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ANEXO 1

FORMULÁRIO PARA ELABORAÇÃO DO PRÉ-PROJETO

Nome: Adolfo Ribeiro da Silva Isnardi RA: 2229528846


Curso: Metodologia e Gestão de EAD Período de ingresso: Agosto/2011

Tema

Expansão maior da Educação a Distância em Cursos Superiores, para uma


Concreta Democratização do Ensino
O objeto do estudo visou a importância da expansão da Educação a Distância,
pois, tomando como exemplo a Portaria nº 4.059/2004, a qual baseada no art. 81 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art.1º do Decreto nº 2.494, de 10 de
fevereiro de 1998, a qual prediz que as instituições de ensino superior poderão
oferecer, na modalidade à distância, até 20% de sua carga horária de cursos
regulares, presume-se que esta porcentagem pode ser revisada, pois a partir do
pressuposto de que a democracia visa oferecer oportunidades iguais a todos,
conforme rege o princípio da igualdade na Constituição Federal de 1988, fica evidente
que o aumento desta porcentagem propiciaria oportunidades de inclusão mais justas,
pois os cursos na modalidade EAD oferecem muitos benefícios facilidades.

As tecnologias do mundo atual entraram no campo da educação num processo


irreversível. Assim, pensar um sistema de gestão de educação a distância (EAD) que
proporcione uma prática pedagógica inovadora e viável academicamente, exigirá
competência técnica e decisão do gestor de priorizar os parâmetros que favoreçam a
construção de redes cooperativas e interativas, com o objetivo de apoiar a produção do
conhecimento e o desenvolvimento humano.(pag 2)
Referências Bibliográficas: ALVES, Carina. GESTÃO EM EAD: aspectos didático-
pedagógicos e administrativos. Diretoria de Extensão e Pós-Graduação. Anhanguera
Educacional, 2012.

Problema
Pela porcentagem pequena oferecida pelas legislações, torna-se questionável
se a EAD é um instrumento de democratização do ensino, pois está disponível
somente para uma pequena parcela da população. Sua implantação esbarra em
políticas educacionais burocratizadas, necessidade de investimentos pesados por
parte das instituições e governos, além da resistência cultural parcial de muitos alunos
e ambientes acadêmicos.

Justificativa

Pela grande necessidade em se criar mecanismos e alterações nas legislações


que propiciem reais condições iguais e favoráveis ao ingresso e formação de
estudantes em diversificados cursos superiores. A escolha desse assunto se deu pela
indignação de que a Educação a Distância não está recebendo apoio e investimentos
como deveria estar, pois poderia melhorar e ser um alicerce a muitas pessoas que por
diversos motivos não têm condições de ingressar em cursos presenciais.
Pretende-se que esta publicação seja mais um veículo propulsor de divulgação
para, juntamente com outras obras semelhantes, continuem a distribuir
extensivamente conhecimentos concretos e formais a todos os Docentes e cidadãos,
os quais, caso desejem, poderão continuar na multiplicação da divulgação, publicação
e criação de projetos que sensibilizem as autoridades competentes para tomada de
providências e decisões para uma melhor expansão de EADs em todas as Instituições
de Ensino Superior, quer sejam públicas ou particulares.

Problematização

Apesar de estar havendo uma evolução em relação à expansão de Cursos


Superiores na modalidade EaD, inegavelmente, a forma como vem ocorrendo está
muito aquém da real necessidades da demanda existente na sociedade do país.
Algumas legislações formalizadas demonstram preocupação na reformulação e
aperfeiçoamento da educação, a exemplo o Decreto 5.622/05, que regulamenta o
artigo 80 da Lei 9.394 e revoga o Decreto 2.494/98, porém, em relação a execução de
atos concretos, posturas e legislações ou mudanças nas legislações para criação de
mecanismos que acelerem a expansão da modalidade EaD pouco se tem feito. Não
existe ainda uma propagação desta modalidade, como deveria haver, pois como já
expresso em muitas bibliografias, a modalidade EaD, além de provocar inúmeros
benefícios, é uma estratégica de modernização da educação. Porém, o crescimento
desta modalidade se esbarra na burocracia, nas legislações e no desinteresse de
algumas Instituições, que ainda não reconhecem sua suma importância para a
conquista de uma real democracia no país.

Objetivos

Metas e intenções de pesquisa. Devem ser apresentados em termos gerais e


específicos – pergunte-se: o que quero? Veja indicação de verbos nos sildes da aula 2
ou no texto da Leitura Fundamental 2.

Objetivo geral: indica o que se pretende alcançar de forma ampla e está relacionado à
questão principal da pesquisa.

A elaboração desse trabalho visa propiciar mais uma bibliografia que apresente
através de estudos, argumentos sobre a suma necessidade de melhorar e acelerar a
expansão da EAD em todo o território brasileiro. Apresentar um trabalho que sirva de
consulta a autoridades competentes na área do ensino e a aqueles que queiram
conhecer um pouco mais sobre a Educação à Distância, e, através do conhecimento e
informações adquiridas, venham a se transformar em multiplicadores motivacionais
para o apoio e incentivo na criação e implantação de mais EaDs nas Instituições de
Ensino Superior, públicas e privadas, no país.

Objetivos específicos: contribuem para alcançar o objetivo geral, apontando as


etapas que levam a consecução do objetivo maior. Observe a melhor sequência
lógica, estabelecendo quais assuntos precedem a outros.

Demonstrar que uma maior expansão de EADs no país pode apoiar de forma
clara e objetiva a inclusão de mais pessoas nos cursos superiores,
independentemente da classe social que pertençam. Apresentar bibliografias que
mostram inúmeros benefícios, inclusive o financeiro, para variados setores, pois esta
modalidade de ensino vem se tornando a mais dinâmica forma de concretização de
um estado democrático de direito.

Metodologia

Descrição detalhada dos tipos de pesquisa envolvidos, etapas, instrumentos e


procedimentos que serão utilizados para satisfazer os objetivos. Neste texto, procure
justificar o caminho metodológico escolhido, relacionando-o aos objetivos e à questão
de pesquisa.
Pauta-se através de pesquisas bibliográficas, levantamento e análise da
legislação do ensino técnico e específico que aborda a EAD. Além de teórico e
bibliográfico, o método será analógico e dedutivo.

Cronograma

Esquema que apresenta a descrição das etapas e a previsão do tempo necessário


para sua realização (sempre respeitando o prazo máximo de entrega do artigo).
Lembre-se que o cronograma precisa estar de acordo com o previsto na
metodologia (veja exemplo nos sildes da aula 2 ou no texto da Leitura Fundamental
2).

TCC CRONOGRAMA DE ORIENTAÇÃO

Inicio das orientações do TCC 01/06

Envio do projeto ao orientador 16/06

1º Feedback do orientador 30/06

Envio parcial do artigo científico ao orientador 28/07

Envio completo do artigo científico ao orientador 04/07

2º Feedback do orientador 18/08

Envio da versão final do artigo cientifico ao orientador 01/09

3º Feedback – parecer final do artigo (Aprovado/Reprovado) 15/09

Inicio do agendamento das defesas dos artigos aprovados pelos 17/09


orientadores
Bibliografia indicada

Faça uma lista das possíveis fontes de pesquisa que poderão te auxiliar no
desenvolvimento de seu estudo. Siga as normas da ABNT
(http://www.bu.ufsc.br/framerefer.html - link: 4 - modelos de referências).

Bibliografia indicada
BELLONI, Maria Luiza, Educação à Distância. Campinas, SP. Editora Autores
Associados, 1999.
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Presidência da
República, Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos, Brasília, DF, 05 out. 1988.
Brasil, Portaria nº 2.253, de 18 de outubro de 2001, DOU, 19 de outubro de 2001, p.
18, Seção 1, Brasília, 18 out. 2001.
Brasil, Portaria n.º 301, de 7 de abril de 1998, DOU, 9 de abril de 1998, Brasília, 9
abr. 1998.
Brasil. Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional (LDB) nº 9394/96 de 20 de
dezembro de 1996. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para
Assuntos Jurídicos, Brasília, 20 dez. 1996.
CHERMANN, Maurício e BONINI, Luci Mendes. Educação à distância. Novas
tecnologias em ambientes de aprendizagem pela Internet. São Paulo: EPN Editora
e Projetos S/C Ltda, 2000.
LIMA, Priscila Augusta. Educação Inclusiva e Igualdade Social. São Paulo: Editora
Avercamp 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar. O que é? Por quê? Como fazer?.
São Paulo: Moderna, 2006.
MORAN, José Manuel ET tal. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São
Paulo: Papirus Editora, 2006.
NISKIER, Arnaldo. Educação à distância. A tecnologia da esperança. São Paulo:
Edições Loyola, 1999.
SILVA, Marco em site <http://www.saladeaulainterativa.pro.br/textos.htm>.
ZENTGRAF, Maria Cristina, Curso de Docência do Ensino Superior- Metodologia
Científica, Rio de Janeiro, Centro de Estudos de Pessoal-CEP, Universidade Castelo
Branco-UCB, 2007.
ADOLFO RIBEIRO DA SIVA ISNARDI

A EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM CURSOS SUPERIORES


COMO ALICERCE A UMA CONCRETA DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO

TABOÃO DA SERRA/SP, 2013.

ARTIGO CIENTÍFICO

Orientador: Prof. Ms Lucas Antonio

Projeto de pesquisa apresentado ao


Departamento de Pós-Graduação e Extensão
da Anhanguera Educacional, como requisito
parcial à obtenção do grau de especialista.
Orientador: Prof. Ms. Lucas Antonio

Taboão da Serra/SP

2013
INTRODUÇÃO

Centenas de Nações do mundo estão investindo maciçamente em seus


Sistemas Educacionais. O investimento na área da educação é uma necessidade
inquestionável. O mundo globalizado não cede espaço para aqueles que não o
acompanham. O dinamismo das mudanças em, praticamente, todos os setores, é uma
coisa fantástica, e, sem dúvidas, um dos campos que sempre precisará estar
evoluindo é o educacional, principalmente em relação à esfera tecnológica.

No território brasileiro o Sistema Educacional está classificado em Educação


Básica e Ensino Superior. A Educação Básica abrange a Educação Infantil, Ensino
Fundamental e o Ensino Médio. Além dessas modalidades, outras também são
inseridas, tais como, a educação de jovens e adultos (EJA), a educação profissional, a
especial para portadores de deficiência e a escolar indígena.

Portanto, percebe-se que o Sistema Educacional, praticamente, abrange todos


os setores de ensino e, consequentemente, todos os cidadãos.

Outro aspecto que merece destaque é que o período de duração do Ensino


Superior varia de quatro a seis anos de estudos, além, também da possibilidade de
continuação dos estudos através de cursos de pós-graduação. Porém, dentre tantos
alunos que terminam o ensino médio, vários não conseguem ingressar em cursos
superiores e, quando ingressam, não conseguem concluí-los, principalmente, por
causa dos altos custos e gastos que o englobam, ou seja, deve-se considerar desde
despesas com deslocamento até compras de variados materiais e desproporcionais
valores das mensalidades.

A Educação a Distância tem potencial para amenizar esse problema, pois


possue características que propiciam oportunidades e condições de inclusão a mais
pessoas em cursos superiores.

Está evidenciado que o Sistema Educacional Brasileiro reza uma educação, ao


menos no papel, para todos e com escolas que sejam heterogêneas, pluralistas e
contenham políticas que propiciem a inclusão de todos os cidadãos e cidadãs de
forma igual, independentemente de suas culturas e variadas diferenças. É,
exatamente, essa Educação Inclusiva, diariamente citada na boca das pessoas e em
incontáveis meios de comunicação, que rege a necessidade de se aprender a
perceber, respeitar e conviver com as diferenças existentes, buscando metodologias e
mecanismos que habilitem os Educadores a atuar com qualquer tipo de diversidade,
porém, a prática ainda exibe um cenário que demonstra uma estranha e confusa
situação, ou seja, dentre centenas de milhares de alunos que terminam o ensino
médio, a maioria oriunda de escolas públicas, pequena parcela ingressa em cursos
superiores, pois além de encararem injustos e complexos vestibulares, concorrem com
baixos números de vagas, as quais são preenchidas pelos mais favorecidos em
variados quesitos, ou seja, os menos favorecidos tanto concorrem com os alunos de
escolas particulares, como também concorrem com alunos que estudam em melhores
escolas públicas, além de concorrerem ainda com alunos que possuem condições
financeiras privilegiadas. Portanto, além de todos esses motivos expostos, os quais já
são entraves para o ingresso dos alunos com menores condições financeiras nas
Universidades e Faculdades, deve-se salientar que parte dessa pequena parcela de
estudantes que ingressa em cursos superiores presenciais não consegue concluí-los,
principalmente por insuficiência financeira.

Cherman e outros, 2000, pág 16 (apud Nunes, 1998), menciona conceitos


sobre Educação a Distância (EAD), sendo o primeiro uma forma sistemática
organizada de auto estudo onde o aluno se instrui a partir do material de estudo que
lhe é apresentado, através do qual o acompanhamento e a supervisão do sucesso do
estudante são acompanhados por um grupo de professores. Continua explicando que
tal procedimento torna-se possível de ser feito à distância através da aplicação de
meios de comunicação que são capazes de vencer longas distâncias.

Continua a conceituar sobre EAD e, alega que Educação/Ensino a Distância é


um método racional de partilhar conhecimento habilidades e atitudes através da
aplicação da divisão de trabalhos e de princípios organizacionais. Aborda que pode
ser pelo uso excessivo de meios de comunicação, com ênfase ao objetivo de
reproduzir materiais técnicos de alta qualidade, os quais são capazes de ensinar um
grande número de estudantes ao mesmo tempo durante o período em que esses
materiais tiverem duração. Finaliza o conceito alegando que é uma forma
industrializada de ensinar e aprender.

Nos dois conceitos o autor enfatiza que se pode observar a preocupação


comum do acompanhamento e do partilhar. Realmente fica evidente a possibilidade de
se observar esses dois quesitos, os quais serão mais abordados no decorrer desse
trabalho.
Belloni, 1999, pág. 25, apud (HOLMBERG, 1997) descreveu educação à
distância como:

(...)

O termo educação à distância cobre várias formas de estudo,


em todos os níveis, que não estão sob a sua supervisão
contínua e imediata de tutores presentes com seus alunos em
salas de aula ou nos mesmos lugares, mas que não obstante
beneficiam-se do planejamento, da orientação e do ensino
oferecidos por uma organização tutorial (HOLMBERG, 1997).

Diz ainda que o ensino à distância é o ensino que não exige a presença física
do professor ou do aluno. Trata-se de uma modalidade que propicia condições de o
professor e aluno estarem presentes somente em certas ocasiões ou em
determinadas tarefas e atividades (Lei francesa, 1971).

Outro conceito interessante abordado por Belloni ocorre é quando a autora


expõe que a educação à distância é a família dos métodos instrucionais onde os
comportamentos de ensino são executados em separados dos comportamentos da
aprendizagem, incluindo aqueles que numa situação presencial (contígua) seriam
desempenhados na presença do aprendente de modo que a comunicação entre o
professor e o aluno, obrigatoriamente, deve ser facilitada por dispositivos impressos
eletrônicos, mecânicos e outros (MOORE, 1973).

A Constituição Federal e os princípios fundamentais para cidadania

A Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05/10/1988,


em inúmeros artigos aborda sobre os princípios fundamentais e imprescindíveis para a
garantia de constituição e regramento de um Estado Democrático de Direito, normas
das quais, várias atinentes ou que se adéquam à área de ensino, conforme seguem na
seqüência.

Estado Democrático de Direito

O artigo 1º da CF/88 aborda sobre os princípios fundamentais e outros


requisitos necessários para a formação de um Estado Democrático de Direito. Fica,
portanto, provado que para um Estado ser considerado Democrático, de direito,
organizado e legitimamente reconhecido, deve estar na obediência e cumprimento de
normas e regramentos, tais como os que estão inseridos nos artigos 1º, 2º e 3º da
citada Carta Magna, os quais discorrem sobre cidadania; dignidade da pessoa
humana; sociedade livre, justa e solidária; erradicação da pobreza, da marginalização;
erradicação e redução das desigualdades sociais e regionais, bem como promoção do
bem estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação, conforme seguem:

(...)

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união


indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas
relações internacionais pelos seguintes princípios:
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
V - igualdade entre os Estados;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da
humanidade;
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a
integração econômica, política, social e cultural dos povos da
América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações.
O inciso IX do artigo 4º, anteriormente citado, merece uma observação
especial, pois em seu parágrafo único explica que o Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelo princípio da cooperação entre os povos para o progresso da
humanidade através da integração social e cultural dos povos, porém, não se pode
negar que para se caracterizar esta integração, obrigatoriamente, não deve haver
qualquer espécie de exclusão, pois caso contrário, o país deixaria de reunir as
condições exigidas em normas para ser considerado um Estado Democrático de
Direito, pois a inclusão social é um direito e garantia de todos os cidadãos brasileiros.
Direito e garantias

Os Direitos e Garantias Fundamentais estão expressos no artigo 5º da CF/88,


destacados em Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, os quais deixam muito bem
expressos que não deve haver distinção de qualquer natureza, dentre elas, distinção à
igualdade. Fica, portanto, a legitimação de normas que garantem que todos os
cidadãos devem estar sob a égide protetora das legislações vigentes, dentre as quais,
neste trecho, a CF/88, que, além de ser a maior de todas as leis, claramente expressa
direitos e garantias individuais como cláusulas pétreas, ou seja, àquelas que não
podem ser alteradas:

(...)

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de


qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
termos desta Constituição;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística,
científica e de comunicação, independentemente de censura
ou licença;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos
e liberdades fundamentais;

Direito sociais

A Constituição Federal, em seu artigo 6º disserta sobre os direitos sociais,


dentre os quais, o direito à Educação, que também, a exemplo do anterior, jamais
poderá ser alterado ou modificado em caráter que se configure diminuição em seus
aspectos beneficiários:

(...)

Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a


moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção
à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados,
na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 26, de 2000).
Portanto, a CF/88 protege e garante os Direitos e Deveres Individuais e
Coletivos, bem como os Direitos Sociais, os quais estão relacionados à coletividade
como um todo.

Direitos à educação, à cultura e ao desporto

No capítulo III da Constituição Federal, artigos 205, 206, 207, 208, 209, 210,
211, 212, 213 e 214 são elencados diversos assuntos e regramentos referentes à
Educação, Cultura e Desporto, dentre os quais destacam-se os artigos 205 e 206,
sendo que o primeiro garante em seu caput que a educação é direito de todos através
do Estado e da família e, o segundo, em seu inciso I, garante a igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola e a gestão democrática do ensino
público:

(...)

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da


família, será promovida e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos
oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar,
garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos
das redes públicas; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 53, de 2006)
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.

VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da


educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de


trabalhadores considerados profissionais da educação básica e
sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de
seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 53, de 2006).

Fica, portanto, muito bem expressa a intenção de inclusão de todos à


educação e da responsabilidade da administração ao ensino por variados princípios, a
exemplo, o especificado no inciso I do artigo 206, o qual estabelece igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola:

Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (LDB)

Dentre outras legislações, a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), trata da normatização da educação e,
em seu artigo 80, aborda a Educação à Distância nas Disposições Gerais, a qual se
refere ao tema ratificando que cabe ao Poder Público, a responsabilidade de incentivar
o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino à distância, em todos os
níveis e modalidades de ensino, bem como programas de educação continuada.

Educação à Distância

O § 1º do art. 80 da LDB destaca que educação à distância, que deve ser


organizada e com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições
especificamente credenciadas pela União. Evidencia-se que o único requisito para
exigido para uma Instituição implantar a Educação à Distância é a regularização do
credenciamento junto à União, a qual é a responsável para regulamentar os requisitos
para a realização de exames e registro dos diplomas relativos aos cursos:

(...)

Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a


veiculação de programas de ensino a distância, em todos
os níveis e modalidades de ensino, e de educação
continuada. (Regulamento)
§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime
especiais, será oferecida por instituições especificamente
credenciadas pela União.
§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de
exames e registro de diploma relativos a cursos de educação à
distância.
§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de
programas de educação a distância e a autorização para sua
implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino,
podendo haver cooperação e integração entre os diferentes
sistemas. (Regulamento)
§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado,
que incluirá:
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de
radiodifusão sonora e de sons e imagens;
II - concessão de canais com finalidades exclusivamente
educativas;
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público,
pelos concessionários de canais comerciais.

A LDB e a EAD no Ensino Fundamental

A LDB em seu artigo 32 e parágrafos disserta sobre a EAD no Ensino


Fundamental, artigo que, especificamente, no § 4º do inciso IV prevê que o ensino
fundamental será presencial, porém, poderá ser à distância quando utilizado como
complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais. Portanto, deixa
muito claro sobre a autenticidade da possibilidade do ensino à distância também no
ensino fundamental:

(...)

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9


(nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6
(seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de
2006).

(...)

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de


solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social.

(...)

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a


distância utilizado como complementação da aprendizagem ou
em situações emergenciais.

Sobre o Ensino Médio


Nos artigos 35 e 36 a LDB discorre sobre o ensino médio, sendo que no inciso
II do artigo 35 há a abordagem da preparação básica para o trabalho e a cidadania do
educando, as quais, o alicerçará a continuar aprendendo para que alcance a
capacidade de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento que supostamente sejam alcançados posteriormente:

(...)

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com


duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos


adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do


educando, para continuar aprendendo, de modo a ser
capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana,


incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos


dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática,
no ensino de cada disciplina.

Já o artigo 36 da LDB em seu inciso II discorre que o currículo Ensino Médio


adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos
estudantes, ou seja, demonstra em seu bojo que a EAD pode se enquadrar como
metodologia de estímulo aos estudantes:

Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na


Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:

I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão


do significado da ciência, das letras e das artes; o processo
histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua
portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania;

II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que


estimulem a iniciativa dos estudantes;
Sobre a Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Nos artigos 36-A, 36-B, 36-C e 36-D a LDB discorre sobre Educação
Profissional Técnica de Nível Médio. Especificamente, o parágrafo único do art. 36-A
discorre que a preparação geral para o trabalho e a habilitação profissional, esta
facultativa, poderão ser desenvolvidas nas próprias Instituições de ensino médio ou
em cooperação com estabelecimentos especializados em educação profissional:

(...)

Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Incluído


pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 36-A. Sem prejuízo do disposto na Seção IV deste


Capítulo, o ensino médio, atendida a formação geral do
educando, poderá prepará-lo para o exercício de profissões
técnicas. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e,


facultativamente, a habilitação profissional poderão ser
desenvolvidas nos próprios estabelecimentos de ensino médio
ou em cooperação com instituições especializadas em
educação profissional. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Sobre a Educação Para Jovens e Adultos (EJA)

Nos artigos 37 e 38 a LDB discorre sobre Educação de Jovens e Adultos e, fica


bem claro que a Educação à Distância e as novas tecnologias são fundamentais para
a formação e alicerçamento profissional de jovens e adultos, os quais, ainda somam
um grande número de pessoas sem qualificação ou formação, motivo pelo qual a LDB
garante que educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria:

(...)

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles


que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino
fundamental e médio na idade própria.

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos


jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na
idade regular, oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses,
condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a
permanência do trabalhador na escola, mediante ações
integradas e complementares entre si.

§ 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se,


preferencialmente, com a educação profissional, na forma do
regulamento. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames


supletivos, que compreenderão a base nacional comum do
currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter
regular.

§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:

I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os


maiores de quinze anos;

II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de


dezoito anos.

§ 2º Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos


educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos
mediante exames.

Fica evidente, no texto da citação anterior, a intenção protetora do legislador


em garantir a continuidade dos estudos aos jovens e adultos

Sobre a Educação Profissional e Tecnológica

O capítulo III da LDB disserta sobre a Educação Profissional e Tecnológica na


seguinte conformidade: O artigo 40 discorre que a educação profissional poderá ser
desenvolvida por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições
especializadas ou no ambiente de trabalho; o artigo 41 aborda que o conhecimento
adquirido na educação profissional e tecnológica poderá ser objeto de certificação
para prosseguimento ou conclusão de estudos e o artigo 42 rege que as instituições
de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão
cursos especiais à comunidade:

(...)

Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em


articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias
de educação continuada, em instituições especializadas ou no
ambiente de trabalho. (Regulamento)
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e
tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de
avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento
ou conclusão de estudos. (Redação dada pela Lei nº 11.741,
de 2008)

Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica,


além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais,
abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade
de aproveitamento e não necessariamente ao nível de
escolaridade. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008).

Sobre a Educação Superior

O artigo 47 aborda sobre a Educação superior e, no § 3º, narra que é


obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo nos programas de Educação à
Distância, portanto, o citado artigo deixa claro e evidente, à época da elaboração da
LDB, o reconhecimento com naturalidade da Educação à Distância:

(...)

Art. 47. Na educação superior, o ano letivo regular,


independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de
trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver.

§ 3º É obrigatória a freqüência de alunos e professores, salvo


nos programas de educação à distância.

Sobre a Educação Especial

O capítulo V da LDB em seu artigo 59 trata da Educação Especial, o qual


salienta que serão assegurados aos educandos com necessidades especiais,
currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização, requisitos
específicos para o atendimento de suas necessidades. Além dessa garantia, não resta
dúvidas que tecnologias aplicadas ao ensino à distância são recursos muito fortes
tanto em programas de aceleração de estudos para alunos superdotados como para
portadores de necessidades especiais, pois o ritmo e a especificidade de cada um são
distintos:

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos


com necessidades especiais:

I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e


organização, específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem
atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental,
em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em
menor tempo o programa escolar para os superdotados;

III - professores com especialização adequada em nível médio


ou superior, para atendimento especializado, bem como
professores do ensino regular capacitados para a integração
desses educandos nas classes comuns;

IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva


integração na vida em sociedade, inclusive condições
adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção
no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos
oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma
habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;

V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais


suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino
regular.

Principalmente, o inciso I do art. 59 representa a preocupação dos legisladores


em relação aos currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização para
apoiar àqueles que se enquadram como educandos com necessidades especiais.
Portanto, a legislação apresenta políticas claras de inclusão que, rigorosamente,
precisam ser cumpridas na prática.

Portaria nº 2.253/10/2001

A Portaria nº 2.253, de 18 de outubro de 2001, na autoridade do Ministro de


Estado da Educação e do Desporto e no uso de suas atribuições, considerando o
disposto no art. 81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1º do
Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, disserta no artigo 1º que as
instituições de ensino superior do sistema federal de ensino poderão introduzir, na
organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta
de disciplinas que, em seu todo ou em parte, utilizem método não presencial, com
base no art. 81 da Lei nº 9.394, de 1.996, bem como o que está disposto nesta
própria Portaria.

O Art. 3º da citada Portaria rege que as instituições de ensino superior,


credenciadas como universidades ou centros universitários ficam autorizadas a
modificar o projeto pedagógico de seus respectivos cursos superiores reconhecidos
para oferecerem disciplinas que utilizem método não presencial.
Sendo assim, mais uma legislação com argumentos que demonstram
preocupação com a utilização de mais métodos não presenciais.

Portaria nº 301/04/1998

A Portaria n.º 301, DE 7 DE ABRIL DE 1998, na autoridade do Ministro de


Estado da Educação e do Desporto e no uso de suas atribuições, considerando o
disposto no art. 81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1º do
Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, aborda sobre a normatização dos
procedimentos de credenciamento de instituições para a oferta de cursos de
graduação e educação profissional tecnológica a distância.

Portanto, também, mais um texto voltado para oferta de cursos de graduação


não presencial. Não restam dúvidas que o regramento está tendente ao amparo,
motivação e alicerçamento ao funcionamento de mais EAD.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Buscou-se através de estudos e pesquisas, elaborar um Artigo com capacidade


para sensibilizar e conscientizar todas as autoridades e cidadãos sobre a
importantíssima necessidade de maiores investimentos destinados à criação e
implantação de mais EAD em todos os tipos de Instituições de Ensino Superior. Trata-
se de uma necessidade inquestionável e extremamente prioritária de alicerce e apoio
para o ingresso e formação de muitas pessoas, pois apesar de o Sistema Educacional
do Brasil ter sido organizado para abranger todos os setores de ensino e a todos os
cidadãos através de legislações, a situação atual ainda está muito aquém de uma
verdadeira necessidade, pois conforme repetidamente fora abordado neste Artigo,
dentre tantos alunos que terminam o ensino médio, vários não conseguem ingressar
em cursos superiores e, àqueles que ingressam, não conseguem concluí-los, sendo
um dos principais motivos, a condição financeira. Ingressar e concluir um curso
superior no Brasil, principalmente em Instituições de Ensino particulares, exige altos
custos e gastos, os quais englobam despesas com deslocamento, variados tipos de
materiais escolares, alimentação e desproporcionais valores das mensalidades,
motivos esses, que, conseqüentemente, inviabilizam a freqüência dos alunos mais
humildes.

Objetivou-se mostrar neste trabalho que a EAD ameniza os custos citados, pois
possui características que propiciam oportunidades e condições às pessoas menos
favorecidas, as quais, não têm condições de arcar com todos os encargos de um
curso superior presencial.

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