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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO

CEARÁ

Professora: Rosângela Andrade Pessoa


E-mail: ropessoa11@gmail.com
UNIDADE II
SURGIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO
COMO CIÊNCIA
Teoria Clássica da Administração

2.1 SURGE A PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO COMO UMA NOVA


CIÊNCIA: TAYLOR E A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

• As teorias da administração podem ser divididas em várias


correntes ou abordagens. Cada abordagem representa uma
maneira específica de encarar a tarefa e as características
do Trabalho de administração.

• Administração cientifica - caracteriza-se pela ênfase nas


tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível
operacional.
Frederick Taylor

• Frederick Taylor – conhecido como pai da administração


cientifica.
Primeiros estudos essenciais de Taylor

Em relação ao desenvolvimento do pessoal e seus resultados


objetivamente: acreditava que, oferecendo treinamento, haveria
possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.

Em relação ao planejamento da atuação dos processos: achava que


todo e qualquer trabalho necessita de um estudo para que seja
determinada uma metodologia própria, visando sempre o seu máximo
desenvolvimento.

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Primeiros estudos essenciais de Taylor

Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos:


estabelecia a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado
refletia em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em
aumentos de níveis de produtividade.

Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas


procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho
seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-
programados, de modo a não haver desperdício operacional.

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Primeiros estudos essenciais de Taylor

Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que


todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas.

Finalmente, apontou que estas instruções programadas


devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os
empregados.

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Metodologia Taylorista de estudo

• Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários.

• Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo;
dando ênfase na tarefa.

• Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência.

• Não havia, na época, interesse em qualificar o trabalhador.

• O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial


desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes.

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Metodologia Taylorista de estudo

Taylor tinha o objetivo de acelerar o processo produtivo, ou


seja, produzir mais em menos tempo, e com qualidade.

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Organização racional do trabalho

Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos: objetivava a


isenção de movimentos inúteis, para que o operário executasse de forma
mais simples e rápida a sua função, a fim de que as atividades fossem feitas
em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma
eficiente.

Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição


da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da
rotatividade de pessoal.

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Organização racional do trabalho

Divisão do trabalho e especialização do operário, cada um


se especializaria e desenvolveria as atividades em que mais
tivessem aptidões.

Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar


o conteúdo de tarefas de uma função, como executar e as
relações com os demais cargos existentes.

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Incentivos salariais e prêmios por produtividade

Condições de trabalho: O conforto do operário e o ambiente físico


ganham valor, não porque as pessoas merecessem, mas porque são
essenciais para o ganho de produtividade

Padronização: aplicação de métodos científicos para obter a


uniformidade e reduzir os custos

Supervisão funcional: os operários são supervisionados por


supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.

Homem econômico: o homem é motivável por recompensas salariais,


econômicas e materiais.

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Incentivos salariais e prêmios por produtividade

• Pagamento diferenciado para quem produzia acima de um


certo padrão.

• A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os


indivíduos não recebiam influências externas.

• O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico.

• A empresa é um sistema que movimenta-se conforme as


condições internas e externas, portanto, um sistema aberto
e dialético.

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Princípios da administração cientifica

• Taylor pretendia definir princípios científicos para a


administração das empresas.
• Tinha por objetivo resolver os problemas que resultam das
relações entre os operários, como consequência modificam-se as
relações humanas dentro da empresa, o bom operário não discute
as ordens, nem as instruções, faz o que lhe mandam fazer.
• A gerência planeja e o operário apenas executa as ordens e
tarefas que lhe são determinadas.

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Princípios da administração cientifica

Os quatro princípios fundamentais da administração


científica são:

•Princípio do planejamento
•Princípio da preparação dos trabalhadores
•Princípio do controle
•Princípio da execução

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Princípios da administração cientifica

Princípio do planejamento consiste em substituir o critério


individual do operário, a improvisação e o empirismo
(experiências únicas - percepção), por métodos planejados e
testados.

Princípio da preparação dos trabalhadores consiste em


selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com
suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais
e melhor. Pressupõe o estudo das tarefas ou dos tempos e
movimentos e a Lei da fadiga.

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Princípios da administração cientifica

Princípio do controle consiste em controlar o trabalho para


se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo
com o método estabelecido e segundo o plano de produção.

Princípio da execução consiste em distribuir distintamente


as atribuições e as responsabilidades para que a execução do
trabalho seja o mais disciplinado possível.

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Fordismo

Produção em massa

• Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a


indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a
primeira linha de montagem automatizada.

• Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de


Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época.
Suas fábricas eram totalmente verticalizadas.

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Fordismo
• Uma das principais características do Fordismo foi o aperfeiçoamento
da linha de montagem.

• Não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores, a


linha ia andando.

• Outra característica é a de que o trabalho é entregue ao operário, em vez


desse ir buscá-lo, fazendo assim a analogia à eliminação do movimento
inútil.

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Fordismo

• O método de produção fordista exigia vultosos investimentos e grandes


instalações, mas permitiu que Ford produzisse mais de 2 milhões de
carros por ano, durante a década de 1920.  

• O Fordismo teve seu ápice no período posterior à Segunda Guerra


Mundial.

• Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos
automóveis de qualquer cor, desde que fossem pretos.

• 1970, o Fordismo entra em declínio.

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Fordismo

• A General Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão.


Lança diversos modelos de veículos, várias cores e adota um sistema
de gestão profissionalizado, baseado em colegiados.

• Na década de 1970, após a entrada de competidores japoneses no


mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em massa entram
em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela
Produção enxuta, modelo de produção baseado no
Sistema Toyota de Produção.

• Em 2007 a Toyota torna-se a maior montadora de veículos do mundo


e pôe um ponto final no Fordismo.

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Críticas a administração científica

As principais críticas a administração científica (AC) de Taylor são:

• Para os críticos a AC transformou o homem em uma máquina. O


operário é tratado como apenas uma engrenagem do sistema produtivo,
passivo e desencorajado de tomar iniciativas.

• A padronização do trabalho seria mais uma intensificação deste do que


uma forma de racionalizar o trabalho;

• A super especialização do operário facilita o treinamento e a supervisão


do trabalho, porém, isso reduz sua satisfação e ele adquire apenas uma
visão limitada do processo;

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Críticas a administração científica

• A AC não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. A


análise de seu desempenho leva em conta apenas as tarefas executadas
na linha de produção;

• A AC propõe uma abordagem científica para a administração, no


entanto, ela mesma carece de comprovação científica e teve sua
formulação baseada no conhecimento empírico;

• A AC se restringe apenas aos aspectos formais da organização não


abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre objetivos
individuais e organizacionais;

• A AC trata da organização como um sistema fechado sem considerar as


influências externas.
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ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO
Escola
CIENTÍFICA
• Frederick Taylor
• A partir do chão de fábrica
• Homo Economicus
• Estados Unidos
• Tempos e Movimentos
Escola
CLÁSSICA
• Henry Fayol
• França
• Estrutura
• De cima para baixo
• Organograma
• Ensino da Administração
Escola DAS RELAÇÕES HUMANAS
(TEORIA)
• Elton Mayo
• Experiência de Hawthorne
• Fatores psicológicos
• Influência do grupo
• Reação à
“desumanização”
Escola
BUROCRÁTICA
• Max Weber
• Impessoalidade
• Regras
• Classificação dos Grupos Sociais
• Liderança
• Eficiência e eficácia
Escola COMPORTAMENTAL –
(Behaviorismo)

• Abraham Maslow
• Necessidades de Maslow
• Fatores de Herzberg
• Motivação
• Processo decisório
Escola dos
SISTEMAS
• Ludwig von Bertalanffy
• Conjunto/combinação de partes que formam um todo.
• Todo sistema tem um objetivo.
• Mudança num elemento implica na mudança do sistema todo.
• Sistemas abertos.
• Sistemas fechados.
• Biólogo austríaco.
Escola
CONTINGENCIAL
• Alfred Chandler Jr.
• Dependência do ambiente
• Tudo acontece de fora para dentro.
• Ambiente Geral
• Ambiente de Tarefa
• Impactos da tecnologia:
 Influencia a natureza da estrutura
e do comportamento organizacional;
 Resulta em maior eficiência;
 Leva os administradores a melhorar cada vez mais a eficácia.
Alguns atuais

Michael Porter – professor nas Jim Collins - é um pesquisador, Pankaj Ghemawat - professor de Vicente Falconi- Foi Professor de
áreas de administração e escritor palestrante e consultor Administração (Estratégias e Engenharia na UFMG . Publicou
economia em negócios da americano, focado em gestão de Cenários de Negócios). Harvard seis livros na área de Gestão
Harvard Business School. negócios University. Empresarial
Burocracia - 1947

2.2 A BUSCA DA RACIONALIDADE: WEBER E O MODELO


BUROCRÁTICO

•Destaque: Max Weber Características:


• Caráter legal e normativo
•Ênfase: Na estrutura
• Formalidade das comunicações
•Origens da Burocracia: • Racionalismo e divisão do trabalho
–Racionalidade • Impessoalidade e hierarquia
• Rotinas e procedimentos
–Ética Protestante padronizados
• Meritocracia
• Profissionalização
• Especialização da administração
• Previsibilidade
Características da Burocracia segundo Weber
1. Caráter legal das normas e regulamentos.

2. Caráter formal das comunicações.

3. Caráter racional e divisão do trabalho.

4. Impessoalidade nas relações.

5. Hierarquia de autoridade.

6. Rotinas e procedimentos padronizados.

7. Competência técnica e meritocracia.

8. Especialização da Administração.

9. Profissionalização dos participantes.

10. Completa previsibilidade do comportamento.


Vantagens da Burocracia

• Racionalidade.

• Precisão na definição do cargo e da operação.

• Rapidez nas decisões.

• Univocidade de interpretação.

• Uniformidade de rotinas e procedimentos.

• Continuidade da organização.

• Redução do atrito entre as pessoas.

• Constância.

• Confiabilidade.

• Benefícios para as pessoas na organização.


Teoria Clássica da Administração

2.3 A PROPOSTA DE UMA ABORDAGEM UNIVERSAL PARA A


ADMINISTRAÇÃO: FAYOL E A TEORIA CLÁSSICA DA
ADMINISTRAÇÃO

• A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se


pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela
busca da máxima eficiência.

• Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos


materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade.

Henry Fayol
Princípios básicos de Fayol

Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de


forma complementar aos de Taylor:

1- Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da


hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da
produção aumentando a produtividade.

2- Autoridade - é todo direito dos superiores darem ordens que


teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da
autoridade.

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Princípios básicos de Fayol

3- Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho


válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na
organização.

4- Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas


um chefe, evitando contra-ordens.

5- Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação


de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

6- Subordinação dos interesses individuais (ao interesse geral) - Os


interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses
individuais.
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Princípios básicos de Fayol

7- Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos


funcionários e da própria organização.

8- Centralização (ou Descentralização) - As atividades vitais da


organização e sua autoridade devem ser centralizadas.

9- Linha de Comando (Hierarquia) - Defesa incondicional da estrutura


hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa.

10- Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar


pra cada coisa e cada coisa em seu lugar.

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Princípios básicos de Fayol
11- Equidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a
lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. Direitos iguais.

12- Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências


negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários.

13- Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e


cumpri-lo.

14- Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela


comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter
consciência de classe, para que defendam seus propósitos

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Considerações sobre a teoria clássica

Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir


da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do
comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto
como obcecado pelo comando.
A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o
planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão
empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma
parte isolada do ambiente.
Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração
Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que
buscavam explorar os trabalhadores.

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Funções Gerenciais X Princípios Científicos

A Teoria da Administração Científica estudava a empresa


privilegiando as tarefas de produção enquanto a Teoria
Clássica da Administração estudava privilegiando a estrutura
da organização.

•Ambas as teorias buscavam alcançar o mesmo objetivo:

•Maior produtividade do trabalho;

•Busca da eficiência nas organizações.

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Teoria das relações humanas

2.4 A NECESSIDADE DE HUMANIZAR E DEMOCRATIZAR A


ADMINISTRAÇÃO: A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Década de 30 - Ênfase nas pessoas

Pressupostos
• Incentivo econômico não é a única forma
motivadora
• O trabalhador não se comporta como um ser
isolado
• A especialização funcional não cria
necessariamente a organização mais eficiente.
Teoria das relações humanas

Questões abordadas
• Integração social
• Comportamento social
• Recompensas e punições
• Grupos informais
• Relações intergrupais
• Motivação
• Liderança
• Comunicação
• Organização Informal
• Dinâmica de Grupo
• Processo Decisório
• Mudança Organizacional
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Abordagem humanística

• Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao


trabalho: predomina o aspecto produtivo

• Adaptação do trabalho ao trabalhador: predominam


os aspectos sociais e individuais

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Origem da teoria das relações humanas
• Necessidade de se humanizar e democratizar a Administração.
• Desenvolvimento das ciências humanas.
• Conclusões da experiência de Hawthorne.

Ideias de:

Kurt Lewin
John Dewey Elton Mayo
Experiência de Hawthorne 1ª Fase

• Hawthorne Eletric Company;


• Iluminação e eficiência dos empregados;
• Fadiga;
• Acidentes no trabalho;
• Rotatividade no trabalho (Turnover );
• Fator psicológico sobrepõe ao fator fisiológico;
• Condições psicológicas influenciam os operários.

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Experiência de Hawthorne 2ª Fase

• Comparativo entre o grupo de controle e o grupo


experimental;
• Mudanças nas condições de trabalho no grupo
experimental;
• Desenvolvimento social do grupo experimental, formação
de uma equipe;
• Objetivos comuns;
• Ambiente amistoso.

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Experiência de Hawthorne 3ª Fase

• Programa de entrevistas com funcionários;


• Descobrimento de uma Organização Informal;
• Lealdade entre os funcionários da empresa;
• Liderança informal de alguns operários;
• Punições sociais;
• Padrões de produção definidos pelos operários;
• Avaliação das atitudes dos supervisores.

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Experiência de Hawthorne - Conclusões

• Nível de produção resultante da integração social;


• Comportamento social do empregados;
• Recompensas e sanções sociais;
• Grupos informais;
• Relações humanas;
• Importância do conteúdo do cargo;
• Ênfase nos aspectos emocionais.

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A experiência de Hawthorne
• Foi realizada no período de 1927 a 1932, em uma fábrica
de telefones da empresa Western Electric Company, situada
no bairro de Hawthorne, na cidade de Chicago.

• A empresa queria identificar a influência dos fatores


físicos/ambientais sobre a produtividade de seus
trabalhadores

• A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Universidade


de Harvard, chefiada pelo sociólogo George Elton Mayo,
patrocinada pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA.

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Origens da Teoria da Relações Humanas - TRH
• Necessidade de humanizar a administração;
• Desenvovimento das Ciências Humanas;

• Resistência da sociedade americana aos métodos antidemocráticos da


Teoria da Administração Científica;

• Pesquisa realizada na empresa Western Electric Company – WEC, por


pesquisadores da Universidade de Harvard, com apoio do Conselho
Nacional de Pesquisas dos EUA – conhecida como “Experiência de
Hawthorne”;

• Desejo da empresa em conhecer melhor os fatores que influenciavam a


produtividade dos trabalhadores.

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Elton Mayo - Considerações

• O trabalho é uma atividade tipicamente grupal;


• O operário não reage como indivíduo isolado;
• A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz
de compreender e de se comunicar;
• O ser humano é motivado pela necessidade de ser
reconhecido “ homem social”, estar junto;
• Fábrica = nova unidade social.

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Origens da Teoria Estruturalista

2.5 O TODO É MUITO MAIS DO QUE A SOMA DAS PARTES: A


TEORIA ESTRUTURALISTA

1. Origens da Teoria Estruturalista


2. A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a de Relações Humanas.
3. A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social
4. A influência do estruturalismo nas ciências sociais.
5. O novo conceito de estrutura.

1. As Organizações.

2. O homem organizacional.

3. A Sociedade de Organizações.
Teoria Estruturalista

• Abordagem Estruturalista inclui:


Destaques: – a organização formal e a informal, e
Levi-Strauss suas inter-relações;
Karl Marx – o objetivo e o alcance dos grupos
Max Weber informais e as relações de tais grupos
Ênfase: dentro e fora da organização;
Na estrutura – os níveis mais altos e os níveis mais
Origens: baixos;
– as recompensas materiais e as não
Teoria Clássica
materiais;
X
– a interação da organização com o seu
Recursos Humanos ambiente;
– as organizações de trabalho e as de
natureza diferenciada. 54
Análise das Organizações

1. Abordagem múltipla: organização formal e informal.

2. Abordagem múltipla: recompensas materiais e sociais.

3. Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da


organização.

4. Abordagem múltipla: os níveis da organização.

5. Abordagem múltipla: a diversidade de organizações.

6. Abordagem múltipla: análise interorganizacional.


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Referências Bibliográficas

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à


revolução digital. 8. São Paulo: Atlas, 2018. Disponível em: Acervo Digital
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Teoria Geral da Administração: uma abordagem
prática. 3. São Paulo: Grupo GEN, 2013. Disponível em: Acervo Digital
SOUZA, Helcimara Affonso de. Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: SESES, 2015.
Disponível em: Acervo Digital
BERNANDES, Cyro. Teoria Geral da Administração: gerenciando empresas brasileiras. 1. São
Paulo: Saraiva, 2014. Disponível em: Acervo Digital
Frederick W. Taylor; tradução Arlindo Vieira Ramos. Princípios de Administração Científica. 9. Rio
de Janeiro: LTC, 2020. Disponível em: Acervo Digital
GIL, Antonio Carlos.. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. Teoria geral da administração dos
clássicos à pós modernidade. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. Disponível em: Acervo Digital
JONES, Gareth R. Fundamentos da administração contemporânea. Porto Alegre: AMGH, 2012.
Disponível em: Acervo Digital
LACOMBE, Francisco. Teoria geral da administração. São Paulo: Saraiva, 2010. Disponível em:
Acervo Digital

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Momento de Reflexão!

“Ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as


possibilidades para sua própria produção ou sua
construção ”.

Paulo Freire

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