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FONTES DO

IUS ROMANUM
Parte 1 – Apresentação em Power Point

Trabalho de História do Direito realizado por: Anabela Alves, Eduardo Francisco, Pedro Maló
FONTES DO

IUS ROMANUM

Trabalho de História do Direito realizado por: Anabela Alves, Eduardo Francisco, Pedro Maló
FONTES DE DIREITO

9 A expressão fontes de direito (fons iures) é uma


metáfora – porque fonte é o lugar onde a água nos
aparece

9 A palavra fonte deriva do Grego (fénò = Abrir)

9 Fons iures foi consagrada por Cícero e utilizada


através dos tempos
Espécies de fontes
9 Fontes exsitendi – São os órgãos produtores das
normas jurídicas (populus, os comícios, o senado, os
magistrados e o Imperador.) e os “iurisprudentes” a
partir do século II a.C. Data em que é reconhecido
oficialmente o carácter normativo.

9 Fontes manisfestandi – São os modos de produção ou


formação das normas jurídicas (o costume, a lei e a
“iurisprudentia” enquanto não foi reconhecida como
fazendo parte das fontes exsitendi.

9 Fontes cognoscendi – São os textos onde se


encontram as normas jurídicas. Estas fontes são as
que nos mais interessam – pois a história jurídica
dum povo é, fundamentalmente, a história dos seus
livros jurídicos.
As fontes cognoscendi do Direito Romano
podem agrupar-se em três grandes secções

Fontes provenientes do mundo romano


(fontes jurídicas – extra jurídicas)

Fontes elaboradas no Ocidente depois da queda do


Império no ano 476 (Codex e as Leges)

Fontes elaboradas no Oriente depois do


Corpus Iuris Civilis
(± ano 533)
Fontes do Ius Romanum
O Costume
¾ O costume, na ordem do tempo e até certo ponto na da
importância, é a primeira fonte manisfestandi. A sua
fonte exsitendi é o «populus» (sentido jurídico)

¾ Para os Romanos e com grande divergência, o costume


nas três fontes jurídicas aparecem três palavras para
o definir duma forma precisa, vaga ou indistinta

¾ A ideia de costume: Usus – mos (mos maiorum, mores


maiorum) e Consuetudo
Usus
¾ Poucas vezes é empregue no sentido da verdadeira
fonte de direito

¾ O seu significado é de «hábito de agir»

¾ Os significados e respectivas diferenças reduzem-se


a Mores maiorum e Consuetudo

¾ Mos significa “internus vel moralis hominis habitus”,


procede, como causa

¾ Consuetudo “externus hominis habitus” - é uma


sequência
Consuetudo
¾ É uma palavra que surge na terminologia jurídica muito
depois da expressão mores maiorum

9 Embora surja antes da época post – clássica, surge


para designar o costume no sentido moderno

¾ A observância constante e uniforme duma regra de


conduta pelos membros duma comunidade social com a
convicção da sua obrigatoriedade que isso
corresponde a uma necessidade jurídica
Mores maiorum
¾ É uma expressão antiquíssima, usada em primeiro
lugar para exprimir a ideia de costume, com um
significado «a tradução duma comprovada moralidade»

¾ Este é o verdadeiro costume Romano

Uma tradição inveterada que se imponha


aos cidadãos como norma e como fonte das normas
Costume (Mores maiorum)
e
Ius non-scriptum
A primitiva “interpretatio” ou “iurisprudentia”

9 A primeira interpratio estava a cargo dos antigos


sacerdotes – pontífices

9 A interpretatio é designada sempre como ius non-


scriptum

9 Interpretatio mais mores maiorum igual a ius non-


scriptum
Fases do costume
(mores maiorum)
como
Fonte do Direito Romano
Fases do costume
I- Na primeira etapa da época arcaica ( 753 a 242 a.C.),
falemos de dois períodos:

a) Antes da lei das XII tábuas (450 a.C.) os mores


maiorum eram a única fonte do direito romano

Nesta tradição inveterada o difícil era: revelar,


descobrir e interpretar e que estava a cargo dos
sacerdotes-pontífices

b) Depois da lei das XII tábuas os mores maiorum


ainda continuaram como fonte importante do direito
romano. Especialmente em matéria de Direito
Público
Fases do costume
II – A partir da segunda etapa da época arcaica até á
época clássica (242 a 130 a.C.)

a) Nesta fase, o costume (mores maiorum) ainda


prossegue em Direito Público (sobretudo em Direito
Constitucional e Administrativo)
Fases do costume
III – Na época clássica (130 a.C. a 230 d.C.)

a) Nesta última fase, os mores maiorum quase


desapareceram por completo como fonte autónoma.
E acabam nas outras fontes do Direito Romano.

b) Na época Pós-Clássica, surge o costume


(Consuetudo) como fonte de direito a enfrentar as
constitutoines Imperiais
Nas fontes Pós-Clássicas e Justianeias descobrem-se
algumas das características que a actual ciência jurídica
formula a respeito do costume, nomeadamente:

9 Observância geral (consensus omnium)

9 Prática durante largo tempo (vetustas diuturni actus


longa)

9 Persuasão do seu carácter obrigatório (opinio


necessitatis)

9 Âmbito da sua eficácia (legem imitantur, vim habet


aeque legi consuetudo)
Bibliografia
CRUZ, Sebastião,Direito Romano (Ius Romanum), Volume
I, 4ª edição. Coimbra, DisLivro, 1984

JUSTO, António S., Direito Privado Romano, Volume I,


3ª edição. Coimbra, 2006

http://br.geocities.com/jredovato/direito_romano.htm
http://direito1ual.blogspot.com/2004/11/jistoria-do-direito.html
http://www.dji.com.br/dicionario/fontes_do_direito.htm
http://www.carlosorlando.com.br/visualizar.php?idt=274232

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