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Habilidades Sociais Quais Sao - Treinamento em Habilidades Sociais
Habilidades Sociais Quais Sao - Treinamento em Habilidades Sociais
IMPORTÂNCIA
ATENDIDAS NO
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
1- Prefácio.................................................................................................... 3
2- Apresentação........................................................................................... 4
3- Objetivos.................................................................................................. 5
4- As habilidades sociais............................................................................... 6
7- A automonitoria...................................................................................... 11
12- Civilidade............................................................................................... 29
14- Empatia................................................................................................. 32
16- Assertividade......................................................................................... 37
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1- PREFÁCIO:
Na sociedade contemporânea as relações interpessoais estão cada vez mais
difíceis, sendo que, em alguns contextos, elas se agravam. No meio educacional,
educadores convivem com novos valores e interesses manifestados por seus educandos
e isto vem lhes causando surpresa e, em determinadas ocasiões, assombros, haja visto
a grande variedade destes novos comportamentos, que modificam a maneira tradicional
de relacionamento entre educador e educando.
As dificuldades de aceitação e entendimento do novo, por parte do educador,
podem ser expressas por algumas atitudes negativas a eles atribuídas, frente à
situações inesperadas no contato com os educandos, como por exemplo, retraimento,
silêncio e omissão, repulsa, manifestações agressivas, intolerância, preconceito e medo.
Cabe ressaltar que nem todos os educadores adotam comportamentos negativos
na lida com a novidade, alguns conseguem receber com mais naturalidade – ou com
mais preparo psicológico – as novas formas de relacionamento com os educandos da
contemporaneidade, o que torna a sua adaptação a esta nova realidade mais efetiva,
gradual e menos sofrida.
A arte de educar é complexa e permeada por detalhes importantes que podem
ajudar ou complicar ainda mais este ato sublime, cabendo constante reflexão por parte
dos educadores no sentido de avaliar em que caminho percorrem, o da facilitação e
proteção ou o do agravamento de conflitos.
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2- APRESENTAÇÃO:
O conteúdo deste material é o resultado dos trabalhos realizados pelo Grupo de Estudos
em Habilidades Sociais (GEHS) do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de 6 a
17 anos da Associação Municipal de Apoio Comunitário (AMAC), através dos encontros
realizados ao longo do ano de 2012, algumas vezes com a participação somente dos
Mediadores do GEHS e, outras vezes, também com todos os seus integrantes. Paralelamente,
foi feito um levantamento bibliográfico sobre os conteúdos relativos às habilidades sociais mais
importantes para serem estimuladas em crianças e adolescentes.
O GEHS apresenta “Habilidades sociais: sua importância para crianças e
adolescentes atendidas no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos”, um
material de estudo e de apoio operacional para os educadores sociais que atuam nas diversas
Oficinas Socioeducativas. Este documento importante refere-se ao conhecimento teórico básico
necessário sobre as habilidades sociais, funcionando como referência de consulta para a
teorização, elaboração e aplicação de atividades variadas, como exposições orais, dinâmicas,
jogos e vivências junto aos educandos atendidos.
Destacamos que a Comissão Especial para a elaboração deste documento, formada pelos
Mediadores do GEHS, aprimorou as pesquisas referentes à temática em questão, apoderando-
se de conhecimentos específicos para uma relação de boa qualidade entre os educadores
sociais e os educandos, de forma que esta interação competente também melhore a qualidade
das relações dos educandos entre si. Esta Comissão continuou contando com a orientação da
pesquisadora Professora Doutora Zilda Aparecida Pereira Del Prette, da Universidade Federal
de São Carlos, São Paulo. Mediante a orientação, a Comissão compilou, adaptou e elaborou
uma nova fonte de direcionamento, como instrumento para facilitar o trabalho do educador na
sua tarefa de lidar, de maneira adequada, com as demandas das situações interpessoais das
crianças e adolescentes nas diversas Unidades Socioeducativas. Torna-se importante salientar
que a principal referência teórico-prática do GEHS é a obra construída pelos doutores Almir e
Zilda Del Prette, da Universidade Federal de São Carlos, a UFSCAR.
Conforme afirma Murta (2011, p. 83) “o impacto sobre a qualidade de vida da população,
derivado do conhecimento científico, será tanto maior quanto maior for a disseminação ou a
transferência deste conhecimento para a comunidade”.
Dessa forma, este material busca contribuir neste propósito e é a consolidação de mais um
trabalho do Grupo de Estudos em Habilidades Sociais, do Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos de 6 a 17 anos da AMAC, visando garantir o Treinamento de
Habilidades Sociais (THS) em suas unidades de atuação.
Mediadores do GEHS
Novembro de 2012
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3- OBJETIVOS:
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4- AS HABILIDADES SOCIAIS:
Michael Argyle entendia as habilidades sociais como o mecanismo de interação
entre as pessoas, situando-as no campo da comunicação (DEL PRETTE & DEL
PRETTE, 2011a, p. 24).
Habilidades sociais são diferentes classes de comportamentos sociais que fazem
parte do repertório de um indivíduo e contribuem para a competência social,
favorecendo um relacionamento saudável e produtivo com as demais pessoas, de
acordo com as demandas do ambiente (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2005).
As habilidades sociais, ou seja, o conjunto dos desempenhos apresentados pelo
indivíduo diante das demandas de uma situação interpessoal e que contribuem para a
competência social, podem ser aprendidas e as demandas para o seu desempenho
variam em função do estágio de desenvolvimento do indivíduo e de variáveis
situacionais e culturais (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 1999).
Segundo Knight (2000), habilidades sociais são comportamentos que podem
expressar atitudes, desejos, opiniões ou direitos de uma forma adequada à situação,
respeitando a expressão desses comportamentos nos outros (OLAZ; MEDRANO;
CABANILLAS, 2011a, p. 176).
HABILIDADES SOCIAIS
Há três modos gerais para conduzir
as relações interpessoais. O primeiro
é considerar somente a si mesmo,
desconsiderando os outros... O
segundo é sempre colocar os outros
antes de você... O terceiro é a regra
de ouro... Considerar a si mesmo e
também os outros.
(Joseph Wolpe).
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Na dinâmica das interações, as habilidades sociais fazem parte dos componentes
de um desempenho social competente (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2004). A
competência social qualifica, portanto, a proficiência de um desempenho (realização
natural e espontânea de alguns comportamentos) e se refere à capacidade do indivíduo
de organizar pensamentos, sentimentos e ações em função de seus objetivos e valores,
articulando-os às demandas do ambiente (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2004).
Na infância e na adolescência, as práticas educativas da família e da escola,
juntamente com a experiência de convivência com os colegas, são as principais
condições para a aquisição e o aperfeiçoamento das habilidades sociais e da
competência social. (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 19)
Se, ao longo do tempo, as condições de estimulação social do indivíduo forem
favoráveis, as habilidades sociais entram em um círculo virtuoso de aprender-fortalecer-
aperfeiçoar. Se as condições de estimulação social do indivíduo forem desfavoráveis, as
habilidades sociais entram em um círculo de enfraquecer-extinguir-desaprender, com
alta probabilidade de serem substituídas por comportamentos problemáticos (DEL
PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 44).
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5 – falta de motivação para atuar apropriadamente em determinada situação;
6 – o indivíduo não sabe fazer leituras do ambiente onde está, não sabendo
discriminar adequadamente as situações nas quais determinada resposta provavelmente
seria efetiva;
7 – a pessoa não está segura de seus direitos ou não crê que tenha o direito de
responder apropriadamente;
8 – o indivíduo está localizado em ambiente que apresenta obstáculos restritivos ao
comportamento correto, ou seja, tais obstáculos impedem o indivíduo de se expressar
apropriadamente ou até mesmo punem a manifestação do comportamento que seria
socialmente adequado.
HABILIDADES SOCIAIS
ESTILOS DE DESEMPENHO SOCIAL
Reações não
habilidosas passivas
Reações habilidosas
Reações não
habilidosas ativas
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Problemas de comportamento concorrentes efetivamente competem ou bloqueiam
a aquisição ou o desempenho de determinada habilidade social. Os problemas de
comportamento concorrentes podem ser (GRESHAM, 2011, p. 23):
a) externalizantes (desobediência, agressão, coerção)
b) internalizantes (ansiedade, isolamento social, depressão).
1 – observar comportamentos;
2 – descrever comportamentos;
3 – elogiar;
4 – apresentar feedback;
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5 – fazer e responder perguntas;
6 – expressar sentimentos positivos em relação aos demais participantes.
7- A AUTOMONITORIA:
Outra questão importante, no início dos treinamentos e atividades organizadas para
a estimulação em habilidades sociais, é mencionar a respeito da automonitoria. De
acordo com Del Prette & Del Prette (2004) a automonitoria é um processo pelo qual as
pessoas observam e registram pensamentos sobre si mesmas em suas interações com
o meio ambiente. Conceituando formalmente, temos a referência:
Essa habilidade, portanto, possibilita (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2004):
Ferreira, Lopes & Del Prette (2011) defendem que seja realizado junto às crianças,
o treino de automonitoria, ou seja, aprender a observar, descrever e regular o próprio
comportamento.
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8- O TREINAMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS:
O Treinamento de Habilidades Sociais (THS) tem sua origem nas obras de Michael
Argyle, na Inglaterra, principalmente com seus trabalhos publicados no livro: “The
psychology of interpersonal behavior”, de 1967 (DIAS et al, 2010). Foi Argyle, em
meados do século XX, quem cunhou a expressão “Treinamento de Habilidades Sociais”,
que representa a aplicação dos conhecimentos reunidos no que ele designou como
“modelo das habilidades sociais”. (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 24).
Na América do Sul, o THS disseminou-se primeiramente em países como o Chile e
Colômbia. No Brasil, o primeiro estudo foi de Almir Del Prette, em 1978, com o artigo: “O
treino assertivo na formação do psicólogo. Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada,
Rio de Janeiro, v. 30, p. 53-55, 1978” (DIAS et al, 2010).
O treinamento em habilidades sociais pode ser definido como um “enfoque geral
dirigido a incrementar a competência da atuação em situações críticas da vida”
(GOLDSMITH; McFALL, 1975 apud CABALLO, 2008) ou como:
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Fator de proteção: toda e qualquer
influência que modifica, melhora ou altera
respostas individuais a determinados riscos
de desadaptação (Poletto & Koller, 2006).
Nesse modelo teórico das habilidades sociais, Michael Argyle reservou um papel
importante para o comportamento não verbal e o paralinguístico, explicitando suas
relações na interação social. (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 25).
Um programa de THS é um conjunto de atividades planejadas que estruturam
processos de aprendizagem, mediados e conduzidos por um coordenador (facilitador),
visando a (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 20):
a) ampliar a frequência e/ou melhorar a proficiência (realização espontânea,
natural) de habilidades sociais já aprendidas, mas ainda deficitárias;
b) ensinar habilidades sociais novas que sejam significativas;
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c) diminuir ou extinguir comportamentos concorrentes (anti-sociais) com as
habilidades sociais.
Também poderia ensinar ao participante, por exemplo, a cuidar de si, a pedir o que
deseja, a se proteger dos pedidos pouco razoáveis e das críticas, bem como a ser capaz
de se abrir com os outros (BAKKER, BAKKER-RABDAU & BREIT, 1978; RIMM &
MASTERS, 1974; SCHINK e cols, 1979 apud CABALLO, 2008).
Em resumo, a essência do THS consistiria em tentar aumentar o comportamento
adaptativo e prossocial, ensinando as habilidades necessárias para uma interação social
satisfatória, com a finalidade de conseguir a satisfação interpessoal (CABALLO, 2008).
O THS é um conjunto articulado de técnicas e procedimentos de intervenção
orientados para a promoção de habilidades sociais relevantes para as relações
interpessoais (Del Prette e Del Prette, 1999).
O método de treinamento de habilidades sociais utiliza várias técnicas, várias
intervenções e arranjos de diferentes procedimentos, oriundas dos vários modelos
conceituais existentes no passado, como por exemplo (DEL PRETTE & DEL PRETTE,
2011b):
- exposição oral e dialogada;
- discussão de assuntos e temas;
- arranjos de grupos;
- dinâmicas de grupo;
- jogos cooperativos;
- simulações práticas de desempenho, com representações de papéis (Role
playing);
- simulações práticas de desempenho, com inversões de papéis (Role reversal);
- vivências (Método Vivencial, de Almir Del Prette e Zilda Del Prette)
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4 – treinar a solução de problemas, ensinando o indivíduo a perceber os
parâmetros situacionais relevantes, processar estes sinais captados, selecionar
respostas mais adequadas às situações e emiti-las de maneira correta, ou seja, executar
de maneira que possa maximizar a probabilidade de atingir o objetivo que impulsionou a
comunicação interpessoal.
Segundo Bandura (1987) a Autoeficácia Social (AS) são crenças que uma pessoa
tem sobre sua capacidade para responder de maneira adequada às demandas
interpessoais específicas (OLAZ; MEDRANO; CABANILLAS, 2011a, p. 182).
Atualmente se considera a autoeficácia como um dos fatores mais influentes na
explicação do funcionamento do comportamento humano (OLAZ; MEDRANO;
CABANILLAS, 2011a, p. 183)
Algumas pesquisas têm evidenciado que as intervenções com os programas de
habilidades sociais produzem impacto na autoeficácia social, aumentando a força da
percepção da eficácia social dos participantes, bem como uma modificação destas
crenças após a intervenção (OLAZ; MEDRANO; CABANILLAS, 2011a, p. 183)
Del Prette & Del Prette (2011a) relatam que existem dois tipos de treinamento em
habilidades sociais:
a) treinamento instrucional, com discussões em grupo (somente teórico);
b) treinamento vivencial, baseado em técnicas de grupo com características
lúdicas.
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h) ser ótimo observador;
i) gostar de estudar;
j) aceitar desafios.
Caballo (2008) ainda mencionando sobre este assunto, diz que o facilitador deve
fomentar a motivação do indivíduo para participar do treinamento, dando ênfase
considerável na indução de atitudes positivas, entusiastas, com relação a esta
participação, antes de começar com os procedimentos do treinamento propriamente dito.
Argyle (1980) destaca três habilidades sociais importantes para o educador em
sala de aula, que também podem ser transportadas para a atuação do facilitador de um
grupo de treinamento:
1 – suscitar a motivação;
2 – manter a disciplina;
3 – transmitir informação, conhecimentos e habilidades.
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formulados e reformulados, de acordo com a observação do facilitador que o conduz
(DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2011b).
Os programas de habilidades sociais possuem implicações e contribuições
potenciais no planejamento de práticas culturais comprometidas com a sobrevivência e
com a qualidade de vida das pessoas na complexa sociedade contemporânea (DEL
PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 22).
De acordo com Del Prette & Del Prette (2006, p. 148), o uso de vivências no
treinamento de habilidades sociais constitui uma estratégia que permite criar,
naturalmente, demandas para emissão de habilidades sociais, facilitando o uso de
contingências apropriadas à aquisição e manutenção desse repertório.
As vivências constituem um recurso útil para programas de formação, permitindo a
aprendizagem de habilidades sociais dentro de um quadro lúdico que estabelece
ocasião para os participantes lidarem com seus déficits interpessoais (OLAZ;
MEDRANO; CABANILLAS, 2011a, p. 194).
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A metodologia de vivências se ancora na perspectiva das modernas teorias sobre a
inteligência (GERK-CARNEIRO, 2003; GARDNER, 2000 apud DEL PRETTE & DEL
PRETTE, 2006), quando enfatizam várias experiências, por exemplo: o movimento, o
raciocínio, a memória, a imaginação, a emoção e a interação (inteligências intra e
interpessoal, que são a base da inteligência emocional ou social).
Del Prette & Del Prette (2006, p. 149) defendem que, no método vivencial, “a maior
ênfase recai sobre a qualidade da interação social do educador com seus educandos e
dos educandos entre si”. Ela requer, e ao mesmo tempo promove o desenvolvimento
socioemocional dos educandos, suas habilidades de convivência e um ambiente
saudável entre eles (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2006).
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O conceito de vivência, de acordo com Del Prette & Del Prette (2005, p. 101) é o
seguinte:
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Dias (2010) alerta para o fato de que as vivências utilizadas para o treinamento de
habilidades sociais não devem ser confundidas com as dinâmicas de grupo ou com o
psicodrama. Del Prette & Del Prette (2011b) explicam que as vivências extrapolam o
grupo, indo para toda a vida, para o desenvolvimento da pessoa.
Del Prette & Del Prette (2004, p. 107) comentam:
O método vivencial, dos doutores Almir e Zilda Del Prette, propicia a superação de
déficits comportamentais e a promoção de novas e importantes habilidades sociais, por
desenvolver um ambiente de apoio mútuo entre os integrantes do grupo.
Para a aplicação de vivências, alguns aspectos devem ser considerados, de acordo
com Dias (2010):
1 – estarem adequadas às demandas do grupo, em relação aos objetivos e nível
de complexidade;
2 – atentar para o envolvimento e participação dos membros do grupo;
3 – fortalecer os comportamentos de cooperação entre os membros do grupo;
4 – oportunizar comportamentos de observação e auto-observação;
5 – oportunizar a aprendizagem por meio de modelação, ou seja, através do que
pode servir de exemplos;
6 – garantir a distribuição relativamente igual de atenção aos participantes.
7 – conduzir diferentes tipos de vivências, com habilidades semelhantes, em
termos de objetivo, para garantir a generalização.
8 – os facilitadores devem atender aos requisitos:
8.1 – ter qualificação na área;
8.2 – ter conhecimentos sobre os princípios da aprendizagem;
8.3 – participação no planejamento do programa de treinamento;
8.4 – conhecer o grupo de participantes ou a clientela;
8.5 – ter respeito aos princípios éticos.
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No caso específico do método vivencial, a atuação do facilitador deve mediar
interações entre os participantes e promover empatia, confiança, comprometimento,
cooperação e coesão no grupo. (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 66).
O perfil dos facilitadores influencia o resultado do treinamento. Pessoas
socialmente habilidosas, solidárias, encorajadoras e éticas favorecem positivamente
todo o processo. (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2011a, p. 140)
Na condução das vivências, deve-se favorecer que todos os membros participem
da atividade (seja no grupo de vivência ou no grupo de observação); os participantes
devem ter igualdade de oportunidades no decorrer das atividades; deve-se aproveitar
todo o potencial da vivência, motivando e incentivando a aprendizagem gradual de
novos comportamentos (DIAS, 2010).
Todo o grupo, através da observação do que ocorre nas sessões, pode aprender
novas habilidades sociais, refletir sobre o seu comportamento em situações sociais
específicas e procurar remover comportamentos que não estejam favorecendo a sua
competência social.
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Etapa Inicial Relaxamento/Aquecimento
Sorteio de brindes/Destaques
De acordo com Del Prette & Del Prette (2005) alguns fatores podem dificultar a
realização das tarefas de casa, por parte do participante do grupo de treinamento, que
devem ser superados, como por exemplo:
a) a falta de oportunidade para realizá-las;
b) esquecimento;
c) incompreensão do enunciado da tarefa;
d) a crença na impossibilidade de realização da tarefa proposta.
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pelos progressos nos desempenhos sociais, tanto dentro quanto fora do grupo, são
muito importantes no treinamento (PEREIRA & DEL PRETTE, 2011a, p. 223).
25
Parker e Asher (1987) mostraram que crianças com dificuldades em
relacionamentos com colegas apresentavam com frequência um padrão de
comportamento que pode ser descrito como antissocial e agressivo, envolvendo
repetidas violações das normas escolares (GRESHAM, 2011b, p. 21).
Na ausência de intervenções efetivas é provável que esse padrão de
comportamento continue e se transforme em formas mais perniciosas e resistentes de
comportamento não adaptativo (GRESHAM, 2011b, p. 21-22).
A Lei da Igualação (HERRNSTEIN, 1961, 1970) afirma que a frequência relativa de
um dado comportamento está associada à sua taxa relativa de reforçamento, ou seja, a
taxa de resposta corresponde à taxa de reforçamento (GRESHAM, 2011b, p. 23).
A Lei da Igualação afirma que comportamentos com maiores taxas de
reforçamento se repetem mais do que os comportamentos reforçados com taxas
menores. Isto quer dizer que se um comportamento agressivo é reforçado mais vezes do
que um comportamento prossocial, o comportamento agressivo tende a ser
desempenhado com mais frequência (GRESHAM, 2011b, p. 24).
Maag (2005) sugeriu que um modo de diminuir “problemas de comportamento
concorrentes” é ensinar comportamentos positivos substitutos, que façam alcançar,
positivamente, os mesmos objetivos que o indivíduo possuía (GRESHAM, 2011b, p. 24).
26
formulação de perguntas dos próprios participantes uns para os outros etc (LOPES; DEL
PRETTE, 2011a, p. 151).
As relações humanas devem ser discutidas nos projetos sociais, principalmente
através de vivências, dinâmicas, conversas dirigidas sobre as opiniões dos educandos
ou outra alternativa pedagógica competente. Temas relativos ao cotidiano vivenciado
pelos educandos no contexto comunitário dos projetos sociais devem ser abordados,
socioeducativamente provocados, intencionalmente, pelos educadores sociais. Valores
como respeito mútuo, aceitação das diferenças e busca de desenvolvimento coletivo
precisam ser reforçados no ambiente educativo.
Conforme explica Kolyniak Filho (2010, p. 60):
27
A comunicação não verbal tem importância fundamental na comunicação humana.
A linguagem verbal apoia-se na linguagem corporal. As emoções se expressam
fundamentalmente através dos sinais emitidos socioculturalmente pelo corpo.
28
acreditando que este é um ser ativo, capaz de se conhecer cada vez mais e de se
adaptar às diferentes situações e ambientes.
O exercício, o treino das relações interpessoais pode fazer com que a criança se
desenvolva mentalmente, aumentando o seu repertório cognitivo e motor, podendo cada
vez mais explorar com qualidade o mundo exterior, fazendo experiências concretas,
adquirindo várias noções básicas - e paulatinamente específicas - que permitirão que ela
tome mais conhecimento consciente do mundo que a rodeia.
Através da sua competência social ampliada e devidamente explorada, expandida,
emocionalmente a criança conseguirá todas as possibilidades para descobrir o mundo,
interagir mais satisfatoriamente com ele, tornar-se feliz com suas escolhas, adaptar-se
ao que desejar, ser livre, se proteger, ser produtivo e importante para este mundo, tornar
outras pessoas melhores, dominar sua própria consciência, manifestar-se devidamente
através de seu corpo, crescer, emancipar-se com equilíbrio e bom senso.
De acordo com o direcionamento do Grupo de Estudos em Habilidades Sociais da
AMAC (2012), mediante reflexão sobre a significância cultural e situacional das
habilidades sociais mais importantes para seus educandos, propõe-se que estas sejam
trabalhadas na seguinte ordem de planejamento e estimulação:
a) Civilidade;
b) Fazer amizades;
c) Autocontrole e expressividade emocional;
d) Empatia;
e) Assertividade;
f) Solução de problemas interpessoais.
g) Habilidades sociais acadêmicas.
12- CIVILIDADE:
“Pedir desculpas às vezes dá uma chance para as pessoas e para a gente. Mesmo se você
não tem intimidade com as pessoas deve pelo menos falar um bom dia”.
(Curumim Santa Luzia – Rayane Cristina - 10 anos)
30
A amizade se caracteriza pela reciprocidade equilibrada de sentimentos positivos e
negativos e de atitude voltada para o bem-estar e a felicidade do outro. Essa relação se
funda na transparência, verificando-se o frequente exercício de revelar-se ao amigo, tido
como confidente. Geralmente as interações entre os amigos são de natureza
cooperativa ao invés de competitiva, estabelecendo-se a crítica franca, trocada de forma
construtiva (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2004, p.98-99).
31
Identificar e usar jargões apropriados.
14- EMPATIA:
“É saber sentir os sentimentos do próximo. É saber contribuir, ouvir e demonstrar interesse
pelos outros. É compreender os outros e se colocar no lugar do outro”.
(Curumim Benfica – Lorena da Silva de Paula - 14 anos)
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melhorando-lhe a autoestima, facilitando a comunicação, ampliando as trocas e
fortalecendo os vínculos de amizade (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2006, p.151).
A definição de empatia comporta, portando, três componentes:
a) O COGNITIVO (adotar a perspectiva do interlocutor, ou seja, interpretar e
compreender seus sentimentos e pensamentos);
b) O AFETIVO (experimentar a emoção do outro, mantendo controle sobre ela);
c) O COMPORTAMENTAL (expressar compreensão e sentimentos relacionados
às dificuldades ou êxito do interlocutor).
SOBRE AS EMOÇÕES
A maioria das pessoas não lida bem com as emoções. Em grande parte isso
acontece porque a educação não as preparou para o exercício da racionalidade,
negligenciando os aspectos ligados ao sentimento. (...) É possível planejar melhor esse
tipo de aprendizagem das emoções, proporcionando às crianças formas adequadas de
lidar com suas próprias emoções, tanto quanto com a racionalidade (DEL PRETTE &
DEL PRETTE, 2006, p.114).
33
Quando uma pessoa vive experiência similar àquela em que houve demanda
emocional, as lembranças podem ser ativadas ocorrendo, então, alta probabilidade de
que elas se comportem de maneira parecida com a ocasião anterior. Pode-se dizer, em
uma perspectiva da neuropsicologia, que a lembrança de eventos precipitadores
similares “conta”, para o organismo, como ele reagiu anteriormente e induz reações
semelhantes (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2006, p.118).
34
- Promover atividades facilitadoras (incentivar a criança a participar de
atividades que ajude-a a se expressar emocionalmente, tais como, teatro, dança, leitura
de contos e poesias, entre outras).
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importante para o relacionamento amoroso. As dificuldades em dar e receber carinho
podem estar associadas e diversos fatores tais como crenças, preconceitos, ansiedade
associada a experiências mal sucedidas nessa área ou, ainda, a restrições na
aprendizagem prévia de dar receber afeto positivo. (…) A demonstração de amor se
diferencia entre culturas, grupos e pessoas, embora, em geral, seja facilmente
decodificada nos pequenos gestos, expressões e ações singulares pelos quais esse
sentimento se traduz. (…) Na educação para o amor, é importante desenvolver a
sensibilidade, a auto-escuta dos próprios sentimentos, a disponibilidade e preocupação
com o outro, bem como formas variadas de expressão de carinho. As experiências com
os programas de THS vêm mostrando que o desenvolvimento da sensibilidade e das
formas de expressão de amor acontece como produtos paralelos da experiência dos
grupos, com os participantes tornando-se mais afetivos entre si e com as demais
pessoas com quem se relacionam (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2006).
16- ASSERTIVIDADE:
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A respeito da ASSERTIVIDADE, vale saber que existem quatro tipos de
comportamento: passivo, agressivo, agressivo-passivo e assertivo. Cada um deles tem
vantagens e desvantagens dependendo do momento em que for manifesto.
Os quatro tipos de comportamento:
Uma mesma pessoa pode ter os quatro comportamentos, ainda que certamente
exista uma tendência maior de as pessoas agirem de determinada forma em
circunstâncias "normais", ou seja, o indivíduo tende a adotar um determinado estilo com
mais freqüência.
Esta constatação nos confirma a idéia de que podemos mudar um
comportamento se percebemos que ele não está valendo a pena, isto é, não satisfaz as
nossas necessidades, expectativas e objetivos pessoais. Sim, podemos desenvolver a
nossa assertividade.
Assertividade, portanto, é a habilidade social de fazer afirmação dos próprios
direitos e expressar pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, clara,
honesta e apropriada ao contexto, de modo a não violar o direito das outras pessoas.
Ao lado das medidas legais, o exercício e a defesa de direitos dependem também,
entre outros fatores, de habilidades sociais de defesa e enfrentamento diante de
situações de violação (BRAZ; DEL PRETTE, 2011, p. 232).
Um repertório de habilidades sociais, especialmente das chamadas habilidades
sociais assertivas, representa um recurso pessoal indispensável para o exercício de
direitos (BRAZ; DEL PRETTE, 2011, p. 232).
Del Prette & Del Prette (2003) sugerem o ensino do autocontrole e da
automonitoria como ingredientes também indispensáveis no exercício da assertividade.
Falcone (2000), por sua vez, chama a atenção para o papel complementar da empatia
no treinamento da assertividade (BRAZ; DEL PRETTE, 2011, p. 235).
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Articular as habilidades sociais assertivas a outras classes de habilidades sociais
(como automonitoria, empatia e autocontrole) amplia a efetividade da resposta assertiva
(BRAZ; DEL PRETTE, 2011, p. 236).
De acordo com Del Prette & Del Prette (2005), a assertividade está fundamentada
na noção da igualdade de direitos e deveres, na legitimidade de comportamentos
voltados para a reivindicação e defesa destes direitos e para o estabelecimento de
condições de respeito e dignidade ( BRAZ; DEL PRETTE, 2011, p. 236).
Algumas habilidades assertivas que nós deveríamos desenvolver desde a
infância:
Expressar sentimentos negativos (raiva, desagrado);
Falar sobre as próprias qualidades e defeitos;
Concordar e discordar de opiniões;
Fazer e recusar pedidos;
Lidar com críticas e gozações;
Negociar interesses conflitantes;
Defender os próprios direitos;
Resistir à pressão de colegas;
Pedir mudança de comportamento.
A postura assertiva é uma virtude, pois se mantém no justo meio-termo entre dois
extremos inadequados, um por excesso (agressão), outro por falta (submissão). Ser
assertivo é dizer "sim" e "não" quando for preciso.
Pessoas com comportamento mais assertivo sentem menos ansiedade, têm
maior grau de internalidade e melhor auto-estima. É uma habilidade valorizada no meio
profissional sendo ocasionalmente testada em processos de seleção e treinamento.
Ao assumir a postura assertiva, é possível desenvolver relações maduras e
produtivas nos diversos ambientes: profissional, familiar, bem como em várias situações
do cotidiano como reuniões sociais com amigos, na escola dos filhos, nas relações
comerciais e outras. A assertividade pode ser desenvolvida e treinada.
Neste ponto, relembramos outro conceito importante, o de motivação. Quais os
motivos que nos levam a desenvolver o comportamento assertivo? Com certeza, nada
responde melhor a esta pergunta se genericamente, considerarmos os benefícios que o
comportamento assertivo pode nos trazer:
Lidar com os confrontos com mais facilidade e satisfação;
Sentir-se menos estressado;
Adquirir maior confiança;
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Agir com mais tato;
Melhorar imagem e credibilidade;
Expressar seu desacordo de modo convincente, mas sem prejudicar o
relacionamento;
Resistir às tentativas de manipulação, ameaças, chantagem emocional, bajulação
etc;
Sentir-se melhor; fazer com que os outros também se sintam melhor.
Sabemos da importância e temos motivos para sermos assertivos, mas como
desenvolver a assertividade?
Assertividade é assumir uma atitude firme para defender seus direitos, colocar
seus limites, manifestar sua vontade de forma educada, respeitando o outro.
Entre o comportamento agressivo/autoritário, que produz o desrespeito às
pessoas com quem se convive e o comportamento passivo/não assertivo, que não
manifesta o que se pensa, aceitando a invasão e a anulação pessoal existe a
assertividade, manifestação legítima da pessoa.
Comportar-se com assertividade envolve olhar nos olhos do interlocutor, uma
postura de corpo frente a frente, gestos coerentes com a mensagem transmitida,
expressão facial que reforça o conjunto de idéias, tom de voz claro e firme, percepção
adequada da hora de falar, linguagem pertinente com palavras que evoquem recursos
positivos, evitando falar pelo negativo.
O importante é compreender que a assertividade é uma habilidade que algumas
pessoas desenvolveram ao longo de suas vivências, o meio sociocultural criou
condições propícias para esta atitude frente a vida. Outras pessoas não experimentaram
esta mediação e não construíram “o ser assertivo”.
Desenvolver uma comunicação assertiva não significa estabelecer confronto com
outras pessoas, mas sim falar o que precisa ser dito, no momento certo e da forma
adequada. Sendo assertivo o indivíduo construirá relacionamentos mais sólidos,
projetará uma personalidade mais consistente.
A comunicação assertiva tem por objetivo esclarecer situações obscuras,
enevoadas, que por não serem discutidas de forma correta e permanecerem
desconhecidas por pelo menos uma das partes, podem produzir desconfortos e mal-
entendidos.
Diante disto, entendemos que assertividade é uma forma de ser no mundo, de se
portar frente às situações e esperar resultados satisfatórios mesmo que não haja
unanimidade entre as partes. É saber suportar o olhar do outro e se posicionar diante
deste outro. E assim, agir de modo a respeitar-se e respeitar o outro.
40
17- SOLUÇÃO DE PROBLEMAS INTERPESSOAIS:
“Atitude de criar paz no mundo, não causar brigas e conflitos, pois irão gerar um mundo
negativo. É ter paz no mundo, conflitos e guerras em lugar nenhum”.
(Casa do Pequeno Artista – João Vitor de Oliveira - 14 anos)
42
de comportamento, prover informação sobre seus sentimentos, negociar. Caso o outro
responda positivamente, é bom dar feedback, orientação e incentivos.
43
técnica ajuda diminuir a ansiedade da pessoa permitindo que ela o veja de outra
maneira.
Antes de qualquer escolha, cada alternativa deverá ser bem avaliada, uma a uma,
avaliando seus custos, efetividade e viabilidade de implementação: Essa alternativa
restaura o equilíbrio anterior? Essa alternativa considera as necessidades do outro?Essa
alternativa é legal e socialmente aceitável? Essa alternativa é possível de ser
implementada?
Quando uma pessoa escolhe uma alternativa, é importante que ela planeje sua
execução, antecipando possíveis imprevistos ou obstáculos, verificando se tem
condições de executá-la, preparando-se para isso em termos de escolha da melhor
ocasião e de seu melhor desempenho (DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2006, p. 207).
As principais habilidades envolvidas em um processo de solução de problema
interpessoal podem ser sumarizadas nas seguintes (DEL PRETTE & DEL PRETTE,
2006, p. 208):
1. Acalmar-se diante de uma situação problema;
2. Pensar antes de tomar decisões (lembrando os “princípios”);
3. Reconhecer e nomear diferentes tipos de problemas;
4. Identificar e avaliar possíveis alternativas de solução;
5. Avaliar o processo de tomada de decisão.
De acordo com Del Prette & Del Prette (2012, p. 17), praticamente todas as teorias
existentes sobre o desenvolvimento do ser humano abordam a questão da socialização
e da importância das interações e relações sociais enquanto fatores fundamentais de
saúde mental e de desenvolvimento.
Sobre a necessidade de educação desde a tenra idade, Del Prette & Del Prette
(2012) apontam que
46
Não obstante toda a sua potencialidade, o ser humano é
um dos mais desamparados indivíduos ao nascer.
Durante toda a sua vida ele necessita aprender
continuamente novas habilidades porque o seu ambiente
está em contínua transformação e grande parte desse
ambiente é social (p. 18).
47
Contudo, é necessário tornar nossas crianças e adolescentes o mais preparadas
possível para lidarem com as incertezas do trato com as questões de seu mundo.
Edgar Morin (2011, p. 73) alerta que “é preciso aprender a enfrentar a incerteza, já
que vivemos em uma época de mudanças, em que os valores são ambivalentes, em que
tudo é ligado”. A educação do futuro, então, deve voltar-se para as incertezas,
preparando mais adequadamente os indivíduos para lidarem com elas.
Mediadores do GEHS
24 de novembro de 2012
AMAC
Em ordem alfabética:
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In: DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. (Orgs.). Habilidades sociais: intervenções efetivas
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AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Queremos deixar registrada nossa gratidão pela gentileza do carinho, atenção e colaboração da Drª Zilda
Aparecida Pereira Del Prette e do Dr. Almir Del Prette para com o nosso trabalho, atitude que nos honra e serve de
imenso incentivo para continuarmos perseverantes em nossa caminhada rumo ao aprimoramento de conhecimentos e
de alternativas para ajudarmos cada vez mais pessoas. Agradecemos também a atenção dispensada a este trabalho,
através de sugestões e apontamentos, pela Psicóloga do Grupo RIHS, da UFSCAR, doutoranda Talita Pereira Dias.
Drª Zilda e Dr. Almir visitando a Casa do Pequeno Artista, da AMAC. 30/08/12.
Observação: exemplos de vivências para serem aplicadas na estimulação e treinamento das habilidades
sociais em crianças e adolescentes podem ser encontradas no livro:
DEL PRETTE, Z. A. P.; DEL PRETTE, A. Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e prática. Rio de
Janeiro: Vozes, 2005.
www.gehsamac.wordpress.com
2012
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