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Locomotivas - Resumo Christian
Locomotivas - Resumo Christian
Aderência: Aderência é a quantidade de “agarramento” que existe entre as duas superfícies em contato.
Esforço Trator (ET) é dado sempre pelo contato Roda x Trilho.
Fu ou Esforço Trator útil é o esforço disponível no engate, Fu =ET-Fr onde Fr é a resistência ao avanço.
A patinação pode ser considerada como sendo um excesso de creep. Onde Creep é o limiar entre a aderência e a sua
perda.
Atrito: Resistência encontrada quando duas superfícies deslizam uma contra a outra.
Nível ou coeficiente de aderência: Também chamado de aderência disponível. São os níveis de aderência com que
podemos contar, ou seja, a aderência confiável. Estes níveis variam coma a velocidade, com as condições dos
trilhos, com a suspensão do veiculo e com outros fatores.
Demanda de Aderência: É a relação entre a forca de tração máxima que pode ser aplicada na locomotiva e a carga
vertical da roda sobre o trilho. Onde Da = ET/PA (ET= Esforço Trator, PA= Peso Aderente).
A aderência varia por diversos fatores.
Fundamentalmente com a velocidade;
Condições dos trilhos. Seco, úmido, molhado;
Condições geométricas da via permanente. Empenos, torções etc;
Transferência de peso do veiculo. (Cabragem).
Causas de patinação
Aumento de Ft. (Brusco);
Diminuição de μa. (Trilho úmido);
Diminuição do Pa. (Condições da VP).
O aumento da aderência pode ser obtido através de:
Aumento do coeficiente de aderência;
Aumento do peso aderente. (160 -> 185 -> 195 t);
Controle de Creep.
P= F.v onde:
P= Potência em W;
F= Força em N;
V= m/s.
Ponto de esforço trator contínuo: Ponto de operação e a velocidade em questão e chamada de velocidade de
equilíbrio ou velocidade mínima. Assim e comum se designar o esforço trator continuo de uma locomotiva
referenciando a sua velocidade de equilíbrio. Ex.: (75.300 kgf@ 13 km/h para uma locomotiva AC44i) Normalmente
para o Heavy haul este e ponto de calculo para a lotação dos trens.
Potência Bruta (P): É a potência total do motor diesel, ou seja, a potência entregue ao gerador mais a potência
consumida pelos equipamentos auxiliares.
Potência para tração (Pg): É a potência na saída do gerador, Pg=P x 0,95.
Motor diesel: Máquina termodinâmica que transforma energia da queima do combustível em energia mecânica.
O balanço estequiométrico indica que para se queimar 1 kg de óleo Diesel são necessários 14,9 kg de ar.
Quando a relação A/C real é maior que 14,9 dizemos que a mistura é RICA.
Quando a relação A/C real é menor que 14,9 dizemos que a mistura é POBRE.
Fórmula para cálculo do rendimento do Motor diesel
Unidades Multiplas
Pode-se acoplar variam locomotivas formando unidades de tração múltiplas aumentando a capacidade de tração e
conseqüentemente o tamanho do trem. A primeira locomotiva geralmente terá seu comando repetido nas demais
acopladas a ela, pois estarão conectadas através de uma cabo elétrico chamado Jumper e de mangueiras
pneumáticas para comandar os freios.
Esta quantidade de locomotivas que se pode acoplar estará limitada ao esforço de tração empregado do primeiro
vagão ligado à locomotiva.
Assim para aumentar o tamanho dos trens se introduziu o conceito de TRAÇÃO DISTRIBUIDA (Locotrol) distribuindo
as locomotivas ao longo do trem. Isto permite o comando das locomotivas remotamente através de sinais de rádio.
A grande vantagem do locotrol é distribuir os esforços nos engates e também a aplicação de freio.
Governador: comandar a injeção de combustível até que a rotação determinada ao ponto de aceleração selecionado
seja alcançada.
Reostato de carga (LCP): Mantém em equilíbrio o motor diesel e o gerador/alternador, atuando no controle da
excitação para controlar a produção de corrente pelo gerador/alternador.
Gerador auxiliar: Máquina elétrica responsável por recarregar as baterias e fornecer energia para o circuito de baixa
tensão.
Gerador ou alternador de tração: Máquina rotativa que converte a energia mecânica fornecida pelo motor diesel
em energia elétrica.
Excitatriz ou excitadora: Máquina elétrica responsável por excitar (produzir campo magnético) o campo do
Gerador/Alternador.
Retificador: Equipamento eletrônico (Diodo) que converte a corrente alternada produzida pelo alternador em
corrente contínua para ser utilizada pelos motores de tração.
Inversor de frequência: É um equipamento elétrico estático de eletrônica de potência que converte corrente
contínua em corrente alternada controlada.
Motor de Tração: Máquina elétrica que converte energia elétrica em energia mecânica para mover as rodas.
Para aumentar ou reduzir a produção do gerador/alternador
Variação da velocidade do motor diesel e em conseqüência variação de velocidade da armadura do alterador
de tração. Oito pontos de velocidade do Motor Diesel gerando oito regimes de potência.
Variação da corrente de campo CC fornecida ao enrolamento de campo (excitação).
Variação simultânea de velocidade da armadura e da corrente de campo.
Frenagem dinâmica: Quando o trem já em movimento por declive, é alterada a configuração elétrica dos motores de
tração, para que eles passem a trabalhar como geradores, aproveitando o movimento das rodas para produzir
energia elétrica retardando o movimento do trem. Esta energia é dissipada em um banco de resistores por efeito
Joule.
FREIOS
MFA – Manipulador de Freio Automático – Responsável por efetuar a frenagem pneumática de todo o trem (Vagões
e Locomotiva). Possui 6 posições:
Alívio – Posição onde os freios não estão sendo aplicados
Aplicação Mínima – Posição onde é efetuado o mínimo de frenagem da composição
Área de aplicação – Área onde pode ser efetuadas aplicações com valores variados de frenagem.
Aplicação Total – Posição onde os freios são aplicados com sua máxima intensidade.
Supressão - Posição utilizada para recobrir penalidades.
Fora – Posição utilizada para inibir a frenagem a partir desta locomotiva, respeitando os comandos da
locomotiva líder.
Emergência – Posição de aplicação máxima de freio de forma instantânea.
MFI - Manipulador de Freio Independente - Responsável por efetuar a frenagem apenas da locomotiva.
Alívio - Posição onde os freios não estão sendo aplicados na locomotiva.
Área de aplicação – Área onde pode ser efetuadas aplicações com valores variados de frenagem na
locomotiva.
Aplicação Total - Posição onde os freios são aplicados com sua máxima intensidade na locomotiva.
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