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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS

MANUAL DE EQUIPAMENTOS
ATLAS

Field Operation Department

Elaborado por: Revisão: 0

Willian Laeber Francez Data: 31.10.2001


MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS

ÍNDICE

1 - OBJETIVO:............................................................................................................................................................3

2 - APLICAÇÃO: .........................................................................................................................................................3

3 - INTRODUÇÃO: .....................................................................................................................................................3
3.1 Tabela de configuração dos equipamentos Atlas............................................................................................................. 3

3.2 Controles ......................................................................................................................................................................... 5

3.2.1 Controles a relê. ............................................................................................................................................5

3.2.2 Controles Eletrônicos ....................................................................................................................................8

3.3 Seletor ........................................................................................................................................................................... 14

3.4 Sistema de Monitoramento da Posição.......................................................................................................................... 15

3.5 Máquina......................................................................................................................................................................... 17

3.5.1 Freio da Máquina.........................................................................................................................................19

3.6 Gerador.......................................................................................................................................................................... 20

3.7 Limitador de Velocidade ............................................................................................................................................... 20

3.8 Cabinas .......................................................................................................................................................................... 21

3.9 Bloco de segurança........................................................................................................................................................ 22

3.10 Operador de porta .......................................................................................................................................................... 23

3.11 Rampas .......................................................................................................................................................................... 24

3.12 Portas de Andar ............................................................................................................................................................. 25

3.12.1 Amortecedor de Portas de Eixo Vertical...................................................................................................26

3.12.2 Fecho de Porta .........................................................................................................................................27

3.13 Botões de Chamada ....................................................................................................................................................... 28

3.14 Sinalização..................................................................................................................................................................... 29

3.15 Pára-choque ................................................................................................................................................................... 30

3.16 Escadas Rolantes ........................................................................................................................................................... 31

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1 - Objetivo:

Fornecer informação do produto para auxiliar a identificação de itens em vistoria de equipamentos Atlas.

2 - Aplicação:

Todos os equipamentos da marca Atlas .

3 - Introdução:

3.1 -Tabela de configuração dos equipamentos Atlas

Nesta tabela estão as possíveis configurações e aplicações dos equipamentos Atlas.

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ANO MODELO CONTROLE SELETOR ACIONA- MAQUINA GRUPO N.º APLIC. VEL. NOTA
MENTO PARADAS m/s
1950 ASB AC2 CE 125 G1C 21 CARGa 1,00 1 BOTÃO
1980 ATLAS 1000 ACBD ASCA AC1 CE 125 G1C 7 DCL RES 0,6
1980 ATLS 2000 ACBD ASCA AC2 CE 125 G1C 11 DCL RES 0,75
1950 ACBD AC ASCA AC2 CE 365 G1C 21 DCL RES. 1,00
1950 ACBB ASCA AC2 CE 365 G1C 21 FCL COM 1,00
1950 MULTITRAFIC ROTOTROL ASEL G5C COM 4,0
1950 CICLOTRAFIC REL-3W ASEL MG SE 12/5 G8C 44 FCL COM 3,0
1960 MARK IV ASEL G8C 4,0
1984 Ômega I OMEGA ASCA AC2 CE 365 G2C 32 FCL RES 1,5
COM.
1984 Ômega II OMEGA ASCA AC2 CE 365 G1C 24 DCL RES. 1,5
1990 THAMES TV ASDI CC SE 12/5 G12C *(1) 64 FCL COM 6,0
VALLEY
1992 EX 2V EXCEL ASDI AC2 CE 365 G8C *(2) 28 DCL RES 1,0
FASE I CE 160 20 FCL
1992 EX FF EXCEL ASDI AC2 CE 365 G8C *(2) 28 DCL RES 1,5 INJEÇÃO DE CC NA
FASE I CE 160 20 FCL COM DESACELERAÇÃO
1993 HD ACBD IGV RES HIDRÁULICO
EXCEL ASDI GMV COM
1993 EX FD EXCEL ASDI AC2 CE 250 G8C *(2) 28 DCL RES 2,5 VELOCIDADE É CONTROLADA POR
(ALPHA) FASE I CE 357 20 FCL COM TIRISTORES
1994 EX MG EXCEL ASDI CC SE 12/5 G8C *(2) 44 FCL MOD 5,3 CC CONTROLADA POR SISTEMA
MOTOGERADOR
1994 EX DCSCR FASE I ASDI CC G8C *(2) 3,0 CC CONTROLADA POR
CONVERSOR ESTÁTICO – SCR
1994 EX 800 M1 EX 800 ASDI AC2 TODAS G2C 24 DCL MOD 1,5 DESTINADO A MODERNIZAÇÃO
1994 EX 800 2V EX 800 ASDI AC2 CE 160 G2C 21 DCL RES 1,0
1995 EX 800 FV EX 800 ASDI VVVF CE 190 G2C 21 DCL 1,25
1995 EX FV EXCEL ASDI VVVF CE 190; G8C *(2) 28 DCL COM 2,5 FREQUENCIA VARIAVEL
FASE II 250 E 357 20 FCL RES Inversor G3
1997 EX VVVF EXCEL ASDI VVVF CE 190; G8C *(2) 28 DCL COM 3,0 FREQUENCIA VARIAVEL
FASE III 250 E 357 20 FCL RES. Inversor G 5
1998 EX AV EXCEL ASDI VVVF SE 670 G8C *(2) 28 DCL COM. 6,0 ALTA VELOCIDADE
FASE III 20 FCL CICLO CONVERSOR
OBS:
(1) – NECESSÁRIO USO DE SELETOR (ADS*TV ATÉ 12 CARROS).
(2) – NECESSÁRIO USO DE SELETOR( ADS*EX ATÉ 4 CARROS, ADS*AS ATÉ 8 CARROS E ADS*IS ATÉ 12 CARROS).

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3.2 - Controles

3.2.1 - Controles a relê.

3.2.1.1 - Sistemas Isolados (G1C)

ACBD/BB
Controle a relês (convencional) para elevadores acionados por máquina com engrenagem e motor alimentados
por corrente alternada. Podendo ter uma velocidade “ACBD.1V” (AC1), duas velocidade “ACBB.VV (AC2) ou controle
de velocidade pelo módulo Alpha “ACBBVV.CAFD”. O seletor e o despacho estão integrados no mesmo painel de
controle.
Utiliza fita seletora metálica (ASCA), para indicação do posicionamento ao seletor.
O Painel é dividido em duas partes, a superior onde se localizam os relês do controle
(controle/seletor/despacho) que são protegidos, e a parte inferior onde se localizam as chaves e contatoras de
potências

ACBD
Vista superior
ACBD
Vista inferior

ACBD – Automático Coletivo com Seleção na Descida - DCC


As chamadas de cabina são atendidas em qualquer direção e as de pavimento são atendidas somente na
direção de descida. As botoeiras de pavimento possuem um único botão que corresponde a descida.

ACBB – Automático Coletivo com Seleção na Subida e na Descida - FCC


As chamadas de cabina e pavimentos são atendidas em qualquer direção. As botoeiras de pavimento possuem
dois botões que correspondem a subida e descida.

ASB - Automático Coletivo Simples de Um Botão


Aplicado exclusivamente em elevadores de carga. ASB é o sistema no qual existe um botão para cada
pavimento, nos pavimentos e/ou cabina, ligados de maneira que ao se pressionar um botão, é processada a viagem
do carro. A chamada posterior, de outro botão, não tem efeito a não ser que a primeira chamada tenha sido atendida.

ACBD ACBB

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3.2.1.2 - Sistema Em Grupos (G2C a G8C)

Seletor

São sistemas automáticos coletivos para grupos de elevadores que operam em conjunto. As chamadas de
cabinas são individuais, não havendo interferência de chamadas externas ou de chamadas feitas nos outros carros do
grupo. As chamadas externas são registradas para todos os carros, porém são atendidas por um dos carros
selecionados para essa finalidade.

Sistema Multitrafic (MX)


Sistema automático para grupos de 2 a 5 elevadores a relês acionados por máquinas com ou sem
engrenagem e motor alimentado por CC ou CA.
Incorpora neste painel o seletor e o despacho, ficando os controles em painéis separados.
Utiliza fita seletora metálica (ASCA ou ASEL), para indicação do posicionamento.

Sistema Ciclotrafic (CTF)


Sistema automático coletivo para grupos de 2 a 8 elevadores a relês acionados por máquinas com ou sem
engrenagem e motor alimentado por CC ou CA..
Incorpora neste painel o seletor e o despacho, ficando o controle em painel separado.
Utiliza fita seletora metálica (ASEL), para indicação do posicionamento.

Sistema MARK IV
Sistema automático coletivo para grupos de 3 a 8 elevadores a relês acionados por máquinas sem
engrenagem e motor alimentado por CC.
Incorpora neste painel o seletor e o despacho, ficando os controles em painéis separados.
Utiliza fita seletora metálica (ASEL), para indicação do posicionamento.

Mx CTF Mark IV

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Controles

ROTOTROL
É um controle de velocidade para motor de corrente continua, na configuração Ward Leonard, aplicado em
elevadores com controle a relês (convencional), por não possuir seletor e despacho incorporados no painel do
controle opera em conjunto com os sistemas MX, CTF ou MARK IV, previsto para velocidades até 6,0 m/s. com
máquinas sem engrenagem.
Utiliza para alimentação da máquina de tração um sistema motogerador, que possui o excitador e o regulador
(Mg 45 e Mg 113/117).

Rototrol

REL-3W
Regulador Eletrônico, desenvolvido para controlar a velocidade de motor de corrente continua, substitui o
excitador e o regulador do sistema motogerador.
É aplicado em elevadores com controle a relês (convencional), por não possuir seletor e despacho
incorporados no painel do controle opera em conjunto com os sistemas MX, CTF ou MARK IV,
Previsto para velocidades até 2,5 m/s. com máquinas sem engrenagem e até 2,0 m/s. em máquinas com
engrenagem.

Rel 3W

HIDRÁULICO

Sistema com comando a relês ou eletrônico microprocessado (Excel) e acionados por equipamentos hidráulico
IGV ou GMV.
Utilizado como elevador de passageiro residencial ou comercial.
Tendo como principais aplicações:
• Edifícios de 2 a 8 pavimentos.
• Instalações com velocidades até 60 m/min.
• Instalações de alta capacidade (até 12 Ton.).
• Elevador de automóveis.
• Elevador de palco.
• Elevador panorâmico.

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- CONTROLES ELETRÔNICOS

3.2.1.3 - ÔMEGA (Ω)

É um sistema híbrido que utiliza microprocessadores e relês para coordenar e controlar o funcionamento dos
elevadores acionados por máquina com engrenagem e motor alimentados por corrente alternada de duas
velocidades. O ÔMEGA é baseado na estratégia dos controles à relês, ACBD (DCC) e ACBB (FCC) que são
denominados COBD (ΩI e ΩII) e COBB (ΩI).
Utiliza fita seletora metálica (ASCA), para indicação do posicionamento.
A CPU recebe as informações de posição de cabina da fita seletora através dos relês INA/INB, sentido de
viagem dos relês “1” ou “2” e velocidade do tacômetro com o controle Alpha. E juntamente com o processamento das
chamadas gera os sinais adequados a viagem.
O circuito de segurança geral e de portas (cabina e pavimento) são monitorados também por relês.

ÔMEGA I - (ΩI)
O ΩI possui 5 placas eletrônicas em um rack situado na parte frontal do painel, interligadas através da “placa
mãe”, sendo Interface de Saída IS, Interface de Entrada IE, Interface de Chamada IC, e CPU.
Aplicado a elevadores de passageiros em edifícios com até 32 paradas, nas configurações G1C ou G2C,
velocidade máxima de 1,5 m/s. Podendo utilizar o regulador de velocidade Alpha.

Ômega I (Ω I) Ômega I (Ω I)

ÔMEGA II - (ΩII)
O ΩII é uma versão reduzida do ΩI com relação a alguns serviços. O ΩII possui apenas uma placa eletrônica
onde estão inseridos as funções IS, IE, IC e CPU.
Aplica-se a elevadores de passageiros em edifícios com até 24 paradas, somente na configuração G1C,
velocidade máxima de 1,5 m/s. Podendo utilizar o regulador de velocidade Alpha.

Ômega II (ΩII)
CPU
Ω II
Alpha

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Módulo ALPHA – CAFD

É um regulador eletrônico de velocidades, que utiliza um módulo tiristorizado para controlar a velocidade do
elevador na aceleração e na desaceleração.
Utilizado com controle a relês ou microprocessado (ΩI/II), motor de corrente alternada de dois enrolamentos até
30 KW e velocidade de até 2,5 m/s.

Módulo Alpha

3.2.1.4 - THAMES VALLEY


Sistema microprocessado de controle de motores de corrente continua, acionados por motogerador ou
conversor estático (DCSCR).
Utiliza sensores optomagnético e fita metálica fixa no passadiço, codificada por código Grey para identificação
dos pavimentos, em toda a extensão da caixa para a função de seletor.
É aplicado em edifícios de até 40 paradas, com velocidade de 2,0 a 6,0 m/s., e grupos de até 12 elevadores
(G12C).
Possui indicação visual por meio de Led’s de todos os sinais de entrada e saída, sentido de viagem, display
numérico de posição e ainda um display de eventos.

Thames Valley

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3.2.1.5 - Controle EXCEL

Controle eletrônico microprocessado para elevadores de 20 paradas em EXBB (FCC) e 28 paradas em EXBD
(DCC).
Possui duas placas eletrônicas, CPU e I/O (interface de entrada e saída)
Utiliza o aparelho seletor ASDI-2, que é formado por uma roda dentada e um gerador de pulsos (buffer)
localizados no aparelho regulador de velocidade. Em cada pavimento existe uma sinalização (bandeira) que
determina a região onde pode ser aberto as portas de cabina.
Possui saída de comunicação serial para grupos de 2 carros (G2C) e opcionalmente saída de comunicação
paralela (rede Arcnet) para até 8 carros, quando é necessário o uso de um painel ADS*EX.

Excel
Vista Superior
Placas CPU e I/O
Excel

3.2.1.6 - FASE I - 2V/FF/FD


Controle para elevadores acionados por máquinas de corrente alternada de dois enrolamentos (AC2).

Excel 2V (CA2V = corrente alternada de 2 velocidades) (AC2)


Possui no painel de controle um reator para atenuar a passagem de alta para baixa, este reator pode estar
localizado tanto na parte frontal como posterior do painel.
Aplicado em elevadores de 0,5 a 1,0 m/s. com potência de motor de até 11 KW e máquinas CE125, CE365B.
CE160 e CE250

Excel 2V – CAVV
Vista inferior

Excel FF (CAFF = corrente alternada com frenagem final)


Possui no painel de controle um módulo retificador localizado na parte frontal do painel.
Aplicado em elevadores de 0,5 a 1,5 m/s., com potência de motor de até 11 KW e máquinas CE365B e CE160.

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Excel FD (CAFD = corrente alternada com frenagem dinâmica) – “Excel ALPHA”
Possui o módulo de controle de velocidade Alpha incorporado a CPU e o módulo tiristorizado localizado na
parte lateral do painel de controle.
Aplicado em elevadores de 0,5 a 2,5 m/s. com potência de motor de até 30 KW e máquinas CE250 e CE357

3.2.1.7 - CONTROLE EXCEL – 800


Controle Excel simplificado para elevadores até 21 paradas em EXBD (DCC). Possui uma única placa
eletrônica onde estão localizados os módulos de processamento CPU ( comunicação, sinalização, chamadas,
entrada, saída, segurança, controle do freio e fontes de alimentação.
Utiliza o aparelho seletor encoder (gerador de pulsos), que é formado por uma roda dentada e um gerador de
pulsos localizados no eixo da máquina de tração.
Possui somente a saída de comunicação serial para grupos de 2 carros (G2C).

Ex 800
CPU

Ex 800 2V
Possui no painel de controle um reator para atenuar a passagem de alta para baixa, este reator pode estar
localizado tanto na parte frontal como posterior do painel.
Tem o funcionamento igual ao Excel 2V.
Aplicado á edifícios de até 21 paradas, velocidade de 0,75 a 1,0 m/s. motor de dois enrolamentos (AC2) de com
potência de motor de até 7,5 KW e máquinas CE125 e CE160.
Foram instalados poucos comandos de duas velocidades
Visualmente idêntico ao Ex 800 M1.

Ex 800 M1
Controle utilizado nas modernizações é basicamente um Excel FF, simplificado. Possui no painel de controle
um módulo retificador localizado na parte frontal do painel.
Basicamente o “kit” de modernização é composto de 1 painel microprocessado (Ex 800 M1), adaptação de
encoder (gerador de pulsos) no eixo do sem fim ou sensor indutivo no disco de inércia da máquina de tração e
instalação de sensor óptico e placas de andar (seletor).
Aplica-se a elevadores residenciais ou comerciais que suportem suas restrições, em edifícios de até 21
paradas.
Acionamento por motor de corrente alternada de dois enrolamento (AC2) até 11 KW, com velocidades até 1,5
m/s. e por motor um enrolamento (AC1) até 7,5 KW, com velocidade de 0,75 m/s. máquinas CE360, CE365A,
CE365B, CE II-47, CE 160.
Não se aplica a máquina CE 125.

Ex 800 M1
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Ex 800 FV
Possui no painel de controle um inversor de freqüência.
Utiliza uma placa geradora/leitora (buffer) e roda dentada instaladas no eixo da máquina para a indicação de
velocidade e posicionamento da cabina. Não utiliza o ASDI do limitador de velocidade.
Aplicado em edifícios de até 21 paradas, velocidade de 0,75 a 6,0 m/s., motores comerciais até 7,5 KW.
Utiliza máquina CE 190 e CE 120 e inversores Yaskawa 616G3 ou 616G5

Inversor G5
Yaskawa
Ex 800 FV

3.2.1.8 - FASE II e Fase III -


Controle Excel com duas placas, CPU e I/O para elevadores acionados por máquinas com engrenagem e motor
comercial de corrente alternada de 01 enrolamento.
É aplicado em elevadores residenciais ou comerciais isolados ou em grupo para até 28 paradas, sem painel
seletor.
Notas:
a - Fase II utiliza processador 8089 e inversores Yaskawa 616G3 ou 616G5.
b - Fase III utiliza processador 80198 e inversores Yaskawa 616G5.
c - A mudança de processador e de inversor foi decorrente de ambos tenham deixados de ser fabricados.
Possui as seguintes configurações e denominações:
Possui saída de comunicação serial para grupos de 2 carros (G2C) e opcionalmente saída de comunicação
paralela (rede Arcnet) para até 8 carros, quando é necessário o uso de um painel ADS*EX.

Excel FV
Malha Aberta: velocidade de 0,75 a 1,5 m/s.
Utiliza uma placa geradora/leitora (buffer) e roda dentada instaladas no eixo da máquina para a indicação de
velocidade e posicionamento da cabina. Não utiliza o ASDI do limitador de velocidade.
O inversor utiliza injeção de corrente continua no fim da viagem com o objetivo de controlar a parada do
elevador.
No painel, de tamanho padrão do Excel, estão instalados o controle, o inversor o módulo de frenagem, e as
resistências de frenagem (queimador) , além dos demais itens do controle.

Excel FV
Fase II
Excel VVVF
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Malha Fechada Básica: velocidades 1,50 e 1,75 m/s.
Utiliza um encoder instalado no eixo do motor para monitoramento do inversor e o ASDI no limitador de
velocidade para indicação de velocidade e posicionamento da cabina.
No painel, de tamanho padrão do Excel, estão instalados o controle, o inversor o módulo de frenagem, e as
resistências de frenagem (queimador) , além dos demais itens do controle.

Excel FV / VVVF
Fase II / III

Excel VVVC
Malha Fechada Avançada: velocidade 2,0, 2,5 e 3,0 m/s.
Utiliza um encoder instalado no eixo do motor para monitoramento do inversor e o ASDI no limitador de
velocidade para indicação ao controle sobre velocidade e posicionamento da cabina.
No painel, estão instalados o controle, a placa de segurança, o inversor, o módulo de frenagem e demais itens
do controle. As resistências de frenagem (queimador) estão instalados em um painel localizado ao lado do painel do
controle.

Excel VVVC

EXCEL MG
É aplicado em modernizações de sistemas convencionais, podendo substituir qualquer controle antigo de
corrente contínua, aproveitando o gerador e a máquina de tração.
Controle para elevadores de corrente contínua com acionamento por sistema motogerador, com velocidade de
até 6,0 m/s. e até 40 paradas.

Excel MG

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EXCEL DCSCR
Utiliza um conversor estático, constituído de uma ponte retificadora trifásica DCSCR (retificador de tensão
controlado).
Controle para elevadores de corrente contínua, com velocidade de até 5,4 m/min. e até 40 paradas.
É aplicado em modernizações de sistemas convencionais podendo substituir qualquer controle antigo de
corrente contínua, aproveitando somente a máquina de tração.

Excel DCSCR

3.3 - Seletor
Sistema que tem por finalidade fazer o gerenciamento dos elevadores que operam em grupo, em função das
chamadas de pavimentos

ADS*AS*TV (THAMES VALLEY)


Sistema de despacho avançado (ADS), importado do Canadá, especificado para supervisionar e comandar
grupos de elevadores, para qualquer modelo.
Grupos de 03 a 12 elevadores (G3C a G12C), utilizando comunicação serial, até 60 pavimentos.
Controle Thames Valley e Excel, podendo ser aplicado em controles a relês através do dispositivo “Overlay”.

ADS*EX (EXCEL)
Sistema constituído apenas pela placa CPU do Excel.
Este sistema se aplica a controle Excel, grupos de 3 a 7 carros (G3C a G7C), sendo quatro o numero de carros
normalmente empregado por grupo.
Pode ser usado para expandir o número de pavimentos servidos por um único carro ou conjunto de carros, e
em aplicações especiais de ATLAS COD . É utilizado obrigatoriamente quando se deseja interligar o sistema de
controles Excel ao SMCT (Sistema de Monitoração e Controle de Tráfego).
O painel ADS*EX é interligado aos painéis de controle dos carros através de uma rede de comunicação de alta
velocidade (ARCNET-2.5 bps).

ADS*AS
Sistema possui placas de CPU, comunicação, etc. em racks localizados na parte frontal do painel.
Podendo ser interligados no máximo 19 pontos via rede de comunicação ARCNET a uma distância máxima de
69 metros.

ADS*IS
O sistema é composto por um computador PC completo com teclado e monitor no painel e toda a programação
é feita pelo Windows.
Interligação com controles via rede de comunicação de alta velocidade (ARCNET–2,5bps).
Interface com todos os controle s Excel, e até com 2 SCMT.

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3.4 - Sistema de Monitoramento da Posição

ASCA
. Constituído por uma polia, localizada junto a polia de tração, na qual passa a fita de aço perfurada onde são
fixados cavaletes destinados a acionar os contatos elétricos, dispostos no suporte tubular.
Utilizado em elevadores de corrente alternada até 1,5 m/s.
O acionamento dos contatos, pelos cavaletes, envia sinais elétricos para o painel com a finalidade de efetuar o
avanço/retrocesso do seletor.

ASCA

ASEL
É composto de armação (torre de 3,00m ou 5,00m de altura), com uma polia na extremidade superior, sobre a
qual passa a fita perfurada, fixada à cabina, de modo a reproduzir o seu movimento real.
Utilizado em todos os elevadores de corrente contínua., podendo também ser aplicado em elevadores de
corrente alternada acima de 1,25 m/s.
Ao longo da armação são fixados os pick-up’s, na extremidade do pick-up é fixado uma mola, que durante o
movimento do elevador é operada pelos pinos (rebites) fixados na fita, transmitindo sinais elétricos para o painel
seletor e/ou controle.

ASEL

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ASDI
Dispositivo desenvolvido para substituir, em obras de modernização, os aparelhos seletores ASCA e ASEL.
Aplicado em obras com ASEL até 2,5 m/s., ASCA até 1,5 m/s. (Ômega I/II com 2 velocidades) e Ômega Alpha até 2,0
m/s.
Esse é um sistema eletrônico formado por uma placa CPU, um gerador e leitor de pulsos e uma roda dentada
instalados na limitador de velocidades. Através da contagem desses pulsos, o painel seletor é capaz de atualizar
constantemente a posição do elevador e de gerar os sinais de avanço de seletor, corte de alta velocidade e parada.
Possui um display onde informa a posição da cabina e código de falhas.

Obs.:
A partir de 1994 o equipamento parou de ser produzido e o nome ASDI passou a ser a denominação do aparelho
seletor do Excel, placa buffer (gerador e leitor de pulsos ) e roda dentada na limitador de velocidades, sem o
microprocessador já que este estava incorporado ao controle.

ASDI

Sensor de Pavimento

Controles a Relê (apenas em elevadores acionados por motor CC)


É composto por sensores magnéticos posicionados no cabeçote superior da cabina e um conjunto de imãs
instalados em cada pavimento.
Tem por finalidade informar ao controle a região de renivelamento automático da cabina e zona de porta..

Controles Excel.
É composto por um conjunto de sensores ópticos e magnéticos posicionados no cabeçote superior da cabina e
um conjunto de placas e imãs instalados em cada pavimento.
Atuando em conjunto com o ASDI, permite ao sistema “memorizar” a posição de nivelamento da soleira em
cada um dos pavimentos na fase de instalação.
Indica a zona de abertura de porta e região de renivelamento automático de cabina.

Sensor Óptico
Excel

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3.5 - Máquina

Máquinas de Tração

TIPO MOTOR FAB. CARGA VELOC POT. FREIO EFEITO


MÁX. (m/s.). (KW) UTILIZA-ÇÃO
(Kg)
0,75 a 7,5 a 1:1 e 2:1
1 625 2,50 30 PAS.
II 47 CC GEVISA 0,15 a 7,5 a SAPATA 1:1 a 6:1
AC2 7 500 0,60 22 CARGA

CE 125 AC1 GEVISA 280 0,60 1,8 SAPATA 1:1


AC2 420 0,75 3,7 2:1

2:1
CE 365 AC2 GEVISA 840 1,75 7 a 11 DISCO PAS.
A/B 1 200 0,60 7,5 A 11 3:1
CARGA

2:1
CE 160 AC2 GEVISA 840 1,75 7 a 11 SAPATA PAS.
1 200 0,60 7,5 A 11 3:1
CARGA

CE 190 VVVF WEG. 1 150 1,75 7 a 11 SAPATA 2:1


PAS.

CE 250 AC2 GEVISA, 1 610 2,00 11 SAPATA 1:1 e 2:1


VVVF WEG. PAS.

CE 357 AC2 GEVISA, 3 710 3,00 30 SAPATA 1:1


VVVF WEG PAS.

SE 5A CC GEVISA 2 500 3,00 27 SAPATA 1:1


PAS.

SE 12 CC GEVISA 10 000 5,40 48 SAPATA 1:1


PAS.

Obs.:
Máquina CE – Máquina com Engrenagem.
Máquina SE – Máquina sem Engrenagem

CE 365A CE 365 B

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CE 160
CE 190

CE I / II - 47
CE 125

CE 357A

SE 5

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3.5.1 - Freio da Máquina

Freio a Disco

FD 32 FD 35

Freio a Sapata

BRC – todos levam como diferenciação o modelo da máquina


( BR C250 – para máquina CE 250, BRC 357 – para máquina 357....)

BRC 125

BRC II 47 BRC 160

BRC 190 BRC 5 A

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
3.6 - Gerador

Valores Máximos MG21A MG45B MG113C MG117C

Corrente (A) 44 70 145 124

Tensão (V) 280 265 260 375

Potência (KW) 10 16 33 37

MG 117 MG 113

MG 21 MG 45

3.7 - Limitador de Velocidade

Cunha Bola LV1/LV1E B5A/B5E B22/B22E


Velocidade. máxima de 1,50 5,00 1,25 2,50 5,40
aplicação. (m/s.)

RG1 % *(1) 105 –110 105 –110 105 –110 * 105 –110 * 105 –110

RG2 % *(2) 107 –115 107 –115 107 –115 107 –115 107 –115

Breque % *(3) 115 –125 115 –125 115 –125 115 –125 115 –125

Nota:
*(1) – Velocidade (%) de desarme do primeiro contato elétrico
*(2) – Velocidade (%) de desarme do segundo contato elétrico, quando houver.
*(3) – Velocidade (%) de acionamento da segurança (breque da cabina).

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS

B5A B5E

Limitador - Cunha LV 1

B22 Limitador de Bola

3.8 – Cabinas

ML – Modern Line
Cabina em Madeira (as mais antigas) e aço (revestido de inox, fórmica ou madeira) de linhas retas para uso
residencial e comercial, possui a botoeira de chamada no painel frontal.

LAC – Linha Abitare


Linha residencial podendo ser encontrada com portas automática (operador Selcom) ou manual (operador OPV
94).
Cabina em aço (revestido de inox, fórmica ou madeira) de linhas curvas, possui a botoeira de chamada
instalada em um painel posicionado na lateral.

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
LUC – Linha Ufficio
Linha comercial utiliza somente portas automáticas com operador Selcom.
Cabina em aço podendo ser revestidas de inox, fórmica, madeira, etc. de linhas curvas. Possui, possui a
botoeira de chamada instalada em um painel posicionado na lateral e corrimão iluminado no lado oposto.

3.9 – Bloco de segurança

ST 42
Aplicação
(1,75 m/s. e 1120 Kg.)

ST 42

B4
Aplicação:
(5,40 m/s. e 2240 Kg.)

SB 93 e SB II
Aplicação
(2,50 m/s. e 1600 Kg.)

Obs.: Os blocos de segurança B4, SB 93 e SB II possuem as mesmas características físicas, possuem uma
haste metálica para o acoplamento entre o cabo de aço do limitador e o bloco, e rolamentos lineares nas pinças
de acionamento.

B4

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
3.10 - Operador de porta

Tipo PERC MOTOR TIPOS DE APLIC. CONTROLE DE


(mm) PORTAS VELOCIDADE
APC 63 1050 AC 220 V 3Φ AUT. / MAN. COM. / RES. AMORTECEDOR NO FINAL

APC 1A 900 AC 220V 3Φ AUT. / MAN. COM. / RES. AMORTECEDOR NO FINAL


(APC 63 MODIFICADO)

TIPO A CC AUT. COM. chaves e resistores


velocidades de abertura e
fechamento independentes

MOLINE 1250 CC AUT. COM. eletrônico


velocidades de abertura e
fechamento independentes

SELCOM 3200 AC 220 V 3Φ e AUT. COM. / RES. MECÂNICO


Controle por cames
CC 24V COM. ELETRÔNICO velocidades de
abertura e fechamento
independentes

OPV 94 900 CA 220 V 3Φ MAN. RES. MICROPROCESSADO


controle de velocidade por
tiristores

APC 1A APC 63

Tipo A
Moline

OPV 94 Selcom
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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
3.11 - Rampas

Mecânica
Utilizado em elevadores de porta de eixo vertical, é acionado por cabo de aço ao fechar a porta da cabina.

Rampa Mecânica

Magnética
Rampa eletromecânica acionada pelo controle, utilizado em elevadores comerciais.

Magnética

Móvel
Utilizado em elevadores de porta vertical, é acionado por uma rampa de aço ao fechar a porta.

Móvel

OPV94
Utilizado exclusivamente com cabinas da linha Abitare de porta vertical, possui movimento paralelo à parede.

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
Moline
Utilizado em elevadores com portas automáticas.

Moline

Selcom.
Utilizado em elevadores com portas automáticas, central e lateral.

Selcom

3.12 – Portas de Andar

ML – Modern Line (Automática / Manual)


Em aço, madeira ou revestidas em madeira e aço (fórmica e inox), apresenta dobradiças externas quando
utilizadas como porta manual.

Eixo Vertical
(Manual) Automática
Central

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
PF1 – (Manual)
Em aço revestido de fórmica ou inox, possui dobradiças internas.

PF2 – (Manual)
Em aço revestido de fórmica ou inox, possui um pivô inferior e outro superior no lugar das dobradiças, utilizadas
na linha Abitare, porta vertical com operador OPV94.

Selcom – (Automática)
Em aço revestido de fórmica ou inox, utilizadas apenas em portas automáticas.

3.12.1 – Amortecedor de Portas de Eixo Vertical

FEV-54
Utilizados exclusivamente nas portas ML.
Nele a regulagem de velocidade é feito por uma agulha reguladora.
Estão sendo substituídos pelo FF-2

FEV 54

FF-2 – Dorma
Utilizados nas portas ML e PF-2
A regulagem de velocidade é feita através de duas válvulas, a válvula 1 regula o inicio do fechamento e a
válvula 2 o final do fechamento.

FF 2 (Dorma)

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
3.12.2 – Fecho de Porta
Instalados nas portas de pavimentos, tem como função, manter as portas devidamente travadas (elétrica e
mecanicamente).
Tem seus contatos elétricos, ligados em série, no circuito de segurança, não permitindo que o elevador se
movimente com qualquer uma das portas abertas.

TC
Aplicados em portas automáticas de abertura simultânea lateral ou central. Possui apenas o contato da porta de
pavimento (CT), exceto o trinco SELCOM que utiliza 2 contatos em série, quando usado em porta de abertura central.
Além de um contato interno da reversão (RMCOP).

Moline Selcom
TC 46

Trincos TV
Aplicados em portas de eixo vertical ou manual. Possui o contato de porta de pavimento (PP) e o Contato de
trinco (CT).

TV 54 TV 2
TV 3

TV-54 – algumas substituídos pelo TV-3

TV-2 – está sendo substituído pelo TV-3

TV-3 – trinco que possui os contatos de PP e CT localizados em posições diferentes entre si. A caixa dos contatos é
em plástico transparente.

TF-2 – usado exclusivamente com portas PF-2 e operadores OPV 94.

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MANUAL DE EQUIPAMENTOS ATLAS OTIS
3.13 – Botões de Chamada

BS – Botão de contato mecânico sem iluminação


Podendo ser de plástico branco fosco ou preto (baquelite).

BS

BL - Botão de contato mecânico com iluminação por lâmpada.


Em plástico branco leitoso com posicionamento externo à placa. Móvel Móvel

BL

Classe A - Botão de contato mecânico com iluminação por lâmpada.


Em plástico branco leitoso com posicionamento interno à placa.

Classe A

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BLED – Botão de contato mecânico com iluminação por LED.
Em plástico branco leitoso com furo, para passagem de um led de sinalização, e proteção em plástico
transparente.
Para chamadas de cabina o furo se localiza abaixo do numero do pavimento.

BLED

BME – Botão Multiled Led Eletrônico, botão eletrônico (capacitivo).


Em acrílico transparente nas bordas e uma chapa metálica no centro.
O contato da chamada é feito apenas pelo toque no botão, a sinalização é feita através de 8 led’s verdes .

BME

TSE – Tecla Sensitiva Eletrônica – Botão de contato eletrônica.


Utilizada nas Linhas Abitare e Ufficio, apresentam um único led retangular vermelho em posição oposta à peça
metálica de contato.

TSE

3.14 - Sinalização

ILH – Indicador de Posição com Luz na Horizontal


Os números são vazados na placa do indicador

IPS – Indicador de Posição Síncrono


Possui um motor síncrono de três bobinas, que faz a indicação ao movimentar um tambor com a numeração
vazada. Está sendo substituída por um indicador digital.

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IPD – Indicador de Posição Digital – display de 7 segmentos de 1 ou 2 polegadas

IPD Serial – Indicador de Posição Digital Serial – display de 16 segmentos, de 1 ou 2 polegadas

IPM – Indicador de Posição Matricial.


Indicador com display de pontos matriciais, que pode estar configurado para indicar números ou setas

IGPD – Indicador de Posição com Gás Plasma.


Indicador por gás, possui ao LCD, porém pode ser colorido.

Seta Gongo – Seta direcional com Gongo

Seta Bargraph – Seta Direcional Com Barramento por Led’s

IPD e Seta Bargraph


ILH
Seta Gongo

3.15 - Pára-choque

Celastro Pistão Mola


Hidráulico

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3.16 Escadas Rolantes

Principais características das escadas Rolantes

CONVEN- METRÔ AUTO MODULAR SIGMA


CIONAL ESCADA PORTANTE
Largura 32” / 48” 48” 32” / 48” 32” / 48” 32” / 40” / 48”
Inclinação 30° 30° 30° / 35° 30° 30° / 35º
Velocidade 27 36 27 27 30
(m/min)
Unidade de Cabeceira Cabeceira Cabeceira Parte Cabeceira
acionamento Superior Superior Superior Central Superior
Tração de Corrente Corrente Corrente Cremalheira Corrente especial
degrau (Rolos)
Tração de Polia Polia Tração Linear Tração Linear Polkia
corrimão Rolos Rolos
Painel de Eletro Eletro Eletro Eletro Eletrônico
Controle Mecânico Mecânico Mecânico Mecânico /
Eletrônico

E.R. Modular

O sistema de acionamento da Escada Rolante Modular é feito por conjunto compactos e autônomos denominados
de “unidades propulsoras”, que se distribuem ao longo da parte inclinada da escada, em quantidade variável em
função do desnível:
Cada unidade propulsora é constituída de um motor de corrente alternada que aciona, por meio de correias, um
redutor de velocidade com engrenagens helicoidais.
Dois pinhões, conectados diretamente ao eixo do redutor, movimentam a corrente propulsora que engatam e
acionam duas séries sem-fim de elos dentados, denominados cremalheira, que por sua vez movimentam os degraus.

Desnível (metros) Número de Unidades Propulsoras


Modular de 32” Modular de 48”
De 2,438 a 6,098 1 1
De 6,099 a 9,146 1 2
De 9,147 a 12,194 2 2

O movimento do corrimão e feito através da corrente propulsora do corrimão, engrenada na unidade propulsora e
no conjunto propulsor do corrimão. O conjunto propulsor é formado por seis rolos que tracionam por atrito o corrimão.

E.R. Sigma

A Escada Rolante Sigma possui aplicação comercial e faixa de serviço do tipo carga normal, para transportes
entre pavimentos de fluxo de pessoas, com desnível máximo de 6 metros.
O acionamento de tração é feito por um conjunto moto-redutor montado na cabeceira superior da escada rolante,
sendo o seu redutor do tipo corôa e sem fim.
A transmissão do movimento do pinhão de propulsão é obtida através de corrente convencional e a transmissão
para o movimento dos degraus, através de correntes especiais, nas quais as articulações dispõem de rolos de nylon,
que propiciam melhor trajetória às correntes , além de suavizar a marcha.
O acionamento dos corrimãos é obtido através de duas polias instaladas em cada lateral da escada, revestidas
com material que garante alto coeficiente de atrito com os corrimãos.
A capacidade de tração é reforçada por pressão adicional de rolos adequadamente comprimidos contra a
superfície externa do corrimão.
A E.R. Sigma possui ainda um painel eletrônico de comando microprocessado que supervisiona e controla a
operação da escada.
A interface com o operador é realizada através do display de diagnósticos, um em cada cabeceira da escada
rolante o qual é composto por três dígitos localizados externamente. Isso permite que os próprios administradores do
edifício observem as condições de funcionamento, através de códigos que são indicados no display.

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