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Resumo Psicanalise 2 Prova - Passei Direto PDF
Resumo Psicanalise 2 Prova - Passei Direto PDF
inconsciente
Na teoria psicanalí ca da personalidade de Freud, a mente inconsciente é um reservatório
de sen mentos, pensamentos, impulsos, e memórias que está fora da nossa consciência. A
maior parte dos conteúdos do inconsciente são inaceitáveis ou desagradáveis, tais como
sensações de dor, ansiedade, ou con ito. De acordo com Freud, o inconsciente con nua a
in uenciar o nosso comportamento e experiência, mesmo que nós não tenhamos
conhecimento dessas in uências subjacentes.
Freud acreditava que muitos dos nossos sen mentos, desejos e emoções são reprimidos ou
man dos fora da consciência. Por quê? Porque, ele sugeriu, eles eram simplesmente
ameaçadores. Freud acreditava que, por vezes, esses desejos ocultos se davam a conhecer
através de sonhos e lapsos de linguagem (os atos falhos ou “lapsos freudianos“).
Freud também acreditava que ele poderia trazer esses sen mentos inconscientes à
consciência através do uso de uma técnica chamada de livre associação .
Ele pediu a pacientes para relaxar e dizer o que me vinha à mente, sem qualquer consideração
sobre quão trivial, irrelevante ou embaraçoso poderia ser. Ao traçar essas correntes de pensamento,
Freud acreditava que ele poderia descobrir o conteúdo da mente inconsciente, onde desejos
reprimidos e memórias dolorosas de infância estavam.
Mecanismos de defesa
Os mecanismos de defesa tratam-se de ações psicológicas que têm o obje vo de proteger a integridade do ego.
Segundo Freud, nem tudo que nos ocorre é agradável ao nosso consciente e o nosso ego pode considerar uma série
de ocorrências como ameaçadoras à sua integridade, ao seu bem-estar. Nesse sen do diante das exigências das
outras instâncias psíquicas – Id, que é nosso lado mais ins n vo e do superego, que representa nossos valores morais
e regras internalizadas – o ego deseja proteger-se para garan r o bem estar psicológico do sujeito frente a esses
conteúdos indesejados.
O sujeito nega a existência da dor, ansiedade e outros sen mentos que representem o desprazer ao indivíduo.
NEGAÇÃO
Exemplo: diante do término de um namoro, o sujeito pode dizer “Está tudo bem. Eu nunca gostei dele (a) mesmo.
Estou ó mo (a)!” A negação também pode ser u lizada por ví mas de trauma smo ou desastres e pode mesmo
ser uma resposta protetora inicial bené ca. No longo prazo, porém, a negação pode impedi-lo de incorporar
informações desagradáveis sobre você e sua vida e ter consequências potencialmente destru vas.
Um passo acima da negação no esquema de classi cação genérica, a repressão envolve simplesmente esquecer de algo ruim.
REPRESSÃO
Você pode esquecer uma experiência desagradável, no passado, como um acidente de carro no qual você foi culpado.
Você também pode usar a repressão quando você “esquecer” de fazer algo desagradável, como ir ao den sta ou ao encontro
com um conhecido que você realmente não gosta. A repressão, como a negação, p ode ser temporariamente b ené ca,
especialmente se você se esqueceu de algo ruim que aconteceu com você, mas como acontece com a negação, se você não vir
a enfrentar a experiência ela pode voltar para assombrá-lo.
É um mecanismo onde o sujeito retorna a um estágio anterior à situação que causa desconforto/desprazer ao sujeito. Nessa
REGRESSÃO
fase anterior, geralmente o prazer era mais imediato e não havia a existência das circunstâncias atuais que causam desprazer.
Pode ser bené co pois nos permite ter uma outra perspec va da situação, pois a angús a é temporariamente afastada; porém,
se for usado demais, pode levar o sujeito à fantasia e fuga da realidade.
Exemplo: diante do falecimento de um ente querido, o sujeito decide, por exemplo, car brincando somente com seus
brinquedos, pois isso o trás de volta ao período infan l.
DESLOCAMEN
No deslocamento você transfere seus sen mentos originais perigosos (geralmente raiva) para longe da pessoa
que é o alvo e para uma ví ma mais infeliz e inofensiva.
TO
Aqui está o exemplo clássico de deslocamento: Você teve uma interação muito desagradável com seu chefe ou
professor, mas você não pode mostrar a sua raiva em relação a ele ou ela. Em vez disso, você chega em casa e,
por assim dizer, “chuta o gato” (ou cão).
SUBLIMAÇÃO
É um mecanismo bastante ú l ao lidar com as demandas e con itos criados pelo Id e superego. Quando o ego
não consegue sa sfazer uma necessidade imediata, ele gra ca o Id de outra forma, de uma forma que seja mais
aceitável pelo superego. É a par r da sublimação, segundo a psicanálise, que podemos nos tornar sujeitos
civilizados.
Exemplo: alguém que não pode ter lhos apega-se aos bichinhos de estimação.
sonhos
➢ Os Sonhos, para Freud, são uma maneira do psiquismo de “realização de desejos” – os sonhos são
tenta vas por parte do inconsciente para resolver um con ito de algum po, seja algo recente ou algo do
passado mais distante (mais tarde em “Além do Princípio do Prazer”, Freud discute alguns pos de sonhos
que não parecem ser de realização de desejo).
➢ Como os conteúdos do inconsciente são muitas vezes perturbadores, existe um “censor” que não permite
que esses conteúdos sejam manifestados conscientemente. No entanto, quando dormimos, a vigília do
“censor” é reduzida, embora ainda permaneça atenta: assim, o inconsciente deve distorcer e deformar o
sen do da sua informação para conseguir que ele passe pela censura. Os sonhos para Freud são “o caminho
real para o inconsciente”.
➢ Desse modo, para Freud na maioria das vezes o que sonhamos não é o que parece ser, mas sim algo
distorcido e mais profundo que precisa então de interpretação para ser compreendido. Essa distorção
decorre principalmente dos mecanismos de condensação (síntese de ideias/conteúdos com pontos em
comum, fusão de ideias/afetos/desejos semelhantes com obje vo de desfocar o verdadeiro objeto) e de
deslocamento (subs tuição de um objeto latente por um de seus fragmentos cons tuintes).
➢ Assim todo sonho tem um conteúdo latente e um conteúdo manifesto. O conteúdo manifesto é aquele que
nos lembramos, o enredo, a história do sonho, já o conteúdo latente é aquele que está por trás do
manifesto, é o conteúdo verdadeiro e censurado e, portanto, o obje vo da interpretação do analista é o de
encontrar e tornar consciente o conteúdo latente.
➢ Concluindo, em a Interpretação dos Sonhos, Freud apresenta sua visão de que os sonhos são na verdade
uma expressão de desejos e con itos que não podem se tornar conscientes e, portanto, cam “censurados”
em uma instância psíquica que ele denomina de “inconsciente”. Quando adormecemos a censura é
reduzida e os sonhos são experienciados de forma distorcida, revelando-se em uma forma manifesta
(distorcida) e uma forma latente (censurada). O conceito de inconsciente e de mecanismos de defesa
apresentados nessa obra perpassam todas as demais obras de Freud, o que faz desta uma obra
fundamental para todo interessado em Psicologia.
Atos falhos
Em português u lizamos o termo ato falho para designar erros na linguagem (escrita, fala, leitura), erros de
memória (esquecimentos) e erros no comportamento (tropeçar, cair, quebrar, etc) que são formações de
compromisso entre o inconsciente e o consciente. Tais erros não são apenas erros, falhas sem signi cado. Se
inves garmos o porquê de acontecerem, veremos que – por um outro ponto de vista – o erro é um acerto. Um ato
falho foi sem querer (conscientemente falando) mas também foi querendo (inconscientemente).
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Metodos psicanaliticos
✓ O método psicanalí co, encarado do ponto de vista simplesmente terapêu co, é uma terapia que se
baseia na ideia de que conhecer e compreender a origem dos problemas que nos afectam nos liberta, em
certa medida, de tensões, ansiedades e padecimentos.
✓ A vida psíquica do der humano desenrola-se sob o signo do con ito.
✓ Os con itos e incidentes mais marcantes na nossa evolução psíquica remontam, segundo Freud, à época
da infância (primeira infância sobretudo).
✓ Os con itos caracterís cos da primeira infância podem ser resolvidos, seguindo-se um desenvolvimento
psíquico saudável. Mas, como acontece muitas vezes, podem ser mal resolvidos ou mesmo não
resolvidos. Isto signi ca que são recalcados ou reprimidos, afastados para longe da nossa consciência.
A LIVRE ASSOCIAÇÃO
É uma técnica que exige do sujeito a associação espontânea sem auto-censura de imagens, ideias e recordações
por mais embaraçosas que sejam ou por mais absurdas que possam parecer. O seu objec vo é o de trazer à
consciência o que foi recalcado, mas se manifesta implicitamente em vários sintomas. Trata-se de reconstituir o
acontecimento que se pensa estar na origem da perturbação psíquica.
A TRANSFERÊNCIA
Este processo consiste no facto de o paciente experimentar, na relação com o psicanalista, sen mentos de
natureza semelhante aos que na infância certas guras parentais (pai, mãe, irmão,..) lhe despertaram. Sem a
transferência, isto é, sem esta ligação afec va intensa (posi va ou nega va), é di cil obter qualquer resultado
terapêu co signi cativo.
RESISTÊNCIA
É frequente a tendência do paciente para bloquear a terapia ao evitar o “encontro” com assuntos ameaçadores
e, em especial, com o acontecimento crucial e traumático que está na origem dos seus padecimentos. A este
processo deu Freud o nome de resistência. É um estado de agitação emocional que assinala a aproximação e
chegada à consciência de algo que estava escondido no inconsciente.
CHISTE