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MÉTODOS DE

HOMOGENEIZAÇÃO
E QUARTEAMENTO
PROCESSAMENTO DE MINERAIS I – TURMA 23
Introdução
O processo de amostragem é uma das
operações laboratoriais mais
complexas e suscetíveis a erros.

Métodos utilizados: Pilha longitudinal,


quarteador carrossel, quarteador Jones,
pilha
longitudinal 2 e pilha cônica.

Atividade prática gravada no


Laboratório de Tratamento de Minérios
no Departamento de Engenharia de
Minas
Objetivo
ESTUDO DE
MÉTODOS DE
Realizar a homogeneização e
quarteamento utilizando os métodos:
AMOSTRAGEM
pilha longitudinal, quarteado carrossel,
quarteador Jones, pilha longitudinal 2 e
MANUAIS
pilha cônica.
Materiais e
Métodos
PILHA LONGITUDINAL

Um dos métodos de quarteamento mais


utilizados,consiste na formação de
Figura 1: Representação das amostras diagonais a serem juntadas
sucessivas pilhas cônicas, promovendo Fonte: CETEM, 2004
a homogeneização do material.
Materiais e
Métodos
QUARTEADOR
CARROSSEL
Figura 2: Quarteador Carrosel - Laborátorio 22 UFOP

Dividido em duas etapas: acionamento do tambor e


posteriormente da correia.
Materiais e
Métodos
QUARTEADOR JONES
Uma caixa onde a alimentação é feita em uma
canaleta que divide a
amostra de forma homogênea em duas
partes. A massa alimentada passa para a
parte inferior do divisor, onde estão
localizados dois coletores.

Figura 3: Representação de um quarteador Jones


Materiais
e Métodos
PILHA
LONGITUDINAL II
Processo que consiste em sucessivas
passagens de distribuição de material ao
longo do eixo principal da pilha, sendo
Figura 4: Representação da divisão da pilha assim um processo de homogeneização
longitudinal e formação das amostras por si só.
Materiais e
Métodos
PILHA CÔNICA
Formam-se três pilhas cônicas homogêneas
para que o material possa ser quarteado.
RESULTADOS
E
DISCUSSÕES
Resultados
1) Realizar o quarteamento no quarteador
tipo carrossel. Após a conclusão do
quarteamento, retirar duas amostras (em
coletores diametralmente posicionados).
Calcular o desvio padrão.

Massa da amostra inicial: 8465,3 g


Massa da amostra 1: 632,8 g
Massa da amostra 2: 627,1 g
Desvio padrão: 4,03
Resultados
2) APÓS O QUARTEAMENTO EM PILHA
ALONGADA 2, FORAM GERADAS DUAS
AMOSTRAS, A AMOSTRA A E B, FORMADAS COM
AS ALÍQUOTAS PARES E ÍMPARES. PESAR AS
DUAS AMOSTRAS E CALCULAR O DESVIO
PADRÃO ENTRE ELAS.

Amostra A: 4387,9 g
Amostra B: 4409,8 g
Desvio padrão: 15,49
Resultados
3) No processo de quarteamento, um dos objetivos é reduzir a
massa retirando uma amostra representativa da amostra inicial para
outras etapas de caracterização, por exemplo, análise química e
mineralógica. A partir de uma amostra inicial, realizar o
quarteamento em quarteador tipo Jones de uma amostra para
análise de mineralogia de difração de raio x. Para a realização da
DRX, a mineralogia solicita uma massa de amostra de
aproximadamente 250g. No processo, deve ser retirada, além da
amostra para mineralogia, também uma reserva de 250g pois,
dependendo dos primeiros resultados, pode haver a necessidade de
realização de duplicata. A amostra inicial tem 4204,2g. Quantos
cortes serão necessários para realizar este quarteamento?
Quatro cortes.
Resultados
4) NO QUARTEAMENTO EM PILHA ALONGADA COM PALETA TIPO CRUZETA E NO
QUARTEAMENTO EM PILHA CÔNICA, PESAR AS AMOSTRAS A E B GERADAS NOS DOIS
PROCESSOS E CALCULAR O DESVIO PADRÃO ENTRE ESTAS AMOSTRAS.

Pilha alongada: Pilha cônica:


Massa da amostra inicial: 7892,0 Massa da amostra inicial: 5429,6 g
Massa da amostra 1: 3985,9 g Massa da amostra 1: 2705,8 g
Massa da amostra 2: 3906,1 g Massa da amostra 2: 2723,8 g
Desvio padrão: 56,43 Desvio padrão: 12,73
Resultados
5) Quais os objetivos do quarteamento?

Objetivo de reduzir a massa a ser manuseada e preparar as alíquotas para anáçise


granulométrica, química, mineralógica, peso específico etc.

6) Por que as extremidades das pilhas alongadas devem ser redistribuídas?

É importante buscar a regularidade geométrica e na distribuição da massa. Existe maior


possibilidade de segregação e erro na homogeneização das partículas nas extremidades
da pilha quando ocorre a mudança de sentido na passagem. Dessa forma, as
extremidades devem ser retomadas

7) Antes de realizar o quarteamento, o que deve ser feito para garantir que a amostra
final seja representativa?

A homogeneização da amostra
CONCLUSÃO
Em suma, a homogeneização
e quarteamento dos incrementos são
fundamentais para a criação de amostras e
lotes, reduzindo sua massa para obtermos
informações detalhadas sobre o todo
através da análise de apenas uma parte.
Permitindo a avaliação de depósitos minerais,
o controle de processos em laboratório
e indústria, e a comercialização de produtos.
Referências
Bibliográficas
Figuras – quarteador Jones pilhas longitudinais
https://www.ufjf.br/baccan/files/2011/05/Amostrage
m_CT2004-180-00.pdf

File:///C:/Users/vinic/OneDrive/%C3%81rea%20de%2
0Trabalho/PROCESSAMENTO%20I/tratamento-de-
minerios-praticas-laboratoriais.pdf
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