Você está na página 1de 16

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Nome da estudante: Deolinda Chimundo

Código da estudante: 708191762

Tema: Exame normal

Curso: Administração Publica e Ensino de Biologia

Disciplina: Habilidade de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV & SIDA

Ano de frequência: 2º

Beira, Outubro de 2020


Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância

Nome da estudante: Deolinda Chimundo

Código da estudante: 708191762

Tema: Exame normal

Trabalho da cadeira de Habilidade de vida,


saúde sexual e reprodutiva, género e HIV &
SIDA a ser submetido ao Instituto de
Educação à Distância da Universidade
Católica de Moçambique Extensão da
Beira, curso de Administração Publica e
Ensino de Biologia como requisito parcial
para o exame.

Docente: Mauricio Abel Rabissone

Beira, Outubro de 2020


Índice

CAPITULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO..............................................................................4

1.1. Introdução.......................................................................................................................4

1.2. Objectivos.......................................................................................................................4

1.2.1. Geral.............................................................................................................................4

1.2.2. Específicos...................................................................................................................4

1.3. Métodos e metodologias do trabalho..............................................................................5

CAPITULO II: RESOLUÇÃO DE QUESTÕES..................................................................6

2.1. Os quatros (4) factores apontados pelos antropólogos como determinantes da formação
da personalidade.....................................................................................................................6

2.2. Os quatros tipos de temperamentos de Hipócrates.........................................................6

2.3. Características particulares que psicanalista Erikson apresentou em relação a


desenvolvimento humano.......................................................................................................7

2.4. Psicoterapia para baixa auto-estima segundo F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006).........7

2.5. Características de Comportamento, Atitude, Crenças e Valores....................................8

2.5.1. Fontes de valores..........................................................................................................8

2.6. Diferença de conceitos de igualdade e equidade.............................................................9

2.6.1. As origens das iniquidades entre homens e mulheres..................................................9

2.7. Diferença entre sexo e sexualidade.................................................................................9

2.7.1. Importância da sexualidade........................................................................................10

2.8. As características biológicas, psicologias e sócias da sexualidade pluridimensional


segundo a igreja católica......................................................................................................10

2.9. A posição da igreja católica e a sua moral sobre a homossexualidade.........................10

2.10. Os equívocos a ser destronada na discussão em torno da problemática do aborto.....11

2.11. As cinco formas de violências baseadas nos géneros.................................................11

2.12. Definição de estigma...................................................................................................12

2.12.1. Desenvolvimento de estigma...................................................................................12


2.12.1. Impacto de estigma..................................................................................................12

2.13. Ligação entre o uso de drogas e o HIV.......................................................................12

2.14. Perigos do uso excessivo do computador, telefone (WFT) e da internet....................13

CAPITULO III: CONCLUSÃO..........................................................................................14

3.1. Considerações finais......................................................................................................14

Referências bibliográficas....................................................................................................15
CAPITULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1. Introdução

O presente exame da cadeira de Habilidade de vida, saúde sexual e reprodutiva, género e


HIV & SIDA, visa abordar acerca Personalidade, Saúde Sexual e Reprodutiva, Informação
Básica Sobre o HIV/SIDA, Vícios e Dependências, que constituem capítulos abortados
nesta cadeira resolvidos em 14 questões. Os quatros factores (4) apontados pelos
antropólogos como determinantes da formação da personalidade, Os quatros tipos de
temperamentos de Hipócrates, Características particulares que psicanalista Erikson
apresentou em relação a desenvolvimento humano, Psicoterapia para baixa auto-estima
segundo F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006), Características de Comportamento, Atitude,
Crenças e Valores, Diferença de conceitos de igualdade e equidade, Diferença entre sexo e
sexualidade, As características biológicas, psicologias e sócias da sexualidade
pluridimensional segundo a igreja católica , A posição da igreja católica e a sua moral sobre
a homossexualidade, Os equívocos a ser destronada na discussão em torno da problemática
do aborto, As cinco formas de violências baseadas nos géneros , Definição de estigma,
Ligação entre o uso de drogas e o HIV , Perigos do uso excessivo do computador, telefone
(WFT) e da internet.

O presente exame, encontra-se dividido em três capítulos, onde no primeiro esta patente a
contextualização do tema, seus objectivos e métodos e metodologias usada no mesmo. Já
no segundo capítulo desvendou-se entorno do desenvolvimento do próprio tema e por fim
no terceiro capítulo fez-se a menção da conclusão.

1.2. Objectivos

1.2.1. Geral

 Responder as questões baseando-se no manual de Habilidade de vida, saúde sexual


e reprodutiva, género e HIV & SIDA.

1.2.2. Específicos

 Caracterizar os factores apontados pelos antropólogos como determinantes da


formação da personalidade;

5
 Descrever tipos de temperamentos de Hipócrates;
 Identificar biológicas, psicologias e sócias da sexualidade pluridimensional
segundo a igreja católica.

1.3. Métodos e metodologias do trabalho

Segundo Piletti (1991), “método é um caminho a seguir para alcançar um fim”. Na visão
de Gil (1999), “Metodologia é um conjunto de procedimentos por intermédio dos quais se
propõem os problemas específicos”.

Para a efectivação do presente exame da cadeira de Habilidade de vida, saúde sexual e


reprodutiva, género e HIV & SIDA, recorreu-se ao método qualitativo, aquele que busca
entender um fenómeno específico em profundidade. A pesquisa, quanto ao tipo, é
qualitativa do estilo exploratória. As pesquisas exploratórias têm como principal finalidade
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de
problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores.

6
CAPITULO II: RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

2.1. Os quatros (4) factores apontados pelos antropólogos como determinantes da


formação da personalidade

1. As características biológicas e genéticas dos sistemas neurofisiológico e endocrinológico;


1. As características do ambiente natural em que o indivíduo vive;
2. A cultura da qual o indivíduo participa;
3. As experiências biológicas e psicossociais únicas ou a história de vida do indivíduo.

2.2. Os quatros tipos de temperamentos de Hipócrates

Sanguíneo: este possui o temperamento sanguíneo como dominante, é uma pessoa


marcante e que não passa desapercebida. Seu espírito é jovial, apaixonado, alegre e
sociável.

É ágil e rápido, tem muita vitalidade, sempre animado, gosta do contacto com a natureza,
tem amigos em todas as partes. Seu ritmo é rápido, entusiasta, os movimentos são amplos,
dinâmicos e expansivos.

É um actor nato, exuberante, tem um espírito positivo, prático, é alegre.

É apreciado pelo seu carácter optimista e caloroso. Sempre demonstra amabilidade, mesmo
quando não sente nada, podendo até cometer pequenas mentiras, aumentando ou
diminuindo as situações, para aparecer ou conseguir o que deseja.

Colérico: Aquele que possui este temperamento dominante é:

 É quente, rápido, pratico;


 A pessoa tem muita forca de vontade e é auto-suficiente e muito independente;
 Tende a ser determinado e opiniões fortes, tanto por si e para outros e tende a tentar
impô-las;

Fleumático: Aquele que possui este temperamento dominante:

 É uma pessoa calma, tranquila, e raramente fica zangado;


 As pessoas desse temperamento são bem equilibradas;
 O fleumático e frio e é preciso na tomada de decisão;

7
 Ele prefere viver numa vida feliz, sem perturbações;
 Pode se dizer que é o melhor temperamento

Melancólico: Aquele que possui este temperamento dominante tem o nível de sensibilidade
muito alto;

 O Melancólico e o mais rico e o mais complexo de todos os temperamentos;


 Ele geralmente faz com que, a pessoa seja, dedicada, talentosa e perfeccionistas;
 É de natureza muito sensível, emocional, e é propenso a depressão;
 É aquele que mais recebe apreciação das artes;
 É propenso a introspecção.

2.3. Características particulares que psicanalista Erikson apresentou em relação a


desenvolvimento humano

 Verificou que os estágios psicossocial envolvem outras partes do ciclo vital, alem da
infância, erikson reconhece a importância do estagio infantil, mais observa que, o que
construímos na infância em termos de personalidade, não e fixo e pode ser
parcialmente modificado por experiencias posteriores;
 A cada estágio o indivíduo cresce, não só apenas das exigências interna do seu ego mas
também, das exigências do meio que vive, sendo essencial a análise da cultura e da
sociedade em que vive o sujeito em questão
 E cada estagia o ego enfrenta e ultrapassa um conflito, se este conflito for ultrapassado
de forma positiva resulta em saúde mental, e se for ultrapassado de uma forma negativa
leve a um desajustamento;
 Através da solução positiva da crise surge um ego rico e mais forte, da solução
negativa resulta em um ego mais fragilizado;
 A cada crise a personalidade vai se reestruturando e reformulando-se de acordo com as
experiencias.

2.4. Psicoterapia para baixa auto-estima segundo F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006)

1. Auto aceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo como pessoa. Inclui
elementos como estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, respeito a si próprio, ser "um
consigo mesmo" e se sentir em casa no próprio corpo;

8
2. Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e
desempenho. Inclui as convicções de saber e conseguir fazer alguma coisa, de fazê-lo bem,
de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de
algo;

3. Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contactos. Inclui saber lidar
com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reacções flexíveis,
conseguir sentir a ressonância social dos próprios actos, saber regular a distância
proximidade com outras pessoas;

4. Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação
satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à
disposição deles, ser importante para outras pessoas.

2.5. Características de Comportamento, Atitude, Crenças e Valores

Comportamento caracteriza-se pelas actividades, pensamentos, sentimentos e reacções do


corpo;

Atitude e caracterizado pelo o que o se pensa, o que e certo. É conjunto de sentimentos,


crenças e tendências de comportamento perante pessoas, grupos de pessoas, ideias ou
objectos.

Crenças caracteriza-se pelas coisas em se crê como verdade, a sua origem e experiencias
passadas que podem ser diferentes das realidades actuais, essas posem ser religiosos,
culturais ou morais.

Valores são principios que determinam a vida, durante muito tempo são inflexivel,
influenciam as crenças, actos e o julgamento dos outros.

2.5.1. Fontes de valores

As fontes dos valores são: religião, cultura, família, amigos, colegas, local de trabalho,
escolas, universidades, eventos significantes da vida, eventos históricos.

9
2.6. Diferença de conceitos de igualdade e equidade

Igualdade: e um direito humano, a base de uma sociedade humana e pré-condição para o


desenvolvimento sustentável, a igualdade de género e um direito de oportunidades e
responsabilidade de homens e mulheres.

Equidade: e uma categoria ética resultante da justiça. A equidade de género e a distribuição


justa de oportunidades, de benefícios, de recursos de responsabilidade entre homens e
mulheres, e pode ser garantida através de uma boa governação.

2.6.1. As origens das iniquidades entre homens e mulheres

 Normas de género baseadas na cultura e sociedade: essas definem a posição da mulher


e do homem, as crenças e costumes aceitáveis numa sociedade. A posição inferior da
mulher limita-lhe o desenvolvimento, a mobilidade, a liberdade e a independência.
 Sistema social económico: atribui poderes e acesso a recurso de maneira diferente entre
homens e mulheres.
 Educação: os homens são privilegiados no acesso na retenção na escola e na progressão
para os níveis mais alto no ensino.
 Nas instituições: estes podem cria ou reforçar constrangimentos relativos ao género.
Como exclusão das mulheres nas lideranças.
 Os sistemas juridicos formais e o sistema jurídico comunitário: podem reforçar
costumes e hábitos atributos as mulheres uma posição inferior, discutam a promoção de
igualdade de homens e mulheres.
 Acesso, controlo e benefícios dos recursos, dos serviços das actividades e do
conhecimento.
 Atitudes socioculturais e étnicas, obrigações de índole das classes sócias que
determinam as funções dos homens e das mulheres, as responsabilidade e as funções de
tomada de decisões.

2.7. Diferença entre sexo e sexualidade

Sexo: e relativo ao lado natural, hereditário, biológico, diferencia o macho e a fêmea.

Sexualidade: refere-se ao lado efectivo, psicológico e sexual de uma pessoa do sexo


feminino ou masculino, transgénico ou transexual. Possui uma abrangência muito maior,

10
levado construção dos papéis sexuais esperados para cada membro da sociedade dentro de
um grupo social.

2.7.1. Importância da sexualidade

A importância da sexualidade e para o desenvolvimento e potencial humano da pessoa.


Serve para sentir o prazer, criar uma certa intimidade e para a reprodução.

2.8. As características biológicas, psicologias e sócias da sexualidade pluridimensional


segundo a igreja católica

Biológicas: refere que a sexualidade humana e tão flexível que não permite ser reduzida a
mera pulsão anárquica ou reflexo rigidamente encarcerado nos ritmos biológicas e
emergem duas dimensões, a procriativa e a unitiva. A procriativa não pose ser regulada
automaticamente mas sim responsavelmente e a unitiva não pode ser encarada como algo
secundaria o acidental mas integrante. Aqui e imprescindível descobrir o significado
nupcial do corpo.

Na vertente Psicológica: o sexo abre-se ao erro, a pulsão torna-se vivenciada, e a


sexualidade adquire nova profundidade clarificadora que aponta que aponta para um
projecto de comunhão, manifesta-se e expressa o mistério da pessoa como realidade
relacional isto e ser-com e ser-par e tornar-se o lugar humano da realização conjunta de si
mesmo e do outro.

Na vertente social: aqui entra os filhos no matrimónio e abertura a outros compromissos


sócias.

2.9. A posição da igreja católica e a sua moral sobre a homossexualidade

A igreja católica entende a homossexualidade com a atracção erótica predominante e


persistente entre pessoas do mesmo sexo, que por consequência desagua em relações
sexuais entre pessoas do mesmo sexo.

A igreja avalia moralmente a homossexualidade, primeiramente leva-nos a distinguir entre


a tendência homossexual e os actos homossexuais. Ele refere a tendência homossexual e si
e um facto e não precisa de avaliação moral, e por sua vez os actos homossexuais precisam
de avaliação moral, nestas tendências entram a preferências e escolhas de vivencia do

11
sujeito, e muito importante não julgar mais sim lançar um olhar misericordioso e
compreensível de Deus para as pessoas em causa. Apesar de reconhecer que os actos
homossexuais não possuem aquela finalidade essencial do acto sexual, precisa-se lutar
contra todo tipo de descriminação contra essas pessoas e promover praticas de vida de
inclusão saudável, pois Deus olha para cada um de nos com olhos de pai sem exclusão e
descriminação.

2.10. Os equívocos a ser destronada na discussão em torno da problemática do aborto

Primeiro e perspectivar o aborto como o direito da mulher sobre o seu próprio corpo. Isto e
considerando falso, porque o embrião não e mero apêndice da mãe, mais antes uma
realidade humana autónoma e como tal indisponível. Portanto nuca deve-se evocar o
direito de abortar.

Segundo e argumentar com a pratica de aborto clandestino e as mais condições em que e


realizado para exigir a descriminalização ou a legitimação do aborto.

O terceiro e pensar-se que o poder constituído, nomeadamente na sua vertente legislativa


tem competência para descriminalizar o que por sua natureza e crime; nenhuma lei positiva
pode transformar em não mau ou bom o que e mau em si mesmo.

2.11. As cinco formas de violências baseadas nos géneros

1. Violência sexual: e cartelizada por violação sexual no casamento, abuso sexual de


menores, tentativa de violação sexual, abuso e exploração sexual, prostituição forcada e
assédio.
2. Violência física: bater, ferir, morder, torturar, matar, tráfego e escravatura;
3. Violência emocional e psicológica: humilhação, isolamento, restrição de movimento,
denvacao de liberdade;
4. Práticas tradicionais prejudicais: mutilação genital feminina, casamento prematuro,
casamento forcado, negligencia, proibição da educação da rapariga e mulher;
5. Violência sócio económico: descriminação ou redução de oportunidades, exclusão
social, praticas legais obstrutivas.

12
2.12. Definição de estigma

O estigma pode ser descrito como um atributo ou qualidade que ‘desacredita’


significativamente uma pessoa perante as outras. Significa que as pessoas vão reparar
alguém com uma atitude negativa por causa de uma certa qualidade ou característica, por
exemplo, uma pessoa conhecida ou suspeita de ser portadora de HIV positivo.

2.12.1. Desenvolvimento de estigma

As pessoas notam que o seu vizinho parou de ir ao serviço e tosse muito (uma diferença)
→ desenvolve-se um rumor de que ele é HIV positivo → Ele é rotulado “o homem com
Sida” → Eles dizem que a causa da sua doença é o seu comportamento mau e promíscuo
(estigma externo) → Ele precisa de apoio e deseja abrir-se em relação a sua condição, mas
teme a reacção deles (estigma interno) → Ele torna-se mais distanciado → Os vizinhos
evitam-no, Eles o culpam e generalizam uma atitude de “nós” e “eles” “não somos como
eles, não somos pecadores, mas eles o são”.

2.12.1. Impacto de estigma

 O estigma tem um grande impacto sobre indivíduos, comunidades e a sociedade:


 Resulta na exclusão de pessoas consideradas como portadoras do HIV positivo.
 Isola, divide e fragmenta as comunidades.
 Atenta contra a igualdade de direitos humanos.
 Resulta na interiorização da culpa e vergonha, que por sua vez torna difícil a
batalha contra o estigma.
 Compromete a saúde comunitária ao diminuir o acesso a prevenção do HIV,
aconselhamento e testagem voluntária, tratamento, apoio e benefícios de bem-estar
para aqueles vivendo com o HIV.

2.13. Ligação entre o uso de drogas e o HIV

Quando perdemos a nossa inibição podemos ter relações sexuais sem protecção, o que não
faríamos se estivéssemos sóbrios. A prática de sexo sem preservativo, a violação sexual e
outros tipos de violação que envolve sangue, sémen aumentam o risco de contrair o HIV;

13
A nível mais profundo quando as pessoas se sentem desamparada, sem valor, abusadas,
zangadas, triste em geral já não se importam com as consequências das suas acções. São
atraídas para comportamentos descontrolados, o que contribui para expansão de HIV;

Quem bebe muito tem mais perigo de ficar doente, se ficar infectado com HV. Porque o
álcool e um veneno que enfraquece o sistema imunológico. As vezes as pessoas infectados
com o HIV bebem para esquecer reduzindo a capacidade do corpo de lutar contra as
infecções.

2.14. Perigos do uso excessivo do computador, telefone (WFT) e da internet

Pode ser só coincidência, mas tanto quem consome drogas quanto quem usa computador é
conhecido como “usuário”. Qualquer uso excessivo de qualquer coisa pode ser prejudicial,
se não soubermos equilibrar com outras áreas da vida. Podemos usar o computador como
ferramenta de trabalho ou de estudo ou ainda como meio de diversão ou como forma de
nos comunicarmos com nossos amigos e contactos pessoais ou profissionais. O problema
não está nesses usos que podemos ter do computador, mas sim quando eles se tornam a
única coisa que fazemos na nossa vida. O outro problema é a protecção da privacidade. No
facebook, twitter etc. Troca-se informações pessoais com pessoas que nunca vi na vida e
em sites que todo mundo pode ter acesso. As relações que se criam são relações reduzidas
a algumas áreas ou aspectos da vida e não abrangem o ser humano na sua totalidade.

14
CAPITULO III: CONCLUSÃO

3.1. Considerações finais

Findo a realização do presente exame, constatou-se que os conteúdos abordados na cadeira


de Habilidade de vida, saúde sexual e reprodutiva, género e HIV & SIDA são de estrema
importância o desenvolvimento humana, implicam a noção de que o homem seja capaz de
tornar-se íntimo de si, de sua corporeidade, de seu comportamento, impulsos, emoções,
sentimentos e do seu pensamento, compreendendo a estrutura, dinâmica e interdependência
de tais aspectos, tanto na forma particularíssima quanto nas variadas formas de expressão
nos outros seres humanos. Todos os visão das necessidades das pessoas, psicológico, físico
e social, mental devem ser tidos em conta e visto como um todo baseando-se na visão
holística que aborda o cuidado da pessoa inteira corpo, mente e espírito.

HIV é o vírus que causa a SIDA, o vírus ataca o sistema imunológico e enfraquece-o. O
conhecimento profundo sobre este tema leva-nos para uma avaliação do vosso
comportamento e da necessidade de melhor se prevenir do HIV e como encarar no caso
estar infectado.

15
Referências bibliográficas

IPPF, UNFPA, The Global Coalition on Women and AIDS, Young Positives (2006):
Boletim Prevenção de HIV entre Raparigas e Mulheres Jovens. Maputo.

IPPF (2009): Direitos Sexuais: uma declaração da IPPF. Versão Portuguesa. Londres.

Erikson, E.H. (1979). Identidade, Juventude e Crise. Zahar editores: Rio de Janeiro.

Erikson, E.H. & Erikson, J. (1998). O ciclo de vida completa. Ates Medicas: porto alegre.

Jung, C. G. (1901). O desenvolvimento da responsabilidade. Edição integral titulo do


original: ”Uber die entwicklung der personlichkeit”. Tradução: Frei Valdemar do Amaral.
ISBN 85-332-0813-8.

Kirby, D. (2013). Reduzir o Comportamento Sexual de Risco no Seio dos Jovens. Um kit
de ferramentas de formação para formuladores de currículos. ETR associates. Scootts
Valley, Califórnia.

MISAU, Instituto Nacional de Saúde, CNCS. (2010). INSIDA 2009: Inquérito Nacional de
Prevalência Risco Comportamental e Informações sobre o HIV e SIDA em Moçambique,
relatório final, Maputo.

MISAU. (2013). Plano de Aceleração da Resposta ao HIV e SIDA, 2013-15. Maputo.

Pinto, J.R.C., SJ. (2006). Bioética para todos. Secretariado Nacional do Apostolado da
Oração: Braga.

República de Moçambique. (2008). Plano Nacional de Acção para Prevenção e Combate a


Violência contra a Mulher 2008-2012. Maputo.

16

Você também pode gostar