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Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.

º ano

Teste de avaliação 6
A necessidade de fundamentação da moral

Nome: N.º: Turma:

Professor: Classificação:

Grupo I

Na resposta a cada um dos itens seguintes, selecione a única opção correta.

1. O problema da fundamentação da moral diz respeito à questão de saber:


A. se uma ação está ou não de acordo com a moral religiosa vigente.

B. o que faz com que uma ação seja moralmente correta ou incorreta.

C. como podemos promover a felicidade dos outros.

D. de que modo as nossas intenções podem gerar boas consequências.

2. Apenas a seguinte afirmação é verdadeira:


A. Algumas éticas teleológicas são consequencialistas.

B. Apenas as éticas deontológicas são consequencialistas.


C. Nenhuma ética teleológica é consequencialista.

D. Todas as éticas consequencialistas são deontológicas.

3. Uma das fórmulas do imperativo categórico de Kant pode ser assim expressa: Age de
tal forma que trates o outro:
A. como fim e a ti mesmo como meio.
B. como meio e a ti mesmo como fim.

C. e a ti mesmo como meios e não apenas como fins.

D. e a ti mesmo como fins e não apenas como meios.

4. Não copiar num teste, motivado apenas pelo medo de não ser descoberto, constitui,
para Kant, uma ação:
A. contrária ao dever.

B. em conformidade com o dever.

C. realizada por dever.


D. praticada com uma intenção pura.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares


Dossiê do Professor – Em Questão – Filosofia 10.º ano

5. Tentar salvar, por dever, uma pessoa de se afogar e a pessoa em causa acabar por
morrer, sendo que provavelmente se salvaria se a não tentássemos ajudar, será, para
Kant, uma ação:
A. moralmente reprovável, porque teve péssimas consequências.

B. moralmente correta, porque foi realizada por dever.


C. moralmente incorreta, porque a pessoa não pensou nas consequências.

D. moralmente louvável, porque foi motivada pela compaixão.

6. De acordo com a classificação kantiana dos deveres:


A. os deveres para com os outros são sempre perfeitos.

B. contribuir para a felicidade alheia é um dever perfeito.

C. os deveres interiores nunca são perfeitos.

D. não fazer promessas enganadoras é um dever perfeito.

7. Segundo Mill, o princípio da utilidade:


A. é incompatível com princípios secundários.

B. deve ser usado em todas as tomadas de decisão.

C. deve ser usado para decidir em caso de conflito entre princípios secundários.

D. é um princípio que se subordina ao imperativo categórico.

8. Segundo Mill:
A. é sempre obrigatório dizer a verdade.

B. nunca é recomendável dizer a verdade.

C. é geralmente obrigatório dizer a verdade.

D. é recomendável mentir se, pessoalmente, isso nos fizer sentir bem.

9. Um homem atira-se para cima de uma granada, salvando da morte certa dez pessoas,
com esse ato heróico, mas acabando por morrer ele próprio na explosão. Segundo Mill,
este é o exemplo de uma ação:
A. moralmente correta, porque teve as melhores consequências possíveis naquela situação.

B. moralmente correta, porque devemos fazer o que gostaríamos que os outros fizessem.

C. moralmente incorreta, porque teve más consequências.


D. moralmente incorreta, porque ele se suicidou e o suicídio é condenável.

10. O utilitarismo de Mill constitui um:


A. hedonismo egoísta.

B. egoísmo ético.

C. hedonismo próximo do altruísmo.

D. altruísmo egoísta.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares


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Grupo II

1. Considere a seguinte máxima: «Faz uma promessa enganadora sempre que te queiras
livrar de uma situação financeira complicada.»
Mostre em que medida, segundo Kant, esta máxima não passa no teste da
universalização.

2. Relacione, no âmbito da ética de Kant, os conceitos de autonomia, heteronomia,


liberdade e boa vontade.

3. Esclareça a diferença entre o hedonismo de Mill e o de Bentham.

4. Será que a virtude é, para Mill, um fim último da ação independente da felicidade?
Justifique.

Grupo III

1. Considere as seguintes afirmações de Kant e Mill.

«A utilidade ou a inutilidade não podem em nada acrescentar ou diminuir esse valor [o valor da boa
vontade].»
Kant (1995), Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Lisboa Editora, p. 60.

«Insisti neste aspeto porque ele é uma parte necessária de uma conceção perfeitamente justa da
utilidade ou felicidade, entendida como única regra diretiva da conduta humana.»
Stuart Mill (2005), Utilitarismo, Porto, Porto Editora, p. 52.

1.1. Compare, a partir destes excertos, as perspetivas éticas de Kant e Mill, tendo em conta:

– o critério de avaliação moral das ações em cada perspetiva.


– o princípio ético fundamental subjacente a cada perspetiva.
– uma crítica a cada uma dessas perspetivas.

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares


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COTAÇÕES

GRUPO I ......................................................................................................................... 50 pontos

GRUPO II
1. ..................................................................................................................................... 25 pontos
2. ..................................................................................................................................... 25 pontos
3. ..................................................................................................................................... 25 pontos
4. ..................................................................................................................................... 25 pontos

GRUPO III
1.1. ................................................................................................................................... 50 pontos

TOTAL ........................................................................................................................... 200 pontos

José Ferreira Borges, Marta Paiva, Orlanda Tavares

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