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I N F O R M AT I V O E M P R E S A R I A L A O S C O N TA B I L I S TA S

#200 | MAIO 2020

NOVO ADITAMENTO
DA CCT DA CAPITAL

trabalho tribuna contábil


Impactos da revogação A tecnologia como aliada
do Contrato Verde e Amarelo da contabilidade consultiva 
pág. 18 pág. 22
CAPA 2   TN #200

FecomercioSP tem acompanhado as dificuldades


NOVO ADITAMENTO
A
dos empresários e, a fim de reduzir o impacto que o
DA CCT DA CAPITAL fechamento dos estabelecimentos tem causado – em
termo emergencial traz mais segurança razão do estado de calamidade pública dos últimos
jurídica aos comerciantes e permite sua dois meses – fez dois aditamentos na Convenção
aplicação a toda categoria, inclusive Coletiva de Trabalho (CCT) dos comerciários da capital.
para quem recebe salário superior a
R$ 3.135 e inferior a R$ 12.202,12. O primeiro aditamento ocorreu no dia 20 de
março e, antes da edição da Medida Provisória
(MP) n.º 927, regulamentou questões como
férias, banco de horas e teletrabalho.

Logo após a edição da MP n.º 936, que possibilitou


a redução de jornada e salário e a suspensão do
CAPA 3   TN #200

contrato de trabalho, diversas ações foram propostas


no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando a
inconstitucionalidade dessa medida. Em 14 de abril,
a FecomercioSP firmou termo emergencial com o
Sindicato dos Comerciários de São Paulo, a fim de trazer
segurança jurídica aos empresários do comércio.

Veja os principais pontos do novo aditamento a seguir.

REDUÇÕES DA JORNADA DE TRABALHO E DO SALÁRIO


Nos mesmos termos da MP n.º 936, a norma
coletiva permite as reduções de jornada
e salário, desde que preservado o valor do
salário-hora, com as seguintes condições:
CAPA 4   TN #200

> porcentuais de redução: 25%, 50% ou 70%.

> prazo: até 90 dias, podendo ser fracionado


(a MP não traz essa possibilidade
expressa, mas a CCT incluiu) – e enquanto
perdurar o estado de emergência.

> comum acordo: depende de anuência do


empregado, que deverá ser comunicado com
antecedência de pelo menos dois dias corridos,
por quaisquer meios, inclusive o eletrônico.
CAPA 5   TN #200

> benefício emergencial: deverá observar as


providências previstas na MP n.º 936 para garantir
a cota do benefício emergencial do trabalhador,
sob pena de pagar a remuneração no valor anterior
à redução e os respectivos encargos sociais.

> ajuda compensatória: poderá ser paga ao


empregado, que terá natureza indenizatória.

>  comissionistas: para os comissionistas puros ou


mistos, deverá ser observada a média salarial
das comissões dos últimos seis meses integrais
de trabalho, acrescida da parcela fixa mensal
CAPA 6   TN #200

(se comissionista misto), sempre respeitando,


de forma proporcional, a garantia mínima
do comissionista prevista na CCT vigente.

> fim da situação de calamidade pública:


a jornada e o salário serão restabelecidos, e
os empregados deverão ser comunicados por
quaisquer meios, inclusive o eletrônico, com
antecedência de pelo menos dois dias corridos.

> hora extra: durante o período de redução


de jornada e de salário, é permitida a
prática de horas extras, ficando vedada
sua inserção no banco de horas.
CAPA 7   TN #200

> benefícios: durante o período de redução de


jornada e de salário, ficam mantidos todos
os benefícios concedidos pelo empregador
(a MP traz essa exigência apenas para a
suspensão do contrato de trabalho).

SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO CONTRATO DE TRABALHO


Assim como a MP n.º 936, a norma coletiva
da capital também permite a suspensão do
contrato de trabalho, que poderá ser aplicada à
totalidade ou a apenas parte de seu quadro de
empregados. As condições são as seguintes:

>  prazo: até 60 dias, fracionados ou não


em até dois períodos de 30 dias.
CAPA 8   TN #200

>  benefícios: durante o período de suspensão


do contrato de trabalho, o empregado fará
jus a todos os benefícios concedidos pelo
empregador, salvo o vale-transporte (a MP não
traz a exclusão expressa do vale-transporte).

> comunicado por escrito: os empregados


deverão ser comunicados por escrito, com
antecedência de pelo menos dois dias corridos,
por quaisquer meios, inclusive o eletrônico.

>  ajuda compensatória: empresa que auferiu,


no ano-calendário de 2019, receita bruta
superior a R$ 4,8 milhões somente poderá
suspender o contrato de trabalho de seus
CAPA 9   TN #200

empregados mediante o pagamento de ajuda


compensatória mensal no valor de 30% do valor
do salário do empregado, durante o período da
suspensão temporária de trabalho pactuado.

>  restabelecimento: o contrato será restabelecido:


• a partir do término acordado com o empregado;

• a partir da data de comunicação do


empregador que informe ao empregado
a sua decisão de antecipar o fim do
período de suspensão do contrato;
CAPA 10   TN #200

• a partir do fim do estado de calamidade


pública ou pelo descumprimento
das normas estabelecidas no termo
aditivo da convenção coletiva.

FÉRIAS
Durante o período de suspensão do contrato de
trabalho, fica proibida a concessão de férias. As
empresas que pretenderem concedê-las no período
de redução de salário e de jornada, deverão efetuar
o pagamento considerando a remuneração paga
antes da redução, por se tratar de concessão de
período aquisitivo anterior à referida alteração.
CAPA 11   TN #200

GARANTIA PROVISÓRIA DE EMPREGO


Tanto durante o período de redução de jornada e
salário e de suspensão do contrato de trabalho, fica
assegurada garantia provisória de emprego – e após
o seu restabelecimento, por período equivalente
ao acordado para a redução ou a suspensão. A
garantia provisória não será válida se houver pedido
de demissão, extinção do contrato de trabalho
por prazo determinado (exceto ao contratado
na condição de aprendiz) ou por mútuo acordo,
na forma da lei, ou demissão por justa causa.

As demissões sem justa causa ocorridas durante o


período de garantia provisória no emprego sujeitarão
o empregador ao pagamento, além das parcelas
CAPA 12   TN #200

rescisórias calculadas com base na remuneração


anterior à referida redução ou suspensão, de
indenização na forma estabelecida na MP n.º 936/2020,
devendo os cálculos, nesse caso, observarem a
remuneração integral (sem a redução) do empregado.

RESTABELECIMENTO DAS CONDIÇÕES ANTERIORES


Se durante o período de redução temporária de
jornada e salário ou de suspensão temporária do
contrato, estabelecidos no termo emergencial, o
empregado mantiver as atividades de trabalho –
CAPA 13   TN #200

ainda que parcialmente – por meio de teletrabalho,


trabalho remoto ou trabalho a distância, ficará
descaracterizada a hipótese, sujeitando o empregador:

• ao pagamento imediato da remuneração e dos


encargos sociais referentes a todo o período;

• às penalidades previstas na legislação em vigor;

• às sanções previstas em convenção


ou em acordo coletivo.
CAPA 14   TN #200

Além disso, o empregado tem direito ao pagamento


da jornada extraordinária, assim considerada
aquela prestada além da jornada reduzida,
com o adicional previsto na CCT aditada.

COMUNICAÇÃO ÀS ENTIDADES PROFISSIONAL E PATRONAL


As empresas deverão comunicar as respectivas
representações laboral e patronal no prazo
máximo de até dez dias corridos contados a
partir da celebração dos acordos individuais.
CAPA 15   TN #200

A comunicação ao sindicato laboral se fará pelo


e-mail acordo.emergencial@comerciarios.org.br,
enquanto à FecomercioSP se fará pelo e-mail
aj@fecomercio.com.br. A MP exige a
comunicação apenas ao sindicato laboral.

As empresas que ainda não comunicaram os sindicatos


laboral e patronais deverão obrigatoriamente fazê-
-lo no prazo máximo de até dez dias corridos após
a celebração do aditivo, ocorrido no dia 14 de abril.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Durante a redução de jornada e salário, as empresas
deverão resguardar os trabalhadores considerados
CAPA 16   TN #200

como grupo de risco e proceder ao fornecimento


de equipamentos de segurança e de proteção
destinados ao trabalho, como álcool em gel e
máscaras de proteção, bem como providenciar a
limpeza constante do estabelecimento, evitando
aglomerações nos locais de trabalho e, se possível,
promovendo escala de revezamento e/ou home office.

Nos casos de atividades essenciais do comércio e de


atendimento ao público, o número de pessoas deverá
ser restringido para evitar aglomerações, conforme
exigências do Ministério da Saúde. Em relação aos que
exercem a função de caixa, deverão ser providenciados
os equipamentos individuais de proteção. 
TRABALHO 18  TN #200

EFEITOS DA REVOGAÇÃO
DA MP N.º 905
Medida Provisória (MP) n.º 905, editado em 11 de novembro de 2019,

A
instituiu o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo e dispunha sobre
outros direitos trabalhistas e previdenciários.

Contudo, a MP n.º 905 foi revogada pela MP n.º 955, de


20 de abril de 2020. Além da extinção do Contrato de
Trabalho Verde e Amarelo, é importante que o contador e o
empregador fiquem atentos às seguintes modificações:
TRABALHO 19  TN #200

TRABALHO AOS DOMINGOS E FERIADOS


A MP n.º 905 havia alterado a redação do
artigo 68 da CLT, autorizando expressamente
o trabalho aos domingos e feriados, tendo
como única ressalva, no caso dos domingos, o
revezamento 3x1. Quanto aos feriados, não mais
se exigia a celebração de convenção coletiva.

Com sua revogação, o trabalho aos domingos


e feriados voltou a ser regulamentado pela Lei
n.º 10.101/2000, que impõe o revezamento 2x1 para os
domingos e requer a celebração de Convenção Coletiva
de Trabalho (CCT) para o trabalho aos feriados.
TRABALHO 20  TN #200

ACIDENTE DE TRAJETO VOLTA A SER


CONSIDERADO ACIDENTE DO TRABALHO
A MP n.º 905 tinha alterado
dispositivos da Lei n.º 8.213/91.

Durante o período que vigorou, entre 12 de


novembro de 2019 e 20 de abril de 2020, o acidente
sofrido no trajeto ao trabalho ou do trabalho à
residência deixou de ser considerado acidente
laboral, uma vez que o empregador não tem
qualquer ingerência sobre o acontecimento.

A alteração na legislação previdenciária se ajustava à


legislação trabalhista, que desde a Reforma Trabalhista
não considera mais o percurso ao trabalho como
TRABALHO 21   TN #200

tempo à disposição da empresa (§ 2º, art. 58, da


CLT). Com isso, o empregador não precisava mais
emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT),
nem efetuar o recolhimento do FGTS no período de
afastamento, além de o acidentado não ter mais
direito à estabilidade de 12 meses após a suspensão
do benefício do auxílio-doença (não acidentário).

Como a MP n.º 905 não está mas vigente, o


trabalhador que sofre acidente de trajeto volta
a ter os direitos acidentários garantidos, porém,
continua não sendo considerado no cálculo do Fator
Acidentário de Prevenção (FAP), tendo em vista
o disposto na Resolução CNP n.º 1.329/2017. 
TRIBUNA CONTÁBIL 22  TN #200

TECNOLOGIA APLICADA
À CONTABILIDADE
CONSULTIVA

a contabilidade consultiva, o papel do profissional

N
contábil é o de enxergar nos números onde está
o problema da empresa e dar a direção para
o empresário rumo à solução, garantindo a
prosperidade e a sustentabilidade do negócio.
TRIBUNA CONTÁBIL 23  TN #200

A tecnologia existe para substituir todo trabalho


que – se feito por um humano – seria mais
lento, mais caro e com maior chance de erro.

É muito pretensioso dizer que contadores


jamais seriam substituídos por causa da alta
complexidade tributária no Brasil ou porque são
capazes de fazer análises que ninguém mais faz.

Por meio da Inteligência Artificial (IA), já é possível


identificar um padrão de comportamento de
indicadores de capital de giro e de prazos médios,
apontando uma situação de possível falta de recursos
TRIBUNA CONTÁBIL 24  TN #200

em empresas de diferentes segmentos. Consegue-


-se interpretar o diagnóstico de saúde financeira de
uma empresa, além de apresentar as causas que a
levaram àquela condição e também apontar possíveis
soluções para resolver os problemas identificados.

Ora, se a tecnologia é capaz de constatar causas


e soluções dos problemas das empresas, então
ao contador caberá fazer exatamente o quê?

O contador precisa estar onde sempre deve estar:


ao lado do seu cliente. Estar próximo e se relacionar
TRIBUNA CONTÁBIL 25  TN #200

de forma humanizada, para liderá-lo e conduzi-lo


na jornada empreendedora rumo à prosperidade.

De nada adianta a tecnologia identificar um problema


se não houver alguém que garanta que a solução
seja, de fato, executada e que dê resultado.
FERNANDA ROCHA
Contadora, controller e coCEO Robô nenhum é capaz de compreender medos,
da Nucont (nucont.com), anseios e inseguranças de outro ser humano.
fundadora e líder do Movimento Você, contador, é capaz disso e de muito mais, se
Contabilidade Sem Chatice assumir o seu papel de médico das empresas e
(contabilidadesemchatice.com.br). garantir a prosperidade das organizações. 
DECISÕES JUDICIAIS 26  TN #200

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve


STF MANTÉM
O
a eficácia da regra da Medida Provisória (MP) n.º
POSSIBILIDADE DE 936/2020, que autoriza as reduções da jornada de

REDUÇÃO DE SALÁRIOS trabalho e do salário ou a suspensão temporária


do contrato de trabalho por meio de acordos
E SUSPENSÃO DO individuais em razão da pandemia causada pelo
CONTRATO POR novo coronavírus, independentemente da anuência
dos sindicatos da categoria. Por maioria de votos,
ACORDO INDIVIDUAL o plenário não referendou a medida cautelar
EM DECORRÊNCIA DA deferida pelo ministro Ricardo Lewandowski
na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI)
PANDEMIA
n.º 6.363, ajuizada pelo Rede Sustentabilidade.
DECISÕES JUDICIAIS 27  TN #200

Prevaleceu a divergência aberta pelo ministro


Alexandre de Moraes. Ele entende que, em razão
do momento excepcional, a previsão de acordo
individual é razoável, pois garante uma renda mínima
ao trabalhador e preserva o vínculo de emprego ao
fim da crise. Segundo ele, a exigência de atuação do
sindicato – abrindo negociação coletiva ou não se
manifestando no prazo legal – geraria insegurança
jurídica e aumentaria o risco de desemprego.

Para o ministro, a regra não fere princípios


constitucionais, pois não há conflito entre empregados
e empregadores, mas uma convergência sobre
DECISÕES JUDICIAIS 28  TN #200

a necessidade de manutenções da atividade


empresarial e do emprego. Ele considera que, diante
da excepcionalidade e da limitação temporal, a regra
está em consonância com a proteção constitucional à
dignidade do trabalho e à manutenção do emprego.

O ministro Alexandre de Moraes destacou,


ainda, a proteção ao trabalhador que firmar
acordo. De acordo com a MP, além da garantia
do retorno ao salário normal após 90 dias,
ele terá estabilidade por mais 90 dias. 

FONTE: SUPREMO TRIBUNAL


FEDERAL (STF) - ADAPTADO
29  TN #200

AGENDA DE OBRIGAÇÕES

VENCIMENTO TRIBUTO

FGTS
7/5/2020 O recolhimento do FGTS 4/2020 está suspenso e poderá ser pago parcelado a partir de 7/7/2020,
nos termos dos artigos 19 a 25 da MP n.º 927/2020 e da Circular Caixa n.º 897/2020.

SIMPLES DOMÉSTICO
A contribuição previdenciária patronal 4/2020 foi prorrogada para 7/10/2020, nos termos da Portaria ME n.º 139/2020.
7/5/2020 O FGTS 4/2020 está suspenso e poderá ser pago parcelado a partir de 7/7/2020, nos termos
dos artigos 19 a 25 da MP n.º 927/2020 e da Circular Caixa n.º 897/2020.
No vencimento 7/5/2020, serão devidas as contribuições previdenciárias descontadas do empregado e o IRRF.

PREVIDÊNCIA SOCIAL
15/5/2020
(contribuinte individual) – Competência 4/2020

PREVIDÊNCIA SOCIAL (Empresa)


O recolhimento da contribuição previdenciária a cargo do empregador 4/2020 foi
20/5/2020 prorrogado para 20/10/2020, nos termos da Portaria ME n.º 139/2020.
No vencimento 20/5/2020, serão devidas as contribuições previdenciárias descontadas do empregado
e do contribuinte individual, além da contribuição devida a terceiros, entre outras.

IRRF
20/5/2020
Competência 4/2020
30  TN #200

VENCIMENTO TRIBUTO

Cofins/CSL/PIS-Pasep de retenção na fonte


20/5/2020
competência 4/2020

SIMPLES NACIONAL – ME E EPP


20/5/2020 O recolhimento dos tributos federais do Simples Nacional 4/2020 foi prorrogado para
20/11/2020, nos termos da Resolução CGSN n.º 152/2020. Já o ICMS e o ISS devidos no Simples
foram prorrogados para 20/8/2020, nos termos da Resolução CGSN n.º 154/2020.

SIMPLES NACIONAL – MEI


20/5/2020
O recolhimento do DAS-MEI 4/2020 foi prorrogado para 20/11/2020, nos termos da Resolução CGSN n.º 152/2020.

COFINS
25/5/2020
O recolhimento da Cofins 4/2020 foi prorrogado para 23/10/2020, nos termos da Portaria ME n.º 139/2020.

PIS-PASEP
25/5/2020
O recolhimento do PIS-Pasep 4/2020 foi prorrogado para 23/10/2020, nos termos da Portaria ME n.º 139/2020.

IPI
25/5/2020
competência 4/2020

IRPF (carnê-leão)
29/5/2020
competência 4/2020

CSL
29/5/2020
competência 4/2020

IRPJ
29/5/2020
competência 4/2020
INDICADORES 31   TN #200

RECOLHIMENTO MENSAL DO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE SALÁRIO-FAMÍLIA SALÁRIO MÍNIMO ESTADUAL

lei n.º 11.482/2007 (alterada lei n.º 13.149/2015, a partir de 1º/4/2015) A partir de 1º de janeiro de 2020  A partir de 1º de abril de 2019  
(Portaria ME n.º 914/2020) (Lei Estadual n.º 16.953/2019)
bases de cálculo alíquota parc. deduzir
até R$ 1.425,56  > R$ 48,62 1* > R$ 1.163,55
até R$ 1.903,98 - -
de R$ 1.903,99  até R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80 2* > R$ 1.183,33
SALÁRIO MÍNIMO FEDERAL
de R$ 2.826,66  até R$ 3.751,05 15,0% R$ 354,80
* obs.: os pisos salariais mensais acima mencionados são
de R$ 3.751,06  até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13 R$ 1.045,00 indicados conforme as diferentes profissões e não se aplicam
aos trabalhadores que tenham outros pisos definidos em
acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36 A partir de 1º de fevereiro de 2020 (Medida Provisória  
lei federal, convenção ou acordo coletivo, aos servidores
deduções mensais (lei n.º 13.149/2015)  a.  R$ 189,59 por dependente; b.  pensão n.º 919, de 30/1/2020)
públicos estaduais e municipais, bem como aos contratos
alimentícia; c.  R$ 1.903,98 parcela isenta de aposentadoria, reserva remunerada, de aprendizagem regidos pela Lei Federal n.º 10.097/2000.
reforma ou pensão para declarante com 65 anos de idade  
ou mais; d.  contribuição à Previdência Social; e.  previdência privada.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SEGURO-DESEMPREGO


a partir de 1º de março de 2020 (portaria me n.º 3.659, de 10/2/2020) a partir de 1º de janeiro de 2020
segurados do INSS – empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso (art. 5º da lei n.º 7.998/1990 c/c resolução codefat n.º 707/2013)

salário alíquota
de contribuição para recolhimento B faixas de salário médio* valor da parcela

até R$ 1.045,00 7,5%


até R$ 1.599,61 Multiplica-se o salário médio por 0,8 (80%)
de R$ 1.045,01 até R$ 2.089,60 9%
de R$ 1.599,62 até R$ 2.666,29 O que exceder a R$ 1.599,61 se multiplica por 0,5 (50%) e se soma a R$ 1.279,69
de R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 12%

de R$ 3.134,41 até R$ 6.101.06 14% acima de R$ 2.666,29 O valor da parcela será de R$ 1.813,03
1.  empregador doméstico: recolhimento da alíquota de 8%,
somada à alíquota de contribuição do empregado doméstico. *  Média dos três últimos salários anteriores à dispensa.
publicação da federação do comércio de bens, serviços e
turismo do estado de são paulo

presidente
abram szajman
superintendente 
antonio carlos borges
assessoria técnica
sarina sasaki manata

coordenação editorial e produção tutu

gerente de conteúdo elisa klabunde   


editor lucas mota  |  editora-assistente lúcia helena de camargo     
diretores de arte  clara voegeli e demian russo  |  editora de arte
carolina lusser  |  designers alberto lins, joélson buggilla, paula
seco, pedro vó e tiago araujo  |  revisão bruna baldini e flávia
marques  |  colaboraram nesta edição camila silveira, filipe lopes
e raíza dias

fale com a gente


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