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Manaus
2019
1. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Transporte
O transporte é uma área fundamental de decisões no mix logístico. Excetuando os
produtos adquiridos, o transporte é, dentre as atividades logísticas, a que absorve a maior
percentagem dos custos. Embora as decisões de transportes se manifestem automaticamente
em diversos formatos, as principais são: a seleção do modal, a roteirização dos embarques, a
programação dos veículos e a consolidação dos fretes.
Os modais possuem características mais ou menos adequadas para cada tipo de carga.
De acordo com Martins (2006), os modais e seus tipos de carga podem ser divididos em:
• Dutoviários: altamente eficientes para mover líquidos ou gasosos por grandes
distâncias. Exemplo: petróleo, derivados e gás. Os custos de movimentação são baixos, mas a
linha de produtos atendida é limitada.
• Aéreos: limitados pelas altas taxas de frete – limitado aos produtos (de alto valor
específico ou que necessitam de rapidez na entrega) que podem compensar os custos elevados
por melhor nível de serviço. Exemplo: equipamentos eletrônicos e instrumentos óticos.
• Hidroviários: produtos de baixo valor específico e não perecíveis. Custos de estoque
mais baixos permitem a utilização de um modal mais lento com fretes mais baixos. Exemplo:
granéis, minérios, areia, grãos e cimento. • Ferroviários e Rodoviários: há competição pelos
produtos que são transportados pelo modal ferroviário com o modal rodoviário. O trem, que
possui fretes mais baratos e desempenho um pouco inferior, concentra-se nas cargas de valor
específico menor. Exemplo: produtos químicos, siderúrgicos e plásticos. O oposto ocorre com
as cargas rodoviárias. Exemplo: móveis, bebidas etc.
Quando o serviço de transporte não é utilizado de maneira a proporcionar vantagem
competitiva, a melhor opção é aquela obtida mediante a compensação do custo da utilização
de um serviço de transporte, com o custo indireto do estoque ligado ao desempenho do modal
selecionado. Ou seja, a rapidez e confiabilidade afetam os níveis de estoques do embarcador e
comprador (estoque de pedido e estoque de segurança), tanto quanto o nível dos estoques em
trânsito entre as sedes do embarcador e do comprador. Quando se escolhem serviços menos
ágeis e de menor confiabilidade, mais estoques aparecerão no canal. O custo de manutenção
dos estoques pode estar compensado com o menor custo do serviço de transporte.
Os fornecedores querem que seus clientes os abasteçam com informação sobre vendas
de produtos, níveis atualizados de estoques, data precisa do recebimento de mercadorias,
estoque obsoleto e devoluções. A informação flui para o fornecedor por uma rede de EDI ou
outros meios eletrônicos e, por isso, estão sempre atualizados. Os fornecedores, muitas vezes,
incorrem em elevados custos em matéria de VMI, por exemplo, ao absorver os custos de
transporte, mas sentem que esses custos adicionais são cobertos pelo aumento de vendas
concretizado a partir da utilização do VMI. Com o intercâmbio eletrônico de dados e os dados
de pontos de venda, os vendedores têm condições de saber, tanto quanto o próprio dono da
loja, o que existe nas prateleiras do varejista. Alguns grandes varejistas capacitam os
vendedores a manter o controle de seus estoques, decidindo, assim, o que e quando despachar.
5. COMÉRCIO ELETRÔNICO
6. ESTOQUE