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17/03/2019

Abordagem Clássica da
Administração

Composição
- ESCOLA DA ADM. CIENTÍFICA - TEORIA CLÁSSICA DA ADM.
E.U.A EUROPA

Origens

• Revolução industrial;

• Crescimento acelerado e
desorganizado das empresas;

• Necessidade de se aumentar a
eficiência e a competência das
organizações;

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• Ênfase nas Tarefas

• Aplicar métodos científicos, como a


observação e a mensuração para
resolver problemas de Administração.

• Taylor, principal nome e fundador


– Ford, Gantt, Gilbreth e outros, o seguiram.

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• Frederick Winslow Taylor


– Norte Americano, foi operário, capataz,
contramestre, até formar-se e chegar a
engenheiro;

• Entendeu que a produção enfrentava uma


queda de braços entre patrões e empregados,
ambos buscavam maximizar seus ganhos,
porém, pensando de maneiras diferentes.

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• Frederick Winslow Taylor – 1º Período
– Livro “Administração de Oficinas”
• Racionalização do trabalho, estudos de Tempos e movimentos;

• Acomodação contagiante;

• O objetivo da Administração é pagar melhores salários e reduzir


custos unitários de fabricação;

• Utilização de métodos científicos e padronização nos processos,


para melhor controle;

• Os empregados devem ser treinados e ter, a sua disposição, as


condições e os materiais necessários para uma boa realização
do trabalho.

• A administração precisa criar um bom clima de cooperação com


os trabalhadores, para manutenção desse ambiente.

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• Frederick Winslow Taylor – 2º Período
– Livro “Princípios de Adm. Científica”
• Vadiagem Sistêmica dos colaboradores;

• Desconhecimento das rotinas de trabalho e do tempo


necessário para execução, por parte da gerência.

• Falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho;

• Foi o Pioneiro em:

– Análise completa do Trabalho; (Tempos e Movimentos)

– Estabelecer padrões de execução;

– Treinar os Operários;

– Especializar o pessoal;

– Instalar salas e a cultura do Planejamento.

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• Organização Racional do Trabalho - ORT

– Operários faziam as tarefas segundo suas observações


e experiências; Sem Padrão.

– Sempre há um método, melhor e mais rápido que


os demais, precisamos encontrar esse método e
aperfeiçoar.

– A definição do melhor método de trabalho,


planejamento e supervisão, ficaria com a Administração, já
o trabalhador ficaria somente com a execução.

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– 9 Passos:
• Análise do Trabalho e Estudo dos Tempos e
Movimentos;
• Estudo da Fadiga Humana;
• Divisão do Trabalho e especialização do Operário;
• Desenho de cargos e tarefas;
• Incentivos salariais e prêmios de Produção;
• Conceito de homo economicus.
• Condições ambientais de trabalho, como iluminação,
conforto, etc.
• Padronização de Métodos e de Máquinas;
• Supervisão Funcional.

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Análise do Trabalho e estudo dos Tempos e
Movimentos – Vantagens
• Elimina Movimentos inúteis, e os substitui por outros
mais eficazes;
• Racionaliza a seleção e o treinamento do Pessoal;
• Melhora a eficiência do operário e o rendimento da
produção;
• Distribui uniformemente o trabalho, para que não haja
períodos de falta ou excesso de trabalho.
• Oferece base uniforme para salários equitativos e
prêmios de produção;

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Estudo da Fadiga Humana
• Gilbreth, verificou através de estudos estatísticos
que a fadiga humana tinha como consequências:

– Diminuição da Produtividade e da qualidade do trabalho;

– Perda de Tempo;

– Aumento da Rotatividade de Pessoal;

– Doenças e acidentes;

– Diminuição da capacidade de esforço.

FADIGA = REDUÇÃO DA EFICIÊNCIA!

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Estudo da Fadiga Humana
• Evitar movimentos desnecessários;
• Executar os movimentos úteis, o mais economicamente
possível;
• Dar aos movimentos, uma seriação apropriada.

• Ou seja, ter economia de movimentos, através de


três grupos:
– Relativos ao uso do corpo humano;
– Relativos ao arranjo material do local de trabalho;
– Relativos ao desempenho das ferramentas e do
equipamento;

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Divisão do Trabalho e especialização do
Operário;
• Cada operário agora é responsável por uma única
tarefa, ou de tarefas simples e elementares;
• Mais fácil de ajustar aos padrões e as normas de
desempenho;
• Linha de Produção ou linha de montagem, nasce dessa
ideia e se expande por todo o mundo;
• Operário perde a liberdade e a iniciativa de estabelecer
a sua maneira de trabalhar e passa a ser confinado à
execução automática e repetitiva;

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Divisão do Trabalho e especialização do
Operário;

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Desenho de cargos e Tarefas - Vantagens
• Admissão de empregados com qualificações mínimas e
salários menores, reduzindo os custos de produção;

• Minimização dos custos de treinamentos;

• Redução de erros na execução, diminuindo os refugos


e rejeições;

• Facilidade de supervisão, permitindo que cada


supervisor controle um número maior de subordinados;

• Aumento da eficiência do trabalhador, permitindo maior


produtividade;

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Incentivos salariais e Prêmios de Produção
• Substituição da remuneração por tempo (dia, hora, mês),
pela remuneração baseada na produção
(salário por peça, por exemplo);
• Quem produz pouco, ganha pouco, quem produz mais,
ganha mais.
• Até o nível padrão, o colaborador ganha por peça
produzida, acima disso, ganha um “Prêmio de Produção”
• Buscava equilibrar os interesses de operários e patrões.
Maior produtividade, maiores salários.
• Operário norte americano, tornou-se um dos mais ricos do
mundo, porém, fazendo atividades monótonas e
repetitivas.

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Conceito de Homo Economicus
• Todas as pessoas são motivadas exclusivamente por
recompensas salariais, econômicas e materiais;

• O homem procura o trabalho por medo da fome e das


necessidades;

• Uma vez selecionado o trabalhador, ensinado o método de


trabalho e condicionada sua remuneração à eficiência,
este passaria a produzir o máximo, dentro de sua
capacidade física.

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Condições de Trabalho
• Adequação de instrumentos e ferramentas de trabalho e
de equipamentos de produção para minimizar o esforço do
operador e a perda de tempo na execução da tarefa;

• Arranjo físico das máquinas e equipamentos para


racionalizar o fluxo da produção;

• Melhoria do ambiente físico de trabalho de maneira que o


ruído, a ventilação, a iluminação, o conforto no trabalho
não reduzam a eficiência do trabalhador;

• Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como


transportadores, seguidores, contadores e utensílios para
reduzir movimentos inúteis.

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Padronização
• Padronização em:
– Métodos e Processos de Trabalho;
– Padronização das Máquinas e Equipamentos;
– Ferramentas e Instrumentos de trabalho;
– Matérias Primas e componentes;

• Objetivos
– Reduzir a Variabilidade;
– Reduzir os custos;

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– Supervisão Funcional
• Para a mesma ideia de especialização do trabalhador,
Taylor alinhou a ideia de especialização do supervisor,
ou seja, para ele, o melhor desenho de autoridade seria
aquele em que cada supervisor fosse especialista e
encarregado somente de uma área, sua área de
especialidade. Dessa maneira, cada colaborador teria
mais de um supervisor.

• Por exemplo: O colaborador I, receberia instruções e


seria supervisionado pelo supervisor de produção, pelo
supervisor de manutenção e pelo supervisor de
qualidade. Cada qual iria instruir e avaliar seu trabalho,
do ponto de vista da sua especialidade.

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• Organização Racional do Trabalho - ORT
– 9 Passos:
• Análise do Trabalho e Estudo dos Tempos e
Movimentos;
• Estudo da Fadiga Humana;
• Divisão do Trabalho e especialização do Operário;
• Desenho de cargos e tarefas;
• Incentivos salariais e prêmios de Produção;
• Conceito de homo economicus.
• Condições ambientais de trabalho, como iluminação,
conforto, etc.
• Padronização de Métodos e de Máquinas;
• Supervisão Funcional.

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• Princípios da Administração Científica
– Princípios de Taylor
• Princípio de Planejamento;

• Princípio de preparo;

• Princípio do Controle;

• Princípio da Execução.

• Princípio da Exceção;

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• Princípios da Administração Científica
– Princípios de Ford

• QUEM FOI HENRY FORD?

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Escola da Adm. Científica


• Princípios da Administração Científica
– Princípios de Ford
• Princípio da intensificação; - Tempo de Produção;

• Princípio da economicidade; - Redução MP;

• Princípio da Produtividade; - Especialização e velocidade

Aceleração da Produção, por meio de um trabalho


ritmado, coordenado e econômico;

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Elementos de aplicação da
ADM. CIENTÍFICA
• Estudo de Tempos e padrões de Produção;
• Supervisão Funcional;
• Padronização de Máquinas, Ferramentas,
instrumentos e materiais;
• Planejamento do desenho de tarefas e cargos;
• Princípio da exceção;
• Prêmios de Produção pela execução eficiente
das tarefas;
• Definição da Rotina de trabalho.

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• “Nem tudo são flores. Existem


críticas ao novo sistema produtivo
criado!
• O lado negro da Administração
Científica.”

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Críticas a Adm. Científica


• As críticas em torno da Adm. Científica, de
modo algum, diminuem sua importância.

• Na época existia um forte pré – conceito,


tanto de dirigentes como de operários, e
uma extensa falta de conhecimentos, que
são comuns nos dias de hoje.

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Críticas a Adm. Científica

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Críticas a Adm. Científica

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Críticas a Adm. Científica


• Mecanicismo da Administração Científica;

• Superespecialização do Operário;

• Visão Microscópica do homem;

• Ausência de Comprovação Científica;

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Críticas a Adm. Científica


• Abordagem Incompleta da organização;

• Limitação do Campo de Aplicação;

• Abordagem Prescritiva e Normativa;

• Abordagem de sistema fechado;

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Críticas a Adm. Científica

• Tais comportamentos, ainda são percebidos e


vivenciados nos dias de hoje?

• De que forma?

• Somente nas indústrias?

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LINHA DE PRODUÇÃO
ATUALMENTE

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MENSAGEM FINAL
O Taylorismo não mudou somente a
forma de trabalhar das organizações,
mudou a forma como nos organizamos
em sociedade. Os trabalhos de Taylor,
para o bem ou para o mal,
extrapolaram os limites das fábricas,
viraram padrões sociais e seus traços e
impactos são vistos até hoje!

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