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No que concerne a crime de incêndio, a intenção de obter vantagem pecuniária com a conduta
constitui fato não punível, pois pertence à fase de cogitação do crime e não pode, assim, ser punida.
Não se pune o incêndio culposo, a menos que o sujeito ativo possua o dever legal de evitar o perigo.
Para que o crime de incêndio se consume, é necessário que haja ao menos lesão corporal leve em
uma das vítimas.
Guardas Municipais que faziam ronda noturna em um edifício público pertencente à Prefeitura
detectaram um foco de incêndio no primeiro andar. O fogo se alastrou, queimando boa parte do
prédio, expondo a perigo o patrimônio municipal, apenas não consumindo todo o edifício dada a
ação rápida dos guardas, que utilizaram extintores de incêndio existentes no local e acionaram o
corpo de bombeiros. Diante dessa situação, é possível vislumbrar, em tese, a ocorrência de??
II. A pena será aumentada se o crime for cometido com o intuito de obter vantagem pecuniária em
proveito próprio ou alheio e se o incêndio for em casa efetivamente habitada, sendo insuficiente,
porém, para o aumento da pena, a casa ser apenas destinada a habitação.
III. Se for colocado em perigo apenas patrimônio próprio, sem causar risco ao patrimônio alheio, não
se caracteriza o crime de incêndio.
No intuito de provocar explosão de grandes proporções, João adquiriu substância explosiva sem
licença da autoridade competente. O material acabou sendo apreendido antes que fosse montado o
dispositivo explosivo. Assertiva: Nessa situação, a conduta de João é atípica.
Os tipos penais definidos como incitação ao crime e apologia de crime são espécies de crimes contra
a paz pública.
A incitação ao crime, nos termos do artigo 286 do CP, destina-se ao estímulo de um número
indeterminado de pessoas à prática de crime determinado e futuro, sendo que a apologia ao crime e
ao criminoso, nos termos do artigo 287 do CP, diz respeito ao delito passado, haja vista que se faz
publicamente elogio ou exaltação a fato criminoso ou a autor de crime.
Para que configure crime, a prática do escárnio deve expressar o fim específico de ofender o
A caracterização desse tipo de crime exige que a prática de escárnio seja efetuada na presença do
sujeito passivo.
Em caso de escárnio por motivo religioso acompanhado de ofensa a honra individual, o agente
responderá em concurso formal de crimes.
Em se tratando de escárnio por motivo religioso, a pena será acrescida de um terço caso se verifique
o exercício de violência, desde que voltada contra objetos e esculturas sagradas.
O ato de escarnecer de alguém publicamente em razão de sua crença ou de sua função religiosa
configura crime de injúria qualificada.