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AUDITORIA

1. Princípios de auditoria
2. Auditoria
2.1. Conceitos, contextualização
2.2. Evolução
Objeto e objetivos da auditoria
2.3. Auditoria de regularidade e auditoria operacional.
2.4. Auditoria interna e externa
2.5. Auditoria governamental segundo a INTOSAI (International Organization of Supreme
Audit Institutions).
2.6. Auditoria interna no setor público.
2.7. Auditoria interna segundo o IIA (Institute of Internal Auditors).
3. Governança no setor público.
3.1. Papel e importância.
3.2. Controles internos segundo o COSO I e o COSO II–ERM (Enterprise Risk
Management).
4. Normas de auditoria governamental
NBC TA - ESTRUTURA CONCEITUAL
Trabalho de asseguração
5. Normas internacionais para o exercício profissional da auditoria.
5.1. Normas da INTOSAI: código de ética e princípios fundamentais de auditoria do
setor público (ISSAIs 100, 200, 300 e 400)
5.1.1. Código de ética
5.2. Normas do IIA: independência, proficiência e zelo profissional,
desenvolvimento profissional contínuo.
6. Normas de auditoria do TCU (Portaria TCU nº 280/2010).
7. Instrumentos de fiscalização (TCU): auditoria, levantamento, monitoramento,
acompanhamento e inspeção.
8. Independência
9. Auditoria como processo
9.1. Planejamento de auditoria.
9.1.1. Plano de auditoria baseado no risco.
9.1.2. Atividades preliminares.
9.1.3. Determinação de escopo.
9.1.4. Materialidade, risco e relevância.
9.1.5. Exame e avaliação do controle interno.
9.1.6. Risco de auditoria
9.1.7. Matriz de Planejamento.
9.1.8. Programa de auditoria.
9.1.9. Papéis de trabalho.
9.1.10. Testes de auditoria.
9.1.11. Amostragem
9.2. Execução da auditoria.
9.2.1. Técnicas e procedimentos: exame documental, inspeção física, conferência
de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de contas
contábeis, revisão analítica.
9.2.2. Extensão do trabalho
9.2.3. Circularização
9.2.4. Revisão analítica
9.3. Relatório
10. Responsabilidade do auditor
11. Evidências.
11.1. Caracterização de achados de auditoria.
11.2. Matriz de Achados e Matriz de Responsabilização.
12. Comunicação dos resultados: relatórios de auditoria.
13. Monitoramento.
14. Documentação da auditoria.
15. Supervisão e Controle de Qualidade.
16. Procedimentos em processos de prestação de contas da Administração Pública Federal.
16.1. Peças e conteúdos do processo de contas e do relatório de gestão, conforme
disposto na IN nº 63/2010.
17. Modelos
17.1. Item
17.1.1. Item
17.1.1.1. Item
COMO FUNCIONAM OS CADERNOS?

Cada caderno junta a maior quantidade de assuntos da respectiva disciplina. Alguns temas, dada a
relevância/extensão, ganharam caderno próprio (ex. licitações saiu do caderno de direito
administrativo). A disciplina é dividida por tópicos, veja o sumário ou utilize a busca do navegador
(Ctrl+F) para localizar o assunto desejado.
A ideia é que todos itens possuam pequenos resumos no início do tópico, após seguem
“simulados”, com base em questões de diversos concursos. Todos quadros são formatados e
posicionados na seguinte forma, com o objetivo de facilitar a memorização:

BANCA (ANO)

questões abertas/discursivas.

Palavras-chave para ajudar na resolução, espelho cfe. gabarito, sugestão de resposta, etc.

BANCA (ANO)

Assertivas verdadeiras.

Pontos relevantes, temas relacionados, dicas, ...

BANCA (ANO)

Assertivas falsas.

Justificativa, dicas, correção, ...

BANCA (ANO)

questões de múltipla escolha.

Gabarito + justificativas.

Aproveitem, compartilhem com amigos, colaborem na elaboração e bons estudos!


1. Princípios de auditoria

2. Auditoria

2.1. Conceitos, contextualização

AUDIT ORIA

(áudio, audiência, “ouvir”)

Auditor(ia), pessoa/empresa independente contratada/designada para emitir opinião sobre um


objeto determinado.
Não é o papel do auditor detectar erro ou fraude, embora eventualmente possa detectar.

Auditoria ​≠​ devassa, análise de 100% dos casos, certeza absoluta

Auditoria ​→​ amostragem, certeza razoável, risco/materialidade

2.2. Evolução

Época das grandes navegações;


Como surgiu a
Necessidade de fazer cumprir normas à distância;
auditoria?
Conferência de cálculos e números de demonstrações contábeis.

Relação de Satisfação, dever de prestar contas, conflito de interesses,


accountability responsabilidade...

Base da auditoria Auditoria das demonstrações contábeis.

Res publica​ → república.


Teoria do agente Principal = povo. Agente = governante.
e setor público Cumprimento de normas de gestão → legalidade
Desempenho da gãesto → finalidade pública

O surgimento da auditoria externa está


associado à necessidade das empresas de
captarem recursos de terceiros.

Auditoria externa =
+ confiabilidade → + investimentos de terceiros

As influências que possibilitaram o


desenvolvimento da auditoria no Brasil não
incluem
A) a disseminação de filiais e subsidiárias de
empresas estrangeiras
B) o financiamento de empresas brasileiras por
instituições estrangeiras e internacionais
C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade
da auditoria
D) a expansão do mercado de capitais
E) a complexidade crescente da legislação
tributária

C.

A auditoria, que inicialmente era voltada para a


prevenção de riscos, interpretação e orientação
das operações, hoje se ocupa da tecnologia de
revisão dos registros contábeis.

Justamente o inverso.

No contexto de ​auditoria & accountability​, disserte sobre a ​teoria ​ou ​conflito de agência.​


Os conflitos de agência aparecem quando o bem estar de uma parte (principal), depende das
decisões tomadas por outra, responsável pela gestão do patrimônio do principal (agente).
Agente mais próximo que o principal da situação, mais conhecedor do negócio,
possibilidade/tentação do agente agir em benefício próprio.
Objeto e objetivos da auditoria

Algumas preocupações exigem a opinião de


alguém não ligado ao negócio e que confirme, de
forma independente, a qualidade e precisão das
informações. Essas situações ensejam o
aparecimento do auditor. Assinale a opção que
não corresponde a esse tipo de preocupação:
A) avaliação do retorno do investimento
B) cumprimento da legislação
C) comportamento da economia
D) consecução dos objetivos e atingimento das
metas
E) correta aplicação do capital investido

C.
2.3. Auditoria de regularidade e auditoria operacional.

Auditoria contábil (informações) +


Auditoria de conformidade
Auditoria de regularidade (legalidade).
(ou ​compliance audit)​ =
Legalidade, legitimidade, economicidade.

Desempenho (finalidade pública).


Auditoria operacional ou de gestão
Eficiência, eficácia, economicidade e efetividade
(ou ​performance audit)​ =
(esta última ligada a avaliação de programas).

Superposição entre as modalidades Dependerá do objetivo principal da auditoria

DIMENSÕES DE AVALIAÇÃO

Legalidade ​→ cumprimento das leis, normas e regulamentos.

Legitimidade ​→ ética, sociedade, finalidade pública

Economicidade​ → preço praticado / melhor preço; ≠ mais barato

Eficiência​ → quantidade empregada no processo / quantidade mínima no processo

Eficácia​ → resultado cumprido / resultado esperado (metas adequadas e mensuráveis)

Efetividade​ → benefício, impacto, efeitos esperados / b., i., e. atingidos (-variáveis exógenas)

Equidade​ → implementação justa entre os clientes efetivos e potenciais

Suponha que uma auditoria realizada em uma


escola agrícola federal, subordinada ao
Ministério da Educação, tenha constatado falhas
e deficiências na área orçamentário financeira,
no sistema escola-fazenda e na área de recursos
humanos.
Nessa situação hipotética, a auditoria descrita é
um exemplo de auditoria de natureza
operacional, que abrange, inclusive, avaliação de
programas, o que permite à equipe de auditoria
pronunciar-se sobre o aumento da evasão
escolar em virtude da situação.

O julgamento das contas dos gestores públicos


em virtude de danos ao erário decorrentes de
atos de gestão ilegítima ou antieconômica, ou
por desfalques ou desvio de dinheiros, bens e
valores públicos, é um meio de detecção de
fraudes, propiciado pela fiscalização adotada
pelo TCU, e a modalidade específica de auditoria
que o TCU utiliza para detectar fraudes é a
auditoria de conformidade.

Julgamento de contas não é meio de detecção de


fraudes.

Uma auditoria operacional pode avaliar aspectos


de legalidade e legitimidade, assim como uma
auditoria de regularidade pode avaliar aspectos
de eficiência e economicidade.

Nesses casos, a classificação da auditoria


dependerá de seu objetivo principal.

Considere-se que, em cumprimento a decisao do


TCU, tenha sido elaborado relatório de auditoria
na área de licitações e contratos de determinado
tribunal e tenham sido constatadas as seguintes
falhas na condução de procedimentos
licitatórios: edital de licitação com imposições
restritivas à competição; prévio cadastramento
de licitantes no sistema integrado de
cadastramento unficado de fornecedores;
exigências, durante a fase de habilitação de
licitantes, de documentos não previstos em lei
específica; falta de critério de aceitabilidade dos
preços unitário e global. Nesse caso, a situação
descrita caracteriza uma auditoria operacional.
Comparando a norma (8.666/93) com
determinada situação? Auditoria de regularidade.

No Brasil, as disposições constitucionais e legais


conferem às entidades fiscalizadoras superiores
poderes para examinar a economicidade, a
eficiência e a eficácia da ação governamental, o
que a INTOSAI denomina de auditoria de
otimização de recursos, que se insere,
juntamente com a auditoria de regularidade, no
âmbito geral da fiscalização pública.

auditoria operacional = aud. de desempenho =


aud. de otimização de recursos

Podemos afirmar que a Auditoria de Conformidade é oriunda de auditorias de duas naturezas,


quais são?

Compliance audit = (1) auditoria das demonstrações contábeis/financeiras + (2) auditoria de


regularidade ou legalidade dos atos de gestão

As Entidades Fiscalizadoras Superiores - EFS do


setor público, nas quais incluem-se os Tribunais
de Contas, devem observar as normas emitidas
pela International Organization of Supreme
Audit Institutios - INTOSAI, que em sua norma
ISSAI 100 aponta três tipos de auditoria. A
auditoria que objetiva examinar a
economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e
qualidade de organizações, programas e
atividades governamentais, com a finalidade de
avaliar o seu desempenho e de promover o
aperfeiçoamento da gestão pública, segundo o
manual de auditoria do TCU adaptado às normas
internacionais, é a Auditoria
a) das Demonstrações Contábeis.
b) operacional.
c) de Conformidade
d) de Qualidade.
e) dos Sistemas ou TI.

B.

Como é denominada a auditoria que se presta a avaliar dimensões de economicidade,


eficiência e eficácia?

Operacional ou desempenho ou ​performance audit ​ou de gestão ...

Quais as modalidades e as respectivas dimensões de avaliação consideras nas Auditorias de


Natureza Operacional?

Duas modalidades:
- avaliação de desempenho ou de gestão.
- avaliação de programas de programas.
Dimensões: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, equidade.

O que visa cada dimensão de avaliação?

Economicidade​: valor monetário dos recursos/insumos adquiridos em relação ao padrão


esperado;
Eficiência​: modo de utilização dos insumos para produzir o resultado, de forma que o processo
de produção não exceda o consumo de insumos, além do padrão esperado (há desperdício?);
Eficácia​: análise dos resultados em relação ao esperado sem prejuízo da avaliação da coerência
das metas e dos objetivos estipulados;
Efetividade​: vericação do benefício, impacto, efeitos gerados pelos resultados, isoladas as
variáveis exógenas do programa que contribuíram para esse benefício;
Equidade​: verificação das diferenças de impacto da implementação do programa em grupos de
beneficiários diversos.
2.4. Auditoria interna e externa

Analisa os fatos e atos ocorridos dentro de uma instituição, por funcionários


Auditoria
desta mesma instituição.
INTERNA
Auditoria interna ​≠​ controle interno e controladoria, não são sinônimos.

Auditoria Os atos ou fatos são verificados por profissional liberal ou instituição


EXTERNA independente da auditada.

Auditoria EXTERNA
Auditoria INTERNA
(ou independente)

Relação com a Empregado/contratado da


Não possui vínculo
empresa empresa.

Grau de
Menor Maior
independência

elaboração de um relatório que


comunique os trabalhos emissão de uma opinião s​ obre a
Finalidade realizados, as conclusões obtidas e adequação das demonstrações
as ​recomendações e providências contábeis
a serem tomadas

Tipos de auditoria Contábil e operacional Contábil (principalmente)

Público alvo Interno Interno e externo (principalmente)

Responsabilidade Trabalhista Profissional, criminal e cível

Duração Contínua Pontual

Volume de testes Maior Menor

Objetivos gerais do auditor independente

Obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de
distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim
que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro
aplicável;

Apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC
TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

Com a evolução da atividade empresarial e o


crescimento da captação de recursos de
terceiros, os investidores precisam conhecer a
posição financeira e patrimonial das entidades, o
que ocorre por meio do parecer emitido pela
auditoria interna das entidades a respeito da
adequação das demonstrações contábeis.

Emitir parecer é função da auditoria externa.

Quais as semelhanças entre a auditoria interna e a externa?


Métodos de trabalho, características desejáveis à pessoa do auditor, ...

O relatório do auditor interno deve ser redigido


com objetividade e imparcialidade.

Auditoria Interna deve assessorar a


administração da entidade no trabalho de
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a
informá-la, sempre por escrito, sobre quaisquer
indícios ou confirmações de irregularidades
detectadas no decorrer de seu trabalho.

Quanto às diferenças entre auditoria externa e


interna, é correto afirmar:
a) o auditor externo não pode ter vínculo
empregatício com a empresa.
b) enquanto a auditoria externa deve ser
realizada por contador com registro no CRC, o
Conselho Federal de Contabilidade não exige o
mesmo na auditoria interna.
c) o objetivo da auditoria externa é assistir à
administração no cumprimento dos seus
objetivos.
d) a auditoria externa é desenvolvida
continuamente ao longo do tempo.
e) a auditoria interna é feita, necessariamente,
por um empregado da empresa.

A.
A auditoria externa surgiu como decorrência da
necessidade de um acompanhamento
sistemático e mais aprofundado da situação da
empresa.

Conceito de auditoria interna.

A opção que representa o objetivo da auditoria


externa é:
A) A elaboração das normas e procedimentos
econômicos, financeiros e de auditoria da
empresa auditada.
B) Expressar um palpite sobre a posição
patrimonial e financeira da empresa sem
assegurar que elas representem adequadamente
as operações da empresa.
C) Assegurar que as demonstrações financeiras
irrelevantes representem a situação
contábil-financeira da empresa de forma
fidedigna.
D) O processo pelo qual o auditor se certifica de
que as demonstrações financeiras representam
adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da
empresa.
E) Garantir que todos os lançamentos contábeis
foram efetuados corretamente nos livros da
empresa.

D.

A auditoria interna é uma resposta à


necessidade de independência do exame das
transações da empresa em relação aos seus
dirigentes.

Conceito de auditoria externa.

Ao conduzir uma auditoria de demonstrações


contábeis, são objetivos gerais do auditor obter
segurança razoável de que as demonstrações
contábeis como um todo estão livres de
distorção relevante, devido à fraude ou erro,
possibilitando que o auditor expresse opinião
sobre se as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
em conformidade com a estrutura de relatório
financeiro aplicável.

O auditor independente ou externo:


A) tem como objetivo principal a prevenção e a
detecção de falhas no sistema de controle interno
da entidade.
B) deve produzir relatórios que visam atender,
em linhas gerais, a alta administração da entidade
ou diretorias e gerências.
C) tem que fazer análise com alto nível de
detalhes, independentemente da relação
custo-benefício, para minimizar o risco de
detecção.
D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as
demonstrações contábeis da entidade auditada.
E) tem menor grau de independência em relação
à entidade auditada do que o auditor interno.

D.

Os relatórios de auditoria interna somente


devem ser emitidos antes do final dos trabalhos,
quando houver irregularidades que requeiram
ações imediatas.

Os relatórios de auditoria interna podem


considerar posições de interesse da
administração e dos gestores, sendo conduzidos
aos interesses desses.

O objetivo da auditoria interna é apoiar a


administração da entidade no cumprimento dos
seus objetivos, enquanto o da auditoria
independente é a emissão de parecer sobre as
demonstrações contábeis.
O objetivo da auditoria interna é produzir
relatórios demonstrando as falhas e deficiências
dos processos administrativos e os da auditoria
externa é emitir parecer sobre a execução
contábil e financeira da entidade.

O objetivo da auditoria interna é emitir um


relatório avaliando os processos administrativos e
operacionais da empresa, que podem ou não
apresentar erros.

Não é função da auditoria interna avaliar a:


a) eficácia dos processos dos controles internos.
b) eficiência dos sistemas de informações.
c) eficiência dos processos de produção.
d) integridade do ambiente de controles internos.
e) economicidade dos controles internos.

C.

A auditoria interna apresenta, como um de seus


objetivos, avaliar a necessidade de novas
normas internas ou de modificação das já
existentes.

Os relatórios de auditoria interna devem estar


disponíveis a qualquer administrador da
empresa, sem restrição.

São responsabilidades do auditor independente:


I. Elaborar as demonstrações contábeis de acordo
com a estrutura de relatório financeiro aplicável,
incluindo, quando relevante, sua adequada
apresentação.
II. Emitir uma opinião sobre se as demonstrações
contábeis em análise foram ou não elaboradas,
em todos os aspectos relevantes, de acordo com
a estrutura de relatório financeiro aplicável. Para
tanto, deve obter segurança razoável de que
estas demonstrações contábeis estão livres de
distorções relevantes, quer sejam por fraude ou
por erro.
III. Manter o sistema de controle interno
necessário para permitir a elaboração de
demonstrações contábeis livres de distorções
relevantes, independente se causadas por fraude
ou erro.
Quais estão corretas?
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas I e II
d) Apenas I e III
e) I, II e III

B.

A Auditoria Interna é exercida nas pessoas


jurídicas de direito público, interno e externo, e
de direito privado.

Tanto o auditor interno quanto o auditor


externo devem avaliar os controles internos e a
possibilidade de ocorrência de fraudes e erros
que afetem as demonstrações contábeis.

Os relatórios de auditoria interna podem relatar


parcialmente os riscos associados aos possíveis
pontos a serem levantados pela auditoria
externa.

Os objetivos da auditoria interna compreendem:


I. Apresentar subsídios para lp aperfeiçoamento
dos processos, da gestão e dos controles internos
da entidade auditada.
II. Apontar as não conformidades diagnosticadas
e fornecer recomendações de soluções para essas
não conformidades.
III. Emitir opinião sobre a fidedignidade das
demonstrações contábeis.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.

C (I e II).
III → auditor externo

Os relatórios de auditoria interna não devem ser


emitidos antes do final dos trabalhos, por não
possuírem informações completas.

Em relação à auditoria interna pode-se afirmar


que:
A) com relação às pessoas jurídicas de direito
público não é sua atribuição avaliar a
economicidade dos processos, visto que o
objetivo do governo é de controle, independente
do valor.
B) é sua atribuição aperfeiçoar, implantar e fazer
cumprir as normas por ela criadas em sua
plenitude.
C) deve relatar as não-conformidades sem emitir
opinião ou sugestões para que sejam feitas as
correções ou melhorias necessárias.
D) é seu objetivo prevenir fraudes ou roubos,
sendo que sempre que tiver quaisquer indícios ou
constatações deverá informar a administração, de
forma reservada e por escrito.
E) sua função é exclusivamente de validar os
processos e transações realizadas, sem ter como
objetivo assistir à administração da entidade no
cumprimento de suas atribuições.

D.

Os auditores internos direcionam o foco de seu


trabalho para as demonstrações contábeis que a
empresa é obrigada a publicar.

Conceito de auditores externos.


Sobre a auditoria independente, é correto
afirmar que tem por objetivo:
A) auxiliar a administração da entidade no
cumprimento de seus objetivos.
B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento
da gestão e dos controles internos.
C) emitir parecer sobre a adequação das
demonstrações contábeis.
D) levar à instância decisória elementos de prova
necessários a subsidiar a justa solução do litígio.
E) recomendar soluções para as
não-conformidades apontadas nos relatórios.

C.

2.5. Auditoria governamental segundo a INTOSAI (International Organization of Supreme


Audit Institutions).

Auditoria governamental segundo a INTOSAI

atividade ​independente ​e ​objetiva ​que, através da aplicação de procedimentos específicos, tem


a finalidade de ​emitir opinião sobre a ​adequação das contas governamentais​, assim como
apresentar comentários sobre o ​desempenho organizacional e o ​resultado dos programas de
governo​.

auditoria de regularidade ou
emitir uma opinião sobre a adequação das
auditoria de conformidade ou
contas governamentais
auditoria de ​compliance​)

avaliar e apresentar recomendações sobre o auditoria de desempenho ou


desempenho das atividades e programas auditoria operacional ou
governamentais auditoria de otimização de recursos.

2.6. Auditoria interna no setor público.

2.7. Auditoria interna segundo o IIA (Institute of Internal Auditors).


Atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação e de consultoria com o
objetivo de adicionar valor à gestão e melhorar as operações de uma organização.

3. Governança no setor público.

3.1. Papel e importância.

3.2. Controles internos segundo o COSO I e o COSO II–ERM (Enterprise Risk Management).

Um efetivo ambiente de controle é influenciado


por fatores intangíveis, entre os quais se
destacam os valores éticos das pessoas nele
inseridas.

4. Normas de auditoria governamental

Normas de auditoria são práticas padronizadas que orientam profissionais a seguirem requisitos
técnicos uniformes.
As normas brasileiras que estabelecem os
preceitos de conduta para o exercício
profissional, especificamente para aqueles que
atuam como auditores independentes, são
estruturadas como:
a) NBC TI.
b) NBC PI.
c) NBC TA.
d) NBC PA.
e) NBC TP.

D.
NBC TA - ESTRUTURA CONCEITUAL

Trabalho de asseguração

Asseguração razoável Ex: auditoria

Asseguração limitada

Nem todos os trabalhos executados por


auditores independentes são trabalhos de
asseguração.

os trabalhos de asseguração envolvem três


partes distintas: o auditor independente, a parte
responsável e os usuários previstos.
O trabalho de asseguração limitada de
demonstrações contábeis é denominado
auditoria.

NÃO representa um requisito necessário para


que o auditor possa conduzir adequadamente os
trabalhos de asseguração das demonstrações
contábeis:
a) ceticismo profissional.
b) acesso irrestrito a todas as informações
necessárias para fundamentar seu parecer.
c) julgamento profissional.
d) corresponsabilidade pela elaboração das
demonstrações contábeis da entidade auditada.
e) obtenção de evidência de auditoria apropriada
e suficiente.

D.

Os trabalhos de consultoria representam uma


das espécies dos trabalhos de asseguração.

O trabalho de asseguração razoável de


demonstrações contábeis é denominado revisão.

A parte responsável, nos trabalhos de


asseguração, é a usuária das informações a
serem fornecidas pelo auditor em seu relatório.

De acordo com as normas de auditoria externa,


quando o auditor desenvolve seus trabalhos
com uma postura que inclui questionamento e
avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os
trabalhos com alerta para condições que possam
indicar possível distorção, devido a erro ou
fraude nas demonstrações financeiras, o auditor
está aplicando:
a) julgamento profissional.
b) ceticismo profissional.
c) equidade profissional.
d) diligência profissional.
e) neutralidade profissional.

B.

5. Normas internacionais para o exercício profissional da auditoria.

5.1. Normas da INTOSAI: código de ética e princípios fundamentais de auditoria do setor


público (ISSAIs 100, 200, 300 e 400)

Código de ética

Princípios básicos

Normas gerais

Normas de trabalho de campo

Normas para elaboração dos relatórios

Disponível em
http://portal.tcu.gov.br/fiscalizacao-e-controle/auditoria/issai-em-portugues.htm

5.1.1. Código de ética

Integridade

Competência e zelo profissional

Objetividade (imparcialidade)

Confidencialidade

Comportamento (conduta)
Não corresponde a um princípio fundamental da
conduta ética do auditor a:
a) integridade dos trabalhos executados.
b) competência técnica nas análises e avaliações.
c) postura mental independente.
d) subjetividade na aplicação dos procedimentos.
e) confidencialidade das informações.

D.
O auditor deve ter objetividade na aplicação dos
procedimentos de auditoria e não subjetividade.

Assinale a opção que indica uma exceção aos


princípios fundamentais de ética profissional
relevantes para o auditor na condução de
trabalhos de auditoria das demonstrações
contábeis.
a) Independência técnica.
b) Confidencialidade.
c) Competência e zelo profissional.
d) Comportamento e conduta profissional.
e) Objetividade.

A.

Na condução de auditorias, devem ser


observados os princípios éticos estruturais do
código de Ética do International Organization of
Supreme Audit Institutios - INTOSAI,
recomendado às Entidades Fiscalizadoras
Superiores - EFS, tais como os princípios de
integridade, da independência, do conflito de
interesse, da objetividade, da imparcialidade, da
aparência, da neutralidade política, da
confidencialidade e do profissionalismo.
O princípio ético que requer que o auditor
observe a forma e a finalidade dos padrões de
auditoria e de ética, considere os princípios de
independência e objetividade, seja
absolutamente honesto na realização de seu
trabalho e na utilização dos recursos da EFS,
mantenha impecáveis padrões de conduta
profissional e tome decisões de acordo com o
interesse público, é o princípio
a) da neutralidade politica.
b) da objetividade.
c) da aparência.
d) do conflito de interesse.
e) de integridade.

E.

É prática ética do auditor:


A) guardar sigilo das informações que obteve
para realização da auditoria das demonstrações
contábeis, dando divulgações dessas informações
somente nas situações em que a lei ou as normas
de auditoria permitam.
B) auditar empresa na qual sua prima de segundo
grau é diretora financeira e administrativa, desde
que declare no relatório de auditoria a existência
dessa parte relacionada.
C) realizar auditoria de demonstrações contábeis
de companhia aberta, desde que tenha no
mínimo o registro no CRC, como contador.
D) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a
não repetir os procedimentos aplicados no ano
anterior, para contas nas quais não foram
encontradas irregularidades, reduzindo assim o
número de contas a serem auditadas.
E) aviltar honorários com a justificativa de
manutenção do cliente, do quadro de
funcionários da firma e da sua estrutura
administrativa.

A.

Dentre outros, são princípios fundamentais de


ética profissional relevantes para o Auditor
quando da condução de auditoria de
demonstrações contábeis:
A) formalismo e confiabilidade.
B) integridade e pessoalidade.
C) confidencialidade e motivação.
D) formalismo e objetividade.
E) integridade e objetividade.

E.

Na ética profissional do auditor independente, a


integridade é a qualidade na qual a confiança do
usuário de seus serviços se norteia.
Para isso, o auditor não pode:
a) questionar os fatos contabilizados.
b) renunciar aos trabalhos.
c) ser imparcial em sua opinião.
d) subordinar-se a julgamento.
e) cometer erros não intencionais.

D.

De acordo com as Normas Técnicas de Auditoria


Independente, é princípio fundamental de ética
profissional a:
a) interação com o auditado.
b) objetividade.
c) parcialidade.
d) integralidade.
e) subjetividade.

B.

Enumere os princípios fundamentais da ética profissional que devem ser observados pelos
auditores.

Integridade. Independência. Objetividade. Imparcialidade. Confidencialidade. Competência


profissional.

A capacidade que a auditoria deve possuir para


julgar e atuar com integridade e objetividade,
permitindo a elaboração de relatórios ou
pareceres imparciais em relação à entidade
auditada é:
A) Independência.
B) Uniformidade.
C) Singularidade.
D) Confidencialidade.
E) Subordinação.

A.

Um auditor detectou indício de irregularidade


fora do escopo da auditoria, fato que foi
devidamente informado ao seu superior
hierárquico para a adoção das providências
cabíveis.
Essa medida foi tomada pelo auditor em
atendimento:
a) ao sigilo profissional.
b) ao zelo profissional.
c) à competência técnica.
d) à independência profissional.
e) à ética profissional.

B.

5.2. Normas do IIA: independência, proficiência e zelo profissional, desenvolvimento


profissional contínuo.

6. Normas de auditoria do TCU (Portaria TCU nº 280/2010).

Nos termos empregados pela legislação do TCU, quais são as duas naturezas de auditorias
existentes?

Conformidade e operacional.

7. Instrumentos de fiscalização (TCU): auditoria, levantamento, monitoramento,


acompanhamento e inspeção.

INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO DO TCU

Auditoria Objeto amplo. Escopo largo.

Prospectar novas áreas de auditoria. Realizado antes de uma auditoria


Levantamento
propriamente dita.

Verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas


Monitoramento
advindos

Acompanhamento “Auditoria concomitante”. ​Ao longo de um período predeterminado​.

Objeto específico. Escopo curto. Fiscalização mais pontual. “Sanear o


Inspeção processo”. Suprir lacuna, omissão, esclarecer dúvidas, apurar
denúncias.
8. Independência

ocorre quando um membro da equipe de auditoria encontra


obstáculos para agir, objetivamente, e com ceticismo profissional
Ameaça de intimidação devido a ameaças, reais ou percebidas, por parte de
administradores, diretores ou funcionários de uma entidade
auditada.

ocorre quando uma entidade de auditoria ou um membro da


Ameaça de interesse
equipe de auditoria poderia auferir benefícios de um interesse
próprio
financeiro na entidade auditada, ou outro conflito de interesse
(ou auto-interesse)
próprio com essa entidade auditada.

ocorre quando o resultado de um trabalho anterior precisa ser


reanalisado ao serem tiradas conclusões sobre o trabalho de
Ameaça de auto-revisão auditoria ou quando um membro da equipe de auditoria era,
(ou auto-análise) anteriormente, administrador ou diretor da entidade auditada, ou
era um funcionário cujo cargo lhe permitia exercer fluência direta
e importante sobre o objeto do trabalho de auditoria.

ocorre quando a entidade de auditoria ou um membro da equipe


Ameaça de defesa de de auditoria defendem ou parecem defender a posição ou a
interesses da entidade opinião da entidade auditada, a ponto de poderem comprometer
auditada ou darem a impressão de comprometer a objetividade. Pode ser o
(ou advocacia) caso da entidade de auditoria ou membro da equipe de auditoria
que subordina seu julgamento ao da entidade auditada.

ocorre quando, em virtude de um relacionamento estreito com


uma entidade auditada, com seus administradores, com diretores
Ameaça de familiaridade
ou com funcionários, uma entidade de auditoria ou membro da
(ou confiança)
equipe de auditoria passam a se identificar, demasiadamente,
com os interesses da entidade auditada.

NBC P 1.2 - Independência

Perda de independência
Familiares linha direta, independente do grau

De acordo com as normas profissionais de


auditoria, a independência pode ser afetada por
alguns tipos de ameaças. A ameaça de
familiaridade ocorre quando o auditor
a) encontra obstáculos para agir objetivamente
em virtude de ameaças.
b) pode auferir benefícios financeiros na entidade
auditada.
c) não avaliará apropriadamente os resultados de
julgamento dado ou serviço prestado
anteriormente por ele.
d) defende ou parece defender a opinião da
entidade auditada.
e) passa a se identificar demasiadamente com a
entidade auditada devido a relacionamento
próximo com o cliente.

E.

Visando manter a qualidade e a credibilidade do


seu trabalho, ao identificar ameaças que possam
comprometer a sua independência, o auditor
deve tomar a seguinte providência:
a) comunicar a direção da entidade auditada,
para que sejam tomadas as providências
necessárias à sua eliminação.
b) aplicar as salvaguardas adequadas, para
eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível
aceitável, documentando-as.
c) propor aos responsáveis pela entidade de
auditoria a supressão das ameaças mediante
acordo entre as entidades.
d) documentar as ameaças e comunicá-las aos
órgãos de supervisão e controle do setor em que
atua a entidade auditada.
e) eliminar as ameaças mediante comunicação
aos responsáveis pela governança da entidade
auditada e fazer constar tais providências no seu
parecer.

B.

A norma profissional que trata da independência


do auditor externo reconhece que a ameaça de
familiaridade é especialmente relevante no
contexto de auditoria de demonstrações
contábeis, de modo que requer o rodízio do
sócio do trabalho após o período de
a) 3 anos.
b) 4 anos.
c) 5 anos.
d) 6 anos.

C.
NBC PA 290 ...
151. Em trabalhos de auditoria de entidade de
interesse público, o profissional não deve atuar
como sócio-chave da auditoria por mais de cinco
anos. Depois desse período de cinco anos, a
pessoa não deve ser membro da equipe de
trabalho ou sócio-chave da auditoria para o
cliente pelo prazo de dois anos. Durante esse
período de dois anos, a pessoa não deve
participar da auditoria da entidade, efetuar
controle de qualidade para o trabalho, consultar a
equipe de trabalho ou o cliente sobre assuntos
técnicos ou específicos do setor, transações ou
eventos ou de outra forma influenciar
diretamente o resultado do trabalho.

Em uma Auditoria Independente, a perda de


independência pode-se dar pela ocorrência dos
seguintes fatos, exceto:
a) operações de créditos e garantias com a
entidade auditada.
b) relacionamentos comerciais com a entidade
auditada.
c) relacionamentos familiares e pessoais com a
entidade auditada.
d) atuação como administrador ou diretor de
entidade auditada.
e) recebimento dos honorários devidos pelos
serviços de auditoria prestados à entidade
auditada.

E.

É fator determinante para a recusa de um


trabalho de auditoria externa:
a) o auditor ser importante acionista da empresa
auditada.
b) o auditor ter conhecimento suficiente sobre o
negócio da empresa.
c) a possibilidade de o profissional contratado
poder realizar o trabalho com imparcialidade.
d) a necessidade de uso de especialistas para
avaliação de áreas específicas.
e) a existência de fraude ou erro nas
demonstrações auditadas.

A.
Não é fator que impeça o auditor independente
de aceitar trabalhos de auditoria em entidades:
a) vínculo conjugal com administradores da
entidade.
b) ter sido empregado da entidade há mais de
dois anos.
c) ser acionista da empresa auditada.
d) ter interesse financeiro direto na entidade.
e) fixar honorários condicionais à natureza do
trabalho.

B.
9. Auditoria como processo

Auditoria é um processo, não um produto. Divide-se em três fases:

a) planejamento b) execução c) relatório

Segundo as Normas de Auditoria Governamental


- NAG, aplicáveis ao controle externo, a fase do
processo de auditoria governamental na qual
as evidências são coletadas e examinadas, de
modo a fundamentar os comentários e opiniões, e
que envolve o exame de registros e documentos, a
avaliação de processos e sistemas orçamentários,
financeiros, patrimoniais e operacionais, com
vistas a informar sobre a confiabilidade do
Sistema de Controles Internos - SCI, a legalidade,
legitimidade, impessoalidade, moralidade e
publicidade dos atos, regularidade das contas, o
desempenho da gestão e os resultados das
políticas, programas e projetos públicos,
corresponde à etapa de
a) Planejamento.
b) Acompanhamento das recomendações.
c) Seleção da metodologia.
d) Execução.
e) Estabelecimento do escopo.

D.

9.1. Planejamento de auditoria.

Estratégica​ -
plano plurianual

Tática​ -
anual

Operacional​ -
a cada atuação
Visto que a auditoria interna é aplicada de forma
permanente na entidade, não existe exigência
para a documentação de um planejamento de
auditoria.

9.1.1. Plano de auditoria baseado no risco.

9.1.2. Atividades preliminares.

9.1.3. Determinação de escopo.

9.1.4. Materialidade, risco e relevância.

Possibilidade de algo acontecer e ter impacto nos objetivos, sendo


RISCO
medido em termos de ​consequências e probabilidades​.

MATERIALIDADE Volume ​dos recursos envolvidos

Aspecto ou fato considerado importante, em geral no contexto do


RELEVÂNCIA objetivo delineado, ainda que não seja material ou economicamente
significativo.

SOBREPREÇO Valor que foi orçado acima de um padrão estabelecido

SUPERFATURAMENTO Valor efetivamente despendido dos cofres públicos

O auditor deve exercer julgamento profissional ao


planejar e executar a auditoria de demonstrações
contábeis, e este exercício baseia-se nos fatos e
nas circunstâncias conhecidos.
Portanto, o julgamento profissional é necessário
às decisões sobre
a) comportamento e conduta do auditor.
b) responsabilidade e integridade pela
governança.
c) confidencialidade e zelo profissional.
d) materialidade e risco de auditoria.

E.
9.1.5. Exame e avaliação do controle interno.
9.1.6. Risco de auditoria

Mesmo aplicando adequadamente as técnicas de auditoria, existe o risco de emitir uma opinião
inadequada acerca do objeto analisado. Trabalha-se com estimativas. Logo, o auditor emitirá
um parecer com: “RAZOÁVEL CERTEZA”

Suscetibilidade de uma afirmação a uma distorção que possa ser


relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes
Risco INERENTE da consideração de quaisquer controles realizados.
(diz respeito à própria Decorre da própria natureza e das atividades da empresa que podem ter
entidade auditada) riscos não considerados, ante a ​ausência de manuais, regras ou controles
internos efetivos​. Ou seja, são situações em que não existem regras ou
controles internos estabelecidos. ​Natural ou intrínseco.

Risco de que uma afirmação a uma distorção que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja
Risco de prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno
CONTROLE da entidade.
(diz respeito à própria
entidade auditada) O ​controle interno existe, mas pode ser falho ou ineficiente​, não
prevenindo ou detectando tempestivamente fraudes ou erros
relevantes. ​Execução errada.

Risco de O risco de que o auditor não consiga detectar distorções significativas em


DETECÇÃO razão de o seu trabalho se basear em amostras estatísticas. Jamais será
(diz respeito ao auditor e eliminado, sempre existirá em qualquer auditoria, mas pode ser reduzido.
sua competência) Opinião do auditor é persuasiva, e não conclusiva.

Existe manual ou programa de controle interno, é


adequado ao seu objeto (o que está sendo → NÃO → ​Risco INERENTE
controlado)?

É estruturado de forma adequada a evitar erros e


→ NÃO → ​Risco de CONTROLE
fraudes relevantes, é executado conforme definido?

Onde o sistema de controle interno não é eficaz, os


→ NÃO → ​Risco de DETECÇÃO
procedimentos de auditoria serão?

OPINIÃO/PARECER x SITUAÇÃO

RISCO DE AUDITORIA A = A

A ≠ B

RISCO DE DETECÇÃO

Fraude Erro
Elemento subjetivo (intenção). Objetivo. Atos involuntários. Omissão,
Atos voluntários de omissão e manipulação de desatenção, desconhecimento ou má
transações e operações, adulteração de interpretação de fatos na elaboração de
documentos, registros e relatórios, registros e demonstrações contábeis, bem
demonstrações contábeis, tanto em termos como de transações e operações da entidade,
físicos como monetários. tanto em termos físicos, quanto monetários.

A prevenção de fraudes e erros é de ​competência da administração ​e não do Auditor​.

Em decorrência das limitações inerentes de uma


auditoria, há um risco inevitável de que algumas
distorções relevantes das demonstrações
contábeis não sejam detectadas, embora a
auditoria seja adequadamente planejada e
executada em conformidade com as normas
legais de auditoria.

O termo 'erro' aplica-se a atos voluntários de


omissão e manipulação de transações e
operações, adulteração de documentos,
registros, relatórios e demonstrações contábeis.

O termo 'fraude' aplica-se a atos involuntários


de omissão, desatenção, desconhecimento ou
má interpretação de fatos na elaboração de
registros e demonstrações contábeis.

A análise das limitações ao alcance dos


procedimentos de auditoria, bem como a
extensão da responsabilidade do auditor no uso
dos trabalhos de especialistas, é um aspecto a
ser considerado na análise de riscos dos
trabalhos do auditor externo, não sendo
aplicáveis em um trabalho de auditoria interna.
A extensão de procedimento de auditoria é
determinada após a consideração da
materialidade, do risco avaliado e do grau de
segurança, os quais o auditor planeja obter.
Em geral, a extensão dos procedimentos de
auditoria aumenta, à medida que
a) os testes de controles diminuem.
b) as evidências são suficientes.
c) os riscos de distorções aumentam.
d) as atividades operacionais são comprovadas.

C.
Se o risco de distorção é alto eu deverei analisar
mais profundamente (aumentar a extensão dos
procedimentos) para obter evidência apropriada
e suficiente.

O risco de auditoria é uma função dos riscos de


distorção relevante e do risco de detecção.

NBC TA 200.

Qual é o risco de auditoria vinculado diretamente ao auditor?

Indique o componente abaixo que não está


relacionado com a estrutura de controle interno
de uma entidade.
a) Controle das atividades
b) Informação e comunicaçã
c) Risco de auditoria
d) Monitoração
e) Avaliação de risco

C.

O risco de controle é o risco:


a) de o auditor deixar de realizar um
procedimento de auditoria, que levará a
divergências relevantes nas demonstrações
contábeis.
b) de associar a empresa a um cliente sem
credibilidade e ter sua imagem confundida com a
imagem do cliente.
c) de que os sistemas contábeis e de controle
interno deixem de detectar uma distorção de
saldo que poderia ser relevante.
d) de que os sistemas administrativos e o auditor
deixem de avaliar as demonstrações contábeis.
e) de o auditor emitir uma opinião tecnicamente
inadequada sobre as demonstrações contábeis e
estas apresentarem uma situação enganosa ao
mercado.

C.

Defina o que vem a ser risco de auditoria e comente sobre as principais repercussões
relacionadas à emissão de parecer de auditoria com conclusão inapropriada.

Comente a respeito da mensuração de valor justo e do efeito das estimativas contábeis na


emissão de opinião sobre as demonstrações contábeis.

9.1.7. Matriz de Planejamento.

9.1.8. Programa de auditoria.

9.1.9. Papéis de trabalho.

PT transitórios
PT permanentes
- evidências
- registros do trabalho executado

Ofício de apresentação
Ofício de comunicação de auditoria
Ofício de requisição de documentos

A Auditoria Interna deve ser documentada por


meio de papéis de trabalho, elaborados em meio
físico ou eletrônico, que devem ser organizados
e arquivados de forma sistemática e racional.

Entende-se por papéis de trabalho


a) o conjunto de informações fornecidas pelo
auditado.
b) o registro dos procedimentos de auditoria,
evidências obtidas e conclusão do auditor.
c) o conjunto de documentos que atestam a
competência do auditor.
d) o conjunto de documentos que autorizam a
empresa de auditoria a atuar.
e) os apontamentos feitos pelo auditor que são
descartados quando da conclusão do trabalho.

B.

9.1.10. Testes de auditoria.

Testes de aderência
ou ​de observância Planejamento Controle interno
ou ​de controle

Testes substantivos
Execução Objetivo da auditoria
ou ​ de substância
Mesmo que a entidade tenha um excelente
controle interno, o auditor independente deve
executar procedimentos mínimos de auditoria.

9.1.11. Amostragem

Aleatória simples
Amostragem estatistica
Estratificadas
(probabilística)
Por conglomerados

Por quotas
Amostragem não estatística
Por julgamento

AMOSTRAGEM ESTATÍSTICA CENSO

O tamanho da amostra e o erro amostral podem Mais demorados, podem conter mais erros
ser estimados prévia e objetivamente. não-amostrais do que as amostras

As amostragens conduzidas por auditores


diferentes podem ser combinadas.

Resultados amostrais são objetivos e, por


extensão, defensáveis.

Resultados da auditoria podem ser avaliados com


segurança e extrapolados para toda a população.

Tipos de amostragem probabilística

Cada elemento possui a mesma chance de ser selecionado.


Amostragem
Admite o uso de tabelas de números randômicos ou sistemas de sorteio.
aleatória simples
A seleção de um elemento não interfere na seleção dos demais.

Divide uma população em subpopulações. Homogeneidade.


Amostras
Estratos explicitamente definidos, cada unidade somente pode
estratificadas
pertencer a um estrato.

Amostra por
População heterogênea
conglomerado
Elementos podem ser agrupados
(ou blocos)
Amostra de seleção sistemática ou por intervalo.
TAMANHO DA AMOSTRA

Risco de
Menor nível de risco ocorrerá com maior amostra
amostragem

Erros toleráveis Menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra

Erros esperados Menor o erro esperado da população, menor o tamanho da amostra

RISCO DE AMOSTRAGEM

Possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da
conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento
de auditoria.

Testes de
Subavaliação da confiabilidade dos testes e subdependência do controle
observância
Superavaliação da confiabilidade dos testes e superdependência do controle
(planejamento)

Testes
Rejeição incorreta
substantivos
Aceitação incorreta
(execução)

ERRO
Erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar
TOLERÁVEL

ERRO Se o auditor espera que a população contenha erro, é necessário examinar


ESPERADO uma amostra maior do que quando não se espera erro.

Qual a importância da amostragem estatística em auditoria?


Pode calcular o erro que se está trabalhando, portanto, os resultados podem ser estendidos
para toda a população por estimativa.
A amostragem estatística é selecionada cientificamente, com a finalidade de que os resultados
obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as
regras estatisticas.

A técnica de amostragem estatística em que se


divide a população em subgrupos homogêneos,
visando, por exemplo, diminiuir o tamanho da
amostra é denominada amostragem
estratificada.

.
Os procedimentos de auditoria interna
constituem exames e investigações que permitem
ao auditor interno obter subsídios suficientes
para fundamentar suas conclusões e
recomendações à administração da entidade.
Para tanto, pode aplicar testes que visam tanto a
obtenção de razoável segurança de que os
controles internos estabelecidos pela
administração estão em efetivo funcionamento,
como a obtenção de evidência quanto à
suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelo sistema de informação da
entidade.
Esses testes são denominados, respectivamente,
A) substantivo e de observância.
B) de observância e vistoria.
C) vistoria e substantivo.
D) substantivo e vistoria.
E) de observância e substantivo.

E.

Quando a auditoria é feita por amostragem, se o


método utilizado para essa amostragem é a
seleção sistemática, então a seleção de itens é
a) a critério do auditor, com base em sua
experiência.
b) com base em valores monetários.
c) procedida de tal maneira que haja sempre um
intervalo constante entre cada item selecionado.
d) de tal forma que assegure que todos tenham
idêntica probabilidade de serem selecionados.
e) por meio da seleção de um ou mais blocos
contíguos da população.

C.

O uso de técnicas de amostragem estatística é


vedado na auditoria interna.

Os testes aplicados na totalidade da população


não se qualificam como amostragem de
auditoria.
Censo.

Suponha-se que, em uma pesquisa, se pretenda


estimar a proporção de beneficiários do crédito
educativo que conseguem completar o curso
superior. Suponha-se, ainda, que a metodologia
de coleta de dados desse estudo seja feita por
meio de questionários compulsórios e que estes
sejam remetidos pelo correio. Nesse caso, a
estratificação por curso, gênero ou localidade é
relevante para o resultado da pesquisa, cujo
método probabilístico é exemplo típico de
amostra aleatória simples.

Os planos de amostragem probabilística, que


pressupõem a disposição dos itens de uma
população em subgrupos heterogêneos
representativos da população global, é do tipo
amostragem por conglomerado.

Para aferir o nível de regularidade ambiental e


fundiária dos assentamentos do INCRA em nível
nacional, é razoável que se agrupem os
assentamentos por estados, sendo interessante
que os grupos de cada estado acabem trazendo
uma diversificação em tipo de atividade -
agricultura, exploração florestal, manejo
madeireiro e outros - independente das
dimensões dos assentamentos. Para atingir esse
objetivo, adéqua-se a estratificação de
amostras.

Conglomerado.

Ao utilizar o método de amostragem estatística


para verificar a aderência aos controles internos,
o auditor tem maior probabilidade em conduzir
a uma opinião errônea quando incorre no risco
de:
a) subavaliação de confiabilidade
b) rejeição incorreta
c) aceitação incorreta
d) superavaliação da confiabilidade
e) avaliação da população

D.

Ao selecionar a amostra, o auditor não deve


considerar:
a) sistematização
b) materialidade
c) causalidade
d) experiência
e) aleatoriedade

C.

9.2. Execução da auditoria.

9.2.1. Técnicas e procedimentos: exame documental, inspeção física,


conferência de cálculos, observação, entrevista, circularização, conciliações, análise de
contas contábeis, revisão analítica.

Inspeção Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis.

Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua


Observação
execução.

Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas


Investigação e
conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da
confirmação
entidade.

A obtenção de informações perante pessoas


físicas ou jurídicas conhecedoras das transações
e das operações, dentro e fora da entidade, é
denominada investigação e confirmação.

.
A verificação de registros, documentos e atos
tangíveis é procedimento denominado
observação.

Conceito de INSPEÇÃO.
9.2.2. Extensão do trabalho

A auditoria geral é aquela exercida sobre todos os elementos componentes do


patrimônio e sobre todas as operações do exercício auditado, sendo a mais
Auditoria completa em extensão, podendo apenas variar em profundidade,
geral fundamentando o trabalho realizado no exame integral ou por testes das
operações registradas e ser eventual ou permanente, neste último caso, sendo
realizada de forma continuada ou periódica.

A auditoria parcial tem por finalidade examinar apenas uma ou algumas das
Auditoria demonstrações contábeis, livros, contas ou atos de gestão, com objetivos
parcial específicos, conforme os interesses da administração, dos investidores, dos
credores, do fisco, etc.

A revisão limitada compreende um conjunto específico de exames no qual não


se aplicam todas as normas de auditoria, sendo utilizada nas circunstâncias em
Revisão que seja inviável a realização da auditoria geral, especialmente em caráter de
limitada urgência, como o levantamento do balanço em data em que não coincida com
a do encerramento do exercício, mas que se torne urgente o parecer do
auditor.

No que se refere à extensão do trabalho de


auditoria, aquela que compreende um conjunto
específico de exames no qual não se aplicam
todas as normas de auditoria, sendo utilizada
nas circunstâncias em que seja inviável a
realização da auditoria sobre todos os
elementos componentes do patrimônio e sobre
todas as operações do exercício auditado,
especialmente em caráter de urgência, é
denominada
a) revisão limitada.
b) auditoria geral.
c) auditoria parcial.
d) revisão integral.
e) avaliação por amostragem.

A.

CESPE (2012)

Para fins de controle administrativo, a auditoria


geral e permanente é preferível à parcial e
específica. A auditoria destinada a acautelar os
interesses de acionistas e investidores em geral
normalmente já abrange o controle
administrativo. O caráter geral e permanente é
mais eficaz na prevenção de erros e dissuasão de
fraudes.
9.2.3. Circularização

Procedimentos de → procedimentos substantivos (na fase de execução)


circularização
(ou confirmação externa) confirma informação com entidade externa à auditoria

Nos trabalhos de auditoria, o procedimento de


circularização é INADEQUADO para a
confirmação do saldo de:
a) contas a receber;
b) conta corrente bancária;
c) dinheiro em caixa;
d) empréstimos a pagar;
e) estoques em poder de terceiros.

C.

9.2.4. Revisão analítica

Verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes,


quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências
atípicas.

A revisão analítica abrange a natureza da


entidade e o conhecimento adquirido em
auditorias anteriores.

A revisão analítica se enquadra como teste de


observância realizado principalmente na fase de
planejamento da auditoria.

A análise de flutuação e de tendências são


técnicas empregadas na revisão analítica.

.
O pressuposto básico da revisão analítica é o
relacionamento entre elementos
econômico-financeiros das demonstrações
contábeis.

9.3. Relatório

O relatório é o documento pelo qual a auditoria


interna apresenta o resultado dos seus
trabalhos, não podendo ser parcial.

As Normas de Auditoria, NAT do TCU


apresentam recomendações referentes aos
relatórios de auditoria.
“Apresentar, entre outras, toda a informação e
todos os elementos necessários para satisfazer os
objetivos da auditoria, permitir a correta
compreensão dos fatos e situações relatadas,
prover os usuários do relatório com uma
compreensão suficientemente íntegra. As relações
entre objetivos, critérios, achados e conclusões
precisam ser expressas de forma clara e íntegra,
permitindo sua verificação”
é a característica de
a) completude
b) clareza.
c) convicção.
d) objetividade.
e) tempestividade.

A.

10. Responsabilidade do auditor


A responsabilidade pelos controles internos,
pela elaboração das demonstrações contábeis,
bem como pela prevenção e detecção de fraudes
e erros é do Auditor.

É da Administração!

É responsabilidade do auditor
a) identificar e avaliar os riscos de distorções
relevantes, exceto se houver fraude.
b) obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis não contêm distorções
relevantes.
c) prevenir e detectar erros e fraudes.
d) jamais se retirar do trabalho, mesmo se houver
suspeita de fraude.
e) em caso de suspeita de fraude, comunicar-se
com acionistas ou contratantes da auditoria, mas
nunca com as autoridades reguladoras, tendo em
vista o sigilo do trabalho.

B.
Postura do auditor

Preceitos

Independência
Soberania
Imparcialidade
Objetividade
Conhecimento técnico e capacidade profissional
Conhecimento técnico
Capacidade profissional
Atualização dos conhecimentos técnicos
Cautela e zelo profissional
Cautela profissional (prudência em relação a extensão e metodologia)
Zelo profissional (habilidade, precaução e esmero)
Comportamento ético
Sigilo e discrição

Requisitos éticos

NBC TA 200 e NBC PA 01


Integridade
Objetividade
Competência e zelo profissional
Confidencialidade
Comportamento (ou conduta) profissional

11. Evidências.

É regra atinente à auditoria interna que devem


ser obtidas e avaliadas informações
consideradas adequadas, que são aquelas
convincentes e factuais, de tal forma que uma
pessoa prudente e informada possa entendê-la
da mesma forma que o auditor interno.

As “evidências” devem ser suficientes, fidedignas,


relevantes e úteis.
11.1. Caracterização de achados de auditoria.

É emitida quando as demonstrações contábeis, no julgamento do auditor,


Opinião sem
estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a
ressalva
estrutura de relatório financeiro aplicável.

O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido


evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções,
Opinião adversa
individualmente ou em conjunto, são RELEVANTES E GENERALIZADAS PARA
as demonstrações contábeis.

O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando NÃO CONSEGUE


OBTER EVIDÊNCIA de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua
Abstenção de
opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas,
opinião
se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser RELEVANTES E
GENERALIZADAS.

Serve para o auditor chamar a ATENÇÃO PARA UM ASSUNTOapresentado


ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é
fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações
Parágrafo de contábeis.
ênfase O parágrafo de ênfase só poderá ser incluído no relatório se o auditor tenha
obtido evidência de auditoria suficiente e apropriadade QUE NÃO HOUVE
DISTORÇÃO RELEVANTEdo assunto nas demonstrações contábeis. Pois, se
houvesse, seria o caso de ressalva, não de ênfase.

Os procedimentos de auditoria incluem as


seguintes etapas: planejamento, avaliação do
sistema de controle interno, elaboração de papéis
de trabalho, avaliação dos riscos de auditoria,
elaboração dos programas de trabalho, aplicação
de testes de controle e procedimentos
substantivos, elaboração de relatórios e emissão
do relatório ou certificado.
Um achado passa de indício à evidência, quando
atender aos requisitos de suficiente e completo,
pertinente ao tema e diretamente relacionados
com o achado, sendo a evidência precedida dos
atributos de
a) condição, caráter, capacidade de colateral.
b) legalidade, afetividade, legitimidade e
afetação.
c) inspeção, observação, recalculo e reexecução.
d) condição, critério, causa e consequência.
e) contagem, confirmação, conferência e
confronto com registros auxiliares.
D.

Se, depois de aceitar o trabalho, o auditor tomar


conhecimento que a administração impôs uma
limitação ao alcance da auditoria que tem,
segundo ele, probabilidade de resultar na
necessidade de expressar uma opinião com
ressalva ou abster-se de expressar uma opinião
sobre as demonstrações contábeis, o auditor
deve solicitar que a administração retire a
limitação.

O auditor independente dos relatórios financeiros


da Cia. Flor de Lis constatou em seus trabalhos,
por meio de carta endereçada a um cliente, que
este já havia quitado uma duplicata a pagar,
ainda não baixada na escrituração contábil da
entidade, e que um investimento avaliado pela
equivalência patrimonial estava registrado por
um valor menor que o correto por ter sido
utilizada uma percentagem menor do que a
participação da companhia na investida.
Os procedimentos adotados por esse auditor
foram, respectivamente:
a) inspeção e confirmação.
b) revisão analítica e observação.
c) inspeção e revisão analítica.
d) observação e cálculo.
e) confirmação e cálculo.

E.
NBC TA 500.

A opinião de um auditor no Relatório de


Auditoria pode ser
a) sem ressalva, quando não é possível obter
evidência apropriada para suportar a opinião da
auditoria.
b) com ressalva, quando as demonstrações
contábeis estão elaboradas de acordo com a
estrutura do relatório financeiro.
c) com ressalva, quando as distorções existentes
são relevantes e generalizadas para as
demonstrações contábeis.
d) adversa, quando não é possível obter evidência
apropriada para suportar a opinião da auditoria.
e) adversa, quando as distorções existentes são
relevantes e generalizadas para as
demonstrações contábeis.

E.

O auditor, quando obtida evidência de auditoria


apropriada e suficiente, conclui que as
distorções, individualmente ou em conjunto, são
relevantes e generalizadas para as
demonstrações contábeis, deve expressar-se por
meio de
a) opinião sem ressalva
b) renúncia do trabalho.
c) opinião com parágrafo de ênfase.
d) abstenção de opinião.
e) opinião adversa.

E.

11.2. Matriz de Achados e Matriz de Responsabilização.

12. Comunicação dos resultados: relatórios de auditoria.

13. Monitoramento.

14. Documentação da auditoria.

15. Supervisão e Controle de Qualidade.

16. Procedimentos em processos de prestação de contas da Administração Pública Federal.

16.1. Peças e conteúdos do processo de contas e do relatório de gestão, conforme disposto


na IN nº 63/2010.
17. Modelos

17.1. Item

17.1.1. Item

17.1.1.1. Item

Texto normal.

múltipla escolha

correta

discursiva

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