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CRATO – CE
2022
Heleno Fragoso citado por Nucci: <a tentativa do crime de inundação pode
corresponder materialmente ao crime de perigo de inundação consumado (por
exemplo, na forma de destruição de diques ou barragens). A diferença entre um e
outro caso reside no elemento subjetivo, pois no perigo de inundação o agente não
quer o alagamento, nem assume o risco de produzi-lo. Sendo o dolo genérico, é
irrelevante o fim do agente. O propósito de salvar a sua propriedade ou bens (a
menos que se configure o estado de necessidade) não descriminará a ação=.
Crime comum: é aquele que não exige nenhuma qualidade específica do sujeito
Crime próprio: é aquele que exige determinada qualidade do sujeito ativo para sua
próprios.
funcional); o autoaborto, que só pode ser praticado pela própria grávida; e o delito de
entrega de filho menor a pessoa inidônea, o qual só pode ser praticado pelos
genitores.
Crime de mão própria: é aquele que somente pode ser praticado pela própria
ressalvado o caso de perícia assinada por dois profissionais, caso em que a doutrina
conduta infungível.
Crime material: é aquele que prevê um resultado naturalístico como necessário para
Crime de mera conduta: é aquele cujo resultado naturalístico não pode ocorrer,
porque sequer há a sua descrição. Podemos tomar como exemplo o crime de ato
temos a classificação dos delitos em crimes de dano e crimes de perigo. Esta forma
dano e o infanticídio.
Crime de perigo: é aquele que, para que se considere consumado, exige apenas
que o bem seja exposto a perigo. Portanto, a efetiva ocorrência de dano ao bem
jurídico protegido pela lei penal é desnecessária para que o crime se consume.
colocada em risco.
de outrem.
crime de perigo iminente, já que, ainda que a pessoa sob cuidado não fique
permitido.
aptidão[2] seriam aqueles em que o perigo seria parte do tipo, e não uma
exigir sua comprovação caso a caso, mas a demonstração de que, pelo que
em risco.