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Moa
Manso. que critica ibniz. A despeito, entretanto
de Locke
e de e
doutrinas colonial,
coloni éé mais
mais tardia- no
tardia outras
século XIX
-
periodo
1s
tilosóticas no
XIx
anifestais
integraçäo
das ideias
iluministas
pensamento brasileiro.
efetiva
a
PSICOLOGIA NOS
LIVROS DE FILOSOFIA DO SECULO XIY
se a impressão
regular de
Rio de Janeiro. Admite-se agora
Régia em 1808,
no
instalação da Impressão fábricas no Brasil
manufaturas e
estabelecimento de
o exclusivo dos conventos e
Instrução e livros deixam de ser apanágio
cadeiras e laboratórios
com a criação de
escolas, cursos,
colégios religiosos, oficiais. "Quase
engenheiros, médicos, cirurgiðes,
de técnicos,
para a formação cuidado de utilidade prática
e
toda a obra de D.
João VI, impelida pelo
escolástico e literário
com o problema
imediata ruptura completa
[...] foi uma
Pinheiro
A exemplo do comum dos piristas, Silvestre
ncias interiores
as
a s as
sensações externas, mas a estas equipara
148
A Psicon.0A O tAS,
das
idade das
singularidade
ações nentais
é quc sc
designar
csta cmprega a palavra
iberdade"..]. Os atos voluntários||..]oussão instintivos ou livres. Os primeiros
o plano
plano :a que se acham adstritos os animais. Os segundos são próprios
resumem
o
particularmente admirador do
"ecletismo espiritual" de Victor Cousin, éfrei
Em seu
Francisco de Mont'Alverne (1784-1858), famoso por sua oratória.
Compêndio de Filosofia (póstumo, 1859), ele se refere a Cousin como um
desses "gênios, nascidos para revelar os prodígios da razão humana'". Cousin
valia-se de um método psicológico, tido como fundamento último da Filosofia,
introspecção base experimental. Além de
que não passava de sem
149
SAMUEL PFROMM NETTO
entre as pessoas
e as naçoes. Foi profesoo
da alimentaç e
diferenças
Medicina da Bahiae deputado.
Segundo suas próprias aculdade
avras,1mbuis
das idéias da
escola sensualista e tornou-se discípulo do iu-se
convencendo-se "de que
nada havia além da matéria e
que materialismo,
o
espírito
função de um . ) . Materialista, encontrava e
órgo era
uma simples em
aflito até". Suas reflexões, a partir mim um
um
vazio, andava inquieto, de então,
0 "duvidar de muitas coisas que tinha como verdades denmona fizer:ram-
a nrofundo Maine de Biran contribuiu especialmente para esclare ..e
cer a minh
inteligéncia" (França, 1973, pp. 50-1). Inspirado, pois, principalmen
e na
Psicologia de Maine de Biran, França redigiu sua obra Iveei
tigações «
Psicologia (1854), livro singulare cheio de ideias fecundas, cuja
reavaliao
1ação
só se vem fazendo nos últimos anos, graças a reedição da obra, em 197
França começa seu livro com uma caracteização dos fenômenos de
consciência, uma distribuiçao dos estados do eu em cinco ordens (fatos
afetivos oumodificativos; fatos intelectuais ou cognoscitivos; atos da vontade
ou volições; atos involuntários ou instintivos; e fatos mistos sensações e -
ae
pelas ciências empíricas". Opõe-se ao "
Locke e sensualismo de Condillac:
ao nega que
pensamento e as
critica
a Frenologa *
do
idéias sejam simples produtos materiais
cérebro. A
Psicologia secreções prouu ou não
podem produzir
há de investigar o eu, "um e
uma só D o e,
sensação Sem
-
150
('ondille dewmhecen" (cit.
por Barnos, p.
das distinçoS Cnm NeUNIno inpICSNNO, Cntic ensaçho
e 20). Trata
aniuml (o prnei0 e guicdo peln
Jd co
e percepçho, cntre
o animal e
conmeiéncia, pelo eu. cect
ade, cnquuto guindo apo pela força vital). Cosidera a
po e n alhna e a vidu
im A alma
e o céebo, Magallhics propóe que "há
l é n do cérelbro", ncceHNárla para
ineontetavclmente
alguma cOisa
explicaçño das funçes
itatocérebro pocle ser
do spiri
um
Instrumenlo da alma, Magalhács usA
d jologia os dados das próprias Anatomia e Fisiologia, assim com
con Psicologia. Realirma sua doutrina da liberdade, sa
conciliação com
preinciu, seu imaterialismo C, contorme registra Barros, cshoça uma
e certos lilósofos naluraistas, ancestrais dos behavioristas:
151
SAMIL T'oM NTT
opeiaçCs da inteligência;
de mnemotéenica: abstração; cons
e vontade:
eu Ou ersOnalidade humana,
ibendadc
o
sua
unidade psicolog
positivismo
identilarle
Contrasta com o espiritualismo cclético do séculs
152
A Psico 0,IA Ag BRAsi
por Mattos
c o n s a g r a d o (1962).
Dois aspectos
destas
idéias interessam
a
elas
nte ài
icularmentle
partic
à Psicologia: a revisão crítica que Farias Brito faz da
históra
Psicologia, com extensas e lúcidas considerações informações
e
sobre a
da
da
Eyperimental
Psicologia Experim até a primeira década do século XX (Wundt, Binet,
Titchener, aEscola de Wurzburgo) e que termina
Esco
com uma nota pessimista
da Psicologia no Brasil: "E nosso país, infelizmente, não temos
da h
respeito
Delo próprio Wundt, tem sido geralmente aceito como uma espécie de certidão
de nascimento da Psicologia como ciëncia autönoma, muito embora várias
obras neste novo domínio das ciências tenham sido publicadas entre 1856 e
1885, com o registro de pesquisas igualmente fundamentais, realizadas por
Helmholtz, Fechner, Galton, Ribot, Ebbinghaus. E inegável, entretanto, que o
laboratório pioneiro de Wundt passou logo a ser o centro de atração de todos
quantos, em qualquer parte do mundo, desejassem dedicar-se ao estudo científico,
empírico da Psicologia. Fundada igualmente por Wundt, surgiu em 1881 a
primeira revista destinada à divulgação de trabalhos científicos de Psicologia.
Entre 1883 e o final do século passado, muitos outros laboratórios
Surgiram em diferentes países. Instalados em universidades e criados para
Tins de pesquisa e ensino, ocupavam algumas salas e, obedientes ao modelo
wundtiano, realizavam estudos sobre "1) análise de sensações, 2) medição
E Lempo de processos mentais, 3) senso temporal e 4) atenção, memoria,
interessante
caçao de idéias" (ver Sahakian, 1975, p. 134, para uma
CTZaçao das origens, natureza e funcionamento dos primeiros
laboratórios de Psicologia do mund0).
A história dos laboratórios brasileiros de Psicologia é muito imprecisa
Com ale 1934 o país não contava com universidades para sedi-los, oS
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