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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Faculdade de Direito
Departamento de Direito Privado

Disciplina: Fundamentos do Direito Privado


Prof.a.: Adriana Dias Vieira
Aluno/a:
Matrícula:

ESTUDO DIRIGIDO

[Emilio Santoro]

1. Santoro aponta um paradigma inicial da teoria do Estado de Direito que prevaleceu no curso do
século XIX, o paradigma rousseauniano-montesquiano. Como este paradigma articulava o núcleo
essencial da teoria do Estado de Direito e em que medida esta noção mobilizava a noção de direito
privado?

2. Na visão de Santoro, qual a importância da obra kelseniana para o que ele mesmo chamou de
“trajetória do Estado de Direito”, entendida aqui como “a tentativa de fazer conviver a esfera do
poder soberano com a esfera jurídica das liberdades individuais”? Qual a relação entre o Estado de
Direito e o direito privado?

3. Para Santoro “as constituições pós-bélicas dos principais países da Europa ocidental sancionaram
a institucionalização definitiva tanto dos direitos sociais, quanto, seguindo Kelsen, do mecanismo
do judicial review. Portanto, a noção de “Estado de Direito” parecia agora completamente
reabsorvida naquela de “Estado Constitucional” e particularmente, de Estado Constitucional
caracterizado por um órgão jurisdictional dotado de poder de apurar a legitimidade constitucional
da legislação. Se esta “reabsorção” não se consolidou, se a noção de “Estado de Direito” readquiriu
uma vitalidade autônoma também no interior dos ordenamentos constitucionais, é porque o modelo
kelseniano demonstrou-se incapaz de vencer os desafios que teve que enfrentar”. Em que medida a
legislação privatística é tensionada pelo Estado de Direito/Estado Constitucional?

4. Quais as respostas que Santoro propõe para o desafio da incerteza? Explique.

5. Quais as respostas que Santoro propõe para o desafio da disciplina? Explique.

6. Partindo da análise comparada dos textos e debates em sala, em que medida a experiência
jurídica brasileira se constitui em um Estado de Direito, e em que medida esta noção de Estado de
Direito opera, na atividade interpretativa do jurista, as categorias do direito privado?

[Keila Grinberg]

7. Segundo a autora, como a escolha de Clóvis Beviláqua para elaborar o Código Civil de 1916 se
relaciona com as mudanças de paradigmas epistemológicos da época? Explique.

8. Com base no texto, reflita sobre os problemas e as vantagens da codificação do direito.


9. Relacionando os textos e debates em sala, elabore a relação entre a noção de família e o direito
privado brasileiro.

10. Aponte as principais diferenças entre os projetos de Código Civil de Teixeira de Freitas e Clóvis
Beviláqua.
 

[Otávio Luiz Rodriguez Júnior]

11. Para Otávio Luiz Rodriguez Júnior, quais são as três forças que tensionam os antigos alicerces
da tradição jurídica privatística brasileira e quais as respectivas consequências práticas? Explique.

12. Para o autor, quais são os problemas relativos ao uso das teorias neoconstitucionais,
argumentativas e da análise econômica no Direito Privado?

13. Por que, para o autor, observa-se hoje uma utilização inadequada de princípios e de valores
como fatores de correção do direito privado? Explique.

14. Qual o status epistemológico do direitp privado, para Otávio Luiz Rodriguez Júnior? Explique.
 
[Ricardo Fonseca]

15. Por que, na visão de Ricardo Fonseca, o Brasil teve uma trajetória tão particular no que ele
mesmo definiu como “as particulares relações da cultura jurídica brasileira com a ideia de
codificação”? Relacione esta questão com a noção de comunidade de intérpretes, de Santoro.

16. A partir dos debates em sala e dos textos discutidos, explique a importância da Lei da Boa
Razão, editada pelo Marquês de Pombal, para o Direito Privado brasileiro.

17. “A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil” [Joaquim
Nabuco]. Relacione o projeto de Teixeira de Freitas, escravidão e as dificuldades do processo de
codificação do direito privado brasileiro.

18. Relacione, a partir do texto, cultura jurídica, ensino jurídico no Brasil e influência da cultura
jurídica alemã na codificação de 1916.

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