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O Detetive

dos Rótulos
É muito importante ter você por aqui, afinal, quanto mais pessoas souberem a
verdade, mais difícil será para a indústria alimentícia levar nosso dinheiro, enquanto
somos tapeados.

Eu não saberia dizer quantas armadilhas existem, quando o assunto é apresentação


dos alimentos para a população.

Mas eu posso te garantir que nem tudo que reluz, é ouro. Tem muita coisa acontecendo
e passando despercebido, porque ninguém nos conta.

Hoje eu estou aqui para falar com vocês sobre rótulos.

Quantas vezes você ouviu a frase: “Não julgue um livro pela capa”? Pois é. Isso
deveria ser considerado na hora de ler um rótulo.

Eu fico espantado com a quantidade de informações colocadas lá, no rótulo, sem o


menor sentido! É tanto absurdo, que decidi criar esse material para você.

Então pare tudo o que você está fazendo e presta atenção em tudo que eu tenho
para te contar hoje. Você vai começar a olhar para os produtos com outros olhos (...)

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POR QUE SABER LER RÓTULOS É TÃO IMPORTANTE?

Antes de mais nada, saber interpretar textos e interpretar o que ouvimos, é fundamental
para não cair em armadilhas.

Nessa época que vivemos, com fake news sendo espalhadas sem o menor peso na
consciência, quem consegue encontrar a verdade, dificilmente será passado para
trás.

Saber buscar informações nos permite conhecer um pouco mais da essência do


mundo, das pessoas, da sociedade, da política, das propagandas, das intenções.

Não estou aqui dizendo que isso vai te deixar muito feliz. Não vai. Você vai perceber
como todo tipo de brecha é utilizada para enganar o maior número de pessoas
possível.

No tema desse material, você vai perceber que a indústria alimentícia não está nem
aí para a sua saúde. O interesse deles é pelo seu bolso, pela sua capacidade de
compra.

Você nada mais é que um número, uma oportunidade de render mais lucros. E eles
farão de tudo para te convencer a consumir o produto deles. Nem que, para isso,
tenham que contar as mais descaradas mentiras.

Você com certeza já notou que toda propaganda na televisão, de produtos para
consumo, sempre envolve praia, sol, família sorrindo, família reunida em volta da
mesa, casais apaixonados, histórias emocionantes e qualquer outra forma de mexer
com seus sentidos.

As propagandas não são criadas por mero acaso. Existem experts em mente humana,
uma verdadeira equipe disciplinar para saber o que e como dizer, para que você
consuma.

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E esse é uma das bases da propaganda: Conhecer seu público e saber qual é a maior
dor dele. Observe comigo o exemplo de propagandas de algumas cervejas:

O que você sentiu vontade de fazer, olhando essas propagandas? Quais sensações
passaram pela sua cabeça?

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Por mais que você não goste de cerveja, você sentiu o clima de praia, pensou nos
momentos em que você estava de férias com sua família, no clima de festa, no calor,
sol.

Se você gosta de cerveja, com certeza ficou com vontade de tomar uma cerveja na
beira do mar, bem gelada. Principalmente se você está lendo esse pequeno guia aí
na sua casa.

É isso que a propaganda faz: Ela não vende apenas o produto, mas sim a ideia de
tudo o que esse produto pode envolver. Ela vende a “cura” dos seus problemas.

Em época de natal, tem uma marca bem famosa de refrigerante, que coloca - em
suas propagandas - famílias reunidas na ceia, consumindo o refrigerante.

Quantas pessoas sentem a necessidade de reunir a família no natal? Quantas pessoas


não carregam lembranças felizes e o desejo de que os natais continuem com a família
reunida?

É isso. A propaganda te pega pela sua dor, pela sua necessidade, e trabalha de
todas as formas para te vender o produto dela. E você compra.

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Qual a maior dor das pessoas, hoje, com relação à alimentação? Vamos listar:

• Fugir dos carboidratos;


• Fugir do glúten;
• Fugir dos açúcares;
• Fugir das gorduras trans;
• Fugir das substâncias químicas;

Fazendo um breve resumo, as pessoas estão começando a acordar para o fato de


que sem uma alimentação saudável, ninguém vai chegar a lugar algum.

Há algum tempo, não se falava tanto disso. Se você pegar rótulos de produtos de
algo em torno de 2 décadas atrás, não se tinha tanta informação no rótulo.

Era a marca em destaque, as cores, alguma imagem e nada muito além disso.

Mas como as pessoas começaram a se preocupar com esses detalhes, as empresas


tiveram que começar a encontrar maneiras de acompanhar essa nova demanda.

Como? Oferecendo produtos mais saudáveis, que visam uma maior qualidade de
vida para os seus clientes? Não! Claro que não.

As empresas começaram a encontrar brechas nas leis para enganar o público. Isso
mesmo. Eles estão tentando, de todas as formas, te enganar.

Por isso é tão importante aprender a ler os rótulos e ler nas entrelinhas.

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COMO LER UM RÓTULO DA MANEIRA CORRETA?

Antes de mais nada, eu quero te dizer que você vai ter que aprender outro idioma, o
“rotulês”. Afinal, é tanta informação jogada nos rótulos, que você vai ter que dominar
o idioma.

Vamos lá.

Todo alimento industrializado vem com rótulos que trazem informações sobre a sua
composição, mas existem algumas coisas que atrapalham a identificação.

Primeiro é que pouca gente sabe como interpretar. Segundo que, mesmo que todos
soubessem interpretar, existem as famosas “brechas”.

O que você precisa entender é que as empresas não estão mentindo para você, as
informações estão todas lá. O que as empresas fazem é te confundir.

E o pior: Seguindo as regras da Anvisa. Aí eu não sei se a Agência faz vista grossa
quanto aos absurdos cometidos, ou se é uma grande ignorância mesmo.

De maneira geral, os rótulos estampados nos produtos se referem aos ingredientes


e à informação nutricional dos alimentos.

A legislação diz que a quantidade de ingredientes presentes nos produtos, precisam


estar estampadas nos rótulos em ordem decrescente.

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Ou seja, o produto encontrado em maior quantidade naquela embalagem, vai estar
em primeiro. E assim por diante. Olha um exemplo:

Nessa barra de chocolate, os ingredientes são:

Massa de cacau, açúcar, manteiga de cacau, cacau em pó, emulsificantes ésteres de


ácido ricinoleico interesterificados com poliglicerol e lecitina de soja e aromatizante.

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O que isso significa? Que o que mais tem nessa barra de chocolate, é massa de
cacau. A segunda maior quantidade é de açúcar, e assim por diante. Entendeu?

Devemos então olhar com mais atenção para as primeiras linhas, pois nelas estão as
principais composições nutricionais dos alimentos.

Claro que todos precisam ser observados, mas esses primeiros ingredientes mostram,
muitas vezes, que aquilo que o rótulo diz, não é verdade.

Um exemplo que eu sou totalmente contra, mas pra você compreender melhor: Se
você for comprar um pão de forma integral, o primeiro ingrediente deve ser a farinha
de trigo integral.

Se a primeira substância for a farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico,
como acontece na maioria das marcas, os pães não podem ser considerados integrais.

Isso porque a quantidade de farinha branca é maior do que a de farinha integral,


ainda que existam componentes integrais entre os ingredientes.

A propósito, não coma nem pão normal e nem integral. Em termos práticos, não
muda nada para o seu corpo.

Ficou claro? Ótimo. Toma um copo de água e vamos prosseguir.

Como você pode observar, as empresas podem escrever que tal produto é integral
quando, na verdade, ele só possui alguns componentes.

Aí é que estão as brechas.

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IDENTIFICANDO ARMADILHAS

Você já percebeu como a coisa funciona, certo? Então vamos entender como
identificar essas armadilhas.

Eu separei para vocês, alguns exemplos encontrados nos supermercados aqui no


Brasil. Eu só não posso mostrar a marca porque não quero ter que responder processo.

Mas a marca, em si, não importa tanto. Até porque, depois que você entender como
identificar as armadilhas, pode ser o produto que for, da marca que for. Eles não vão
mais te enganar.

O primeiro rótulo que eu separei para você, é de um pão. Vamos olhar que informações
ele carrega no rótulo.

Logo abaixo da marca, ele estampa, em letras bem grandes, a informação “sem
glúten”. Nossa, mas isso é o que todo mundo quer, não? Livre de glúten.

Mas vamos dar uma olhada nos ingredientes?

Amido modificado, amido (mandioca e ou milho e ou batata), extrato de


soja, gordura de palma, glicose em pó, açúcar demerara, sal, espessantes
hidroxipropilmetilcelulose, goma xantana e goma guar, conservante propionato de
cálcio e emulsificante estearoil-2-lactil lactato de sódio.

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O primeiro ingrediente, presente em maior quantidade é amido modificado. O que
é isso?

Este ingrediente modificador é um aditivo usado na produção de alimentos da forma


que eles quiserem, na quantidade que quiserem, e ninguém faz nada.

O amido modificado está nos doces, salgados, iogurtes, molhos, sorvetes, temperos,
carnes e mais um monte de coisa.

O amido usado como matéria-prima pode vir de diversos alimentos como trigo,
milho ou batata.

Para que ele seja modificado, ele deve passar por diversos tratamentos químicos,
físicos ou enzimáticos.

Isso porque a ideia é alterar as suas propriedades. Agora me diz: Você acha que
todas essas modificações são pra fazer bem para a sua saúde ou para baratear a
produção?

O amido modificado faz mal à saúde pela grande chance de contaminação, pelo uso
dos produtos químicos.

Isso sem falar que: Amido é igual açúcar para o nosso corpo. E você já sabe que
açúcar é extremamente prejudicial à saúde.

Existem muitas pesquisas que mostram que os amidos modificados têm relação com
inúmeros problemas de saúde.

Nele, costuma ser encontrado maltodextrina, usado para “dar liga” em doces,
bebidas e outros produtos.

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Se trata de uma substância reconhecidamente ligada ao ganho de peso e diferentes
alergias, asma, coceira e erupções cutâneas.

Também pode ser que o glutamato monossódico seja usado na modificação do


amido, e se você me acompanha, já me ouviu falando sobre ele.

Ele normalmente é usado para potencializar o sabor. Um bom exemplo de alimentos


carregados de glutamato monossódico, são os temperos prontos.

O excesso de consumo dessa substância pode causar dores de cabeça, dor torácica,
aceleração do coração, náuseas, e só estou citando alguns sintomas.

Agora pense bem: Você compra o produto porque ele, sendo livre de glúten, deve
ser muito saudável, e ele é uma verdadeira bomba.

E eu estou falando apenas do primeiro ingrediente. Não vou nem falar do resto ali.

Vamos ver o segundo exemplo:

Produto ZERO lactose, sem glúten e sem adição de açúcar.

Nossa, um alimento super saudável, eu devo estar ficando doido de falar para vocês
fugirem dos industrializados.

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Antes que eu procure ajuda para saber como vai minha saúde mental, vamos dar
uma olhada nos ingredientes.

Mix sem glúten (farinha de arroz, farinha integral de aveia sem glúten, farinha
integral de soja não transgênica, amido modificado, fécula de mandioca), maltitol,
óleo vegetal (soja e palma), gotas de chocolate amargo (gordura vegetal, cacau
em pó e massa de cacau), ovo em pó, fibra solúvel (polidextrose), cacau em pó,
fermento químico (pirofosfato ácido de sódio e bicarbonato de sódio), umectante
(sorbitol e glicerol), emulsificante (mono e diglicerídeos e ésteres de poliglicerol de
ácidos graxos), estabilizantes (goma xantana e carboximetilcelulose), conservantes
(propionato de cálcio e sorbato de potássio), acidulante (ácido cítrico), edulcorante
natural (glicosídeo de esteviol) e aromas.

Quem é que está lá no primeiro ingrediente que eles chamam de “mix sem glúten”?
Sim, os amidos. E olha lá, o amido modificado de novo.

Para além disso, nós vemos na embalagem a informação “sem adição de açúcar”.
Será que ele não contém açúcar?

Primeiro que ele é cheio de amido. No nosso corpo, amido é a mesma coisa que o
açúcar.

Ele também tem maltitol que é um adoçante artificial. Eles tiram o açúcar e botam
coisa muito pior. Quer comer veneno, come o açúcar, pelo menos.

Os adoçantes naturais, pode usar. Eles não estimulam a insulina. Esses adoçantes
são metabolizados pelo corpo e são transformados em glicose, pelo fígado.

Os mais usados são os “alcoóis de açúcar” e são compostos encontrados naturalmente


em algumas plantas, em pequenas quantidades.

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Mas a maior parte da indústria usam os adoçantes sintetizados, feitos a partir de
açúcares simples ou amido.

Eles são absorvidos de forma incompleta no intestino, sendo então metabolizados


pela flora intestinal, causando gases, estufamento e diarreia.

Então para que não reste dúvidas:

Se o alimento é carregado de maltitol pode, por lei, ser vendido como diet, zero
açúcar ou como no exemplo, “sem adição de açúcar”.

Adianta nada não ter adição de açúcar. Nem precisa.

Ainda contém óleo vegetal, que pode inflamar seu organismo, causando diabetes,
doenças cardiovasculares, obesidade e até câncer.

Vamos olhar o terceiro exemplo, que é um dos meus favoritos.

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Quando eu falo um dos meus favoritos, é um dos meus favoritos no sentido de
explicar o quanto a indústria engana as pessoas, que fique claro.

Ele diz que não contém adição de açúcar (essa você já aprendeu) e se denomina
“néctar de manga de baixa caloria”.

Imagine só, néctar de manga e com baixa caloria. É a bebida dos Deuses! Vamos
olhar os ingredientes, então.

Água, polpa de manga, açúcar, suco concentrado de maçã, magnésio, vitaminas


C, B1 e A, regulador de acidez, ácido cítrico, aroma natural e estabilizante goma
xantana

Polpa de manga. Ué, não tem a fruta toda?

Não, tem uma polpa obtida através da diluição da fruta com água e uma
superconcentração de frutose (açúcar).

Suco concentrado de maçã (...)

Vocês vejam bem: Você vai no supermercado, compra um suco de manga porque
está com vontade de tomar suco de manga e vem, junto, suco concentrado de maçã.
Alguém te contou?

E como que se obtém esse suco? Através de um processo de prensagem, tratamento


enzimático, filtração e concentração de açúcar. Mais uma bomba de frutose.

Esse suco concentrado de maçã, na prática, seria como você cozinhar o suco de
maçã na panela até toda a água secar, ou sobrar só um pouquinho de água.

Esse “suco” que sobra, é extremamente doce, mas não é chamado de açúcar, e sim
de suco concentrado… mais uma artimanha.

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Esses sucos de caixinha me irritam de uma forma, que vocês não fazem ideia. Eles
estampam a fruta no rótulo, usam palavras como “néctar” ou “polpa”, vendem a
imagem de natural, saudável, quando - na verdade - é o oposto disso!

Vamos ao nosso próximo exemplo.

Essa é ótima. “Low carb”. Sabe quando é que uma empresa pode utilizar a informação
“low carb” na sua embalagem? Quando ela quiser! Posso com isso?

Não existe nenhuma especificação quanto ao uso do “low carb” na embalagem. Por
que ela é low carb?

Quais são as medidas para dizer a quantidade de carboidratos que o produto pode
ter, para ele ser classificado como low carb?

Não sei, ninguém sabe. O que eu sei é que a empresa resolveu achar que 7,9 gramas
de carboidratos, faz dele um produto low carb.

Para eles colocarem esse tipo de informação ali, eles deveriam - pelo menos - saber
a quantidade de carboidratos que você consome no dia.

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Aí sim, poderiam dizer se essa é uma quantidade baixa (ou não) de carboidratos.

E ainda tem xarope de arroz. Para a gente não passar muito tempo falando sobre
o processo, vou te explicar o que acontece no final dele, quando o xarope de arroz
fica pronto.

No final do processo, o xarope é constituído por 45% maltose, 3% glucose e 52%


trissacarídeos.

A glucose tem um índice glicêmico de 100, ou seja, é rapidamente metabolizada


pelo fígado.

A maltose tem um índice glicêmico de 105 e é transformada em glicose de forma


ainda mais rápida.

E o que isso tudo vai causar? Sim, pico de insulina, que vai te fazer engordar, causar
inflamações e desregular o funcionamento do seu organismo.

No fim das contas, valeu consumir um produto low carb?

FIQUE SEMPRE ATENTO

Além de toda a porcaria química contida em cada produto industrializado, preste


atenção aos disfarces. Olha o caso do açúcar.

Vem sem açúcar mas vem um monte de adoçante artificial. Além dos adoçantes
artificiais, observe substâncias que terminem em “ose”, como a sacarose ou frutose,
por exemplo.

Esse é o açúcar disfarçado com outro nome.

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Ele também pode se apresentar como xarope de milho que, inclusive, possui uma
alta concentração de açúcar. Você vai ver que muito produto, o tem na composição.

De olho também na maltodextrina. Ela possui um altíssimo índice glicêmico, que vai
causar os picos de insulina. Se tiver diabetes, fuja dela.

E não esqueça que eles estão, inclusive, nos produtos salgados. Não pense que
comprando macarrão instantâneo ou sopa de envelope (entre muitos e muitos
outros), estará fugindo.

Atenção nos inimigos disfarçados de fécula disso, farinha selecionada daquilo, tá


bom?

CONCLUSÃO

Quando vocês observarem esses produtos que estampam “zero açúcar”, “light”,
“diet”, “low carb”, “sem adição de açúcar”, “néctar de fruta” e afins, desconfie.

Você viu os exemplos: Alimentos carregados de amido (a mesma coisa que açúcar
para o nosso organismo) e com muito açúcar ou adoçante artificial.

Também viu que existe uma adição de ingredientes muito grandes,

Pode ter certeza que ninguém está lá pensando na sua saúde. A única intenção da
indústria, é vender.

E antes que você ache que eu estou aqui falando para você viver da sua horta e
dos bichinhos que você cria, eu quero deixar claro que minha intenção, com esse
conteúdo, é apenas te ensinar a não ser enganado.

A partir do momento que você sabe que aquele produto é ruim, e mesmo assim
compra, o problema é só seu. Você sabe onde está se metendo.
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Mas eu sou a favor de você desapegar, ao máximo, desses alimentos que nada vão
acrescentar na sua saúde. Principalmente a longo prazo.

Atenção nos rótulos na próxima compra, tá bom?

E viva com saúde, viva com paixão e com Deus no coração.

Um forte abraço!

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