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Avaliação ambiental e económica do transporte rodoviário: Caso de estudo frota de 61 veículos

José Eduardo Cipriano Tafula 1* e Pedro Henrique Carvalho Villarim 1**


1Universidade de Aveiro, Departamento de Ambiente e Ordenamento , Aveiro, Portugal
*Contact info – E-mail: *jose.Tafula@ua.pt **pvillarim@ua.pt

Motivação Descrição do caso de estudo


Ambiental e energética Categoria da frota
• Redução da dependência dos combustíveis fosseis – Fator preponderante para redução de emissões de CO₂;
Distribuição percentual por tipo de categoria das viaturas
• Redução da intensidade energética – Promoção da competitividade;
• Redução dos custos de contexto associados à movimentação de mercadorias nacionais; A empresa XPTO empresa de
RSU:
Mobilidade e sustentabilidade (MS)
• Recolha seletiva.
• Sistemas de transporte inteligentes (STI) : Necessidade de sistema de gestão do tráfego para melhorar a mobilidade e a • Recolha RSU.
sustentabilidade do sector, consequentemente redução das emissões; Pesados de Mercadorias • Estacão de transferência e

• MS é Planetária: Preservar e defender o ambiente, segurança, saúde humana e garantir a viabilidade dos transporte; sede.

Ligeiros de Mercadorias A frota da XPTO: 61 veículos.


• Infraestrutura e mobilidade: Infraestrutura joga um papel importante no sistema de transportes, sem o sustentáculo de uma
• 54 viaturas pesadas.
rede adequada, utilizada de forma mais racional nenhuma transformação ocorrerá no sector;
• 7 viaturas ligeiras.
Como tornar a mobilidade rodoviária ambientalmente, energeticamente e economicamente sustentável , tendo como
caso de estudo a empresa XPTO?

Objetivos Idade da frota

• Caracterizar a frota de veículos de gestão de resíduos;


• Idade de veículos até: 20 anos.
• Quantificar os impactos ambientais da frota; • Idade media global: 11 anos.
• Identificar e analisar as medidas de melhoria ambiental; • 63% com idade superior à
media.

Metodologia • 92.6% dos veículos têm idade


superior 5 anos.
• Metodologia combinada e Framework MEET (Revisão bibliográfica + COPERT 5.3)

• Análise de sensibilidade:
• Diferentes picos;
• Mudança de tecnologia EURO;
2. Emissões

• Uso/não do ar-condicionado;

Consumo global

1. Coleta de dados
Análise de sensibilidade (ambiental e energética)

3. Emissões: MEET (nível 1)


(CO₂, CO, VOC, NOx, PM)
• Empresa XPTO - consumidora Intensiva de energia: 1207 ton.
• Consumo energético superior à 500 ton necessidade de auditoria (Portaria nº 228/90, de 27 de Março).
• Plano de racionalização de consumo energético necessário.
4. Fatores de emissão
Resultados & Discussão
Caso de referência
Avaliação ambiental e económica do transporte rodoviário: Caso de estudo frota de 61 veículos
Uso de ar condicionado nos veículos ligeiros

• % das emissões vs. Limites • Redução de emissão de


da Diretiva 70/220/EEC : CO2 (5%), CO (10%),
o Euro 2: CO (79%) e PM2.5 (41%) ↓
VOC (7%), NOx (9%) e
𝐝os limites.
o Euro 4: CO (88%) ↓ 𝐝os limites,
CO2 (1%).
NOx (56%) e PM2.5 (33%) ↑ que • Emissão de PM2.5
os limites.
aumenta 7% em relação
o Euro 5: CO (99.9%) ↓ 𝐝os limites,
ao caso da troca de EURO.
NOx (370%) e PM2.5 (269%) ↑
dos limites.
o Euro 6: CO (99.9%) ↓ que os
limites, NOx (912%) e PM2.5
(310%) ↑ dos limites.

Troca de modo e período de condução “Peak” Caso de referência - consumo de combustível

• Distribuição das • Os Veículos pesados são

emissões resultaram em responsável por:

reduções. o 21% do consumo da

• Maior % de condução frota → EURO IV.

fora do pico: Redução o 30% do consumo da

da emissão; CO (6%), frota → EURO III.

VOC (8%), PM2.5 (2%).


• Emissão de CO2
aumenta 1% em relação
ao caso base de
condução.

Troca de tecnologia Euro da frota Troca de tecnologia e AC desligado - consumo de combustível

• Eco - condução + troca


• Distribuição das de EURO: Redução de
emissões resultaram em 8% do consumo em
reduções significativas. toda frota.
• Redução de emissão de
CO (15%), VOC (57%),
NOx (36%) e PM2.5
(26%).

• Não houve alteração


significativa nos níveis de
emissão de CO2
Conclusões

ACKNOWLEDGMENTS • Os resultados mostram que CO (poluente) é o único composto que não saiu dos limites estabelecidos pela legislação no
“caso de referência” para todos normas EUROs para os carros ligeiros de mercadoria;
The authors acknowledge to the projects: PTDC/EMS-TRA/0383/2014, that was funded within the project 9471-Reinforcement of RIDTI and
• Observou-se o contributo das normas EUROs na redução dos níveis de emissão dos gases, resultando em progressos
funded by FEDER funds; Strategic Project UID-EMS-00481-2013-FCT and CENTRO-01-0145-FEDER-022083; CISMOB Project (PGI01611,
funded by Interreg Europe Programme); MobiWise project: From mobile sensing to mobility advising (P2020 SAICTPAC/0011/2015), co-financed no âmbito da saúde pública, porem as mesmas não contribuem para eficiência energética ou seja redução de consumo.
by COMPETE 2020, Portugal 2020 - Operational Program for Competitiveness and Internationalization (POCI), European Union’s ERDF • Verificou-se igualmente, que a eco-condução (Sistema de frio e “pneumático mais STI”) e o contributo das normas
(European Regional Development Fund), and the FCT. EUROs reduzem os consumos;

https://project-dica-ve.weebly.com
• Necessidade de incentivos para a utilização de veículos com fontes alternativas(Limpa) de energia para melhorar o
performance ambiental, energético e económico.

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