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Manual de Apoio - UFCD 0649 - 2
Manual de Apoio - UFCD 0649 - 2
Págs.
Introdução
3
1- Organização - Definição
3
2- Tipos de organizações
3
3- Empresa - definição
3
4- Classificação da organização
6
5-Estrutura organizacional
9
6-A comunicação na organização
13
7-Noções de qualidade
13
8- A certificação
18
9- Higiene e segurança no trabalho
18
Bibliografia/Webgrafia
20
Anexos I - Documentação de Apoio
Anexo II – Imagens
1-Organização - Definição
2- Tipos de organizações
Organizações Empresariais:
Têm como objetivo a maximização do lucro para os seus proprietários conseguida através da produção
e/ou distribuição de bens materiais e serviços com a finalidade de satisfazer as necessidades dos seus
consumidores.
Ex: empresas de comércio, indústrias e outras
3- Empresa- Definição
Dimensões da RSE:
INTERNA
Está voltada para o corpo funcional da empresa, para o bem-estar dos trabalhadores.
EXTERNA
Cooperação com a comunidade;
Meio ambiente;
Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de alcançar o sucesso comercial, sem perder
de vista os valores éticos e o respeito pelo Ser Humano, pela comunidade e pelo ambiente.
OS TRÊS P´s OU TRIPLE BOTTOM LINE – (tripé de sustentabilidade) - uma gestão norteada por
objetivos relacionados não só com os proveitos, tal como era antigamente, mas também com uma
preocupação com o planeta e com as pessoas.
PEOPLE - área social (A dimensão social, para as empresas, diz respeito ao seu impacto no sistema
social onde operam: colaboradores, fornecedores, consumidores/clientes comunidade, governo e
sociedade em geral - a nível local, nacional e global.);
PLANET - área ambiental (Para as empresas, a dimensão ambiental está relacionada com os seus
impactos sobre os sistemas naturais vivos e não vivos, incluindo ecossistemas, solos, ar e água.);
PROFIT - área económica (A dimensão económica da sustentabilidade diz respeito ao impacto das
empresas sobre as condições económicas das suas partes interessadas e sobre o sistema económico a
todos os níveis).
Poderemos dizer, então, que as empresas têm responsabilidade social em diferentes áreas:
Colaboradores
1. Igualdade de oportunidades;
2. Higiene e segurança no trabalho;
3. Apoio à formação;
4. Respeito pelos direitos dos trabalhadores;
5. Incentivo à participação dos trabalhadores nos sindicatos;
6. Assistência médica, social e familiar;
7. Pagamento de remunerações justas, etc.
Ambiente
Sociedade em geral
A rede Botaminuto, um conceito nacional que opera nos serviços de conserto de calçado e malas,
cópia de chaves e comandos, impressão de carimbos e cartões, é um exemplo de RSE
responsabilidade Social” nos Prémios de Franchising 2008, pelo trabalho que desenvolveu na
campanha “Ofereça um sapato, receba um sorriso”.
Esta campanha consistiu na iniciativa da empresa em recolher o maior número de calçado, em bom
estado, junto da população, para ser posteriormente redistribuído pelas pessoas mais carenciadas por
todo o país.
Os pontos de Recolha Botaminuto conseguiram um total de 4800 pares de sapatos, e depois de uma
triagem dos mesmos, entregaram 3219 pares, em bom estado, a diversas instituições, como a
Associação Integrar ou o grupo Espírita Batuíra, que fizeram posteriormente a redistribuição.
Um exemplo de como se pode ter um papel cada vez mais interventivo na sociedade, de forma
contínua, como o confirma esta empresa, que pretende realizar a campanha todos os anos.
2. Materiais e Físicos - são as máquinas que se destinam a produzir bens: ferramentas, veículos,
computadores, máquinas, matérias-primas etc. Edifícios, terrenos, instalações.
3. Técnicos - as habilidades para desenvolver o objeto social da empresa, ou seja, saber lidar com o
que se propõe a fazer.
4- Classificação da Organização
Analisada a evolução da empresa ao longo dos tempos e as variáveis que, condicionam, ou podem
condicionar a sua atividade, é preciso enquadrá-la com diferentes critérios. De entre os possíveis
critérios classificativos foram escolhidos:
- Dimensão
- Propriedade
- Ramo de atividade
Dimensão
Microempresa
Pequena empresa
Média empresa
Grande empresa
Propriedade
Privadas
Pertencem a particulares que gerem um património com o objetivo de repartirem entre si os
lucros que resultarem dessa gestão.
Exemplo: Sonae; Zara Portugal; Delta; Securitas; etc…
Públicas
São propriedade do Estado ou outros entes públicos sendo dirigidas por intermédio de gestores
por eles nomeados.
Exemplo: Ana Aeroportos; Refer; CP; CGD; RTP; Emel; etc…
Economia Mista
São empresas cuja propriedade pertence ao estado e a particulares, sendo a gestão repartida
por estas entidades.
Exemplo: Galp, EDP; Hospitais público-privados.
Cooperativas
Pertencem a pessoas que se juntaram com o objetivo de produzir, distribuir ou consumir bens
e serviços, não com o objetivo de obterem ganhos monetários, mas de prestarem o máximo de
serviços aos seus associados.
Exemplo: Vinícolas; cooperativas de habitação etc…
Setor de atividade
Setor primário inclui todas as atividades que permitem extrair produtos da natureza. São empresas
que se dedicam à agricultura, silvicultura, pescas, pecuária e atividades extrativas.
Setor terciário inclui todas as atividades não integradas no setor primário e secundário. Trata-se de
atividades prestadoras de serviços tais como, comércio, transportes e comunicações, bancos, etc.
PERMITE TER UMA PERSPETIVA DA ECONOMIA A CADA MOMENTO, ANALISAR A SUA EVOLUÇÃO E
EFECTUAR COMPARAÇÕES COM OUTROS PAÍSES. DÁ RESPOSTA A QUESTÕES COMO:
Ramo de atividade
Todas as empresas pertencentes ao mesmo ramo têm características comuns (são homogéneas entre
si), produzindo bens e/ou serviços semelhantes, por processos de produção similares (embora possam
existir diferenças tecnológicas substanciais).
Ramos de atividade
5-Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional pode ser dividida em macroestrutura - está relacionada com a totalidade
das divisões da organização, e microestrutura - está relacionada com a organização das actividades
e das relações hierárquicas dentro de um determinado departamento da organização.
Tipos de departamentalização
A edificação de uma estrutura organizacional deve apoiar-se em algumas regras gerais que
permitam assegurar as condições necessárias ao bom funcionamento da organização:
1.Unidade de comando – Segundo este princípio, para uma determinada ação, todo e qualquer
indivíduo deve receber ordens exclusivamente de uma única chefia. A pluralidade de comando dificulta
e impede a ação e quebra a disciplina;
Gráfico estático, constituído por retângulos, quadrados ou círculos, ligados entre si por linhas
horizontais e/ou verticais, que permitem ver rapidamente a posição de cada sector e/ou indivíduo
dentro da empresa.
O organograma é uma representação gráfica da estrutura organizacional, através da qual é
possível identificar o tipo de departamentalização e as relações de hierarquia estabelecidas na
organização.
Vantagens
Indicam a posição de cada função na estrutura;
Indicam as ligações entre órgãos e as suas relações de dependência;
Facilitam as comunicações formais;
São de fácil visualização (Fotográfica).
Desvantagens
Não indicam, na vertical, o grau de descentralização de responsabilidades;
Não indicam o grau de delegação de autoridade;
Não indicam todas as relações estabelecidas:
- Relações Funcionais (entre os departamentos)
- Comunicações informais (transmitem informações em todas as direcções, laterais, diagonais
e, “em gavinha”) e espontâneas.
Tipos de estruturas
1-Estrutura simples
Geralmente adotada por pequenas empresas, geridas pelo próprio empresário fundador ou por um só
gestor, que supervisiona diretamente as atividades de todos os funcionários e trabalhadores;
É uma estrutura de gestão doméstica, com pouco planeamento e controlo;
Delimitação clara das responsabilidades;
Especialização reduzida.
2- Estrutura funcional
Adequada a médias empresas com uma gama de produtos mais extensa (do que a estrutura
simples);
As atividades são agrupadas por função;
Institucionaliza a comunicação vertical;
Inexistência de comunicação interdepartamental;
Os gestores individuais responsabilizam-se pela execução de funções específicas como a produção,
vendas, etc.;
Centralização dos processos de controlo e decisão.
Definição de funções
As atividades das empresas são realizadas de acordo com a técnica específica de que a sua natureza
se reveste, por exemplo a contabilidade é uma técnica, a eletrónica é outra e ambas contribuem para
a realização dos objetivos das empresas.
As principais funções específicas são:
3- Estrutura divisional
Adequada a empresas de grandes dimensões, com uma extensa gama de produtos ou uma grande
variedade de mercados (Multinacionais);
As divisões são relativamente independentes/autónomos; podem ser feitas por produto (ex.: Pode
ser utilizada num departamento comercial, através da criação de divisões comerciais para cada
grupo de produtos), área geográfica (ex.: Norte, centro e sul) ou por cliente (ex.: criação de
departamentos comerciais por tipo de cliente, grandes empresas, pequenas empresas e médias
empresas);
Permite decisões mais rápidas, visto que as linhas de autoridade convergem para um nível
hierárquico inferior; (descentraliza a tomada de decisões);
Cada divisão tem os seus próprios especialistas funcionais, que geralmente estão organizados em
departamentos e que são responsáveis pelos seus lucros ou prejuízos;
Implica uma forte coordenação interdepartamental.
4- Estrutura matricial
Tende a ser adotada por empresas de grande dimensão, que oferecem um grande conjunto de
produtos similares, em muitos mercados;
Combinação da Estrutura Funcional com a Estrutura Divisional, tornando-se por isso uma
estrutura complexa e ambígua; (desenvolvimento funcional e por produto);
Visa um estado de eficiência elástica, usando para o efeito um sistema múltiplo de comandos;
Autoridade dual (Funcionários com 2 superiores hierárquicos) e equilíbrio de poder (o poder dos 2
supervisores deve ser semelhante);
Se for bem implementado permite a existência, de comunicação lateral, circulação de informação
e níveis de coordenação superiores à estrutura divisional e funcional.
5- Estrutura em rede
A comunicação é extremamente importante em qualquer relação humana visto que, sem ela seria
praticamente impossível trocar informações, transmitir pensamentos e sentimentos, enfim estabelecer
uma interação entre as pessoas.
Portanto, nem sempre é fácil estabelecer uma comunicação completa e eficaz devido às inúmeras
variáveis que influenciam o processo de compreensão e transmissão de informações.
Comunicação:
Informal - Relacionado a aspetos não planeados previamente, mas que são importantes para o
ajustamento das atividades da organização. Ocorre independentemente da estrutura formal e assume
a forma oral.
Formal - Referente a processos que são estruturados de acordo com as necessidades operacionais da
organização, em que os indivíduos diretamente executam as tarefas, funções ou cumprem o
regulamento. Assume normalmente a forma escrita.
Existe uma diversidade de canais de comunicação à disposição das empresas e que muitos deles tem
substituído o contacto pessoal entre os colaboradores, ocultando a riqueza da comunicação não
verbal, dos gestos, do tom e entonação de voz, do não dito. Agora, mais do que nunca, se faz
necessário trabalhar também questões referentes à adequada dos recursos e das inúmeras
informações disponíveis com o avanço tecnológico. É fundamental saber selecionar estas informações
utilizando os recursos de forma saudável e eficaz.
Canais de comunicação
Verbal
Oral – ex.: conversa, aula e telefone;
Escrito – ex.: carta, memorando e bilhete;
Digital – ex.: e-mail, blog, site, etc.
O conjunto de meios que estão ao dispor das empresas para criar um sistema de comunicação interna
são: memorandos, ofícios, circulares, notas de serviço, relatórios de atividade, cartas de princípios,
manual de acolhimento, folheto da empresa, fixação de posters, boletim informativo, jornal da
empresa, mailings internos, vídeo institucional, painéis de fixação ou luminosos, circuitos internos de
TV e correio eletrónico.
Tipos/Fluxos de Comunicação
O fluxo da comunicação dentro das empresas depende tanto da tecnologia utilizada como de sua
estrutura organizacional, ou seja, da forma que se dá às relações de poder na organização
(organograma).
Os tipos ou fluxos de comunicação são baseados na direção em que esta é dada, como comunicação:
para cima (ascendente), para baixo (descendente) ou para os lados (lateral).
Comunicação Ascendente: a iniciativa do comportamento de comunicação parte dos níveis
hierárquicos inferiores estabelecendo-se com os níveis hierárquicos superiores. É a partir da
comunicação para cima que os dirigentes obtêm informações, geralmente através de relatórios, a
respeito do desempenho de seus colaboradores, dados de produção e controle de qualidade.
Comunicação Descendente: a iniciativa do comportamento de comunicação parte dos níveis
hierárquicos superiores estabelecendo-se com os níveis hierárquicos inferiores. Este tipo de
comunicação é utilizado para dar um feedback para os colaboradores informando-os sobre o produto
final de seu trabalho.
Comunicação Lateral/Diagonal: diz respeito a relações de comunicação que se processam de
forma não hierárquica: comunicação entre departamentos, no mesmo departamento ou em diferentes
níveis hierárquicos (diagonal).
Regras da Comunicação
Para que exista comunicação devemos garantir um conjunto de princípios que nos garantam a
qualidade da mesma. Assim, a comunicação deve ser:
. Clara
· Coerente
· Adequada
· Oportuna
· Distribuível
· Adaptável
· Interessante
. Simples
Obstáculos à comunicação
Para garantir estes princípios devemo-nos precaver relativamente aos constantes ruídos que surgem
no processo de comunicação e que afetam a qualidade da mesma. Os ruídos que surgem podem
ocorrer em simultâneo ou de uma forma individualizada em todos os momentos do processo de
comunicação, na fonte da comunicação, no emissor, no feedback da comunicação, no conhecimento
por parte do emissor que o recetor recebeu a informação.
Assim, os ruídos mais vulgares que encontramos em cada fase do processo de comunicação são os
seguintes:
· Na fonte (emissor): ambiguidade na formulação da mensagem, falta de clareza, codificação errada
da mensagem e várias fontes concorrentes a enviar mensagens semelhantes;
· Na transmissão: distorção dos intermediários, canais sobrecarregados, prioridades em choque,
codificação não consentânea com os sistemas de emissão e receção;
· No recetor: avaliação prematura, desatenção, má interpretação, informação desinteressante e
inoportuna; e informação de retorno (feedback): o mesmo tipo de ruídos que ocorre na transmissão.
Desta forma, os principais obstáculos à comunicação, como contraponto aos princípios de qualidade
da mesma, podem ser resumidos nos seguintes aspetos:
Como podemos verificar existem sempre situações em que o ruído impede uma boa comunicação,
criando obstáculos a uma boa compreensão das decisões e das ações que são desenvolvidas na
empresa, condicionando assim a interação e a interinfluência positiva.
A comunicação externa compreende toda a informação que esteja relacionada com as atividades que
esta empresa desenvolve. Essa informação vai no sentido de promover a imagem da empresa,
nomeadamente através da divulgação na imprensa dos acontecimentos que esta realiza. Essas ações
são desenvolvidas em torno da gestão da sua imagem institucional e estão associadas às temáticas e
aos conceitos que as formalizam.
1-No âmbito externo, a comunicação empresarial visa fazer conhecer e promover uma empresa, com
vista à obtenção de atitudes favoráveis por parte dos públicos externos;
2-Divulgar a missão da organização, estabelecendo correto e adequado posicionamento, assegurando
qualidade técnica, que possa conferir à organização o respeito e o reconhecimento da sociedade;
3- Despertar nos públicos externos sentimentos positivos sobre a organização;
4-Valorizar recursos e potenciais humanos da organização, enaltecendo o seu trabalho e
reconhecendo, quando for o caso, a sua efetiva contribuição para o aperfeiçoamento e
engrandecimento da organização.
7-Noções da Qualidade
Gestão da Qualidade
Focalização no cliente: qualquer organização tem como motivo de sua existência a satisfação de
determinada necessidade de seu cliente, seja com o oferecimento de um produto ou serviço. Portanto,
o foco no cliente é um princípio fundamental da gestão da qualidade que deve sempre buscar o
atendimento pleno das necessidades do cliente sejam elas atuais ou futuras e mesmo a superação das
expectativas deste.
Liderança: cabe aos líderes numa organização criar e manter um ambiente propício para que os
envolvidos no processo desempenhem as suas atividades de forma adequada e que se sintam
motivadas e comprometidas a atingir os: OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO;
Envolvimento das pessoas: toda organização é formada por pessoas que, em conjunto, constituem a
essência da organização. Portanto, a gestão da qualidade deve compreender o envolvimento de todos,
o que possibilitará o uso de sãs habilidades para o benefício da organização.
Abordagem por processos: a abordagem por processos permite uma visão à gestão através de um
sistema de gestão de qualidade do funcionamento da empresa como um todo, possibilitando o alcance
mais eficiente dos resultados desejados;
Abordagem à gestão através de um sistema (SGQ): a gestão da qualidade permite que os processos
inter-relacionados sejam identificados, entendidos e geridos de forma a melhorar o desempenho da
organização como um todo.
Melhoria contínua: para que a organização consiga manter a qualidade dos seus produtos
atendendo às necessidades atuais e futuras dos clientes, excedendo até as suas expectativas, é
necessário que ela tenha o seu foco voltado sempre para a melhoria contínua;
Abordagem factual para a tomada de decisão: todas as decisões dentro de um sistema de gestão de
qualidade devem ser tomadas com base em factos, dados concretos e análise de informações, o que
implica a implementação e a manutenção de um sistema eficiente de monitoramento;
Benefícios mútuos nas relações com fornecedores: a organização deve alcançar o relacionamento de
benefício mútuo com os seus fornecedores, através do desenvolvimento de alianças estratégicas,
parcerias e respeito mútuo, pois o trabalho em conjunto de ambos facilitará a criação de valor.
Qualidade e certificação
Qualidade
- Com qual das seguintes definições se identifica para definir qualidade?
Qualidade Subjetiva:
“Não sei ao certo o que é qualidade, mas reconheço-a quando a vejo”.
Qualidade baseada no produto:
“O produto possui algo, que lhe acrescenta valor, que os produtos idênticos não possuem”.
Qualidade baseada na perfeição:
“É fazer a coisa certa na primeira vez”.
Qualidade baseada no valor:
“O produto que possui a maior relação custo-benefício”
Qualidade baseada na manufatura:
“É o que está conforme com as especificações e os requisitos, além de não ter nenhum
defeito”.
Qualidade baseada no cliente:
“É a adequação ao uso”;
“É a conformidade às exigências do cliente”.
Objetivos:
• Integrar a Qualidade na empresa como uma filosofia de gestão e não como uma obrigação;
• Cumprir os requisitos estabelecidos nas normas e na legislação aplicável;
• Motivar a participação de todos os elementos da empresa e valorizar a sua colaboração, procurando
constantemente a melhoria da qualidade;
• Aproximar a empresa aos conceitos da Gestão pela Qualidade Total (Total Quality Management,
TQM).
Obrigações na empresa:
• Manter em funcionamento o sistema da qualidade aceite pelo organismo de certificação escolhido;
• Comunicar ao organismo de certificação escolhidos todas as alterações feitas ao sistema;
• Manter as instalações, equipamentos e restante infraestrutura em bom estado de conservação e
funcionamento;
• Permitir o acesso às instalações dos auditores mandatados pelo organismo de certificação escolhido.
Benefícios:
• A avaliação contínua do nível de implementação, da adequabilidade e da eficácia do sistema de
gestão da qualidade por técnicos independentes, contribui assim para assegurar a qualidade e
fomentar a melhoria continua;
• Melhoria da imagem e da posição negocial da empresa, potenciando o acesso a novos mercados e
clientes, mais exigentes;
• A nível interno verifica-se uma melhoria da organização e uma definição clara das responsabilidades
de cada um dos colaboradores;
• Contribui para a redução e racionalização dos custos, devido à diminuição de desperdícios, rejeições
e reclamações e à melhoria / evolução dos métodos de trabalho.
Este pode ser observado a vários níveis, consoante os objetivos específicos que as empresas tenham
em mente, quando começam o processo. Em Portugal a certificação de sistemas de qualidade
começou por ser realizada pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ), que em 1996 decide terminar
a sua atividade direta na certificação, passando essa função para a APCER – Associação Portuguesa de
Certificação.
O IPQ é o instituto público que, integrado na administração indireta do Estado, tem por missão a
coordenação do sistema português da qualidade, a promoção e a coordenação de atividades que
visem contribuir para demonstrar a credibilidade da ação dos agentes económicos, bem como o
desenvolvimento das atividades às suas funções de Instituição Nacional de Metrologia e de Organismo
Nacional de Normalização.
Desde sempre o homem utiliza sinais para satisfazer uma das suas necessidades primárias:
Comunicar.
Os sinais de segurança servem para nos informar, avisar e proibir em relação a possíveis perigos que
possam surgir.
Cores de segurança
As formas
Primeiros Socorros
Informação
Orientação
Sinais de Obrigação
Proteção obrigatória nos olhos
Proteção obrigatória dos ouvidos
Proteção obrigatória dos pés
Sinais de proibição
Sinais de aviso de perigo
Sinais de salvamento e emergência
Equipamento de proteção individual: De acordo com as estatísticas, a grande maioria das lesões
resultantes de acidentes de trabalho devem-se à falta ou à inadequada utilização do equipamento
de protecção individual.
O ruído:
O ruído é qualquer som que se considera desagradável e que na atividade laboral pode provocar uma
simples fadiga, ou em casos de exposição prolongada ao ruído intenso, danos graves ao aparelho
auditivo.
Prevenção e protecção contra incêndios:
As medidas de prevenção de ordem geral podem evitar um incêndio:
• Caso sintas cheiro a gás, abre de imediato portas e janelas. Não acendas a luz nem, faças lume.
• Afasta os materiais combustíveis da proximidade de trabalhos ou de operações de soldadura.
• Despeja as cinzas e pontas de cigarros no recipiente do lixo somente após te certificares de que
estão completamente apagadas.
• Não atires pontas de cigarros para o chão. A vegetação seca arde com facilidade.
• É proibido fumar em locais contraindicados ou quando se utilizam produtos inflamáveis ou
explosivos.
Ergonomia: É a ciência que procura alcançar o ajustamento mútuo ideal entre o homem e o
seu ambiente de trabalho.
Zona de trabalho
Deverá ter espaço suficiente para permitir mudanças de posição e movimentos de trabalho.
A) Mesa:
• Espaço suficiente para executar o trabalho;
• Fácil disposição de todos os materiais;
• Não deve ser fria ao toque;
• Medidas mínimas: L 1,60m / P. o,90m;
• A altura não deve ser fixa;
• Arestas arredondadas;
• Cores neutras e baças.
B) Cadeira
• Giratórias com cinco rodas, com ajuste entre os 42cm e os 55cm;
• Estáveis, permitindo ter os pés bem apoiados no chão;
• Assento deve ter uma base de 40/40cm e ligeiramente côncava e moldável ao corpo;
• Deve permitir pequenas inclinações para diante e para trás;
• O espaldar deve ter uma altura de 50cm.
C) Apoio de pés
• Área suficiente para um posicionamento confortável (L. 40cm / P. 30cm);
• Regulável para se adaptar às necessidades de cada um;
• Inclinação de 0 a 20;
• Revestido com material anti deslizante.
D) Iluminação
Bibliografia
Webgrafia
IAPMEI
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PORTAL GESTÃO
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