Você está na página 1de 4

DIVISÃO ANATOMOFUNCIONAL

Ach no gânglio simpático e parassimpático

Na divisão parassimpática, também transmite impulso nervoso do neurônio pós-ganglionar


para a célula efetora

Fármacos que atuam na acetilcolina da fenda sináptica são muito inespecíficos

Acetil-CoA + Colina -> Acetilcolina (será armazenado em vesículas, até que haja despolarização
da membrana)

Acetilcolinesterase: Acetilcolina -> Colina + Acetato

Atropina: bloqueador de receptores muscarínicos

Experimento de Dale: Ach a 2microgramas -> relaxamento dos vasos (diminuição da


pressão)

Ach a 50microgramas-> relaxamento dos vasos e bradicardia


(maior diminuição da pressão arterial)

Atropina a 2mg -> bloqueador dos receptores muscarínicos


(ligação irreversível)

Ach a 50microgramas-> sem alterações na P.A.

Ach a 5mg -> aumento da pressão arterial -> Ach agindo no


SNS

 Efeitos farmacológicos dos agonistas colinérgicos


1) Sistema Cardiovascular (receptores do tipo M2)

Reduz força de contração

Reduz frequência cardíaca

Reduz taxa de condução dos nódulos sinoatrial e atrioventricular

Vasodilatação

2) Sistema Gastrointestinal

Contração do músculo liso do TGI (aumento do peristaltismo)

Estimulação da secreção ácida (M3)

3) Sistema Genitourinário

Contração do músculo destrusor da bexiga e relaxamento dos músculos trígono e esfíncters


(facilita o esvaziamento da bexiga)

Contração do músculo liso do epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal e próstata

Contração do miométrio

4) SNC

Regulação de funções cognitivas, comportamental, sensorial e motora


Transmissão colinérgica tem importância em patologias como Alzheimer, Parkinson,
esquizofrenia, depressão

5) Outros

Pulmão -> broncoconstrição

Glândulas -> secreção salivar e lacrimal

Olho -> contração do músculo esfíncter da íris -> miose

 Divisão da farmacologia colinérgica

Agonistas ou antagonistas muscarínicos

Estimulantes ou bloqueadores ganglionares

(Bloqueiam a transmissão neuromuscular) Fármacos despolarizantes ou não despolarizantes,


ou inibidores da síntese ou liberação da Ach

(Intensificam a transmissão colinérgica) Inibidores da colinesterase e estimuladores da


acetilcolina

AGONISTAS MUSCARÍNICOS

Produzem efeitos semelhantes à ach

1. Ação direta -> ativam diretamente o receptor muscarínico


2. Ação indireta -> inibem a acetilcolinestrease, aumentam os níveis de ach e potencializa
seus efeitos

Efeitos que potencializam o SNP

Principais agonistas diretos: acetilcolina, metacolina, carbacol e betanacol

O melhor fármaco não deve apresentar efeito na atividade nicotínico (betanecol apresenta
efeito nulo, euqnato carbacol apresenta efeito muito alto)

 Usos terapêuticos dos agonistas colinérgicos

Betanecol -> M3, m. liso do TGI e da bexiga

Pilocarpina -> glaucoma, xerostomia

Cevimelina -> xerostomia (boca seca)

Agonistas M1-seletivos -> em estudo, doença de Alzheimer

Reações adversas: rubor, sudorese, salivação;

Broncoconstrição, secreção

Hipotensão

Cólicas abdominais
Secreção ácida gástrica

Sensação de aperto na bexiga

Dificuldade de acomodação visual

Cefaleia

Contraindicações: Asma

Distúrbios pépticos ácidos

Hipotensão

Insuficiência coronária

ANTICOLINESTERÁSICOS (AGONISTAS INDIRETOS)

Não agem direto no receptor

Inibem a enzina acetilcolinesterase

*Acetilcolinesterase e Butirilcolinesterase (encontrada no plasma e tecidos-> inativa


substancias no plasma, com estruturas parecidas com a ach)

A acetilcolinesterase (AchE) é uma proteína da membrana do neurônio pós-sináptico

Primeiro anticolinesterásico descoberto foi a Fisostigmina

Alcoois: Edrofônio

Carbamatos: Neostigmina, Piridostigmina, Fisostigmina, Ambenonio, Decamario

Organofosforados: Ecotiofato e DFP (glaucoma)

Todos eles inibem a Ache, aumentando os níveis de Ach

Se diferem principalmente em relação a duração do efeito (álcool 5-15min, carbamatos 1-6h,


organofosforados 100h)

 Classificação segundo sua ação

Ação curta, duração média e irreversíveis

*Pralidoxime reverte os efeitos do organofosforado; reativação da AchE antes da ligação entre


a enzima e organofosforado se estabilizar (depois de estabilizar, não há reversão)

 Uso clínico dos inibidores da acetilcolinesterase

Olho: miose; uso: glaucoma ângulo aberto

Trato GI: aumento da motilidade no ílero paralítico ou atonia da bexiga

**Placa motora: Miastenia grave (neostigmina); reversão do bloqueio neuromuscular no pós-


operatório

Reversão da toxicidade por agentes anticolinérgicos:


 Miastenia Gravis

Produção de Ac Anti-Ach, que impede que ela se ligue aos receptores na placa motora

Anticolinesterásicos aumentam a quantidade de ach presente, para aumentar a competição


entre ach e anticorpo

 Modernos inibidores da ache usados no tratamento das demências

Donepezila, Rivastigmina, Galantamina

 Reações adversas (SLUDE)

Salivação, Lacrimejamento, Urina, Diarréia, Emese(vômito)

Bradicardia, cólicas, broncoconstrição

ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS

Bloqueiam a ação do receptor muscarínico

Efeitos: inibição de secreções (pele e boca seca)

Taquicardia moderada

Midríase e falta de resposta a luz

Inibição da motilidade gastrointestinal

Relaxamento da musculatura lisa da árvore brônquica e dos tratos biliar e urinário

Excitação do SNC: doses baixas causa leve inquietação. Doses altas provoca agitação e
desorientação

*Atropina, derivado da atropa beladona

Escopolamina(hioscina), derivada da scopolia carniolica

São alcaloides naturais

 Usos clínicos

Asma, uso oftalmológico, cardiovascular, distúrbios gastrointestinais (diarreia),


envenenamento por pesticidas e cogumelos

 Efeitos adversos de antagonistas colinérgicos

Boca seca, taquicardia, visão borrada, dificuldade de micção e diminuição da motilidade do TGI

Você também pode gostar