Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PSICOLOGIA
PROCESSOS GRUPAIS
www.profjefferson.com.br
Canal do Youtube -
https://www.youtube.com/channel/UCG4GsAJ5mUyWdonh7WzobRg?view_as=subscriber
E-mail: jefpsi@gmail.com
Comunicação e Liderança
CONCEITOS DE COMUNICAÇÃO:
A comunicação é entendida como a transmissão de estímulos e respostas
provocadas, através de um sistema completo ou parcialmente compartilhado. É todo
o processo de transmissão e de troca de mensagens.
ESQUEMA DE COMUNICAÇÃO:
Comunicação e Liderança
ESQUEMA DE COMUNICAÇÃO:
• Emissor: é aquele que toma a iniciativa da comunicação.
• Receptor: é aquele a quem se dirige a mensagem.
• Mensagem: constitui o conteúdo da comunicação.
• Código: é constituído pelo grupo de símbolos utilizados para formular a
mensagem de tal modo que ela faça sentido para o receptor.
• Destaque ou Camuflagem: consiste no conjunto das decisões que o emissor
deve tomar antes de entrar em comunicação, quanto ao conteúdo da
mensagem, o código e o canal a serem utilizados.
• Feedback: verificação do entendimento da mensagem recebida. Se dá através
da reflexão e da empatia.
Comunicação e Liderança
O que você está realmente vendo?
Comunicação e Liderança
SUBORDINADO SUBORDINADO
SUBORDINADO
organizacionais
CONHECIMENTO
Gerência ,Chefia # Liderança (domínio sobre certos assuntos)
REFERÊNCIA
É uma forma de poder (baseado no carisma ou
no magnetismo pessoal)
TEORIAS E TÉCNICAS DE DINÂMICAS DE GRUPO
Filosofia
Pessoas valores
e orientação de vida
Conhecimento mutuo
Normas coletivas,
Base para tácitas e explicitas
na dinamica
Funcionamento do Grupo
Produtos individuais Objetivos
Valores Motivação
Normas Comunicação
Sentimentos Processo decisório
Relacionamento
Individualização
Cultura do grupo Liderança
Sinergia
Clima do grupo Inovação
Comportamento grupal
Desempenho grupal
Satisfação
Produtividade
Funcionamento do Grupo
• O grupo constrói um clima
emocional próprio por meio das
relações entre os seus membros.
A dimensão em que o grupo opera
compreende os movimentos do
conjunto como um todo, em seus
níveis de interação intrapessoal e
interpessoal, de tarefa e sócio
emocional.
Funcionamento do Grupo
De acordo com Moscovici (1999), equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está
engajado em alcançá-los de maneira compartilhada. Para isso, a comunicação entre os membros do
grupo deve acontecer de forma verdadeira, com estímulo de opiniões divergentes, a confiança deve
ser grande para possibilitar o assumir riscos e para atingir os resultados. Os objetivos devem ser
compartilhados.
O respeito e a cooperação devem ser elevados e deve haver investimento constante do grupo em
seu próprio desenvolvimento.
Concepções de Grupos
1. Concepção Ideológica:
Considera que a Dinâmica Grupal é uma forma especial de
ideologia política na qual são ressaltados os aspectos de
liderança democrática e da participação de todos na tomada
de decisões. Ressaltam-se as vantagens, tanto para a
sociedade como para os indivíduos comuns, das atividades
cooperativas em pequenos grupos. Foi cientificamente
experimentada por Kurt Lewin. Com as pesquisas sobre o
fenômeno da boa liderança, Lewin demonstrou que, quando
os seres humanos participavam de atividades em grupos
democráticos, não somente sua produtividade era
intensificada, como também o seu nível de satisfação era
elevado e as suas relações com os outros membros
baseavam-se na cooperação e na redução das tensões.
Concepções de Grupos
2. Concepção Tecnológica:
Considera que a Dinâmica Grupal refere-se
a um conjunto de métodos e técnicas
usadas em intervenções em famílias,
equipes de trabalho, salas de aula etc. A
rigor, o uso de qualquer uma dessas
técnicas objetiva aumentar a capacidade de
comunicação e cooperação e,
consequentemente, incrementar a
espontaneidade e a criatividade dos seres
humanos quando em atividade grupal.
Ex. Jogos Dramáticos e Psicodrama.
Concepções de Grupos
3. Concepção Fenomenológica:
Autores que priorizam suas
atividades em torno da ideia de que
os fenômenos psicossociais que
ocorrem nos pequenos grupos é
resultado de um sistema humano
articulado como um todo, uma
gestalt. Entre esses fenômenos,
citam-se: coesão, comunicação,
conflitos, formação de lideranças
etc.
Concepções de Grupos
Pode-se observar duas formações teóricas:
uma, a Psicologia da Gestalt, que é descritiva,
pois centra seus postulados na descrição dos
fenômenos que ocorrem no aqui-agora do
mundo grupal — por exemplo, a configuração
espacial adotada regularmente por uma
unidade grupal.
A Psicanálise, que é explicativa por que procura
explicar a unidade do grupo através da ideia de
uma ‘mentalidade grupal’ (psicologia das
massas), muitas vezes inconsciente para os
membros do próprio grupo.
Concepções de Grupos
Concepções para a Dinâmica Grupal, cada uma delas reflete uma posição
particular do que seja, e para que serve essa especialidade do conhecimento.
Concepções de Grupos
CONDIÇÕES QUE ESTIMULARAM O DESENVOLVIMENTO
DA DINÂMICA DE GRUPO
Psicologia da Gestalt.
Pesquisa-ação (Action-Research)
Tentando com ela dar conta de dois problemas
levantados pela sociedade em sua época: os
problemas sociais e a necessidade de
pesquisa.
Kurt Lewin
• Kurt Lewin trabalhou
durante 10 anos com
Wertheimer, Koffka,
Kõhler na Universidade
de Berlim.
• O principal conceito de
Lewin é o do espaço
vital, que ele define
como "a totalidade dos
fatos que determinam o
comportamento do
indivíduo num certo
momento".
Kurt Lewin
Kurt Lewin (1890-1947) trabalhou durante dez anos com Wertheimer, Koffka e Kohler na
universidade de Berlim, dessa colaboração com os pioneiros da Gestalt nasceu sua Teoria de
campo. Entretanto não podemos considerar Lewin como um gestaltista, já que ele acaba
seguindo um outro rumo. Lewin parte da teoria da Gestalt para construir um conhecimento
novo e genuíno.
O principal conceito de Lewin é o do espaço vital, que ele define como sendo a totalidade
dos fatos que determina o comportamento do indivíduo num certo momento. Kurt Lewin
modificou profundamente o curso da Psicologia e pode ser apontado como um dos maiores
psicólogos contemporâneos. Sua importância não é meramente histórica. O estudo de sua
obra nos oferece um excelente meio de romper com a resistência oferecida pela psicologia
em aceitar uma abordagem estruturalista de seus problemas.
Suas contribuições
Criação da Teoria de Campo
Criação da Pesquisa Ação
Considerado o fundador de Dinâmica de Grupo.
A partir dele houve uma gradativa diversificação
das ciências sociais.
Barreira
Vetor
Necessidades Objetivos
Força Motriz Vetor de restrição
Espaço de Vital
Teoria de Campo - Lewin
A teoria de campo é um"método de análise das relações causais e de
elaboração dos construtos científicos. Está intimamente ligada à teoria da
Gestalt, sobre tudo no que se refere à interdependência das diferentes
relações causais entre o parcial e o global na experiência do
comportamento.
Entre os conceitos de base da teoria de campo figuram:
espaço de vida: todos os fatos que existem para o indivíduo ou
grupo num dado momento;
a tensão a energia, a necessidade, a valência e o vetor, que
constituem conceitos dinâmicos essenciais para analisar o
comportamento;
processos como a percepção, a ação e a recordação, meios pelos
quais as tensões de um sistema se igualam;
a aprendizagem que provoca mudanças várias, por exemplo da
motivação (adquirir novos gostos ou aversões), ou a mudança do
grau de pertença ao grupo, por exemplo assimilar uma nova cultura.
Lewin propõe a seguinte equação para explicar o
comportamento humano: C = f (P,M)
Onde: ( C) é função ( F) ou resultado da interação entre a
pessoa ( P) e o meio ambiente ( M) que a rodeia.
Ambiente Psicológico: (ou ambiente comportamental) é tal
como é percebido e interpretado pela pessoa. Ë relacionado
com as atuais necessidades do indivíduo. Alguns objetos,
pessoas ou situações, podem adquirir valência no ambiente
psicológico, determinando um campo dinâmico de forcas
psicológicas.
Os objetos , pessoas ou situações adquirem para o indivíduo uma valência positiva (quando podem ou
prometem satisfazer necessidades presentes do indivíduo) ou valência negativa (quando podem ou
prometem ocasionar algum prejuízo) Os objetos, pessoas ou situações de valência positiva atraem o
indivíduo e os de valência negativa o repelem. A atração é a força ou vetor dirigido para o objeto, pessoa
ou situação; a repulsa é a força ou vetor que o leva a se afastar do objeto, pessoa ou situação, tentando
escapar.
Teoria de Campo - Lewin
• Um vetor tende sempre a produzir movimento em uma certa direção. Quando dois ou mais vetores atuam
sobre uma mesma pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é um espécie de resultante de forças. Algumas vezes,
a locomoção p[produzida pelos vetores pode ser impedida ou completamente bloqueada por uma barreira, que
é algum impedimento ou de fuga ou repulsa em relação a um objeto, pessoa ou situação. A barreira não têm
valência por si mesma e não exerce nenhuma força, ela oferece resistência sempre que alguma força é exercida
sobre ela. Quando a barreira é rígida, ela exige do indivíduo tentativas de exploração de ultrapassá-la e, quando
inultrapassável, adquire valência negativa.
Teoria de Campo - Lewin
Psicanálise
Grupo Social
Grupo Familiar
INDIVÍDUO
Psicanálise aplicada a grupos
A DESCRIÇÃO DE LE BON DA
MENTE GRUPAL:
A metodologia utilizada por
Freud para o estudo dos grupos
foi a obra do psiquiatra e
arqueólogo francês, Gustave Le
Bon (1841 - 1931), Psicologia
das Multidões, escrita em 1895.
Psicanálise aplicada a grupos
Da obra de Le Bon:
Grupo: coloca-nos na posse de uma espécie de mente
coletiva que nos faz sentir, pensar e agir de maneira
muito diferente comparado ao comportamento
individual.
O grupo psicológico é um ser provisório, formado por
elementos heterogêneos que por um momento se
combinam, (Ibid., p. 29).
Psicanálise aplicada a grupos
OUTRAS DESCRIÇÕES DA VIDA MENTAL COLETIVA:
Neste capítulo, Freud passa a analisar o livro A Mente Grupal
(1920), de William McDougall, professor de Psicologia Social
na Universidade de Harvard.
Psicanálise aplicada a grupos
Freud citando McDougall:
• Organização: No caso mais simples, diz ele, o ‘grupo’
não possui organização alguma, ou uma que mal
merece esse nome. Descreve um grupo dessa espécie
como sendo uma ‘multidão’. Admite, porém, que
uma multidão de seres humanos dificilmente pode
reunir-se sem possuir, pelo menos, os rudimentos de
uma organização [...].
• Condição: os indivíduos devem ter algo em comum
uns com os outros, um interesse comum num
objeto, uma inclinação emocional semelhante numa
situação ou noutra e (‘conseqüentemente’, gostaria
eu de interpolar) ‘certo grau de influência recíproca’.
Quanto mais alto o grau dessa ‘homogeneidade
mental’, mais prontamente os indivíduos constituem
um grupo psicológico e mais notáveis são as
manifestações da mente grupal. (Freud).
Psicanálise aplicada a grupos
SUGESTÃO E LIBIDO
Freud recorrerá, neste capítulo, à sua teoria da libido
para explicar a psicologia de grupo. Diz ele:
• Libido é expressão extraída da teoria das emoções. [...]
abrangido sob a palavra ‘amor’. [...] Tentaremos nossa
sorte, então, com a suposição de que as relações
amorosas (ou, para empregar expressão mais neutra, os
laços emocionais) constituem também a essência da
mente grupal.
• Se um indivíduo abandona a sua distintividade num
grupo e permite que seus outros membros o influenciem
por sugestão, isso nos dá a impressão de que o faz por
sentir necessidade de estar em harmonia com eles, de
preferência a estar em oposição a eles, de maneira que,
afinal de contas, talvez o faça ihnen zu Liebe, ou seja, em
consideração a eles, ou, pelo amor deles. (Freud).
Psicanálise aplicada a grupos
DOIS GRUPOS ARTIFICIAIS: A IGREJA E O
EXÉRCITO:
Uma igreja e um exército são grupos artificiais, isto
é, uma certa força externa é empregada para
impedi-los de desagregar-se [...]. Tal força situa-se,
exatamente, na ilusão do amor, encarnada no líder
ou na causa; [...] prevalece a mesma ilusão de que
há um cabeça — na Igreja Católica, o lider religioso;
num exército, o Comandante-Chefe — que ama
todos da mesma maneira; Tudo depende dessa
ilusão.
Nesses dois grupos artificiais, cada indivíduo está
ligado por laços libidinais, por um lado, ao líder
(religioso, o Comandante-Chefe) e, por outro, aos
demais membros do grupo.
Freud apresenta uma fórmula para a
"constituição libidinal dos grupos“:
Freud apresenta uma fórmula para a
"constituição libidinal dos grupos“:
• Entretanto, esta fórmula se aplica àqueles
"grupos que têm um líder e não puderam,
mediante uma ‘organização’ demasiada,
adquirir secundariamente as características
de um indivíduo" (Freud). Freud nomeia
este modelo como sendo um "grupo
primário": "um certo número de indivíduos
que colocaram um só e mesmo objeto no
lugar de seu ideal do ego e,
consequentemente, se identificaram uns
com os outros em seu ego." (Ibid.).
Eu ideal e Ideal de Eu
Eu Ideal, que se constitui no estágio do
espelho, traduz um narcisismo primário,
uma dimensão imaginária, limitada e
idealizada, relacionada ao narcisismo dos
pais, e que confere ao sujeito uma
sensação de onipotência. Este “Eu” seria,
assim, resultado dos investimentos
narcísicos dos cuidadores sobre o bebê. O
efeito desses investimentos na imagem do
sujeito é que ele mesmo com ela se
identifica, passando a nela investir
também. Em outras palavras, este
investimento permite que o sujeito ame a
si mesmo, numa dimensão narcísica.
Eu ideal e Ideal de Eu
Segundo J. Lacan, fase da constituição do ser
humano que se situa entre os seis e os dezoito
meses; a criança, ainda num estado de
impotência e de incoordenação motora,
antecipa imaginariamente a apreensão e o
domínio da sua unidade corporal. Esta
unificação imaginária opera-se por identificação
com a imagem do semelhante como forma
total; ilustra-se e atualiza-se pela experiência
concreta em que a criança percebe a sua
própria imagem num espelho. A fase do
espelho constituiria a matriz e o esboço do que
seria o ego.
Eu ideal e Ideal de Eu
Freud M. Klein
• Identificação • Identificação
como como
introjeção projeção
Psicanálise aplicada a grupos - Bion
• A atividade mental dos indivíduos
em grupo é regida por fantasias
inconscientes compartilhadas que
determinam o aparecimento dos
supostos básicos;
• Os supostos básicos estão a
serviço das resistências ao
desenvolvimento da tarefa grupal,
opondo-se ao estado mental
cooperativo.
Supostos Básicos - Bion
• O grupo espera que o
líder se responsabilize
Dependência pela tarefa e pelos
membros do grupo
• Crença de que os
Acasalamento ou problemas do grupo serão
expectativa solucionados por alguém
que não nasceu (o líder
messiânica perfeito)
Supostos Básicos - Bion
• Esses supostos Básicos nunca
desaparecem por inteiro, mas
espera-se que o amadurecimento
do grupo minimize a sua
interferência na realização das
tarefas;
• Em uma situação grupal madura, o
líder do grupo dependente é
apenas confiável; o do luta-fuga é
corajoso e o do acasalamento é
criativo.
Psicanálise aplicada a grupos - Schilder
• Considerado por muitos o introdutor do método analítico na psicoterapia
de grupo;
• Manteve a atenção ao individual, principalmente na relação
transferencial entre cliente e terapeuta, mesmo na situação grupal;
• Podemos dizer que ele tratava seus pacientes coletivamente, mas sua
intervenção era individual, não chegando a considerar o grupo como
uma unidade terapêutica.
Grupo Operativo
Terapêuticos Cura
Pedagógicos Aprendizagem
Grupos Operativos – Pichon-Rivière
• Todo grupo operativo é terapêutico, embora nem todo grupo terapêutico seja
operativo:
Aprendizagem
Abandono de formas estereotipadas de
ver o mundo ou a realidade
História, experiências,
circunstâncias pessoais de um
membro do grupo
Cone invertido
É um esquema idealizado por Pichon-Rivière para avaliar o
movimento no interior de um grupo durante a realização de uma
tarefa e seu resultado final, quando se tornam manifestos os
conteúdos que no início do processo encontravam-se latentes.
• O cone possui 6 vetores de análise:
1. Pertença
2. Cooperação
3. Pertinência
4. Comunicação
5. Aprendizagem
6. Tele.
Cone invertido – 6 vetores
Pertença – sensação única e individual de fazer parte do grupo, ser importante para a
realização da tarefa;
Cooperação – baseia-se na troca de informação entre os participantes do grupo, isto
é, aquilo que os membros trazem de si para o grupo, contribuindo para a tarefa
grupal;
Pertinência – diz respeito a percepção dos integrantes quanto ao centramento nas
tarefas, isto é, aos objetivos delineados no projeto;
Comunicação – constitui basicamente o intercâmbio de informações entre membros
do grupo;
Aprendizagem – torna-se possível a partir da comunicação bem realizada. O grupo se
conscientiza da natureza real da tarefa e se torna capaz de gerar um projeto de
execução, incluindo abordagens táticas, técnicas e logísticas para iniciar, realizar e
aperfeiçoar a tarefa;
Tele – diz respeito a empatia entre os participantes do grupo, que pode ser positiva
ou negativa. É o clima que se desenvolve no grupo causando sentimento de atração
ou rejeição quando as tarefas.
Cone invertido – 6 vetores
Papéis no grupo – Pichon-Rivière
Sujeito
O método
Ação dramática como meio de expressão de conflitos, unindo ação e palavra;
Três momentos:
1. Aquecimento;
2. Representação propriamente dita;
3. Compartilhamento.
Participantes
Von Bertalanffy