central mais estável, e componente de
negócios mais dinâmico, tratado de forma prospectora. Finalmente, há empresas que parecem
não apresentar nenhuma relação coerente entre estratégia e estrutura, e têm uma não-
estratégia, com reações impulsivas diante de eventos do ambiente, denominadas reativas.
A relação entre os quatro tipos de estratégia e o ambiente é conceito central no modelo de
Miles e Snow (1978). Coerentemente com o processo de construção ambiental, as empresas
defensivas irão buscar nichos de mercados onde possam encontrar estabilidade, mesmo nas
indústrias mais dinâmicas. Organizações prospectoras, por outro lado, serão a fonte de
instabilidade na indústria, por causa de sua constante geração de inovações. Hambrick (1983)
descobriu que, conforme previsto pelo modelo de Miles e Snow (1978), empresas prospectoras
tenderam a prosperar em ambientes dinâmicos e inovadores, pelo aproveitamento de
oportunidades de crescimento, enquanto empresas defensivas prevaleceram em indústrias
menos inovadoras, mais estáveis e maduras .
Dos tipos de estratégia, três foram considerados como formas estáveis de organização:
defensivas, prospectoras e analíticas. Se houver alinhamento entre a estratégia escolhida e
processos e estruturas organizacionais, qualquer uma destas estratégias poderá levar a
empresa a ser um competidor eficaz em uma indústria em particular. O não-alinhamento entre
estratégia e estrutura resultará na firma ineficaz naquela indústria, caracterizando formas
instáveis de organização, que Miles e Snow (1978) denominaram empresas reativas. A
inconsistência das estratégias reativas pode surgir de pelo menos três fontes: (1) falha da
administração na articulação de uma estratégia organizacional viável; (2) a estratégia é
articulada, mas tecnologia, estrutura e processos não estão vinculados a ela de maneira
adequada; ou (3) a administração adere a uma associação particular entre estratégia e
estrutura, apesar de que esta não é mais relevante nas condições ambientais.
Pelo menos um estudo conseguiu demonstrar que empresas reativas conseguiram sobrepujar
os outros tipos de organizações (Snow e Hrebiniak, 1980), levando alguns estudiosos a sugerir
que este tipo de estratégia pode ser adequado em ambientes com baixo grau de mudanças
(Zahra e Pearce II, 1990).
Os quatro tipos de estratégia identificados por Miles e Snow (1978) se diferenciam na forma
como algumas das dimensões dos problemas empreendedor, de engenharia e administrativo
são resolvidas. Conant, Mokwa e Varadarajan (1990) elaboraram uma síntese das diferenças
entre as categorias estratégicas, que é reproduzida no Quadro 1, a seguir.
Trabalhos mais recentes (Parnell e Wright, 1993; Beekun e Ginn, 1993; Schenk, 1994) têm
trazido evidências empíricas adicionais, que confirmam a existência de quatro tipos de
estratégia genérica nos mais diversos setores industriais. Além disso, esses estudos têm
demonstrado também que, nos ambientes mais dinâmicos, a proporção de empresas que
adotam uma estratégia prospectora é maior, enquanto as empresas defensivas são
predominantes em ambientes mais estáveis.
CADEIA DE VALOR
Object 3
Assim, aqueles processos que não agregam nenhum valor podem ser revistos, seja
como alvo de reestruturação ou corte (evitando desperdício de dinheiro e tempo de
produção).
De acordo com o esquema proposto por Porter, a cadeia de valor pode ser dividida
em dois principais grupos de atividades:
• Atividades primárias: logística interna; operações; logística externa; marketing;
vendas; e serviço (pós-venda).
• Atividades de apoio: aquisição; desenvolvimento de tecnologias; gerência de
recursos humanos; e infraestrutura da empresa.
• Marketing e Vendas: São os processos que a empresa utiliza para convencer os clientes a
comprarem os seus produtos ou serviços. As fontes de criação de valor aqui são os
benefícios que oferece e o modo como os transmite.
• Serviço: as atividades que mantêm e aumentam o valor dos produtos ou serviços após a
compra. Aqui incluem-se o apoio ao cliente, serviços de reparação e/ou instalação,
formação, actualizações, etc.
As actividades de apoio ajudam as actividades primárias. Aqui podemos encontrar:
• Infra-estrutura: Estes são os sistemas de apoio que a empresa necessita para manter as
operações diárias. Inclui a gestão geral, administrativa, legal, financeira, contabilística,
assuntos públicos, de qualidade, etc.
Determine que sub-actividades específicas criam valor. Deve ter em conta que existem 3
tipos diferentes de sub-actividades:
Determine as sub-actividades que criam valor dentro de cada actividade primária. Por
exemplo, como é que a gestão de recursos humanos pode criar valor na logística de entrada,
operações, logística de saída, etc. Também aqui deve tentar encontrar actividades directas,
indirectas e de garantia de qualidade.
Depois identifique as sub-actividades que criam valor na infra-estrutura da sua empresa.
Encontre as ligações entre todas as actividades de valor identificadas. Vai demorar tempo,
mas estas ligações são cruciais no aumento da vantagem competitiva da estrutura da cadeia
de valor.
Reveja cada uma das sub-actividades e ligações identificados e pense como é que pode
mudá-las ou melhorá-las de modo a maximizar o valor que oferece aos seus clientes.
A Cadeia de Valor de Porter é uma ferramenta muito útil para a gestão estratégica.
INTEGRAÇAO VERTICAL
Em microeconomia ou gestão estratégica, a integração vertical é uma concepção
da organização e controle empresarial. Companhias verticalmente integradas são unidas
através de uma hierarquia e partilham um dono comum. Normalmente, cada membro da
hierarquia produz um produto diferente e os produtos combinados satisfazem uma
necessidade.