O CICLO DA MAESTRIA

3. Fazer
Se quiser compreender, aja! No Coaching com PNL acreditamos que o aprender de verdade está no
fazer. Esse é um pressuposto da programação neurolinguística que levamos muito a sério.

Observe ao seu redor, no mundo, na história e comprove que as pessoas mais bem sucedidas não
são aquelas que possuem as maiores bibliotecas, acumulam os títulos, dispõem de todos os
recursos e grandes talentos. Mas, há uma característica comum aos indivíduos com resultados acima
da média, é a atitude, a capacidade de realizar.

Não basta saber o que fazer, você precisa fazer o que sabe. É na hora de colocar em prática que
você aplica o conhecimento, desenvolve as habilidades e testa a sua estratégia. Fazer é a chave
para melhorar cada vez mais. Saiba que há uma grande diferença entre fazer com consistência o que
precisa ser feito para gerar o resultado esperado e insistir em uma estratégia inadequada. Isso tem a
ver com a diferença entre o persistente e o teimoso. Enquanto o teimoso insiste em continuar
fazendo a mesma coisa que não dá o resultado, o persistente faz diferente até chegar no resultado.

O grande diferencial de um coach ao implementar uma estratégia, é lidar com evidências

e ser capaz de ajustar o plano de ação a partir dos feedbacks gerados a cada etapa da
implementação das ações. Na PNL existe um modelo para lidar com estratégias e
resultados, é o TOTS que você vai aprender a seguir.

Modelo TOTS

TOTS significa Testar, Operar, Testar e Sair. O Modelo TOTS da PNL consiste em um padrão
básico de estratégia (ação) para gerar um resultado determinado. Na verdade qualquer estratégia se
encaixa nesse modelo.
Na prática, o primeiro passo é definir um resultado a ser conquistado ou problema a ser resolvido
Todos os textos contidos no material disponibilizado à você foram criados por Maurílio Barboza para a Formação em Coaching com PNL​.
Você pode ter acesso ao conteúdo completo adquirindo o seu Manual no link:
https://ead.rededeempreendedores.com.br/curso/formacao-em-coaching-com-pnl/
Nós incentivamos fortemente que você compartilhe este conteúdo com outras pessoas, com o intuito de ajudá-las. Essa é a nossa missão!
Porém, copiar textos e não citar suas fontes não é legal ;)
(objetivo, o seu estado desejado), comparar esse resultado com a sua situação inicial (hoje, o seu
estado atual), verificar a diferença entre os estados (lacuna, onde entra a estratégia), agir e verificar
novamente e sair caso tenha atingido o objetivo proposto.

TOTS passo a passo:

T (teste) – compare o estado atual com o estado desejado (seu objetivo) e verifique a diferença
existente entre ambos.
O (operação) – execute uma estratégia (ação) para reduzir a diferença entre os estados atual e
estado desejado.
T (teste) – após implementar a estratégia verifique se o estado desejado foi alcançado. (Em caso
negativo, volte novamente ao primeiro teste e verifique a diferença).
S (saída) – Objetivo foi atingido.

O Modelo TOTS foi elaborado pelos criadores da PNL a partir do trabalho de Miller, Gallanter e
Pribram (1960) publicado no livro "Plans and the Structure of Behavior" da psicologia cognitiva. Essa
obra é citada como o primeiro livro que aplicou a metáfora do computador ao comportamento
humano, estabelecendo a ideia de que os comportamentos em sistemas complexos que não têm um
fim definido (exemplo: faça tal coisa, tantas vezes e depois pare), pois precisam ter algum processo
orientador que permita saber o que fazer e quando parar. Isso significa que o comportamento de
organismos vivos pode ser comparado de forma proveitosa a um programa de computador que
define um critério, opera com os dados, e testa para ver se o critério foi cumprido. Se o critério não foi
cumprido, o programa é executado de novo e de novo, repetidas vezes. Se o critério foi cumprido, o
programa encerra o processo.

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4. Repetir
A repetição é a mãe da aprendizagem. É através da repetição que memorizamos e colocamos uma
nova habilidade em nosso “piloto automático”. Esse é o caminho para transformar uma competência
consciente em inconsciente. É assim que criamos novos hábitos e conquistamos a meta da
aprendizagem que é tornar novas habilidades habituais e automáticas.
Vamos compreender ainda melhor o papel da repetição na memorização e aprendizagem ao
entender como se dá o processo de pensar e aprender em nosso cérebro, já que nosso pensamento,
raciocínio, abstração, memória e atenção se dão no cérebro através da comunicação entre
neurônios.

A estrutura de um neurônio e a bainha de Mielina

Um neurônio possui um corpo celular que é o seu centro metabólico. As sinapses são os pontos de
contato de um neurônio com outro. Os dendritos são especializados em receber estímulos e
transmiti-los para o corpo celular ou axônios. O axônio é um prolongamento do neurônio que é
responsável por transmitir os impulsos de um neurônio a outro. A maioria dos axônios é envolvida por
uma camada de proteínas e lipídios chamada de bainha de mielina.
É na bainha de mielina que vamos nos concentrar, pois ela é um isolante elétrico que permite uma
condução mais rápida e energeticamente eficiente dos impulsos. A bainha de mielina aumenta a
velocidade de condução dos impulsos nervosos.

Bainha de Mielina e Automatização

Nas primeiras vezes que você pensa ou tenta fazer algo, essa nova conexão neuronal é feita e não
há ainda a bainha de mielina nesse axônio que faz a sinapse entre um neurônio e outro.
A forma como você irá “mielinizar” e “otimizar” essa comunicação entre neurônios é através da
repetição que irá formar, aumentar e fortalecer a bainha de mielina. Entenda que o aprendizado de
algo novo é uma nova conexão neuronal e imagine que essa área onde ela vai ocorrer no seu
cérebro é como uma “mata virgem” (uma floresta ainda não explorada) por onde é preciso passar. A
primeira vez que você passa por um lugar não explorado exige mais esforço e energia, pois será

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necessário abrir uma nova “trilha”. Na medida que passar diversas vezes pelo mesmo caminho, este
será consolidado, sendo cada vez mais rápido e acessível atravessar. No cérebro é a bainha de
mielina a responsável por tornar mais ágil e eficiente a comunicação entre os neurônios.

5. Ensinar
No Ciclo da Maestria ensinar é o ápice do processo de aprendizagem, pois quando você consegue
transmitir a outras pessoas o conhecimento e as suas experiências práticas de modo assertivo, isso
é uma evidência de que você realmente aprendeu.

Há algo a mais no aprender para ensinar, porque ao se comprometer com o instruir e ajudar alguém,
há uma maior motivação na busca do conhecimento, isso aumenta o desejo de dominar o assunto,
gerando uma compreensão ainda maior. No processo de aprender para melhor ensinar, o
crescimento e ganhos são cada vez maiores.

Para ensinar é preciso desenvolver a capacidade de entregar o conteúdo em partes, num contexto e
formato que eleve o nível de motivação do aluno, proporcionando pequenos sucessos e celebrações
que mantenham o aluno interessado e atento. Isso exige sensibilidade e flexibilidade.

Um outro fator importante na hora de ensinar é ter uma estratégia de comunicação e relacionamento
que leve em conta os diferentes tipos de aluno, os perfis comportamentais e os sistemas
representacionais de preferência (visual, auditivo e cinestésico). Por isso, conhecer mais sobre o ser
humano é um grande diferencial obtido com o estudo e a prática do Coaching com PNL.

Um coach atua como um facilitador de resultados para o seu cliente. Esse resultado traz junto um
aprendizado, às vezes o maior resultado é o próprio aprendizado. Em uma sessão de coaching uma
grande evidência de que o trabalho foi bem feito são os insights e as descobertas que o coachee
teve, o que ele aprendeu e está levando consigo.

No coaching você está aprendendo uma série de conhecimentos, técnicas e ferramentas que são
extremamente úteis na hora de ensinar. Uma técnica que merece destaque é o uso de histórias e
metáforas. Uma boa história desperta o interesse, faz pensar, amplia as possibilidades e o conteúdo
é mais facilmente lembrado.

Saiba que cérebro humano armazena melhor as informações em forma de narrativa, ou seja através
de histórias e metáforas. A antropologia e a religião já deixaram isso bem claro e você pode usar
esse conhecimento na hora de ensinar. Use o próprio ciclo da maestria para contar histórias cada
vez melhores.

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Porém, copiar textos e não citar suas fontes não é legal ;)
Um bom professor é antes de mais nada alguém que aprendeu. O bom professor é um exemplo de
que o método funciona, ele se coloca como um modelo e inspira através dos seus resultados.

É lindo ver um mestre em ação, pois a sua habilidade faz parecer fácil e ele consegue repassar o
ensinamento de modo que o aluno se motiva e se interessa cada vez mais pelo assunto. Para chegar
nesse nível, basta querer, escolher um bom método de ensino, se dedicar para aprender, praticar,
repetir até automatizar e começar a ensinar.

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