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Encontro 4
Comportamento Verbal
Comportamento e Comportamento
não verbal Verbal
COMPORTAMENTO TEXTUAL
1. A resposta é vocal.
2. É controlado por um estímulo que é produto de comportamento de escrever.
3. Há correspondência ponto-a-ponto.
4. # LEITURA – respostas funcionais ao texto; relações de equivalência
3
DEFINIÇÃO DE TATO
“Um tato pode ser definido como um operante verbal no qual uma resposta de uma dada
forma é evocada (ou pelo menos fortalecida) por um objeto ou evento” (Skinner,1957. p. 81-
82)
O OPERANTE TATO
Descrição do ambiente.
A resposta do ouvinte ao tato: a história de contingências.
Tato estendido: extensões genéricas; metafórica; metonímica…;
Sob controle de estímulos privados.
TATO
“Há dois importantes tipos de estímulos controladores que são usualmente não-verbais. Um
deles... A audiência... O outro é nada menos do que todo o ambiente físico- o mundo das
coisas e eventos sobre os quais o falante “fala sobre”. O comportamento verbal sob o controle
de tais estímulos é tão importante que é frequentemente tratado com exclusividade no estudo
da linguagem e teorias do significado.” “... . O termo carrega uma sugestão mnemônica do
comportamento que “faz contacto com” o mundo físico.”
(Skinner, 1957.p.81)
TATO
“A frequência com a qual o ouvinte se engaja em uma ação efetiva em resposta
ao comportamento na forma de Tato vai depender da extensão e acurácia do controle de
estímulo no comportamento do falante... a “crença” do ouvinte na honestidade do falante
etc...” (p.88.)
Todas as diferenças entre os operantes verbais refletem diferentes conjuntos de
variáveis nos comportamentos do falante e ouvinte. (p.89)
EXTENSÕES DO TATO
“Controle de estímulos não é, de nenhuma forma, preciso. Se uma resposta é reforçada
numa dada ocasião ou classe de ocasiões, qualquer aspecto dessa ocasião ou que seja comum
àquela classe parece ganhar alguma medida de controle” (p.91)
EXTENSÃO METAFÓRICA
4
“No exemplo Julieta é o sol não é possível que uma similaridade física tenha sido
estabelecida. Apenas para Romeu Julieta brilha... A extensão metafórica deve ter sido
mediada por, digamos, uma resposta emocional que tanto o sol como Julieta evocaram
nele.”
“Metáfora, assim definida, está próxima do “símbolo” Freudiano.” (p.97).
“O comportamento verbal seria muito menos efetivo se as extensões metafóricas não
fossem possíveis… podem fazer surgir respostas emocionais…” (p.97)
EXTENSÃO METAFÓRICA
“Contudo, não podemos ter certeza de que uma resposta é ou não um exemplo de
extensão metafórica a menos que conheçamos a história do falante.” (p.94) “As expressões
metafóricas de um dado falante ou escritor refletem os tipos de estímulos que mais
frequentemente controlam seu comportamento.”
“Quando uma situação simplesmente evoca tatos não estendidos, o comportamento
nos diz algo sobre a situação, mas muito pouco sobre o falante, mas as respostas metafóricas
foram adquiridas sob outras circunstâncias, sobre as quais inferências podem, portanto, serem
feitas.” (p.95)
» MANDO nos diz mais sobre o falante – o falante se beneficia mais por causa do
reforçamento característico.
OPERAÇÃO ESTABELECEDORA – um liame entre Tato e Mando
O tato tem importância especial quando o falante está (ou esteve) em contato com um
estado de coisas que não é conhecido pelo ouvinte.
Nesse caso, especialmente:
comportamento em forma de tato beneficia o ouvinte estendendo seu contato com o
ambiente, e tal comportamento é estabelecido pela comunidade verbal por esta razão.
(De Rose, 1998 )
CONTROLE INSTRUCIONAL
RELAÇÕES DE EQUIVALÊNCIA
6
PROCESSOS AUTOCLÍTICOS
CONTROLE INSTRUCIONAL
RELAÇÕES DE EQUIVALÊNCIA
PROCESSOS AUTOCLÍTICOS
Relações de equivalência
CONTROLE INSTRUCIONAL
RELAÇÕES DE EQUIVALÊNCIA
PROCESSOS AUTOCLÍTICOS
O papel do autoclítico
Autoclítico: operante verbal de segunda ordem que descreve, qualifica ou quantifica
(dentre outras funções) respostas verbais primárias e, portanto, altera o efeito da primeira
resposta sobre o ouvinte, no sentido de tornar o discurso organizado e efetivo de acordo com
as circunstâncias vigentes.
O comportamento verbal bruto, sem ou com poucos autoclíticos, dificilmente é
emitido.
Por que tais variáveis controlam o comportamento verbal e podem enviesar a fonte de
dados?
PORQUE É UM OPERANTE
E estamos, obviamente, sempre diante da necessidade de analisar as contingências de
reforçamento – verbais e não verbais
... “E porque humanos frequentemente podem distinguir entre o que disseram a eles e o que
eles concluíram sem que alguém o dissesse, os antecedentes verbais mais efetivos são aqueles
gerados por eles mesmos”. ...
... Nestes casos, eles (os humanos) podem falhar em reconhecer as origens remotas do que
eles concluíram, no comportamento verbal de outros que evocaram a própria auto fala deles.”
(Catania, 2003, p.309)
AUTOCLÍTICOS
São arranjos que o falante faz de sua própria fala. Skinner (1957) comenta que
qualquer falante não é um mero expectador de sua fala, mas um ser ativo que organiza e
arranja o modo de dizer, explicitando os controles sobre o seu próprio comportamento.
Se alguém diz, por exemplo, “Eu leio e gosto muito”, o tato sobre o ler é modificado
pelo autoclítico “gosto muito”, que qualifica o tato de um modo positivo, dando ao ouvinte
pistas sobre o valor reforçador do evento descrito no tato.
Neste sentido, os autoclíticos são partes do comportamento verbal, que modificam a
outra parte que os acompanha.
Mandos com autoclíticos qualificadores positivos que têm o efeito aqui descrito
podem ser compreendidos como persuasivos, no sentido de que levam o outro a fazer algo,
mesmo que uma única vez ou para ações de baixa probabilidade de emissão, na história do
indivíduo.
Condições em que mandos ou auto–mandos com estas características têm maior ou
menor poder de persuasão têm sido estudados.
PARTICIPANTES
Cinco crianças de nove a dez anos de idade, de uma escola particular da cidade de São Paulo
(quarta série do Ensino Fundamental), com baixo interesse em leitura. Eram leitores fluentes,
sem dificuldades de aprendizagem.
PROCEDIMENTO
a) sessões de avaliação de leitura;
b) sessões de escolha (vinte minutos), em que as crianças eram instruídas a escolher a
atividade a ser realizada por ela, dentre brinquedos, pintura, livros e revistas;
c) sessões de apresentação de elogios e paráfrases, diante da emissão, pela criança, de tatos
com autoclíticos qualificadores positivos sobre leitura (falas pró- leitura)
20 20 20 20
CE660ral
CE660ral CE660ral CE660ral CE660ral
CE660ral
Time
CE660ral
(minutes)
CE660ral
0 0 0 0
CE660ral
1st ch dif.Sr dif.Sr 2ndch dif.Sr 3rdch 4thch
Reading Other activities Differential reinforcement
10
20 20 20
CE660ral 17.5
CE660ral CE660ral
Time
CE660ral
(minutes)
CE660ral 2.5
0 0 0
CE660ral
1st.ch dif Sr dif.Sr 2nd.ch dif.Sr 3rd.ch. dif.Sr 4th.ch.
Figure 2: Total time of reading during choice sessions for Participant 2T.
CE660ral 22
20 20
CE660ral
15 CE660ral CE660ral CE660ral
CE660ral
CE660ral
Time
(minutes)
CE660ral
5
CE660ral
0 0 0
CE660ral
1st.ch dif.Sr dif.Sr 2nd.ch dif.Sr 3rd.ch dif.Sr 4th.ch
Reading Other Activities Differential reinforcement
CE660ral
15 CE660ral CE660ral CE660ral CE660ral 15
CE660ral 12 12
Time
CE660ral
(minutes)
CE660ral
0 0 0 0
CE660ral
1st.cho sha sha 2ndcho sha 3rdcho sha 4thcho
Reading Other activities Shaping sessions
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Objetivos do estudo
Verificar se o reforçamento diferencial aplicado a frases pró-leitura pode influenciar a
emissão do comportamento de ler
Verificar se o treino discriminativo de frases pró-leitura influencia a escolha de
fotografias referentes ao comportamento de ler
Participantes:
Seis crianças.
Segundo ano, escola pública, mesma classe e professor.
Material:
Lap top, equipado com mouse e um software programado na linguagem Delph, por
Andrade, Barros e Carnevale (2007).
Livros Infantis, jogos, massinha de modelar de vários tipos, lápis, canetinha, papel
sulfite, giz de cera
Brinquedos utilizados como brindes.
Procedimento:
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Resultados
Em relação às sessões de Escolha de Atividades:
Todos os participantes apresentaram aumento na escolha da atividade de ler e no tempo de
permanência nesta atividade, após as Sessões de Treino, em relação aos dados da Linha de
Base.
13
Participante LV Participante LV
20
20
15 15
ler
ler
pintar pintar
10 10
modelar modelar
jogar jogar
5
5
0
0 Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
Participante IC
Participante IC
20
20
15
15
ler ler
10 pintar pintar
10
modelar modelar
jogar
5 jogar 5
0 0
Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
Participante LA
20 Participante LA
20
15 ler
15 ler
pintar
10 pintar
modelar 10
modelar
5 jogar jogar
5
0 0
Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3 Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
Método
Participantes: Cinco estudantes universitários do primeiro ano de Psicologia.
Situação experimental: sala com computador e sala de observação
Material:
Fotos com pessoas realizando as atividades possíveis da sala de observação:
cama elástica, bambolê, corda, tv, leitura, origami, apresentadas no computador
Disponibilização dos materiais para a realização de atividades pelos
participantes na sala de observação.
14
Procedimento
Conseqüenciação diferencial
15
10
10
8 7,6
7 6,6
1
0 0 0 0 0 0 0
0
LB 1/1 LB 1/2 LB 1/3 CD 1 CD 2 PT 1/1 PT 1/2 CD 3 CD 4 PT 1/3 PT 1/4 I1 I2 IAC
Sessão
10
3 2,7
2,5
2
0,9
1
0 0 0 0 0 0 0
0
LB 1/1 LB 1/2 LB 1/3 CD 1 CD 2 PT 1/1 PT 1/2 CD 3 CD 4 PT 1/3 PT 1/4 I1 I2 IAC
Sessão
T e m p o d is p e n d id o c o m o rig a m i (m in )
10 10
10
10
4
3,16
1,7
2
1
0 0 0 0 0 0 0
0
LB 1/1 LB 1/2 LB 1/3 LB 1/4 LB 1/5 CD 1 CD 2 PT 1/1 PT 1/2 CD 3 CD 4 PT 1/3 PT 1/4 I1 I2 IAC
Sessões
LB 1= Linha de Base na sala de espelho
CD= Sessão de Consequenciação Diferencial Tempo em origami (min)
PT 1= Pós-Teste na sala de espelho Sessões de consequenciação
I= Instrução IAC= Instrução com anúncio de contingência diferencial
Discussão
O procedimento de modelagem do comportamento verbal não gerou o efeito de fazer
emergir o comportamento não verbal a ele referente, quando a resposta requerida foi
exercícios físicos.
O procedimento de instrução e de instrução com anúncio de reforçador generalizado
poderoso gerou o efeito de fazer emergir o comportamento não verbal referente
Quando se trata da resposta de origami, o procedimento de modelagem do
comportamento verbal parece ter efeitos semelhantes aos encontrados nos estudos de Hübner,
Austin & Miguel (2008), em que a resposta era leitura.
Uma possível interpretação dos resultados pode estar relacionada com o custo da
resposta e aspectos aversivos envolvidos: quando o custo é alto e há consequências aversivas
envolvidas (desgaste físico, por exemplo), apenas a modelagem do comportamento verbal
mostrou-se insuficiente para fazer o exercício físico ocorrer.
Entretanto, mesmo para respostas de alto custo, o controle verbal ocorreu na forma de
instruções, sobretudo instruções com anúncio de reforçador generalizado poderoso (dinheiro).
Já com a resposta de origami, que existia na história do participante, embora em
frequência menor do que outras respostas, a modelagem do comportamento verbal aumentou
a frequência do comportamento não verbal a ele referente.
Tais resultados estão de acordo com Catania (1999) e Braam e Malott (1990), que
afirmam ser o controle verbal da instrução eficaz quando a resposta envolve componentes
aversivos.
No tocante à modelagem do comportamento verbal, o presente estudo aponta novas
condições em que este procedimento pode não apresentar o “sucesso” previsto por Catania
(1999), ao afirmar que ela é uma técnica poderosa de modificação do comportamento não
verbal.
Procedimento
o Linha de base (5 sessões)
Durante a linha de base o experimentador perguntava para a criança: “De
que você vai brincar agora?” A pergunta era feita na sala, na ausência dos brinquedos.
Os brinquedos ficavam no quarto da criança. A resposta verbal da criança era apenas
registrada. Em seguida, a criança acompanhada do experimentador se dirigia para o
quarto, onde os brinquedos estavam esparramados no chão. O experimentador
registrava o brinquedo que a criança escolhia para brincar.
Resultados
Tabela 2. Respostas verbais reforçadas e brinquedos escolhidos pelo sujeito por sessão
durante a condição de reforçamento de respostas verbais.
Resultados
o Durante as cinco sessões de linha de base, em apenas uma houve correspondência
entre a resposta verbal da criança e o brinquedo que foi selecionado por ela. Observou-se que
ao chegar no quarto a criança selecionava o brinquedo que estivesse mais próximo dela ou
que ela visse primeiro. Ela não olhava para todos os brinquedos antes de selecionar um.
o Durante as cinco sessões da condição de reforçamento de respostas verbais todas as
respostas não verbais mantiveram correspondência com as respostas verbais. Na primeira
sessão em que a resposta verbal reforçada era “avião” ao chegar no quarto, o primeiro
brinquedo que a criança viu foi a bonequinha da Branca de Neve miniatura, e como aconteceu
durante as sessões da linha de base, ela se dirigiu para ela, mas assim que pegou a boneca
soltou-a procurando pelo avião de papel.
o Durante a terceira sessão é interessante notar que a bola não estava à vista da criança,
ela estava debaixo de um outro brinquedo e ainda assim a criança procurou por ela até
encontrá-la.
Discussão
Os resultados indicam que o reforçamento de respostas verbais teve um efeito sobre as
respostas não verbais da criança.
Discussão Geral
A modelagem do comportamento verbal, com a inclusão de autoclíticos mostrou-se
eficiente no controle do comportamento não verbal em crianças. O mesmo se obteve com
instruções envolvendo autoclíticos.
Com adultos, entretanto e com respostas de alto custo, a modelagem mostrou-se
inferior à instrução, mesmo com a inclusão de autoclíticos.
Figura 3. Tipo de escolha por reforçador Imediato ou Atrasado e tempo despendido para escolha (em segundos)
dos Participantes PI-1 a PI-7 em cada tentativa dos blocos das Fases 1 e 2. As barras curtas representam escolha
por reforçador imediato e as longas por atrasado. As cores no fundo indicam o tipo de instrução apresentada
(sem qualificador = cinza escuro; acompanhas por qualificador positivo = cinza médio; qualificador negativo =
cinza claro) e a área na qual a resposta instruída estaria caso o participante seguisse a regra.
O papel do autoclítico
Autoclítico: operante verbal de segunda ordem que descreve, qualifica ou quantifica
(dentre outras funções) respostas verbais primárias e, portanto, altera o efeito da primeira
22
resposta sobre o ouvinte, no sentido de tornar o discurso organizado e efetivo de acordo com
as circunstâncias vigentes.
O comportamento verbal bruto, sem ou com poucos autoclíticos, dificilmente é
emitido.
Autoclíticos e sua relação com a persuasão
Hübner, Amato Neto, Coelho e Shima (2008) apontam que determinados autoclíticos
são operantes verbais decisivos em instâncias de persuasão do ouvinte.
Uma diferença paramétrica entre o protocolo de indução e do protocolo de
descontextualização do estudo de Valdivia, Luciano e Molina (2006) é a ausência de
autoclíticos na descontextualização.
A partir disto, o presente projeto tem por objetivo investigar quais operantes verbais
estão mais diretamente envolvidos no controle de respostas em um procedimento análogo ao
de Valdivia, Luciano e Molina (2006).
Origem da reflexão
Embora termos como esquemas cognitivos, cognição, em geral e os outros como
quadros relacionais e comportamento governado verbalmente pertençam a dois contextos
teóricos diferentes (cognitivismo e behaviorismo radical), com modelos de explicação
diferentes,
...o desenvolvimento de pesquisas e discussões em Análise do Comportamento sobre
Comportamento Governado por Regras ou Controlado Verbalmente e a apresentação da
proposta teórica de Quadros Relacionais nos instigam a discutir se estamos falando de
fenômenos diferentes ou apenas diferentes nomes.
“O debate entre psicólogos que se denominam comportamentalistas e os que se
intitulam mentalistas ou cognitivistas tem sido consideravelmente duradouro. Trata-se, até
certo ponto, de um debate sobre os modos apropriados de se falar de eventos psicológicos”
(Catania, 1999, p.24).
“As crenças centrais também são conhecidas como esquemas, definidos como
estruturas cognitivas que “orientam o indivíduo ao lidar com uma situação, ajudando-o
a selecionar detalhes sobre o ambiente e a lembrar dados relevantes” (Beck, Emery e
Greenberg, 1985, p. 54, em Rangé, 2001).
… “se dissermos que faremos algo, então poderemos fazê-lo. Na medida que a comunidade
verbal estabelece certas contingências para tais correspondências, podemos modificar o
comportamento não apenas por meio de instruções, mas também modelando o que se diz
acerca do mesmo.”
(Catania, 1999, p. 280).
Exemplo da aplicação de uma técnica cognitiva:
Terapeuta anota falas do cliente.
“Eu trabalhei quando vim para São Paulo, mas engravidei logo.”
Em seguida inverte a coordenação das orações e pede para o cliente ler em voz alta:
“Eu engravidei logo, mas trabalhei quando vim para São Paulo.”
“Eu estudei no colegial, mas vim de uma família analfabeta.”
Terapeuta transforma a frase novamente (invertendo) e pede para cliente ler em voz
alta:
“Eu vim de uma família analfabeta, mas estudei no colegial.”
Terapeuta pergunta o que o cliente percebe.
Cliente diz: “Você está me elogiando”!
Modelagem do comportamento verbal?? (técnica da Inversão de Irismar Reis, prof. Titular
da Univ. Federal da Bahia);
Agradecimentos ao prof. Dr Francisco Lotufo Neto, 2009)
“A auto-fala pode funcionar similarmente a uma operação motivacional externa e pode ser
concebida como evento motivacional verbal. (...) Wray, Freund e Dougher, 2009.
OE verbais -alterando a função de estímulos - efeitos em contingências de
reforçamento e podem restringir o controle de estímulos.
relacional derivado ↓
viés cognitivo
TUDO MUDOU
Luiz Fernando Veríssimo
E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib, Que virou silicone