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Sinopse

Sinopse

Do Wall Street Journal e da autora de best-sellers do USA


Today, Lauren Landish, The Virgin Diaries, uma série de
machos alfas e mulheres atrevidas e inocentes que os deixam
de joelhos.
Eu tenho uma confissão a fazer. Eu odeio meu professor
de matemática, Connor Daniels. Desde o momento em que
entrou na aula, ele tem sido um chato comigo, criticando
cada pequena coisa que eu faço. Isso me incomoda como ele
espera que eu seja tão perfeita quanto ele. Eu entendo que os
professores devem desafiar seus alunos, mas ele é assim...
Ele é um idiota.
Pretensioso. Cabeçudo. Egoísta.
Então, por que não consigo parar de fantasiar sobre ele?
De pé ali em seus jeans apertados, seu volume praticamente
esfregava na minha cara. Eu imagino a maneira vitoriosa que
ele sorriria enquanto me inclinava sobre sua mesa,
levantando minha saia e me possuindo. Como se fosse
inevitável.
Mas aqui está a coisa...
Não quero que ele apenas tome meu corpo ou minha
virgindade.
Eu quero que ele me ensine tudo.
Prólogo
Daisy
Diário, 4 de março
Querido Diário,
Eu tenho uma confissão a fazer. Eu odeio meu professor
de matemática, Connor Daniels.
Desde o momento em que ele entrou na aula, tem sido
uma pedra no meu sapato, constantemente me irritando e
incomodando enquanto ensina. Arrogante nem sequer começa
a descrevê-lo, e me irrita como ele espera que todos nós
sejamos tão perfeitos quanto ele, nos levando a fazer melhor, a
aprender mais rápido, a ser mais parecido com ele. Eu entendo
que os professores devem desafiar seus alunos, mas ele é
assim...
Ele é um idiota.
Pretensioso. Cabeçudo. Egoísta.
Então, por que eu não consigo parar de fantasiar com
ele? De pé ali em seus jeans apertados, sua protuberância
praticamente na minha cara. Eu imagino seu sorriso vitorioso
enquanto ele me inclina sobre a mesa, levantando minha saia
e me preenchendo. Como se fosse inevitável.
Mas aqui está a coisa...
Não quero que ele apenas tome meu corpo ou minha
virgindade.
Eu quero que ele me ensine... tudo.
1
Daisy

— Aquele imbecil! — Eu fervo de raiva, apunhalando


cegamente meu pedaço de alface-crespa enquanto olho para o
papel na minha frente. Arianna, minha melhor amiga e
companheira de dormitório, acena com a cabeça enquanto
enfia um tomate cereja em sua boca, me deixando continuar
o discurso. — Eu passei todo o fim de semana arrebentando
minha bunda nisso, verifiquei tudo e ele me deu um C! Um
maldito C!
— Deixe-me ver, — diz Arianna, com a boca ainda cheia
quando arranca o papel de minhas mãos. Ela olha para o
meu papel por um tempo e depois balança a cabeça. —
Sério, um ponto por não fechar um parêntese no final de uma
equação, e você acertou a resposta? Esse homem tem algo
contra você.
Eu não posso responder por um momento enquanto
mastigo. — Ele é um idiota, — eu repito quando posso
finalmente formar palavras novamente.
— Mmm, mas que bunda, — brinca Arianna, imitando
uma palmada no ar na frente dela como se fosse a bunda do
professor Daniels. O ruim é que ela está certa. Ele é como o
presente mais bonito debaixo da árvore de Natal, todo sexy e
inteligente, mas quando você o abre, tcharam... a
personalidade mais frustrante.
— O que? — Eu suspiro. — Você realmente acabou de
dizer isso?
Arianna, que é o tipo em que você não tem certeza se
está brincando ou não, concorda. — Bem, ele é gostoso pra
caramba. Estou com inveja, garota. Se há alguém que pode
tornar a matemática interessante, é aquele homem. Eu
estaria estudando mais do que já fiz em toda a minha vida e
pedindo ajuda após a aula!
Eu abro meus lábios para protestar, mas fecho minha
boca. O fato é que Ari está certa. O professor Daniels é o
professor mais gostoso - aliás, o homem mais gostoso do
campus. E não contei a ela sobre como fantasio com ele
quase todas as noites. Eu não posso. Seria impossível
explicar como posso odiá-lo e cobiçá-lo, ao mesmo
tempo. Nem mesmo eu entendo isso.
— Ajuda após a aula? Porra, você está certa. Eu preciso
de aulas de reforço, não é? Nããão. — Minha cabeça cai
quando a constatação soa verdadeira.
— Sim, bem, — Arianna diz com um sorriso, — isso não
seria de tão ruim, seria? E um C não vai te matar, garota. A
matemática é a sua especialização estudantil, afinal de
contas, e ele tem influência no departamento. É melhor você
causar uma boa impressão nele.
Eu realmente não tenho uma resposta. O que eu vou
fazer? Não parece tão simples, estudar mais. Não poderia
machucar, mas merda, eu já faço mais do que a maioria, e ele
sempre encontra alguma maneira de diminuir minha
nota. Admitir precisar de ajuda me aborrece, mas Arianna
está certa. Se vou continuar com o meu mestrado ou
doutorado, poderia usar uma recomendação do professor
Daniels.
Mas desde o primeiro dia em sua aula, ele está na
minha cola. Não literalmente, claro. Isso pode realmente ser
divertido. Eu gostaria de pensar que é porque ele reconheceu
imediatamente que eu poderia lidar com isso, que eu seria
um dos seus melhores alunos e ele precisava me
incentivar. Mas se esse é o caso, com certeza não parece. E
neste ponto, as notas estão começando a me preocupar e
estou duvidando do meu amor pela matemática, algo que
sempre foi sólido para mim.
Eu preciso desse sentimento de volta... que tudo é
lógico, racional e faz sentido se você seguir as regras passo-a-
passo para encontrar a solução. Ele tirou isso de mim, e se
engolir o meu orgulho e pedir ajuda adicional vai me colocar
de volta em terra firme, farei isso.
Secretamente, admito que há uma parte minha que
acha que estar sozinha em uma sala com o professor Daniels
parece ótimo. Além da ajuda para melhorar minhas notas,
algo que preciso desesperadamente fazer, alimentar a
fantasia é tentador.
— Ugh, tudo bem. Eu vou ao escritório dele, — eu digo,
revirando os olhos enquanto imploro as luzes da cafeteria
fluorescente por força. — Mas e você? Você já conseguiu
aquele estágio na Morgan? — pergunto a Arianna, tentando
mudar de assunto. Falar sobre o professor Daniels tanto me
irrita quanto me deixa excitada, nenhum dos quais eu quero
agora.
Ela morde a isca, felizmente. — Não. Não ouvi uma
palavra de retorno. Eu ouvi que eles estão fazendo uma
reorganização, o que está atrasando a coisa toda. Até
organizarem tudo, ficarão sentados sem fazer nada.
Eu murmuro com simpatia, balançando a cabeça. Ari
está morrendo de vontade de ter uma oportunidade na
Morgan. Eu, eu tenho me concentrado nas minhas notas,
tentando garantir que elas estejam onde precisam para fazer
a pós-graduação quando chegar a hora. Pode parecer chato,
mas quero controlar minhas próprias pesquisas, então é
disso que vou precisar.
— Bem, eu tenho certeza que você será chamada, — a
tranquilizo — Você tem ótimas ideias sobre praticamente
tudo.
— Apenas sobre? — Arianna pergunta e eu dou de
ombros.
— Depende do que você disser que faremos neste fim de
semana, — eu desafio.
E sem mais nem menos ela começa a fazer uma lista de
possíveis atividades para o fim de semana. Nada disso inclui
a minha ida para aulas particulares, a sós, depois do horário
com um homem totalmente fora dos limites, completamente
enlouquecedor e sexy pra caralho.
***
— Então, classe, quando você olha para a aplicação da
função cosseno nessa curva... — Professor Daniels diz. Ele
continua falando, mas minha mente está vagando,
examinando seu corpo, cada centímetro do sonho que
constantemente assombra meu sono.
Sua densa construção muscular parece descabida em
um homem que sabe mais sobre matemática do que
praticamente talvez algumas dezenas de pessoas no
mundo. E hoje ele está se exibindo. Ele sempre evitou o traje
tradicional de professores. Na verdade, o único dia em que o
vi de paletó e gravata foi o primeiro dia de aula, e hoje, ele
decidiu ficar ainda mais descontraído, com uma camiseta do
Batman e jeans que abraçam sua bunda perfeitamente.
Ele poderia ser um nerd inteligente e sexy? O
pensamento dele como um fã em um Comic con me parece
engraçado até que penso no traje ele poderia usar. Imagino
como um traje apertado do Batman ficaria no corpo
perfeitamente esculpido de Daniels.
O pensamento absorve meu cérebro, e mal consigo
prestar atenção ao que ele está dizendo toda vez que se vira
para escrever no quadro. Eu nem percebo que estou
mordiscando a borracha do meu lápis enquanto ele fala,
meus olhos colados nele.
Por sorte, estou na primeira fila, onde os melhores
alunos sempre se sentam. Eu não sou uma puxa saco, tipo
queridinha do professor, mas eu definitivamente me
conheço. E se eu sentar nas fileiras de trás, vou passar a
aula toda observando as pessoas digitarem em seus telefones,
jogarem videogames em seus laptops e qualquer outra
distração que me chamar a atenção. Na frente, não tenho
nada disso e meu foco fica exatamente onde deveria estar.
Infelizmente, o professor Daniels praticamente me
ignora. Ele só me chama quando eu não sei a resposta,
cuidadosamente olhando para mim quando levanto minha
mão. Falando nisso, percebo que ele acabou de fazer uma
pergunta para uma garota. Eu me viro para ver quando ela
responde corretamente.
— Sim, senhorita Jacobs. Isso é correto, — diz o
professor Daniels da frente da sala. A morena sorri como se
tivesse respondido a pergunta de um milhão de dólares,
colocando uma mão no peito... o seu peito muito visível,
pressionando seus peitões para cima quase até o queixo. Ela
é uma daquelas.
Na maior parte, as meninas da sala se vestem de duas
maneiras - ou garota de faculdade total, traje completo não-
dou-a-mínima, com calças de yoga, camisetas largas e cabelo
bagunçado, ou roupas muito próximas a noitadas, jeans
apertados ou saias curtas, tops decotados e uma cara cheia
de maquiagem às dez da manhã. Tenho certeza que essas
roupas são simplesmente para o benefício de Daniels.
Eu estou em algum lugar no meio, sem exagerar, mas
colocando algum esforço para ficar bem. Hoje estou usando
jeans skinny e uma camiseta com decote em V. Nada muito
chique, embora admita que esteja com meu sutiã favorito,
aquele que faz meus seios parecerem fenomenais, sem muito
exagero, elegante e sexy. Mesmo que seja errado, uma
pequena parte de mim espera que ele perceba.
Até agora, não há indícios.
Claro.
Meus olhos são atraídos para sua virilha enquanto ele
se vira de costas. Tenha misericórdia, o que eu daria para ver
o que ele esconde naquelas Levi's. Ok, então eu posso não
saber exatamente o que fazer com ele, mesmo se pudesse ver,
mas tenho certeza que descobriria realmente rápido. Sou
virgem, não sou freira, e definitivamente vi minha cota de
vídeos adultos e li alguns livros atrevidos. Eu me pergunto
como ele é. Qual a sensação. Qual seu gosto.
Ele olha para mim assim que lambo meus lábios, e
rapidamente afasto meu olhar, meu coração batendo
forte. Ele me viu? Uma parte minha espera que tenta visto, e
outra parte tem medo de que ele diminua minhas notas ainda
mais pela minha audácia. Sinto uma onda de rubor em
minhas bochechas enquanto cruzo minhas pernas, apertando
minhas coxas para conseguir algum alívio, para que possa
me concentrar.
— Então, agora, por favor, esvaziem suas mesas para a
prova, — diz o professor Daniels, pegando uma pilha de
papéis. — Vou deixar essas notas de revisão no
quadro. Alguns de vocês podem precisar de ajuda.
Ele vai para a primeira fila, contando silenciosamente
uma pilha de papéis antes de nos entregar para passar para
trás. Quando me alcança, ele faz uma pausa, seus olhos fixos
nos meus por um momento, e eu congelo como um cervo nos
faróis. Oh, Deus, ele totalmente percebeu. Eu estou tão
ferrada, e o constrangimento me faz morder o lábio, com
medo de que ele realmente me chame atenção na frente de
todos.
Há uma sugestão de um sorriso em seus lábios
sensuais, mas ele me entrega oito cópias da prova sem uma
palavra. Então ele segue em frente, deixando para trás nada
além do aroma picante de sua colônia como um fantasma
para espelhar minha própria excitação.
Eu vejo enquanto ele se move o resto do caminho pela
primeira fila, sua presença dominante atrai o meu olho para
o seu traseiro naqueles jeans. Então ele volta para frente da
sala, senta-se à mesa como se fosse o chefe do caralho. Eu
acho que nesta sala ele é.
Encare isso, Daisy. Ele é muito sexy, há uma razão pela
qual nenhum dos garotos por aqui te interessa. Ele é um
homem de verdade, minha voz interior diz, alguém que
poderia te mostrar o que você está perdendo.
Droga! Concentre-se, Daisy!
Estou com muitos problemas. Eu deveria estar me
concentrando em matemática, mas minha mente repete o
momento em que ele me pegou olhando para sua virilha,
imaginando o quão grande é seu pau. Na minha imaginação,
eu não coro como a virgem sem noção que sou. Em vez disso,
eu o chamo e ele abre o zíper para mim, deixando seu pau
grosso saltar de seu jeans, e me inclino para frente,
pressionando meus seios na mesa para prová-lo. E ele geme
com a deliciosa sensação, agarrando meu cabelo para me
guiar enquanto fode minha boca.
— Foda-me, — eu murmuro para mim mesma, não
tendo certeza se estou falando sobre a minha fantasia ou a
minha visão para esta prova.
Daniels olha para o relógio, um enorme Rolex que
mostra sua apreciação as coisas boas da vida. — Vocês
podem começar. Boa sorte, — diz ele marcando o inicio.
— Posso fazer isso. Eu estudei e sei essa
matéria. Devagar e com cuidado e vou conseguir um A, — eu
sussurro, virando a folha da prova. Ugh
Hora de trabalhar. Eu não posso desperdiçar segundos
preciosos me preocupando com o quão longe na minha
garganta eu poderia engolir o pau do Professor Daniels. Isso é
tangencial à minha situação atual. — Apenas um seno dos
tempos1, — eu brinco comigo mesma, esperando que as
piadas matemáticas me ajudem.
Eu trabalho meticulosamente, verificando novamente
todas as respostas uma vez que terminei para ter certeza de
que cada ponto decimal está onde deve e que não cometi
nenhum erro estúpido... como esquecer um parêntese. Sim,
aprendi minha lição. Quando termino, ainda temos vinte
minutos de aula e eu assinto para mim mesma. — OK.
Dominei isso.
Eu olho em volta. Todo mundo ainda tem suas cabeças
enterradas em seus testes, mas não há mais nada para eu
fazer. Eu deveria me sentir bem, mas meio que me preocupa
que eu tenha feito muito mais rápido do que qualquer outra

1 O seno, o cosseno e a tangente são medidas que estão dentro do campo das razões
trigonométricas.
pessoa. Eu chequei, no entanto. Considero refazer para
preencher o tempo, mas estou nervosa, vou pensar demais e
mudar as respostas corretas.
Colocando meu lápis de lado, olho para o professor
Daniels, que se move para a cadeira atrás de sua mesa e
senta com os pés no apoio, suas coxas poderosas esticando o
tecido de sua calça jeans dominando a sala de aula como um
lorde nos observando trabalhar.
Eu me aproximo, colocando meu papel na mesa na
frente dele.
Os olhos do professor seguem minha
abordagem. Percebo que seu olhar cai no vale levemente
bronzeado entre meus seios por um instante, e calor inunda
meu corpo antes que ele os desvie, estendendo a mão para
pegar sua caneta vermelha enquanto olha para a minha
prova como se fosse um lixo imundo.
— Isso foi rápido. Tem certeza que acabou? — Ele
pergunta. Seu tom é questionador, como se já soubesse que
eu estraguei tudo. Endireito meus ombros, encontrando seus
olhos desafiadores. Seu olhar sombrio parece queimar minha
alma. E por um momento, acho que ele não está falando
sobre a prova... mas isso é apenas uma ilusão.
— Tenho certeza. Foi duro, mas consegui. Eu acho que
a última me ensinou a ser extremamente vigilante sobre os
detalhes, — eu respondo tão docemente, tão inocentemente,
como se ele não me irritasse por sua avaliação incansável. Eu
também enfatizei o duro um pouco demais de propósito,
flertando apenas o suficiente.
Ele sorri, balançando a cabeça enquanto seus olhos me
observam novamente. Ele está realmente me checando? Calor
começa a aquecer meu núcleo com o pensamento. — Isso é
bom. Vejo você na próxima aula, ou apenas sente-se se
quiser saber sua nota antes de sair.
— Obrigada, senhor, — eu respondo baixinho. — Eu
espero que satisfaça as suas... expectativas.
Eu volto para o meu lugar, fazendo o máximo que posso
em poucos passos, deixando meus quadris balançarem um
pouco mais que o normal. Quando me sento, vejo que ele
ainda está olhando para mim, mas apenas por um breve
momento antes de se virar para o meu papel.
Eu só posso sonhar que por trás de seu olhar severo, ele
está pensando em maneiras de me marcar como está
marcando meu papel. Espere... o que? Porra. Ele acabou de
fazer uma marca vermelha no meu teste... e outra.
Antes eu estava me sentindo sexy, minha calcinha
umedecendo de desejo até mesmo da conversa momentânea
com ele, agora estou puta de novo.
As provas são corrigidas pelo resto do tempo, e depois,
ele distribui as poucas que conseguiu corrigir até o
momento. Ele vem, colocando minha prova virada na minha
mesa, e minhas mãos tremem quando eu viro para
encontrar... um B.
Chocada, olho meu teste, vendo as marcas vermelhas
como acusações ao meu intelecto. Minhas respostas estão
corretas, mas é no aqui e ali que ele tira os pontos, pequenos
erros que nem afetam as respostas finais!
— Eu vejo todos vocês na próxima aula. Terei o resto
das provas corrigidas e prontas para devolvê-las, — diz ele
enquanto quase todos saem. Eu recolho minhas coisas,
segurando minha raiva. De Daniels ou de mim, não tenho
muita certeza.
— Ei, um B não é tão ruim, — uma voz doce ao meu
lado diz encorajadora. Eu olho para a minha direita e vejo
Sabrina Bowen. Ela é uma júnior e uma das garotas mais
bonitas da classe, com longos cabelos loiros, grandes olhos
azuis e lábios carnudos e rosados. Linda, inteligente e
doce. Se não fosse por esse último, o fator doce, eu a odiaria
por puro ciúme. Mas ela é realmente uma pessoa legal, o que
faz você se sentir uma merda por invejá-la. Ela coloca a bolsa
por cima do ombro. — Eu estou esperando por um C.
— Obrigada. Apenas achei que tivesse feito melhor que
isso. Algumas dessas marcas são mesquinhas considerando
que acertei a resposta. Ele é tão meticuloso! — Eu resmungo,
minha voz ficando um pouco alta demais ao final do meu
discurso. Ela franze a testa com simpatia, mas depois eu
ouço.
— Desculpe-me? — Professor pergunta, olhando para
cima de outra prova que parece ainda mais sangrenta do que
a minha, sua voz tensa com fúria fria. — Senhorita Phillips,
se você quiser protestar contra sua nota, sinta-se à vontade
para vir ao meu escritório. — Ele tampa sua caneta, seus
olhos verdes brilhando, como se estivesse me desafiando.
Do meu lado, ouço Sabrina se esgueirando para longe e
percebo que ela me deixou sozinha tentando sair do campo
de tiro.
Eu forço um meio sorriso, fingindo desculpas pelas
minhas palavras, mesmo que não me arrependa. Estou
irritada com ele pelo grau hipercrítico e por ter perdido os
malditos detalhes novamente. Mas eu aceno. Droga, eu irei ao
escritório dele. Já havia planejado isso.
2
Connor

Sentado na cadeira atrás da minha mesa, acho que


nunca me esforcei tanto para lutar contra um pau duro. Eu
sinto que estou tentando nadar em um rio furioso porque
meu sangue está sendo bombeado todo para meu pau,
deixando meu cérebro totalmente despreparado. Eu estou
tentando pensar nas coisas mais desagradáveis que posso
para evitar ficar de pau duro nas minhas calças jeans. Eu
mentalmente percorro os números primos, chegando a 3.083
antes de perder a contagem e começar tudo de novo. Mesmo
assim, estou meio duro, e o único alívio que tenho é que meu
pau está preso pela rigidez do meu jeans.
Por que diabos coloquei esse maldito jeans no dia em
que sabia que ela estaria na aula? Deveria ter escolhido uma
calça solta ou até mesmo calça de moletom com cuecas boxer
apertadas para esconder o efeito que ela me causa. Não é
como se alguém se importasse com o código de vestimenta
dos professores. Inferno, o professor Williams ensina em
legítimos pijamas de vez em quando e ninguém reclama,
simplesmente chamando-o de excêntrico. Mas não, eu estou
sendo sufocado pelo meu próprio jeans, puxando minha
camiseta favorita para baixo para esconder meu pênis duro.
É por causa dela.
Daisy Phillips, lindos olhos castanhos escondidos atrás
de lindas armações de plástico, cabelo tão negro quanto à asa
de um corvo e curvas que minhas mãos querem explorar toda
vez que a vejo.
Pelo menos uma vez por semana, ela deixa meu pau tão
duro que dói e tenho que me desculpar por uma corrida
rápida ao meu escritório para lidar com alguns assuntos. Ela
é mais do que parece, embora seja absolutamente
deslumbrante. É que ela é incrivelmente brilhante, mas crua
e destreinada, suas habilidades em seu potencial falham
quando ela se apressa em buscar as respostas sem se
importar com o processo. Mas eu posso ajudar a acabar com
isso.
Eu admito que haja uma parte minha atraída por sua
doce inocência também. Se eu fosse um homem de apostas,
apostaria em Vegas que Daisy Phillips é virgem. Ela não
parece sem noção, mas há algo na maneira como ela se
comporta, como quando flerta, mas fica surpresa com as
palavras que saem de sua boca. Ela inconscientemente
parece se inclinar para frente quando eu ensino, como um
território intocado me implorando para reivindicá-lo.
Eu sei que não deveria importar. Mas ainda assim, a
perspectiva de ensiná-la mais do que apenas matemática, de
mostrar-lhe exatamente do que sua boceta virgem é capaz,
me deixa quase ofegante.
O relógio anda, marcando os segundos de tortura
enquanto eu anseio que seus olhos retornem para mim, mas
ela permanece devidamente focada em sua prova. Eu enterro
minha cabeça em algum outro trabalho, relendo e checando
novamente um artigo que vou enviar para um grande jornal
de matemática. Não me importo de publicar e do concurso de
popularidade que pode ser, mas não é minha paixão. No
entanto, eu preciso publicar mais se quiser conseguir a
posição que estou almejando. Dean Michaels é um pouco
exigente, e se eu quiser que ele me considere seriamente,
tenho que publicar continuamente, não descansar com os
elogios do meu último trabalho. Mesmo que seja o que me fez
ser contratado como professor em tempo integral.
Mas eles não darão o cargo para um professor que pensa
em enterrar seu pau na boceta de sua aluna, não importa quão
apertada ou doce possa ser, eu me lembro.
Eu ouço um barulho de sapato no piso e os passos leves
enquanto alguém se aproxima da minha mesa, mas posso
dizer sem olhar quem é. Eu praticamente memorizei quase
todos os detalhes sobre Daisy, desde o brilho de seus cabelos
à luz da sala de aula até o cheiro suave e feminino que é
inegavelmente dela. É tão único e inebriante que não consigo
nem pensar na maldita flor da mesma maneira. Ela invadiu
minha mente assim como a linda flor 2 da qual ela recebeu o
nome, selvagem e despretensiosa enquanto invade todos os
meus sentidos.
Ainda assim, eu faço o máximo para manter meu rosto
impassível enquanto ela está na minha frente, parando por
um momento antes de colocar seu teste na mesa. Eu sei que
meus olhos congelam quando vejo os montes exuberantes de
seus seios naquele ousado top de corte V que ela está usando

2 Referencia a flor Margarida.


para me provocar hoje, e tenho que lutar para manter minha
voz entediada. — Isso foi rápido. Tem certeza de que acabou?
Ela faz o melhor para parecer doce e inocente quando
responde, mas posso dizer que ela tem outra coisa em
mente. A ênfase maliciosa no duro, o rubor em suas
bochechas... Tudo isso me faz pensar em dobrá-la sobre a
mesa, puxar aquela, sem dúvida, calcinha recatada de lado,
e enterrar meu pau profundamente nela mais e mais até dar
a sua boceta a primeira sensação de como é ser fodida.
Droga. Meu olhar segue sua bunda enquanto ela
caminha até sua mesa, se vira e se senta. Ainda pior do que
isso é que ela me pega, tenho certeza disso.
Em seu olhar arrogante, um desafio, se alguma vez eu vi
um, meu pau fica totalmente duro, me forçando a sufocar um
gemido quando fecho meus olhos para tentar me concentrar
antes de voltar minha atenção para sua prova.
Como sempre, seu trabalho é quase perfeito. Eu tenho
que estudar o teste dela para achar qualquer defeito, por
qualquer coisa que ela possa melhorar. Parte de mim sabe
que estou sendo injusto com ela e que a estou punindo por
me provocar, mesmo que ela não esteja ciente das
consequências de seu flerte casual.
Mas, conscientemente, digo a mim mesmo que espero
perfeição. Ela é tão talentosa, o tipo de mente que, se
aperfeiçoada, poderia fazer grandes coisas. Então continuo,
encontrando as imperfeições em suas respostas. Eu poderia
apenas marcar e não tirar nenhum ponto, mas não é assim
que você aprende. Ela precisa do desafio, porque
precisa aprender.
Outros alunos terminam as provas conforme o tempo
passa, e eu trabalho para obter o maior número de notas
possíveis. Uma vez que estão todos na minha mesa, distribuo
as poucas que terminei para os alunos que escolheram ficar e
ver suas notas.
Quando todo mundo sai, eu me sento na minha mesa,
lutando contra os últimos vestígios do meu desejo por Daisy e
forçando meus olhos para o teste na minha frente, dando ao
trabalho de cada aluno a atenção que ele merece. Mesmo
assim, meus ouvidos estão treinados na voz suave de Daisy
enquanto ela reclama com outra aluna. Eu sei que os alunos
reclamam das suas notas, mas fico surpreso em ouvir da sua
boca, especialmente enquanto ainda estou na minha sala de
aula.
— Desculpe-me? — Eu pergunto, virando para encará-
la. Seus olhos estão arregalados, o rosto corado ao ser
pega. Eu quero bater na sua bunda, fazê-la se desculpar por
sua insolência em seus joelhos com meu pau na
garganta. Meu pau grita para tornar essa imagem uma
realidade. Sabendo que é uma proposta perigosa, mas
seguindo o protocolo de qualquer maneira, eu ofereço: —
Senhorita Phillips, se você quiser protestar contra sua nota,
sinta-se à vontade para vir ao meu escritório. — Parece uma
ameaça e uma promessa, pelo menos para minha mente suja.
É óbvio que ela está chateada, mas consegue sorrir e
acenar. Eu levanto e aceno para ela me seguir para o meu
escritório.
Nós chegamos à minha porta, e eu a abro, entro e me
inclino contra a mesa de carvalho, dessa vez sem me
importar que ela veja que estou duro como aço em meu
jeans. Estou muito furioso com a sua explosão infantil. Ela é
melhor que isso.
— Você tem algo que quer me dizer, Daisy? — Eu rosno,
cruzando os braços sobre meu peito. Eu vou ouvi-la, mas não
serei um trouxa.
Ela me segue, fechando a porta atrás dela e se sentando
na cadeira em frente à minha mesa com um suspiro. — Sinto
muito pelo que eu disse na sala de aula. Eu estava apenas
frustrada - estou frustrada - com minhas notas. Você tirou
pontos embora às respostas estivessem corretas. — A voz
dela está tensa, a raiva audível.
— Corretas, mas não perfeitas. Talvez eu seja um pouco
duro, mas nesta aula, a resposta final não é a única coisa
importante. O processo é igualmente vital, — eu respondo,
agindo como se sua reclamação e seu pedido de desculpas
não importassem. Seus olhos se voltam para o chão com
repreensão. — Posso? — Eu pergunto, estendendo minha
mão.
Ela tira a prova da bolsa e me entrega, nossas mãos se
tocando por um breve momento. Um choque passa por mim
ao toque de sua pele macia, e eu quero mais. Pele na pele,
seu corpo nu pressionado embaixo do meu.
Forçando meus olhos no papel, eu digo: — Como a
pergunta quinze. Você não deu a resposta completa que eu
queria.
— Ainda é a resposta certa, — declara, os olhos
encontrando os meus e argumentativos até o fim.
— Não exatamente. Eu pedi três casas decimais. Você
deu duas. — Ela abre a boca para interromper, mas eu falo,
dando-lhe um olhar duro. — Eu poderia ter tirado mais
pontos do que tirei. Você tem que ser capaz de seguir as
instruções explicitamente.
Eu paro, deixando minhas palavras penetrarem. Eu
posso ver que ela está começando a entender, percebendo
que atalhos e suposições não compensam. O valor está na
tediosa repetição do trabalho, às vezes números infinitesimais
fazem toda a diferença do mundo para o resultado. — Você
está tentando passar para o nível de pós-graduação,
certo? Você precisa ser a melhor.
Minhas palavras são uma observação simples, mas
ponderada com expectativa. Uma que ela pode trabalhar para
fazer jus ou explodir e desperdiçar seu potencial.
Seus olhos se arregalam, suas bochechas coram e eu
tento influenciar sua decisão. — Tenho certeza de que você já
teve professores de matemática a bajulando no passado, ou
talvez eles tenham te negligenciado, confiando que você
aprenderia rapidamente. Mas eles não lhe fizeram nenhum
favor, e agora você está simplesmente sendo preguiçosa, em
vez de lutar pelo resultado que você é capaz de encontrar.
Ela está sem palavras e não sabe como responder a
principio. — E se eu não sei do que sou capaz? — Ela
pergunta baixinho, mordendo o lábio. Eu não tenho certeza
se estamos falando sobre a sua prova de matemática, mas
faço o possível para continuar no assunto, mesmo quando
minha mente corre com pensamentos de lhe mostrar o que
sua doce boceta pode fazer.
Eu me inclino, silenciosamente exigindo sua atenção em
mim. — Você é capaz de um trabalho excepcional, Senhorita
Phillips. Isso, — eu digo, colocando o papel da prova em seu
colo e lutando contra o desejo de passar as costas da minha
mão ao longo de sua coxa, — é um trabalho preguiçoso.
Ela olha para o papel, depois para mim, com fogo nos
olhos castanhos. — Você é tão meticuloso com todo mundo,
ou tem algum problema comigo?
Eu dou de ombros, desapontado por ela ter ouvido as
críticas mais do que o elogio porque não os faço com
frequência. — Todo mundo sabe que eu sou um filho da puta
arrogante e que minha aula é difícil.
Ela olha para o meu pau enquanto eu digo difícil e
engole. — Isto é... difícil, — ela murmura, olhando para
minha virilha. Eu posso ver sua pulsação acelerada em seu
pescoço enquanto seu peito se levanta com sua respiração
ofegante. Gaguejando, ela levanta os olhos, piscando para
longe como um cervo pego no farol. — Sua aula... Quero
dizer, sua aula é difícil.
Ela está confusa, mas estou preso imaginando
exatamente o que ela está pensando. Eu posso adivinhar. Sei
quando uma mulher me quer, mas estou desesperado para
conhecer os desejos de Daisy - que pequenas coisas a
excitam, que lugares secretos ela gosta de ser beijada, como
ela é quando goza.
Incapaz de suportar a dor crescendo na minha virilha,
eu me ajusto, intencionalmente cobrindo meu pau. Minha voz
é mais profunda, tão rouca que é quase um gemido. — É
difícil, mas acho que você consegue lidar com isso. Não é
verdade, Daisy? Você pode lidar com a minha... aula?
Ela solta um pequeno ruído estridente, em seguida, olha
para mim, sua inocência óbvia e seu desejo aparente. Há um
momento de antecipação onde não sei o que ela vai fazer, os
segundos passando como se o tempo estivesse mais lento. E
então ela pega sua bolsa, sacudindo o cabelo e praticamente
correndo do meu escritório, sua prova caindo no chão.
Porra. Eu fui longe demais. Muito longe, especialmente
considerando que ela é minha aluna e está muito fora dos
limites. Eu não deveria fantasiar sobre ela, mas fantasio. Já
duro como pedra e tão perto de gozar, eu abro meu jeans. Eu
mal deslizo minha mão, imaginando a maciez de Daisy, antes
de gozar com a sua prova amassada na minha mão. Eu sei
que é errado, mas porra, parece tão certo.
3
Daisy

— E aí, garota. Você quer ir à festa da Alpha Rho? —


Arianna pergunta, saindo da sala compartilhada do
dormitório. Ela já está decidida, ao que parece, encontrando
sem esforço aquele equilíbrio perfeito entre fofa e sexy em
seus shorts curtos e regata apertada.
Qualquer outra noite de sexta-feira, eu poderia estar
interessada. Mas depois da minha ultima prova e do
confronto que o professor Daniels e eu tivemos em seu
escritório, festejar com alguns caras de fraternidade é a
última coisa em minha mente.
Uma vez que a minha cabeça tinha clareado um pouco
do nevoeiro sexy em que estive, repassei a cena toda de novo
e de novo na minha mente e uma coisa se destacava. Bem,
ok, mais de uma coisa, mas essas coisas aquecem minha
boceta. A coisa que aquece meu coração é que ele disse que
sou capaz de um trabalho excepcional. E vou provar que ele
está certo, não importa quanto trabalho seja necessário. —
Não, obrigada. Eu vou pegar os livros com força neste fim de
semana.
— Oh vamos lá. Você ainda está preocupada com o B?
— Ela pergunta, balançando a cabeça. — Você sabe o que
precisa, não sabe? Você está tão concentrada no Sr. Daniels e
na sua caneta vermelha de quinze centímetros, que a única
cura é Todd Smith e seus vinte centímetros...
Ela não termina, apenas pisca para mim e balança as
sobrancelhas.
— Quem é Todd Smith? — Eu pergunto, revirando os
olhos. Se ela soubesse. Eu tenho sonhado com muito mais do
que a caneta vermelha de Connor Daniels... e eu juraria no
tribunal que ele é privilegiado com 20 centímetros. Pelo
menos.
— Ninguém. Eu só inventei. O ponto é que você precisa
de um pouco de pau, garota. Eu não estou dizendo para
perder sua virgindade, mas um pouco de ação te deixaria em
paz. Confie em mim, eu sei.
— Eu aposto que você sabe, — eu respondo, rindo. Na
verdade eu não sei. Ari é um mistério total quando se trata de
sua vida sexual. Por um lado, ela fala como se tivesse
dormido com todos os caras da fraternidade. No outro... Eu
nunca realmente a vi com um cara. — Mas sério, sobre a
festa... Eu não estou de bom humor. Brava comigo?
— Não, chica, — diz Arianna, inclinando-se e me
beijando na bochecha. — Mas sério, não estude demais,
ok? Você tem sido uma bola de nervos por dias. Você precisa
relaxar.
— Esteja em casa à meia-noite, — eu brinco quando
Arianna agarra sua bolsa, saindo pela porta. — Eu vou
tentar!
Ela me dá um olhar sério e sorri, fechando a porta. Volto
a estudar, mas quanto mais eu tento me concentrar em
equações, mais minha mente vagueia e os problemas na
página simplesmente não fazem sentido.
Estou a horas nisso, exausta e me questionando nos
passos mais fáceis, algo que geralmente conheço de trás para
frente. Estou naquele limiar onde as coisas estúpidas
começam a soar como muito interessantes. Essa é a minha
única desculpa para o que faço a seguir.
Eu entro no site da universidade no meu laptop,
clicando até chegar ao portal de ajuda on-line do professor
Daniels. Estou planejando enviar-lhe um e-mail pedindo
ajuda, marcando a hora da noite de sexta-feira, claro, para
mostrar quão dedicada eu sou. Mas quando entro na área
privada da matemática, posso ver que o professor Daniels
também está online.
Eu olho para o pequeno ponto verde ao lado de seu
nome por vários segundos, debatendo comigo mesma se devo
clicar nele e iniciar uma conversa. Depois da nossa última
conversa, onde basicamente corri como a maldita virgem
corada que sou, não sei se confio em mim mesma para não
sair disso parecendo um idiota. Revi a interação
repetidamente em minha mente, procurando por quaisquer
detalhes que poderia ter perdido. Ele definitivamente me
flagrou olhando avidamente para seu pau, e apesar de eu
estar horrorizada no começo, juro que ele estava flertando
comigo. Não foi tanto suas palavras, casualmente
comentando sobre o quão difícil era sua aula. Foi o tom dele,
transformando as palavras aparentemente inocentes em algo
imundo enquanto ele se ajustava, não, se apalpava. Em
retrospecto, eu gostaria de ter sido corajosa o suficiente para
flertar, talvez dizendo a ele que eu definitivamente poderia
lidar com sua 'aula', mas não, eu corri. Literalmente corri.
Mordendo meu lábio, arrumo meus seios na regata, os
fazendo parecer melhores, admitindo para mim mesma que
eu quero parecer sexy para esse homem, para fazê-lo
esquecer minhas ações anteriores, tanto a mal humorada
reclamação da minha nota como a minha fuga. E antes que
eu possa me impedir, clico no nome dele.
Há um momento de pausa, bips digitais enchendo o
silêncio do meu dormitório, e meu coração dispara em
antecipação. E então, lá está ele, seu rosto aparecendo em
minha tela. Parece que ele está em casa, em um escritório, a
julgar pelas estantes de livros atrás dele, e ele está usando
uma camiseta azul simples que faz seus olhos se
sobressaírem. E ele está com um grande sorriso, como o
bastardo arrogante que ele é.
— Senhorita Phillips. Trabalhando duro em uma noite
de sexta-feira, eu vejo. — É exatamente o que eu queria que
ele pensasse, que sou uma estudante diligente e esforçada
disposta a fazer o que for preciso para obter as notas que eu
quero. É verdade, mas ainda assim, quero que ele saiba
disso.
Mas, de repente, me sinto bastante patética, como se
devesse sair com amigos e, em vez disso, estou sozinha com
meu livro de matemática como uma nerd. Isso traz de volta
lembranças dolorosas do colegial, onde garotas nerds de
óculos por causa da teoria dos nós matemáticos não chamava
a atenção dos garotos. Eu coro, mas me forço a falar. — Sim,
senhor. Eu estou trabalhando na lição. Pretendo passar o fim
de semana realmente focada nos livros.
— Fico feliz em ouvir isso, Daisy, — diz ele baixinho,
assentindo.
Antes que eu possa parar as palavras, elas voam da
minha boca, — Você quis dizer aquilo? O que você disse em
seu escritório?
Sua postura relaxada desaparece, instantaneamente
substituída por tensão quando ele se inclina para frente da
câmera. — Eu quis dizer o que, exatamente?
Ele falou várias coisas para mim, então entendo a sua
confusão, e embora talvez eu tenha perguntado sobre sua
insinuação quando comecei esta ligação, agora mesmo,
pergunto o que eu realmente quero saber, precisando da
garantia. — Você acha que sou capaz de um trabalho
excepcional? — Eu pergunto baixinho.
Seus lábios pressionam, e eu acho que por um segundo
ele está desapontado com a minha pergunta, mas então ele
fala. — Daisy, eu tive muitos alunos nos últimos anos. A
maioria passa pela minha classe só para conseguir o crédito
que precisam, enquanto outros têm faíscas de inteligência,
tipicamente gênios da matemática que realmente apreciam a
aula, que provavelmente vão continuar ensinando ou
trabalhar no setor privado. Raramente, vejo alunos que têm
um dom, para quem os números e as teorias ganham vida e
são capazes de manipular o processo de tal forma que criam
novas metodologias. Eu era esse tipo de estudante. — Seu
sorriso é todo arrogância.
A emoção que eu vinha criando, certa de que ele estava
me descrevendo, o desconserta. Mas ele não respondeu a
minha pergunta. — E onde eu me encaixo nessa categoria,
professor?
Ele ri, as sobrancelhas se erguendo de surpresa. —
Senhorita Phillips, você é definitivamente excepcional. Você
sabe por que sou tão meticuloso, como você me chamou,
sobre o seu trabalho? — Ele não espera que eu responda,
apenas continua falando como se fosse uma palestra de
classe. Eu escuto extasiada como se fosse uma também.
— Você toma atalhos e, enquanto normalmente, eu
simplesmente não permitiria isso, quando a maioria dos
alunos precisa visualizar cada passo, você não precisa
disso. Você salta o problema, de meio solucionado, para
completamente solucionado na metade das etapas exigidas
pelo livro de texto. É como forçar uma criança que sabe
multiplicar a contar as marcas individuais para obter um
total, inutilmente demorado e desnecessário. Mas, pulando
etapas, sua atenção aos detalhes deve ser impecável, ou você
perderá algo. É por isso que eu sou tão duro com você, Daisy.
— Sua voz é séria e sincera.
Estou sem palavras, com o queixo caído em choque. Eu
acho que nunca recebi um elogio que me fez sentir isso por
dentro. E de repente, não é apenas o meu coração que está
esquentando com suas palavras. A beleza de sua avaliação
me atinge mais abaixo, no fundo do meu núcleo, e eu coro
ferozmente. — Uau, obrigada professor. Ninguém nunca disse
nada assim para mim. Somente... obrigada.
Há um momento de silêncio, ambos sem saber para
onde ir a partir daqui. Bem, pelo menos eu não sei o que
dizer. Parece que ele está apenas me observando, e vejo seus
olhos traçando do meu coque bagunçado para meus óculos e
para o meu decote. De repente, estou muito feliz por ter
aproveitado o momento para ajeitar as meninas antes de
ligar.
Ele quebra o silêncio, sua voz rouca fazendo coisas
perigosas ao meu corpo, mesmo através da tela. — Há algo
específico para que você tenha me chamado hoje à noite,
Daisy?
— Oh... A lição! — Eu digo, pegando meu caderno e
segurando-o na câmera. Percebo um momento depois que foi
a oportunidade perfeita para flertar, mas agora é tarde
demais. E realmente, eu não deveria estar flertando com ele
de qualquer maneira, não importa quão sexy eu ache sua
inteligência, seu corpo musculoso, e tudo bem, talvez sua
arrogância também. — Estou tendo alguma dificuldade com o
problema vinte e quatro.
Cinco minutos depois, ele me auxilia na solução, não
simplesmente resolvendo por mim, mas me fazendo trabalhar
nisso sozinha. Ele parece tão satisfeito com a minha resposta
correta quanto eu. — Viu, senhorita Phillips? Você é capaz de
grandes coisas... com a devida orientação, é claro. — Ele
pisca, suavizando a piada arrogante.
Mas estou começando a achar que ele está certo. O
professor certo é exatamente o que eu preciso... em
matemática e em outras coisas. Talvez seja por isso que
nunca encontrei o cara certo para a minha primeira vez. Com
certeza, não é como se eu tivesse recebido convites no
colegial, mas na faculdade, tem havido alguns caras
interessados em mim. Mas eles sempre pareciam tão
imaturos. Não é como o professor Daniels. Ele parece
confiante, maduro, como se soubesse como cuidar de mim e
me ensinar o que preciso saber.
— Obrigada, senhor. Acho que você está certo. Eu só
preciso do professor certo para me mostrar, me ajudar a
aprender tudo o que sou capaz, — eu digo baixinho, deixando
a tristeza que sinto encher minha voz. Ainda estamos falando
em insinuações, mas não há dúvida quanto à oferta que
estou fazendo. É o maior avanço que acho que já fiz, e
embora talvez isso seja ridículo, é a verdade.
— Daisy... — Ele começa, inclinando-se para a câmera
novamente. Inclino-me para frente também, sabendo que isso
coloca meu decote na frente e no centro dela, querendo que
ele me veja, me queira. Ele engole, estreitando os olhos e
focado apenas no meu peito. — Eu sou seu professor, e
qualquer coisa, além disso, seria inapropriado. Você é tão
sexy... — Ele para, balançando a cabeça e força os olhos para
os meus. — Quero dizer, você é uma jovem adorável e seria
má conduta eu tirar vantagem disso.
Meu rosto cai e ele se encolhe. — Sinto muito, senhorita
Phillips. Você não tem ideia do quanto eu realmente sinto
muito. Boa noite. — E com um último olhar de saudade aos
meus seios, a tela fica preta.
Merda.
Eu estou tão ferrada. Eu basicamente só me joguei no
meu professor, que então teve que me dispensar
gentilmente. Mas em algum lugar entre o medo do que vai
acontecer com minhas notas e a humilhação de sua recusa,
eu percebo que ele me chamou de 'sexy' naquela rouquidão
profunda. Eu me pergunto se isso contém mais verdade do
que sua declaração civilizada e formal sobre o fato de eu ser
uma - adorável jovem.
Quanto mais eu penso sobre suas palavras, sua
piscadela arrogante, o jeito que ele se inclinou contra sua
mesa, colocando seu pênis saliente bem no nível dos meus
olhos, mais excitada eu fico. O pensamento de sua atitude
dominadora, arrogante, sexy me deixa molhada. Lembro-me
do jeito faminto que seus olhos observaram meus seios, como
se quisesse enterrar seu rosto neles.
Mesmo antes de qualquer esforço consciente disso,
minhas mãos já estão traçando ao longo do meu corpo.
Apreciando momentaneamente o fato de Ari chegar mais
tarde, e então me deixo tomar pelo fogo que foi construído
pelo Professor Daniels ao longo de todo o semestre.
Eu puxo minha blusa sobre a minha cabeça, segurando
meus seios e falando com a tela preta, imaginando que seu
rosto ainda está olhando para mim. — Você gosta disso,
professor? Parecia que você não conseguia tirar os olhos
deles. — Eu traço meus dedos em torno dos meus mamilos,
ofegando quando aperto os bicos duros.
Mantendo uma mão provocando meu peito, deslizo meu
short para baixo e o retiro. Eu passo um dedo ao longo da
minha calcinha, sentindo a umidade através do tecido, —
Porra, você já encharcou minha calcinha de menina recatada.
Mas você já sabia disso, não sabia? Você sabe exatamente o
que faz comigo.
Precisando de mais, eu deslizo meus dedos em minha
calcinha, movendo ao longo da minha fenda e me revestindo
com os meus sucos. Circulando meu clitóris com as pontas
dos meus dedos, eu suspiro. — Mmm, Deus, isso é bom. Você
vai me fazer gozar esfregando meu pequeno clitóris assim. —
Esfregando em círculos, eu deito minha cabeça para trás,
respirando profundamente.
Fechando meus olhos, deixo a fantasia assumir
completamente. Ele me faz sentir devassa, mas não consigo
me imaginar dizendo essas coisas se ele estivesse realmente
na minha frente. Eu provavelmente morreria de vergonha
antes, e ele definitivamente me calaria. Mas sozinha no meu
quarto, me sinto corajosa, livre para soltar todos os
pensamentos sujos que tenho para me levar ao clímax.
— Eu preciso de mais, professor. Você fica lá em cima,
todo severo e sério, nos ensinando. Mas tudo que eu penso é
naquele pau grosso em seu jeans. Eu quero prová-lo, eu
quero levá-lo na minha boceta virgem. — Enquanto sonho
com seu pau duro como pedra, pressiono dois dedos dentro
de mim, o aperto das minhas paredes tremendo contra a
invasão. — É isso aí, me encha. Eu sei que é muito apertado,
mas eu posso te levar — Eu adiciono um terceiro dedo, o
alongamento beirando a dor, mas é tão delicioso, eu grito.
Um fluxo constante de sons, algumas palavras sujas e
alguns gemidos incoerentes percorrem minha garganta
enquanto deslizo meus dedos para dentro e para fora, ainda
provocando meu clitóris com o polegar. — Porra,
sim. Professor. Minha boceta doce e intocada vai gozar. Deus,
eu preciso que você me mostre... mostre do que eu sou capaz.
— Suas palavras anteriores surgem, não mais o
encorajamento de professor para aluna, mas na minha
mente, isso se transforma em um cenário onde ele trabalha
meu corpo com maestria, tomando o controle e me ensinando
coisas sobre prazer que nunca sonhei.
Eu acaricio meu clitóris uma última vez e convulsões
rasgam através de mim enquanto sussurro Connor uma e
outra vez, incapaz de fazer qualquer coisa além de montar a
onda do meu orgasmo. É enorme, o maior que já tive, e
quando desaparece, me vejo ofegando.
Eu abro meus olhos, grata que o sofá ainda está me
segurando porque virei gelatina completa. — Puta merda, —
eu digo para a sala vazia, um sorriso varrendo meu rosto. —
Parece que eu já estou aprendendo algumas coisas, professor.
Eu pego minha calcinha encharcada, limpando meus
dedos cobertos de gozo neles. Com um suspiro, decido que
um banho é exatamente o que eu preciso depois desse
treino. Tanto o mental do chat online com o professor e o
físico com minhas próprias mãos.
Fecho meu caderno, o empilhando com meu livro e, em
seguida, fecho meu laptop, adicionando-o à pilha. Eu
gentilmente jogo a pilha toda na minha cama e vou para o
chuveiro, prometendo a mim mesma que vou passar o final
de semana estudando. Afinal, o professor Daniels disse que
acha que sou capaz de um trabalho excepcional, e com
certeza vou provar que isso é verdade.
4
Connor

Porra. Já tive mulheres que se atiraram em mim


antes. Eu sou um nerd jovem, bonito e musculoso. A
idiossincrasia de um intelecto de corpo quente que consegue
falar sobre matemática de alto nível e super-heróis são como
um doce para certo tipo de mulher. O mesmo vale para as
estudantes. Mais de uma jovem estudante achou que seria a
única a me tentar atravessar essa linha de tabu, seja por
notas ou esporte, ou talvez porque estivesse realmente
atraída por mim. Eu nunca considerei isso. Até hoje.
Eu já quebrei cerca de uma dúzia de regras, e
provavelmente algumas leis, com Daisy Phillips na minha
cabeça, mas sabia que nunca agiria sobre esses
pensamentos. Mas quando ela se inclinou para frente,
consciente e intencionalmente mostrando seus seios para
mim, estive muito perto de fazer desses pensamentos sujos
uma realidade. Eu tentei dispensa-la com jeitinho, mesmo
que minha língua escorregasse um pouco, mas pude ver sua
humilhação.
Volto ao trabalho, classificando os papéis na minha
mesa. E só momentos depois que ouço um barulho. No
começo, acho que alguém está na sala comigo, e eu examino
o pequeno espaço, encontrando-me sozinho como
pensava. Mas então o barulho acontece novamente.
E então eu ouço. Um suspiro ofegante.
E a voz de Daisy.
Meus olhos voam para a tela do meu computador, a
janela de bate-papo ainda está lá, mas mostrando uma tela
totalmente preta. O chat está fechado, certo?
Eu clico nele — Senhorita Phillips? Você pode me ouvir?
Sem resposta.
Pelo menos não para mim, mas o que eu ouço me deixa
imediatamente duro. É Daisy, obviamente se masturbando,
julgando pelos sons. E se isso não foi o suficiente para fazer
meu pau pulsar instantaneamente, quando ela diz meu
nome, estou totalmente ereto em segundos.
Eu tento novamente, sabendo que isso é
errado. Clicando na janela, tento fazê-la me ouvir. — Daisy?
Ainda sem resposta. Mas as palavras dela estão ficando
mais sujas e, depois de um momento de hesitação, não
consigo evitar. Se ela não consegue me ouvir falando,
tentando avisá-la da conexão contínua, não me ouvirá me
tocando também. Espero que seja verdade, porque porra, não
posso evitar.
Enquanto ela se masturba, seus gemidos e palavras
fluindo ao vivo para os meus ouvidos, eu faço o mesmo,
pegando meu pau na mão. Eu fodo minha mão, usando meu
pré-sêmen para facilitar o caminho. É um ataque auditivo
erótico, mas na minha mente, a imagino exatamente como
estava na tela, cabelo bagunçado e óculos, peitos erguidos
pelo seu sutiã, mas a imagem se transforma, ela nua e se
contorcendo embaixo de mim, e eu me bombeio cada vez
mais rápido.
Ela está no meio da conversa suja quando a ouço dizer
'minha boceta virgem', e tenho que agarrar a base do meu
pau e apertar com força para evitar o orgasmo imediato. Ela
poderia estar dizendo a verdade? Ela é realmente uma
virgem? Eu imaginei isso, mas nunca acreditei que poderia
ser verdade. Inexperiente, com certeza, mas intocada? Ela é
uma mulher linda, brilhante e interessante. Como nenhum
outro homem tirou sua virgindade?
O pensamento de mais alguém provando sua doçura,
quebrando essa barreira pela primeira vez, me
enfurece. Como se um garoto bobo do colegial ou um que
mal entrou na faculdade merecesse o seu presente. Não, eu
quero isso. Eu quero a primeira vez dela, e talvez mais depois
disso.
O pensamento é delicioso, uma imaginação momentânea
que, embora soe tão bem, sei que é muito errado. Mas deixo
minha fantasia me levar enquanto me masturbo. E quando
ela se aproxima, pego meu ritmo, querendo combinar com o
dela, para gozar com ela, nós dois juntos, mesmo que ela não
saiba disso.
Enquanto ela grita, a ouço sussurrar meu nome
repetidas vezes como uma oração, e eu explodo, cargas de
esperma branco escorrendo pela minha mão enquanto tenho
um forte orgasmo com ela. — Daisy... — Eu resmungo.
Eu ouço suas respirações ofegantes junto com as
minhas enquanto nos recuperamos. E então, muito cedo, a
janela do bate-papo preto desaparece. Por um instante, acho
que imaginei. Mas então olho para o meu pau e sei a verdade.
Eu acabei de ouvir Daisy Phillips masturbando sua doce
boceta... por mim. Não, sua doce virgem boceta enquanto me
imaginava a fodendo.
Eu estou tão fodido. Porque eu quero fazer desse sonho
uma realidade. Na verdade, é meu sonho também.
***
O fim de semana é muito longo e não longo o
suficiente. Dean Michaels ligou sobre um evento de
arrecadação de fundos onde ele quer que eu fale e um dos
meus alunos de doutorado ligou com uma crise. Ambos os
telefonemas haviam apenas pausado minha obsessão por
Daisy. Eu trabalhei impiedosamente, tentando submeter meu
corpo a exaustão, mas a cada banho pós-treino me masturbei
com a memória de seus gemidos ofegantes e meu nome em
seus lábios.
Eu oscilei o fim de semana inteiro entre não dizer uma
palavra a Daisy e contar o que ouvi depois da nossa
conversa. Eu provavelmente deveria manter isso em segredo,
proteger seu orgulho e minha reputação. E disse a mim
mesmo que esse era o plano do jogo, hora após hora.
O que eu quero fazer com ela pode colocar minha
carreira em risco... mas quase sinto que valeria a
pena. Dobrá-la, transformar o que tenho certeza ser uma
macia bunda pálida em um rosa brilhante de
palmadas. Fazê-la se ajoelhar e adorar meu pau, lhe fazer
implorar antes de eu virá-la e fodê-la até que eu esteja tão
fundo e tão duro dentro dela que goteje para fora dela depois.
Não, não posso. Ela está fora dos limites de muitas
maneiras. Ela é minha aluna, é muito nova, virgem, é sexy
pra caralho, e ela me quer. Merda. Eu saí da linha
novamente. Ela não é para mim, eu me lembro.
Eu digo a mim mesmo isso de novo quando entro na
sala dos professores para tomar café, sabendo que ela estará
na minha próxima aula.
— Recomponha-se — eu me aconselho, pegando meu
telefone. — Café, email, pegar minhas anotações...
— Ei, CD, o que está acontecendo? — Diz uma voz
familiar, e me viro para ver Nick Goodman, meu amigo e
colega professor.
— Ei, Nick, — eu gaguejo, me preocupando por um
segundo que ele possa ler meus pensamentos perigosamente
sujos em meu rosto. — Tudo bem?
— Você está bem? — Nick pergunta, se aproximando. —
Seu rosto está todo corado. Você está tendo pensamentos
impertinentes sobre essas frações impróprias de novo?
É uma velha piada entre nós, mas ainda assim quase
me esqueço de rir. — Ha ha, cara. Sério, consiga um novo
material.
Ele sorri diabolicamente. — Que tal... o que é 6.9?
Eu olho para ele e dou de ombros.
— Bom sexo interrompido por um período, — diz ele,
rindo de seu próprio humor juvenil.
Eu dou-lhe um sorriso simpático. — Eu tenho aula em
quinze minutos. O que você precisa?
— Só queria saber se você ouviu falar sobre
Cunningham no MIT, — ele pergunta, sorrindo. Rob
Cunningham tem sido um dos principais professores do
campo STEM há vinte anos e alguém que eu admiro há
algum tempo. Ele é o candidato mais provável para o Prêmio
Abel, basicamente, o Prêmio Nobel de Matemática, no
próximo ano.
— Eu tenho estado muito ocupado. O que está
acontecendo?
— Há rumores de que ele mergulhou seu pavio no poço
da TA3. — diz Nick. — E há vídeo.
— Oh, merda, — eu grito, piscando. — Como isso
aconteceu?
— Como você acha? O idiota provavelmente guardou o
vídeo em seu telefone e sua esposa encontrou, — Nick diz
alegremente. — Cara, ela estava chateada. Não sei se ela
estava mais ou menos brava com isso... o TA não era uma
garota.
— De jeito nenhum, — eu respondo, surpreso com o
vacilo de Cunningham e sua preferência. — Então ela vai
levá-lo a falência?
— E mais... a família dela é uma grande contribuinte
para a escola, portanto há rumores que seu cargo pode estar
em risco, — diz Nick, balançando a cabeça. — Mais por causa
de quem ela é do que pelo que ele fez, mas isso é feio para ele
de qualquer maneira. Enfim, só queria que você soubesse, já

3 Um assistente de ensino, também conhecido como TA, lida com muitas das mesmas
tarefas que os professores. De acordo com o College Confidential, os TAs podem
ministrar aulas, trabalhar com estudantes em laboratórios, trabalhos e projetos de
ensino ou trabalhar diretamente para um professor.
que sei que você acompanha o trabalho dele. Pode colocar um
amortecedor em sua vitória para o Abel.
— Sim, — eu murmuro, ainda incrédulo. Embora possa
definitivamente entender a tentação depois deste fim de
semana. — Ouça, cara, sem ofensa, mas...
— Ei, eu sei. Eu tenho merda para fazer também, — diz
Nick. — Até logo.
Indo para o meu escritório, eu silenciosamente falo
sobre o plano de jogo novamente. É melhor que eu fique longe
dela. Se isso significa que preciso avaliá-la de forma mais
justa... bem, assim seja. Eu não gosto de deixar de incentivá-
la, mas talvez isso a mantenha longe. Não quero acabar como
Cunningham, e depois do que fiz na sexta à noite, sei que
cruzei uma linha.
Pego minhas anotações junto com os papéis que preciso
devolver e corro para a sala de aula, chegando apenas um
minuto antes da aula. Sento-me e olho rapidamente em volta,
não vendo Daisy. Talvez ela se ausente hoje. Talvez ela...
A porta se abre e ela entra. Passando pela frente da
minha mesa, eu posso sentir o cheiro dela, e tenho que forçar
meus olhos a ficar em meus papéis, quase posso sentir o
cheiro suave e sexy de sua vagina, aquela boceta virgem
macia, implorando por mim.
Droga. Eu vou ter que fazer alguma coisa para
disfarçar... porque estou duro pra caralho de novo. Isso vai
ser uma batalha.
E não pretendo perder.
A próxima hora é minuciosamente lenta. Eu não posso
simplesmente me esconder atrás da minha mesa. Todos se
perguntariam por que não estou de pé e andando por aí,
incentivando a turma como sempre. Então enfrento a lousa
tanto quanto possível.
Mas quando vejo Daisy cruzando e descruzando as
pernas, mal posso segurar o gemido. Antes que meu cérebro
possa impedir, minha boca cuspe: — Senhorita Phillips,
talvez você possa nos mostrar como resolveria esse problema?
Ela levanta do seu assento, surpresa aparecendo em seu
rosto por um instante antes de sorrir. — Claro, professor
Daniels. — Ela caminha até a lousa e começa a trabalhar.
Aproveito a oportunidade para olhá-la sob o pretexto de
vê-la rabiscar linhas de equações. Ela está usando uma saia
hoje. Eu acho que as garotas chamam de 'saias de patinação',
mas tudo que sei é que com um giro, aposto que levantaria e
me mostraria sua calcinha por baixo. Sua calcinha de boa
garota. Eu quero tirar sua saia, deslizar o algodão por suas
coxas e me deliciar com ela.
Como se ela ouvisse meus pensamentos, ela se vira. —
O que você acha?
Eu congelo, então meu cérebro clica novamente e deixo
um sorriso lento tomar meu rosto. — Excelente trabalho,
senhorita Phillips. — Eu aponto para uma linha em seu
trabalho. — Você notará que fez uma pequena multitarefa
nesta linha, ambas encontrando o X e reorganizando os
inteiros. Isso é bom, ou você pode dividir isso em duas
etapas, se preferir.
— Oh, — diz ela com um salto. Marcador ainda na mão,
ela se aproxima de mim e depois acrescenta um parêntese de
fechamento a uma das linhas inferiores. — Pronto.
Eu aceno, minha voz rouca. — Boa visão. Você está
aprendendo.
Limpando minha garganta, eu me dirijo à lousa. — Tudo
bem, classe dispensados até quarta-feira. Resolvam os
problemas do dez ao vinte e cinco do capítulo cinco para estar
preparado, já que passaremos para o próximo capítulo.
Há uma sugestão de um gemido sobre a lição, mas já
passei pela porta, correndo para o meu escritório tentando
conseguir algum espaço antes de fazer algo extremamente
estúpido.
5
Daisy

O professor Daniels basicamente corre da sala depois de


dispensar a turma. Mas depois de sua ajuda na noite de
sexta-feira - com meu trabalho de matemática, não com meu
orgasmo - sinto que devo agradecê-lo
novamente. Especialmente pelo elogio que reafirmou meu
caso de amor pela matemática mais uma vez, algo que senti
estava em perigo com sua dura avaliação.
Eu bato duas vezes na porta do seu escritório,
esperando até ouvir sua permissão para entrar. Eu abro a
porta timidamente. — Professor Daniels?
Eu entro no escritório, fechando a porta atrás de
mim. Juro que seus olhos deslizam ao longo do meu corpo,
da cabeça aos pés e voltam para encontrar meus olhos. Isso
acontece tão rápido que poderia ser minha imaginação. Mas
há algo em seus olhos quando olha para mim. Não consigo
decidir se é raiva ou luxúria, mas definitivamente há calor.
— Posso ajudá-la com alguma coisa, senhorita Phillips?
— Ele pergunta, sua voz firme quando se inclina para trás em
sua cadeira, cruzando os braços sobre o peito. Seus bíceps
incham contra a camiseta preta e percebo que, em vez de um
pequeno jacaré no peito, há um símbolo Pi4. Uma piada da
matemática, mas o olhar em seu rosto é tudo menos
engraçado.

4
Eu hesito. Talvez esta não seja uma boa ideia. Mas
agradecer não pode ser ruim, certo? — Não, eu só queria
agradecer novamente pela ajuda na noite de sexta-feira.
Ele vacila, embora eu não saiba por quê. — Sem
problemas. É para isso que estou aqui, para te ensinar. — Ele
engole em seco.
Não tenho certeza do que dizer. Estou acostumada com
ele sendo esse poderoso imbecil arrogante, mas agora, ele
parece quase nervoso perto de mim. — Eu sei. E estou
aprendendo. Eu definitivamente estou. Então, só queria dizer
a você o quanto aprecio a ajuda extra e as palavras gentis
sobre o meu trabalho. — Meus nervos estão à flor da pele,
minha boca divagando e meu cérebro não para. — Estava
preocupada que talvez não tivesse capacidade de ser uma
estudante de matemática, então ouvi-lo dizer que acha que
tenho potencial realmente me tranquilizou. Prometo lhe
mostrar exatamente do que sou capaz.
Ele geme. Ele realmente emite um ruído profundo e
gutural que me faz pensar em sexo.
— Eu ouvi você, Daisy. — Ele diz isso e então fecha a
boca como se não quisesse dizer as palavras. Estou
confusa. Claro que ele me ouviu. Eu acabei de falar com
ele. Eu inclino minha cabeça interrogativamente.
Ele engole como se quisesse pegar as palavras de volta,
mas com uma respiração fortalecedora, ele diz: —
Eu ouvi você... Sexta à noite. — Ele enfatiza as palavras
levantando suas sobrancelhas.
E de repente percebo o que ele quer dizer. — Oh
Deus. Isso não pode estar acontecendo. — Eu balanço minha
cabeça, o rubor já correndo para o meu rosto enquanto o
enterro em minhas mãos.
Ele se levanta, correndo em torno de sua mesa e se
agachando ao meu lado. — Está tudo bem, Daisy. Nada para
se envergonhar. Todos nós temos necessidades e é
perfeitamente natural cuidar delas. Não sei o que aconteceu
com a janela de bate-papo. Eu tentei te dizer, mas você não
podia me ouvir.
Eu levanto meu rosto, encontrando bravamente os olhos
dele. — Mas você podia me ouvir?
Ele acena, mas olha para o lado. Eu sinto no meu
interior que ele não está sendo totalmente sincero comigo.
— Você poderia... uhm, você podia me ver? — Eu
pergunto, minha voz suave. Eu ainda estou envergonhada,
mortificada, na verdade, mas há um calor no meu
núcleo. Uma pequena parte minha que está excitada por ele
testemunhar meu momento particular.
— Não, eu não podia te ver. Apenas uma janela
preta. Eu juro. — Ele pega minhas mãos enquanto balança a
cabeça.
— Mas você ouviu. Você sabe o que eu estava fazendo,
ouviu minha fantasia? — Não tenho certeza de qual quero
que seja sua resposta. A única razão pela qual pude dizer
essas coisas foi porque estava sozinha. Mas a humilhação de
recusar minha proposta na noite de sexta-feira está sendo
substituída completamente pela ideia de que ele ouviu, e
mais importante, que gostou do que ouviu.
Ele engole em seco, mas posso ver o sorriso provocando
seus lábios. Ele gostou disso. O conhecimento me dá a
coragem que eu normalmente não teria. Embora suas mãos
estejam segurando as minhas com conforto, eu movo minhas
palmas pelas minhas coxas, deslizando minha saia para
cima. Suas mãos seguem meus movimentos, não me
guiando, mas indo junto onde quer que eu as leve.
— Daisy... — ele avisa, mas seus olhos estão trancados
na linha onde minhas coxas desaparecem debaixo da minha
saia. Eu subo mais um centímetro.
— Você quer ver? — Eu pergunto, mordendo meu lábio,
esperançosa. Qualquer constrangimento que senti
desapareceu quando as mãos dele apertaram as minhas com
força. Ele provavelmente quer me impedir, mas tomo isso
como encorajamento. Eu levanto minha saia o resto do
caminho, minha calcinha branca de algodão aparecendo.
— Porra... — ele sussurra. Ele coloca as mãos nas
minhas coxas e, à mínima pressão, eu me abro para ele. —
Eu já posso ver que você está molhada pra mim, — ele rosna,
inspirando profundamente. Eu nunca pensei que meu cheiro
fosse algo especial, mas ele parece saboreá-lo como se fosse
um deleite.
Eu movo meus dedos para baixo, esfregando ao longo da
minha boceta através do algodão, tão igual a minha fantasia
que não posso evitar, mas dizer as mesmas coisas
novamente. — Você já sabe o que faz comigo. Estou molhada
pra você todo maldito dia, me masturbando com seus
sorrisos arrogantes e esse pau que você mantém escondido
em seu jeans. — Eu pensei que seria muito tímida para dizer
essas coisas para ele, mas seu olhar aquecido me faz querer
contar-lhe todos os meus pensamentos sujos.
— Me mostre. — Não é um pedido. É uma ordem. Uma
que obedeço alegremente. Eu puxo minha calcinha para o
lado, meu monte nu e os lábios brilhando aparecendo, mas
ele balança a cabeça. Eu tenho um segundo de dúvida. Eu
entendi errado? Mas então suas mãos estão alcançando meus
quadris, puxando minha calcinha para baixo e tirando. Ele as
enfia no bolso de trás e as mãos voltam para as minhas
coxas, espalhando-me ainda mais. — Tão linda Daisy, porra
— diz ele com reverência. — Agora me mostre. — Seu tom de
comando é áspero em minha pele, às vibrações agradáveis e
tentadoras.
Deixo meus dedos traçarem minhas dobras, reunindo
meus sucos e movendo até meu clitóris inchado. Ele observa
enquanto me toco, sua respiração combinando com o meu
ritmo acelerado. Seu olhar é quente, uma coisa palpável
quando chego cada vez mais perto.
— Toque-me? — Eu pergunto, mas posso ouvir o tom
suplicante na minha voz.
Mas ele balança a cabeça. — Eu não posso... Eu não
deveria. Isso é tão errado. — Ele está visivelmente lutando
consigo mesmo, segurando o que sobrou de seu controle por
um fio. Eu quero cortar esse fio, ver e senti-lo solto sem
restrições.
— Só um dedo, professor Daniels? Um dedo na minha
boceta virgem, então terei algo para espremer? Estou tão
perto. Por favor, eu imploro.
— Porra, Daisy. — Mas mesmo quando ele amaldiçoa,
me recompensa, dando-me o único dedo que tão
desesperadamente preciso. Ele provoca minha abertura. —
Você é realmente uma virgem?
Eu mordo meu lábio e assinto, sua aquiescência me
levando a beira da loucura.
— Esta pequena e doce boceta nunca foi fodida e ficou
cheia de porra? — Eu gemo com as palavras dele, e
novamente quando ele lentamente desliza o dedo grosso para
dentro. Sinto cada centímetro quando me enche e recua para
fazê-lo novamente, extremamente lento.
Esfrego meu clitóris mais rápido, já no limite com a
sensação de qualquer parte dele dentro de mim. Eu engasgo:
— Estou gozando, professor.
Ele se inclina para frente e rosna no meu ouvido, com o
dedo fundo na minha boceta. — Daisy, você não teve nenhum
problema em me chamar de Connor quando gozou
fantasiando comigo. Chame-me pelo meu nome quando gozar
para mim, porra.
— Sim, Connor. Foda-se! — Eu não fecho meus olhos,
precisando vê-lo para acreditar que isso é real enquanto gozo
forte. Meu corpo se curva, procurando por todo prazer que ele
me dá, e as ondas batem e se chocam sobre mim, uma após a
outra. Estou ofegante quando o vejo tirar o dedo de mim, a
perda instantânea e significativa. Mas quando ele leva o dedo
a boca e lambe, saboreando-o do jeito que fez com meu
cheiro, estou decidida.
— Agora você, — eu digo, não é uma pergunta.
— O quê? — Ele pergunta, ainda aparentemente perdido
no momento.
— Quando você me ouviu, se tocou? Você masturbou
seu grande pau quando me ouviu chamando seu nome? —
Eu posso dizer pelo seu sorriso que ele fez.
— E se eu tiver feito? — As palavras são um desafio,
uma aposta, se alguma vez eu ouvi uma.
— Me mostre.
Eu posso ver o argumento formulando em sua mente, as
palavras na ponta da sua língua. Mas ele as esmaga. Perdido
por um, perdido por mil, eu acho. — Você tem certeza de que
pode lidar com isso? — Ele ainda está me desafiando, as
palavras são tão parecidas com as da última vez que estive
em seu escritório e enlouqueci com alguma insinuação.
Mas eu não vou enlouquecer desta vez. De jeito
nenhum, não hoje. Olhe para mim, uma safada que eu nunca
suspeitaria que fosse capaz de ser. Mas ele tira isso de mim,
como tantas outras coisas. Eu mordo meu lábio e aceno,
encorajando-o.
Ele fica de pé, encostado na mesa, e seu pau duro
pressionando contra o jeans aparece. Meus olhos piscam
para ele, minha boca instantaneamente abre. Jesus, eu
nunca toquei um pau antes... mas tudo o que posso pensar
agora é engolir cada centímetro que ele tem.
Seus dedos soltam seu cinto, então ele desfaz o botão e
o zíper, deslizando um pouco seu jeans pelos quadris. Seu
pênis está pulsando sob o tecido de sua cueca boxer preta. E
então ele a abaixa, seu pau entrando em vista.
— Você é... lindo, — eu sussurro, pegando seu
pênis. Talvez essa não seja a palavra convencional para o pau
de um homem, mas ele é. Suave e grosso, com uma veia
pulsando ao longo de cada lado do seu comprimento e uma
cabeça redonda que já está vazando.
Ele envolve a mão em torno do eixo, bombeando-se
algumas vezes. — É isso que você quer ver? — Ele diz. Sua
voz soa quase... Brava? Eu tiro meus olhos do show sexy que
ele está me dando para olhar para o seu rosto. Ele parece
torturado, como se isso estivesse o machucando.
— Você está bem? — Pergunto, preocupada e
confusa. Eu achei que os caras gostassem disso e fizesse isso
o tempo todo, então por que ele parece furioso?
— Não, não estou bem, Daisy. Você é minha aluna, eu
sou seu professor e isso é errado. Mas não posso parar. Você
é... tão sexy, porra, e quero seus olhos em mim, observando o
que faz comigo do jeito que acabei de ver o que faço com você.
— As palavras são empoladas, no ritmo do impulso de seus
quadris enquanto ele fode sua mão.
Minha frequência cardíaca acelera. Ele não está com
dor. Ele está lutando contra si mesmo, lutando contra isso
por algum senso de certo e errado. Mas eu quero isso. Tanto,
porra.
Eu agarro suas coxas que estão espalhadas na minha
frente. — Deixe-me. Ensine-me. — Eu não espero que ele
responda. Eu apenas envolvo minhas mãos ao redor
dele. Meu primeiro toque em seu pau é... quente e macio
como seda. Eu tento envolver meus dedos ao redor dele e
falho, incapaz de segurá-lo completamente em uma mão. A
ponta é linda, brilhante e larga, me deixando maravilhada
com a forma como poderia caber dentro de mim... e o que
esse cume faria quando entrasse e saísse da minha boceta.
Eu lambo meus lábios, deixando minha mão acariciar
suas bolas, enormes e pesadas. Eu o olho novamente, quase
implorando para ele me guiar porque não sei o que estou
fazendo.
Ele muda de posição, colocando as mãos sobre as
minhas e me mostrando como acariciá-lo. Depois que eu pego
o jeito, ele me deixa controlar o ritmo. Suas mãos vão para a
borda da mesa atrás dele, apertando com força enquanto ele
joga a cabeça para trás em prazer, gemendo baixinho.
Uma gota de pré-sêmen brilha em sua ponta, e estou
impressionada com a necessidade de prová-lo. Coloco minha
língua para fora, lambendo-o como um gatinho, seu sabor
explodindo na minha língua, e gemo de prazer.
— Foda-se, Daisy. Você não precisa. Suas mãos em mim
são tão boas.
Eu quero mais desses ruídos, vibrações guturais que
fazem minha boceta pulsar de necessidade. E então eu me
inclino para frente na cadeira para tomá-lo em minha boca,
deixando-o esticar meus lábios enquanto chupo sua ponta e
giro minha língua ao redor, esperando por mais de seu pré-
sêmen. Ele me deixa explorar um pouco e depois assume o
controle.
Eu gemo quando Connor começa a foder meu rosto
lentamente, bombeando para dentro e fora dos meus lábios
ansiosos. Ele é tão grande que cada vez que seu pênis bate
na parte de trás da minha garganta, sinto que vou engasgar,
mas não me importo. Eu quero... quero ser sua aluna
travessa, e chupo o máximo que posso, adorando sua
masculinidade pulsante enquanto ele olha nos meus olhos. —
É isso, — diz ele enquanto passo minha língua em torno de
seu eixo. — Essa é uma boa menina. Veja se você consegue
levar tudo de mim.
Seus quadris aceleram, minha boceta apertando em
torno do fantasma do que eu quero enquanto seu pênis
incha, e gemo de novo ao redor dele. — Agora! — Connor
rosna, empurrando com força na minha boca. Eu sinto a
cabeça do seu pau escorregar na minha garganta antes de
inchar, e de repente, ele goza, puxando um pouco para trás
para encher minha boca com seu gozo doce e salgado. Eu
gemo profundamente, minhas coxas tremendo enquanto ele
se esvaziava em minha boca.
Quando ele termina, olha para baixo, sorrindo. — Foda-
se, Daisy. Isso foi... Porra.
Pode ser o melhor elogio que ele já me deu. O
pensamento de que posso reduzir uma mente tão brilhante a
balbuciar é um poderoso impulso para o meu nervosismo de
marinheira de primeira viagem.
Ele arruma sua boxer e fecha seu jeans e depois me
puxa para ficar em pé. Percebo que esta é a primeira vez que
estou tão perto dele, corpo a corpo, compartilhando o mesmo
espaço. Ele se ergue sobre mim por vários centímetros, e
quando ele envolve seus braços a minha volta, eu me sinto
segura no casulo de sua presença.
E então ele me beija. Sei que ele provavelmente pode
provar a si mesmo na minha língua, mas não parece se
importar quando exige entrada. É um beijo de promessa, que
isso não acabou, que não terminamos.
Mas o feitiço está quebrado quando ouço
um som suave. Ele se afasta, pressionando a testa na minha
enquanto segura meu rosto. — Eu tenho que ir. Esse é o meu
aviso de dez minutos para a próxima aula. E eu não acho que
vai ficar bem se eu for com um pau duro.
Eu sorrio, retribuindo. — Na verdade, eu prefiro a aula
quando você está duro. Torna a matemática muito mais
desafiadora porque fico distraída. Eu ficarei ainda mais
distraída agora.
Ele bate na minha bunda sobre a minha saia. —
Pirralha atrevida. Geralmente não é um problema, exceto
quando tenho uma estudante sexy na primeira fila,
mastigando seus lápis enquanto me estuda tanto quanto a
matemática.
Eu sorrio, deixando minha mão mergulhar para traçar o
comprimento suave em seu jeans. — Ah, estou estudando,
tudo bem. Tenha uma boa aula, professor.
E com uma risada, abro a porta, percebendo que ela
estava destrancada o tempo todo. Merda, isso poderia ter sido
ruim se tivéssemos sido pegos. A sorte deve estar do nosso
lado, porque não fomos incomodados. Quando estou andando
pelo corredor, sinto uma leve brisa na minha boceta e
percebo que ele ficou com a minha calcinha. Eu quase volto
para recuperá-la, mas decido que prefiro que ele a mantenha.
6
Connor

Essa foi a coisa mais quente que já fiz. O jeito que ela
parecia, ansiosamente me levando em sua boca, o jeito que
envolveu a mão em torno do meu pênis, maravilhada, quase
adorando-o antes que eu bombeasse dentro e fora de sua
boca faminta. Porra, se tivéssemos tempo, eu adoraria vê-la
se masturbar com meu pau na boca. Estou falando de quente
pra caralho.
E ela entendeu bem as instruções, não
surpreendentemente, considerando o quão rápido ela aprende
na aula. Eu sorrio para mim mesmo. Aula. Parece que eu
poderia estar instruindo Daisy em dois assuntos em
breve. Posso sonhar.
Ainda assim, enquanto me dirijo à sala de descanso,
querendo tomar um café melhor do que a minha pobre
máquina do escritório pode oferecer, não posso deixar de me
preocupar. Nós não apenas cruzamos uma linha. Nós
destruímos a filha da puta e a deixamos tão longe que não
posso recuar. Estou arriscando ser demitido, perder minha
reputação, perder tudo pelo que lutei.
O pior de tudo, é que não consegui evitar. Daisy cria
uma necessidade tão profunda em mim que eu teria feito
quase qualquer coisa para tê-la assim. Isso é perigoso,
porque agora que tive uma amostra... não tem como terminar
aqui. De jeito nenhum vou desistir agora. Aquela boceta é
minha.
À medida que meus alunos chegam e começo a
investigar as nuances das equações de Cauchy-Riemann, não
posso deixar de pensar em Daisy. Minha mente oscila entre o
que eu quero e o que é adequado.
Eu realmente deveria dizer a ela que não podemos
continuar com isso. É muito perigoso e não posso correr o
risco. Ainda assim, toda vez que penso no nome dela, fico
encantado com a imagem de sua boceta molhada pressionada
contra aquela calcinha branca e o pensamento de que ela
nunca teve um homem dentro dela ainda... e eu poderia ser o
primeiro.
É um milagre passar pela minha apresentação e
dispensar a turma.
***
Na aula de quarta-feira, estou desesperado para vê-la
novamente, enquanto a batalha entre meu cérebro e meu pau
continua. Até agora, meu desejo ganancioso está vencendo.
Daisy entra, a cabeça erguida, em outra saia combinada
com uma blusa com decote em V que mostra seu delicioso
decote. Ela parece casual, mas sexy pra caralho. Ela gira um
pouco quando senta, sua saia subindo para mostrar uma
parte sedutora da coxa. Seus olhos procurando os meus, se
certificando de que eu vi o seu show, e há um momento de
congelamento, onde estou fazendo um esforço de me manter
no lugar, lutando contra o desejo de beijá-la. Esse seria o
beijo da morte na minha carreira, e nós dois sabemos disso.
Ela sorri um pouco, sabendo o que sua roupa e seu jeito
fazem comigo. Uma garota malcriada que precisa de uma
lição. E eu sou apenas o professor para lhe dar uma.
A aula é dolorosamente lenta, uma tortura para nós dois
quando me aproximo de sua mesa no meio da fila da
frente. Mas eu não faço contato visual com ela. Isso a
deixaria ganhar essa rodada. Em vez disso, mantenho meus
olhos examinando a sala, chamando todos, exceto ela, mas
posso sentir sua atenção em mim o tempo todo. Eu sinto o
calor do seu olhar na minha bunda e na minha virilha
quando me viro para cada lado da sala. Eu a sinto cruzando e
descruzando suas pernas enquanto a enlouqueço,
provocando-a com o que ela quer e sabendo que não pode ter
no meio da aula.
Quando o relógio marca a hora passada, minha lição
para seu benefício tem sua própria consequência para
mim. Fico feliz que minha cueca boxer e jeans estão me
apertando ou então à aula teria sido bastante obscena. Mas
estou desconfortável nesse limite apertado, e ela precisa
pagar por isso também.
— Ok, turma, até sexta-feira. Completem os exercícios
do próximo capitulo em casa, prestando especial atenção ao
formato de suas respostas. Dispensados. — Eu espero um
tempo, deixando o barulho de todo mundo arrumando as
bolsas e correndo para a porta encha a sala, então falo de
novo, duro e implacável. — Senhorita Phillips, gostaria de
falar com você sobre a lição, se tiver tempo?
Seus olhos estão arregalados como pires, o medo
acendendo em suas profundezas, mas ela balança a cabeça.
Sento-me na mesa, deixando meus pés balançarem
enquanto a sala se esvazia.
Vejo a companheira de estudos de Daisy, Sabrina,
inclinada para ela. Ela sussurra: — Boa sorte, Daisy. Quer
que eu espere por você?
Daisy lhe oferece um sorriso. — Obrigada, mas está
tudo bem. Juro que fui extremamente precisa no dever de
casa. Não pode ser de todo ruim. — Sabrina assente, mas
obviamente não concorda, firmemente convicta que eu sou
um monstro da matemática que come GPAs5 de alunos no
café da manhã.
Agora, estou pensando que há outra coisa que prefiro
comer... A doce pequena boceta de Daisy. Mas eu tenho aula
nesta mesma sala em quinze minutos, então não há tempo
para o que eu quero fazer com ela. Tempo. Preciso de tempo.
Finalmente sozinha, ela se aproxima da mesa, parada
entre as minhas pernas abertas, mas longe o suficiente para
parecer apropriado a qualquer um que olhe para a sala. —
Sim senhor? Minha lição de casa? — Ela diz, mas o levantar
de sua sobrancelha diz que ela sabe que não a mantive aqui
para falar sobre o A que ela recebeu nos últimos problemas
que passei.

5 Nota escolar é a avaliação de um professor para o esforço de um aluno nos diversos


graus do sistema de ensino, com provas escritas e/ou orais, trabalhos de todos os
tipos, pontos extras por comportamento, etc.
Mantendo a conversa de duplo sentido, pergunto: —
Como você se sentiu depois do trabalho de segunda-
feira? Alguma preocupação, problemas que precisamos
superar?
Ela afunda a ponta do sapato no chão, olhando para
baixo e cada centímetro dela parece inocente, mas então ela
se lembra e fica alta e orgulhosa. A lembrança de quão
inexperiente ela é me deixa em chamas, e eu aperto a borda
da mesa para me impedir de tocá-la.
— Não, eu me senti bem... muito bem sobre o
trabalho. Pronta para aprender mais, na verdade. — Ela
sorri, um convite em seus olhos.
— Outra sessão de tutoria então? Você é realmente
capaz de um trabalho tão excepcional. Você está apenas crua
e sem treinamento. Fico feliz em ser seu mentor. — Estou
oferecendo mais, muito mais do que ajuda em matemática,
ou até mesmo orientação sexual, mas não sei como abordar a
amplitude e a profundidade do assunto do que quero com ela
na sala de aula onde poderíamos ser ouvidos.
— Sim, professor Daniels. Seria ótimo. Agradeço sua
ajuda, — ela diz, sua voz gotejando sexo.
Eu pego um post-it da minha mesa, rabiscando meu
endereço. — Encontre-me aqui às sete da noite e nos
certificaremos dar continuidade a aula anterior. Nós vamos
seguir a partir daí.
Ela dá um passo à frente para pegar o papel da minha
mão, a eletricidade disparando entre nós ao menor
contato. Ela agarra-o contra o peito. — Sim senhor. Sete hoje
à noite para tutoria.
Ela se move para se afastar, e não suporto deixá-la ir
sem mais. Eu pulo da mesa, agarrando seu braço para
impedi-la. — Oh, e Daisy?
Ela olha para mim com expectativa e faço uma rápida
varredura na porta, me certificando de que nenhum aluno
esteja entrando. Sem ver ninguém, eu deslizo minha mão sob
sua saia, apertando sua bunda com força. Ela ofega, mas
enquanto acalmo a dor com um toque da minha palma, ela
geme baixinho. Eu sussurro duramente em seu ouvido: —
Não mostre o que é meu para qualquer outra pessoa. É
melhor você tomar cuidado quando usar saias como essa ou
vou ter que espancar seu traseiro malcriado por se mostrar
para alguém além de mim. Entendido?
Ela balança a cabeça silenciosamente. Eu aliso o tecido
sobre sua bunda, pelo maior tempo possível e escondendo o
tesouro de sua boceta de todos os outros filhos da puta no
campus. Recuando, dou-lhe uma sobrancelha levantada e
um sorriso, sabendo que ela já está molhada para
mim. Parece uma vitória, apesar de estar igualmente ansioso
por esta noite.
***
As sete, não estou mais duro como pedra. Estou como
uma maldita barra de aço, pronto para reivindicar sua
virgindade como o bastardo arrogante que sou. A campainha
toca, e eu abro para ver Daisy usando a saia de antes. Eu
sorrio, pronto para virá-la e preenchê-la.
Mas me forço a ter boas maneiras. — Entre.
Ela entra nervosa, olhando em volta como se minha
casa fosse lhe dar uma visão de quem eu sou. De fato, isso
pode ser verdade, penso, quando olho para a sala, vendo
através dos seus olhos. Um sofá de couro confortável ocupa a
maior parte do espaço, cercado por uma televisão de tela
grande e estante cheias de uma mistura de livros didáticos e
quadrinhos. Parece ser o que é... um apartamento de
solteiro. Funcional, principalmente.
Ela torce as mãos, gaguejando. — Eu peguei o ônibus
para que ninguém visse meu carro por perto. Eu não queria
causar nenhum problema por estar aqui.
Ela é esperta, muito esperta. Eu sinceramente não tinha
nem pensado nisso, minha mente perdida demais em
pensamentos sobre ela espalhada à minha frente para me
preocupar sobre como seria ter o carro de uma estudante na
minha garagem. É improvável que alguém note, mas ainda é
um risco desnecessário. — Bem pensado. — Ela se satisfaz
com o elogio simples.
— Quer algo para comer? Eu fiz o jantar, nada
extravagante, mas é comestível, — eu digo, levando-a para a
cozinha. Ela olha em volta novamente, a pequena mesa posta
para dois com pratos simples e talheres.
— Você me fez o jantar? — Ela pergunta, obviamente
surpresa. Ela é fácil de satisfazer com o mais simples dos
gestos. Eu me pergunto se ela achou que eu a atacaria
quando passasse pela porta. Evidentemente, isso me ocorreu,
mas quero que a primeira vez seja especial, para estabelecer
se há mais para nós.
Coloco o macarrão nos pratos enquanto faço gestos para
ela se sentar. Sua saia sobe levemente quando ela se senta,
prova de que seu movimento na aula foi intencional. O
pensamento dela tentando me seduzir me excita. Como se
precisasse fazer algo mais do que simplesmente ter sua bela e
brilhante personalidade. — Apenas macarrão e molho
picante. O pão já estava coberto de alho também. Não sou
muito de cozinhar, mas um encontro requer comida,
tipicamente, então eu fiz o meu melhor.
Ela sorri largamente. — É isso o que é? Um encontro?
Eu percebo imediatamente que ela não tem ideia dos
pensamentos que passam pela minha cabeça. Nenhuma
experiência com a qual comparar. Ela provavelmente acha
que isso é alguma foda casual para mim, apenas mais uma
estudante na minha cama, que fiz isso centena de vezes
antes.
Não é. Ela não é.
Eu me sento em frente a ela, pedindo que ela coma. —
Daisy, eu não quero medir palavras aqui ou falar em
insinuações veladas como antes. Eu quero que você seja
honesta comigo. — Não é uma pergunta, mas ela
concorda. — Eu não fodo estudantes. Nunca. É pouco
profissional e pode ter consequências terríveis para mim.
Ela engole, a boca cheia de espaguete, enxugando os
lábios com o guardanapo. — Mas eu achei...
Eu a interrompo. — Você achou que viria aqui esta noite
para eu te foder? — Ela balança a cabeça, os olhos brilhando
com a confusão. — E Deus me ajude, eu quero te foder,
reivindicar sua boceta como minha. Mas.. — Faço uma
pausa, certificando-me de que seus olhos estão focados em
mim. — Mas eu não estou disposto a fazer isso casualmente.
Se eu quisesse uma foda casual, poderia ter dezenas delas.
Se vou arriscar tudo aqui, é só se for mais.
Seu sorriso surge lentamente enquanto minhas palavras
ecoam pela casa, seu significado ressoando no espaço entre
nós. — Mais. Eu gosto do som de mais. — Ela suspira,
incrivelmente mais bonita, enquanto se compromete com algo
que não entende completamente. Mas eu sim. E não é esse o
ponto? Eu vou ensiná-la.
Eu me levanto, deixando meu jantar intocado. Eu não
estou com fome de comida. Estou com fome dela. Sua
inocência pura. Sua boca atrevida. Seu corpo sexy. Sua
mente brilhante. Seu doce espírito. Tudo dela. Toda minha.
Tomando sua mão, eu a guio para ficar em pé,
segurando seu queixo na minha outra mão. — Você tem
certeza, Daisy? Não há segundas chances aqui. Sem voltar
atrás ou recomeços. Escolha com cuidado. — Minha voz é
dura, sem discussão, exigindo que ela pense antes de falar.
Depois de olhar nos meus olhos, procurando por algo
que precisa encontrar, ela fala. — Tenho certeza. Faça amor
comigo, Connor.
Eu sorrio. — Oh, querida, eu não vou fazer amor com
você. Eu vou te foder cru e duro até você desmoronar sobre
mim, meu nome vai ser a única coisa em seus lábios. Mas
vou te foder com todo o meu coração, Daisy. — Eu quero que
ela entenda a diferença. Este não será um momento
romântico e suave como seu eu adolescente sonhou. Eu vou
reivindicá-la, arruiná-la para qualquer outro homem além de
mim, mas isso não importa, porque meu pau é o único que
sua boceta vai conseguir.
Eu a levo pelo corredor até o meu quarto. A lâmpada de
cabeceira está acesa, mas ela não observa este cômodo como
os outros. Não, seus olhos ficam presos em mim, esperando
pela minha liderança, minha direção.
Eu a guio para ficar ao lado da cama, caindo de joelhos
para tirar seus sapatos. Jogando-os de lado, eu passo minhas
mãos nas pernas dela, sentindo o músculo sob a maciez de
sua pele. Sob sua saia, seguro sua bunda, amassando sua
carne com minhas grandes palmas. Ela choraminga, suas
mãos segurando meus ombros para se manter firme
enquanto oscila em minhas mãos.
— Você está molhada para mim, não é? Eu posso sentir
seu cheiro doce daqui, me implorando para te lamber. — Eu
puxo sua calcinha para baixo a tirando, e colocando na
minha mesa de cabeceira.
Ela sorri para mim. — Se você continuar roubando
minhas calcinhas, eu não vou ter mais nada para vestir. Você
me quer andando pelo campus nua sob minhas saias, onde
qualquer um poderia ver minha boceta se o vento soprasse
corretamente?
Seu desafio malcriado me lembra do seu comportamento
na aula de hoje. Eu me levanto, a prendendo contra a cama,
mas para seu crédito, ela não cai para trás. Em vez disso, ela
pressiona seu corpo contra o meu. — Você vai usar calcinha
em todos os momentos, a menos que eu diga o contrário,
Daisy. Ninguém vê essa boceta além de mim. Ninguém toca a
não ser eu. Isso inclui você. Você não se toca a menos que eu
diga. Vou te dar todo o prazer que você poderia
precisar. Entendido?
— Sim, senhor, — diz ela, seu tom me estimulando.
— Vire-se e curve-se sobre a cama. — Ela levanta uma
sobrancelha, mas obedece. Eu levanto sua saia, expondo
suas nádegas redondas aos meus olhos. Eu posso ver sua
boceta escorregadia, tão carente já. Eu coloco minhas mãos
em sua bunda, apertando a carne com força. — Eu considerei
ter calma com você, adiar a punição por seu comportamento
na aula de hoje ou talvez deixar você se safar desta vez, já
que ainda está aprendendo, afinal. Mas algo me diz pelo jeito
que você ainda está me desafiando que não quer que eu a
deixe se safar. Você quer isso, não é? — Pergunto a ela, mas
já sei a resposta. E quando ela olha para mim, boca aberta
em antecipação enquanto engasga, ela sabe que já percebi
isso. Eu sorrio ferozmente para ela, deixando-a ver o animal
que está provocando.
Eu recuo e bato na nádega direita. Ela dá um solavanco
e grita, mas antes mesmo de a dor se registrar, eu já estou
acalmando sua pele rosada. — Isso é por me provocar na sala
de aula, sabendo muito bem que você estava tão perto de
mostrar essa vagina para todos os filhos da puta na aula. —
Seus quadris rolam sob minhas mãos, implorando por
mais. Para não decepcioná-la, eu bato em sua nádega
esquerda, o som ecoando no quarto. Eu imediatamente passo
minha palma novamente, tirando a dor. — E isso é pelo
sarcasmo que você sabe me deixa louco, mas acho que é por
isso que faz isso, não é, baby?
Daisy geme contra o edredom, os quadris se contraindo
e seu mel se espalhando por suas coxas. Eu abro suas
nádegas, querendo ver mais de perto seu centro rosa. —
Foda-se, Daisy. Sabe o que você ganha quando aceita sua
punição como uma boa menina? — Minha respiração é
quente em sua vagina, seu cheiro inebriante invadindo meus
poros, me enchendo de saudade.
— O que? O que boas garotas ganham? — Ela sussurra,
sua voz firme com ansiedade.
Embora eu use minha boca, não respondo em
palavras. Minha língua bate em seu centro, saboreando sua
doçura de algodão doce diretamente da fonte. Ela grita,
instintivamente abrindo as pernas para me deixar ter melhor
acesso. Eu gemo contra ela, sabendo que a vibração vai se
espalhar para o clitóris dela. Eu sigo o tremor e giro minha
língua contra o seu botão, circulando de novo e de novo.
— Oh meu Deus, Connor. Eu não sabia que poderia me
sentir assim. Porra, tão bom. — Seus gritos são música para
meus ouvidos enquanto seu corpo estremece contra mim.
Eu deslizo um dedo em sua vagina, fodendo-a devagar e
superficialmente para testar quão apertada ela é. Ela quase
estrangula meu dedo com a menor invasão, e sei que meu
pau vai estar no céu dentro dela. Mas preciso prepará-la ou
nunca entrarei sem machucá-la.
Ela relaxa, pressionando-se contra mim, buscando
mais. — Sim baby. É isso aí. Pegue e goze na minha mão e na
minha boca. — Ela faz como instruído, trabalhando o
suficiente para que eu possa adicionar um segundo dedo, e
depois um terceiro, embora seja um ajuste apertado e eu
saiba que tem que estar beirando a dor para ela. — Boa
garota, Daisy. Deixe-me entrar para que você possa estar
preparada para mim.
O pensamento de enchê-la com meu pau a desencadeia,
e ela treme gozando instantaneamente. O jorro de seu gozo
facilita a entrada, e meus três dedos deslizam para dentro e
para fora facilmente enquanto eu a empurro mais e mais,
querendo cada gota do seu prazer.
Ela cai para frente, a cama e meu braço em volta da sua
cintura, segurando-a. Eu tiro meus dedos de sua boceta
diretamente para a minha boca, querendo mais do seu gosto
na minha língua. Eu poderia comê-la todos os dias e ainda
querer mais.
Eu a levanto, girando-a em meus braços e cobrindo sua
boca com um beijo. Ela está ofegante quando a deixo
respirar. — Você cansou, Daisy? Ou você quer mais?
Seu sorriso malicioso me dá a resposta antes mesmo de
ela falar. — Mais, por favor, professor. — Me chamar de -
professor - durante um momento tão sexy deveria me
brochar, mas, ao invés disso, me excita, aumentando o tabu
do que estamos fazendo.
— Ok, se você quiser assim, senhorita Phillips, — eu
digo, enfatizando seu nome formal, — veremos se você pode
seguir as instruções escritas por uma vez. — É uma
advertência leve, mas ela está à altura do desafio, sempre
competitiva e disposta a fazer o melhor possível.
— Tire suas roupas. — Eu recuo apenas para lhe dar
espaço suficiente para seguir a ordem, e observo enquanto
ela abaixa a saia, em seguida, tira sua camiseta sobre a
cabeça. Ela faz uma pausa de um segundo quando começa a
desabotoar o sutiã, mas quando vê o meu olhar de
repreensão, ela o tira e joga de lado.
Ela está diante de mim, totalmente nua e absolutamente
deslumbrante. Eu quero traçar cada centímetro do seu corpo
com a minha língua, memorizar cada curva com as minhas
mãos, medir o quanto ela pode fisicamente levar debaixo de
mim.
Eu tiro o edredom, querendo-a na minha cama. —
Deite-se para mim. — Ela sorri suavemente e sobe para o
meio da cama. Seu cabelo escuro se espalha contra o
travesseiro como uma auréola, sua pele bronzeada
contrastando fortemente contra os lençóis brancos. Ela
parece um anjo.
Ela se contorce contra o tecido, esticando o corpo e
estendendo os braços. — Lençóis de cetim? Você sempre
dorme em cetim ou isso é apenas esta noite?
Eu considero mentir, mas decido que se quero a verdade
dela, preciso lhe dar a minha. — Eu costumo dormir e foder
em cetim. Facilita a movimentação e posiciona você onde eu
quero, e o deslizamento dele contra a sua pele é
maravilhoso. Você gosta disso?
Ela balança a cabeça e estende a mão para mim, mas eu
me contenho para me despir. Eu puxo a camiseta pela minha
cabeça, e quando pego meu cinto, percebo que ela está
sentada, me observando com muita atenção. Deslizo
lentamente o couro, nos torturando com a demora, mas
amando a maneira como a respiração dela acelera. Eu posso
ver a pulsação em seu pescoço, disparada com a
excitação. Com meu cinto desfeito, faço um trabalho mais
rápido com o resto e depois estou nu diante dela.
Eu nunca me senti mais vulnerável. Estou em boa
forma e certamente não velho por qualquer padrão, mas sou
quase dez anos mais velho que Daisy, que provavelmente só
prestou atenção aos universitários sem camiseta na
academia. Eu deixei o fogo que sinto por ela brilhar em meus
olhos, desafiando-a a me achar insuficiente de alguma
forma. Nós nos encaramos por um momento, e então a
tensão se quebra quando ela fala: — Por favor, Connor.
Ela olha para mim, preocupada por um segundo, mas o
brilho em meus olhos a tranquiliza quando subo ao seu
lado. Há um pouco de medo em seus olhos quando me
posiciono entre suas pernas, mas meu pau está pronto para
cuidar dela enquanto ela me olha com confiança.
Lentamente, me abaixo sobre ela, a cobrindo com meu
corpo e a pressionando na cama moendo contra ela, sem
penetrá-la ainda, mas provocando o movimento. Ela parece
mais sedosa do que os lençóis de cetim contra a minha pele,
tão suave. — Foda-se, Daisy. Eu preciso de você. Deixe-me
entrar. Preciso que você diga, querida.
Ela morde o lábio, mas as palavras vêm facilmente. —
Foda-me, Connor. Eu quero que você seja meu primeiro.
Eu me apoio em uma mão, a outra empunhando meu
eixo para me guiar até a sua entrada. Eu preciso ir devagar,
dar-lhe um centímetro de cada vez, para não machucá-la. Eu
respiro profundamente para fortalecer a minha determinação,
a vontade de me enterrar profundamente de uma só vez, me
atingindo com força.
Em vez de palavras, eu me inclino para baixo, beijando-
a carinhosamente para encorajá-la a relaxar, deixando meus
lábios e minha linguagem corporal dizer-lhe que tudo vai ficar
bem. Lentamente, em uma doce e deliciosa tortura, eu a
estico, trabalhando meu pau para dentro e para fora em
suaves e leves movimentos.
É incrível, afundar-me no corpo de Daisy, tornando-me
um com ela.
Eu mal entrei quando a respiração dela acelera e seus
olhos se abrem. — É isso aí, Daisy. Eu estou bem aí. Respire
fundo para mim e, quando expirar, haverá uma pequena
pressão. Mas eu juro que será rápido.
Ela acena com a cabeça, sua confiança é uma coisa
linda. E quando ela exala, eu empurro. Sua respiração se
transforma em um grito, mas o recebo com um beijo,
segurando ainda profundamente dentro dela. Ela
choraminga, e dou-lhe alguns pequenos impulsos, testando
para senti-la relaxar. — Você está bem?
Seus quadris balançam em resposta. — Não, eu preciso
que você se mexa. Porra... Mova-se, por favor. — Então, eu
faço isso, observando-a atentamente e me sentindo mais
como o aluno do que o professor neste momento. Ela pode
estar aprendendo sobre sexo, mas estou aprendendo sobre
ela. O que ela gosta, o que a excita, e o que faz sua boceta me
apertar.
Lentamente, nós pegamos velocidade, encontrando
nosso ritmo. Ela está me levando completamente, seus
impulsos encontrando os meus, tirando gritos de prazer de
seus lábios a cada golpe. Nossos quadris batem, fazendo
Daisy suspirar. — Porra! Oh meu Deus, sim!
Seu encorajamento me conduz, e começo a fodê-la
profundamente. Os golpes duros terminam cada vez que
meus quadris moem contra os dela, seu clitóris esfregando
contra o meu corpo e fazendo-a gemer. Ela começa a dizer
meu nome uma e outra vez com cada impulso, e tenho que
sair antes de não aguentar mais.
— Por favor... foda-se, Connor, me foda, — Daisy
implora, seus olhos enormes e expressivos. — Eu preciso de
você... tão perto.
Eu mergulho de novo, pressionando seus quadris contra
o cetim batendo nela quase violentamente, nossos corpos
balançando minha cama inteira enquanto ela me aperta. Sua
vagina é tão apertada e quente que tenho que diminuir
novamente, torturando nós dois, mas não consigo evitar. Se
eu continuar, vou explodir dentro dela... e não quero que isso
acabe.
Daisy engasga quando eu paro novamente, seus olhos
fulminando minha maldita alma. De alguma forma, esta
pequena virgem mudou nossas posições. Eu estou no
comando... mas ela tem todo o poder, me enfeitiçando com
seu corpo mágico e perfeita boceta apertada. — Só um pouco
mais. Eu quero tanto gozar.
— É isso aí, anjinho, — eu encorajo, recuando para um
impulso final. — Goze em todo meu pau! Ordenhe a minha
porra.
Com investidas longas, quase imprecisamente rápidas,
Daisy e eu nos jogamos no precipício que se aproximava. Meu
pau incha, e ela grita, meu nome doce em meus ouvidos
enquanto suas unhas cravam em meus ombros e ela goza,
me apertando com tanta força que não posso mais
segurar. Rosnando seu nome, eu explodo, meu gozo a
enchendo. Eu gemo, minhas costas arqueando enquanto ela
se agarra a mim, envolvendo as pernas a minha volta.
Eu caio sobre ela, estafado e fraco de tudo o que dei a
ela. Eu enterro meu rosto em seu pescoço, colocando um
beijo de boca aberta lá antes de subir. — Agora... agora, você
é minha. — eu prometo a ela, puxando sua orelha com os
dentes.
7
Daisy

Diário, 15 de março
Querido Diário,
Eu não posso acreditar! Eu finalmente fiz isso! E foi lindo
e especial e poderoso. Todas as coisas que pensei que seria.
Eu não vou dizer quem foi, mesmo nessas páginas
privadas, porque definitivamente poderia me causar
problemas, se alguém descobrisse. Nós definitivamente não
deveríamos, mas não consigo me controlar com ele. E
aparentemente, o sentimento é mútuo.
Aconteceu muito rápido também. Bem, não o evento
real. Isso levou a noite toda. Mas antes disso. Um minuto,
achei que ele me odiava, ou pelo menos estava aborrecido
comigo. E então, rapidamente, descubro que talvez o ódio e o
amor sejam primos mais próximos do que eu
imaginava. Alguns dias atrás, escrevi quão mortificada eu
estava por ter sido ouvida on-line, mas agora estou pensando
que foi o começo desajeitado de algo realmente incrível.
Ele diz que sou dele. Na verdade, ele rosnou - minha -
enquanto mordia minha orelha, e foi inacreditavelmente
quente. E ele diz que isso é mais, não casual. É difícil confiar
nisso, mas porra, eu quero. Quero acreditar em cada palavra
imunda e promessa de sua boca.
Porque eu quero mais. E quero ser dele.
***
Na aula de sexta-feira, estou muito agitada. Connor e eu
tivemos sexo por telefone na noite passada, outra primeira
vez para mim. Ele guiou meus toques do jeito que queria que
eu fizesse, sua voz profunda ecoando em meus fones de
ouvido enquanto me observava gozar para ele. Embora não
lhe diga o que fazer, observo seus movimentos, memorizando
como ele gosta de ser tocado, sempre sua aluna e sempre
querendo aprender.
Mas agora, apenas algumas horas depois, estou
necessitada novamente. Mas não há tempo, considerando que
a aula começa em minutos. Eu penso em parar no seu
escritório, mas isso é uma provocação perigosa ao destino,
então me forço a sentar na minha cadeira e esperar
pacientemente.
— Ei, Daisy, como você está? — Sabrina diz ao meu
lado. Sua voz geralmente borbulhante é vazia e eu olho para
ela.
— Eu estou bem, mas garota... você está bem? Sem
ofensa, mas você parece um pouco... indisposta? — Estou
tentando ser educada, mas ela parece uma
merda. Definitivamente estressada, e não o seu eu habitual.
Ela mexe no cabelo em uma tentativa vã de domar as
mechas loiras que escaparam de seu coque bagunçado. O
simples fato dela estar usando um coque é uma indicação de
que algo está errado. Enquanto Sabrina não é normalmente
uma das que usa roupa sexy na aula do Professor Daniels,
ela geralmente está muito bonita, definitivamente não do tipo
de garota de regata e Uggs6. Mas hoje... Eu olho para baixo e
sim, ela está usando leggings. Embora, em conjunto com um
top de alças que se encaixam e cardigan, ela parece mais
casualmente sexy do que 'apenas rolou para fora da cama'.
— Só estou tendo dificuldades com essa aula e preciso
dessa nota ou minha bolsa de estudos estará em perigo. —
Enquanto ela diz isso, quase consigo ver as lágrimas
brilhando em seus olhos. — Você está melhor?
Eu aceno, cautelosamente dizendo a ela, — Sim, a
unidade quatro foi a que realmente me bombardeou. Cinco foi
melhor. Esse foi o B que recebi. Mas a minha prova e lição da
unidade seis foram todos A, então acho que vai equilibrar a
longo prazo no restante do semestre.
— Porra, eu gostaria de poder dizer o mesmo. Eu ainda
estou passando mal com um C- menos. Eu juro, gasto mais
tempo nesta aula do que em todas as minhas outras
juntas. Entre palestras, o fórum de classe on-line e o grupo
de estudo, você acha que seria tranquilo. Mas eu
simplesmente não consigo, — ela diz tristemente.
— Talvez você devesse verificar com o professor Daniels
sobre conseguir alguma ajuda? — As palavras saem da
minha boca antes de pensar nelas. Porra. Não quero que
Sabrina fique sozinha no escritório de Connor com ele. Um
lampejo de ciúmes, azedo e quente, dispara através de
mim. — Ou talvez haja outro grupo de estudo que você
poderia tentar?

6
— Talvez. É tão frustrante. Eu sempre fui decente em
matemática - não ótima, mas aceitável. Você estava certa, no
entanto. Daniels é tão meticuloso quanto à avaliação. — Ela
solta um suspiro, o aborrecimento alto e claro.
Eu me encolho. Eu o chamei assim... e pior. Mas as
coisas mudaram agora. Eu entendo por que ele é tão
escrupuloso em avaliar, e embora não seja mais fácil, pelo
menos me deixa menos irritada sobre isso. Tentar explicar
isso sem dizer muito parece perigoso. — Ele é difícil, mas
acho que está fazendo isso com nossos melhores interesses
em mente. Eu vou dizer que depois de reclamar sobre a perda
de mais de dois pontos no teste em relação a três décimos, eu
tenho sido muito mais cuidadosa com detalhes. E minhas
notas refletiram isso.
— Você está o defendendo agora? — Sabrina pergunta
incrédula. — Você foi uma das pessoas que mais reclamou
dele comigo durante todo o semestre. Traidora.
Ela diz brincando, com um pequeno sorriso nos lábios,
mas não alcança seus olhos. Ela está muito envolvida em sua
festa de piedade para realmente rir de qualquer coisa. Mas a
palavra soa na minha cabeça como um gongo. Ela está
certa. Eu tenho reclamado sobre a aula do professor Daniels,
mas depois de algumas aulas de um tipo diferente, me sinto
mais indulgente por seu estilo de ensino duro. Inferno, eu
gosto muito em outras áreas.
Eu me pergunto por um momento se estou sendo muito
facilmente influenciável, mas quando realmente penso sobre
as conversas que tivemos e como a intenção dele é tirar o
melhor de mim porque vê meu potencial, sei que ele não está
errado. O meu eu anterior, chorão, também estava em uma
festa de piedade, e eu não estava me responsabilizando
pessoalmente pela falta de cuidado com o trabalho. Não era
ele. Era eu e ele estava me repreendendo apropriadamente.
Sorrio gentilmente enquanto tento acalmar Sabrina. —
Não, eu não sou uma traidora. Sua avaliação é difícil, sem
dúvida. Só estou dizendo que, por mais que eu tenha
reclamado, ele estava certo. E enquanto foi um momento
doloroso ver essas notas baixas, especialmente o C, isso me
ensinou exatamente o que deveria. — Ela revira os olhos, não
querendo ouvir. — O que ele está apontando errado no seu
trabalho? Você está errando a resposta ou é um ponto aqui e
ali por erros no trabalho?
Ela puxa seu último dever de casa, com
um D vermelho no topo, e me entrega. Isso é definitivamente
um D que eu nunca quero do Professor Daniels. Eu examino
a página, procurando onde ela perdeu pontos. — Oh,
ok... bem, isso aqui é fácil. Vê bem aqui? Você usou a
fórmula errada no inicio, e parece que foi um erro que se
repetiu em toda a linha, por isso afetou todos os seus
resultados. Seu processo é válido. Foi sua
configuração. Refaça isso corretamente, e esta matéria será
uma brisa para você. — Eu enfatizo a afirmação com um
estalo dos meus dedos e Sabrina sorri um pouco mais agora.
— Mesmo? Se eu fizer isso, ainda tenho tempo de
conseguir uma boa nota na prova e isso pode me
salvar. Obrigada, Daisy. — Ela parece um pouco mais
decidida agora, definitivamente mais leve, e acho que na
verdade a ajudei.
Graças a Deus, porque ai vem o professor Daniels. Ele
entra na aula parecendo bom o suficiente para comer, eu dou
um sorriso. Ele está vestindo uma camiseta da Comic con, e
minha consideração anterior por ele como um fã tem muito
mais mérito agora que vi as fileiras de histórias em
quadrinhos em suas prateleiras em casa. Sua calça é de brim
lavado, quase azul, e parece macia, me fazendo querer
acariciar suas coxas para testar minha teoria.
Ele não olha para mim, nem um pouco. Seus olhos
examinam a sala. — Bom dia. Temos muito que cobrir e não
temos muito tempo, então vamos trabalhar. — Ele toma um
último gole de café antes de colocá-lo na mesa, e então se vira
para a lousa.
A próxima hora é um redemoinho. Eu não tenho tempo
para perceber que ele não olha para mim, não me chama nem
uma vez, e basicamente ignora minha existência. Ok, então
talvez eu tenha notado. Mas quando me concentro no
problema que ele está demonstrando, tento afastar a
preocupação sobre isso. Não é como se ele pudesse me olhar
com segundas intenções no meio da aula. Isso seria óbvio
demais e nos colocaria em problemas. E a nova fórmula que
ele está nos mostrando leva toda a minha atenção de
qualquer maneira.
No final da aula, minha cabeça está girando, mas meu
cérebro está zumbindo com a emoção de aprender algo
totalmente novo. Além disso, o fato de que Connor é
inteligente o suficiente para não apenas entender algo tão
complexo, mas pode dissecá-lo e ensiná-lo bem, é sexy pra
caralho. Eu não sou uma daquelas mulheres que não se
importam se um cara pode desenvolver uma conversa desde
que seja bonito. Não, eu preciso do cérebro porque eles são a
parte mais sexy de um homem. Felizmente para mim, Connor
tem tanto cérebro e beleza. A porra do pacote completo. Ah, e
seu pacote... definitivamente é um plus.
Quando ele nos dispensa, eu arrumo minhas coisas
devagar, com a intenção de ser a última pessoa na sala de
aula, esperando que possa tentá-lo a fazer algo sobre o fogo
que ele construiu no meu cérebro e corpo. Mas observo com a
respiração suspensa quando vejo Sabrina se aproximar
dele. Eu descaradamente escuto enquanto finjo verificar
minhas anotações.
— Professor? — Sabrina se dirige a ele. Ela parece
confusa novamente, então talvez a aula de hoje não tenha
sido tão excitante para ela quanto foi para mim.
— Sim, senhorita Bowen? — Diz o professor.
Ela gagueja um pouco, girando um cacho solto em volta
do dedo e olhando para ele através dos cílios. Se eu não a
conhecesse bem, juraria que ela estava flertando. O
pensamento faz meu estômago apertar. — Estou tendo
alguns problemas com alguns dos trabalhos e me perguntei
se você poderia me dar algumas sugestões.
Ela morde o lábio, legitimamente parecendo o epítome
de sexy inocente enquanto flerta com meu homem bem na
minha frente. Eu rosno por dentro, mesmo que ela não saiba
que ele é meu homem. Ele é nosso professor. Ela não tem
moral? Você não flerta por notas. Isso é como o Feminismo
101. Ok, então eu estou transando com ele, mas não é por
notas.
É porque eu... ele... nós... ugh, não vá lá. Eu não posso
vencer esse argumento e é muito cedo para considerar isso
mais do que uma foda, mesmo que ele tenha me chamado
de sua naquele rosnado que me excita.
Os olhos de Connor se voltam para mim, e percebo que
talvez meu grunhido invejoso tenha sido tanto internamente
quanto em voz alta. Merda.
— Senhorita Bowen, talvez devêssemos continuar essa
discussão sobre suas notas e trabalhos em particular. Você
tem um tempo para vir ao meu escritório? — Sua voz é
neutra, entediada quase, e embora eu esteja feliz que ele não
parece estar impressionado com Sabrina, não parece
particularmente impressionado comigo agora também.
— Claro, senhor. Obrigada por dispor de um tempo para
me ajudar. — Sua voz é ofegante, quase como se tivesse
acabado de correr ou foder. Ela se vira para pegar sua bolsa
do assento ao meu lado e me dá um olhar de puro deleite, até
piscando discretamente.
Connor segura à porta para Sabrina e depois se vira
para mim. — Senhorita Phillips, você precisa de alguma
coisa? — Eu balanço minha cabeça, incapaz de dizer o que
preciso com Sabrina ouvindo, mas meus olhos perfuraram os
dele, querendo que ele entenda. — Tenha um bom fim de
semana então. Vejo você segunda-feira.
Enquanto eles saem, eu posso ouvir Sabrina
tagarelando. Apesar de não serem suas palavras exatas,
poderia muito bem estar falando sobre seu grande cérebro e
como é difícil ela estar disposta a trabalhar para ele. Ela está
tão obviamente flertando com ele, testando ângulos para ver
qual é a resposta dele. Mal sabe ela, a principal resposta que
ela está prestes a receber é a minha, a namorada ciumenta.
É o que eu sou?
Percebendo que o que estou prestes a fazer é o auge da
imaturidade, beirando a ação de uma perseguidora em
estágio cinco, os sigo pelo corredor. Sua porta está fechada,
então sento em uma das cadeiras no canto. Eu não posso
ouvir através das paredes e da porta, mas me esforço para
ouvir de qualquer maneira.
Quase trinta minutos depois, a porta se abre. Enterro
meu rosto no meu laptop, digitando como se estivesse
investindo no que quer que esteja trabalhando. A verdade é
que é um trabalho para uma aula que já está terminado,
então não vou salvar as alterações que estou fazendo agora,
mas é um disfarce decente.
De cima, eu ouço uma voz dizer meu nome. — Daisy?
Eu olho para cima para ver Sabrina, sorrindo e
borbulhante mais uma vez. — Ei, Sabrina. Sentindo-se
melhor sobre a aula agora? — As palavras saem com uma
sugestão de sarcasmo nelas, mas ela não parece notar.
— Oh sim. Professor Daniels foi ótimo em revisar tudo
comigo. Eu estou muito bem agora. — Ela se abaixa, enfiando
o cardigã na bolsa e, quando está de pé, percebo exatamente
quão apertadas são suas calças e quão curto é seu
top. Embora não seja propriamente inadequado, não deixa
nada para a imaginação, e o pedaço de pele da barriga que
aparece a cada vez que ela se move chama atenção como um
farol. Ela estava no escritório de Connor vestida assim,
flertando com ele. Eu sei disso no fundo do meu coração e, de
repente, suas palavras inocentes parecem mais uma
insinuação velada. Afinal, eu estive lá, eu fiz isso.
— Bom, eu estou feliz, — digo com firmeza.
Ela me olha com curiosidade. — Em que você está
trabalhando?
Eu mostro a tela para ela, feliz por ter uma desculpa
pronta. — Um artigo. É para esta tarde, então quis fazer uma
ultima verificação.
— Oh, tudo bem. Bem, eu vou deixá-la continuar
então. Obrigada novamente pela ajuda antes da aula. Eu
acho que vou ficar bem. — Ela acena dois pares de dedos
cruzados. — Me deseje sorte! Até a segunda-feira.
Espero que ela saia pela porta no final do corredor,
contando os segundos até poder entrar com segurança no
escritório de Connor, sem testemunhas - trinta e um, trinta e
dois, trinta e três - e me levanto, empurrando meu laptop na
minha bolsa e jogando por cima do meu ombro.
Paro na sua porta aberta, silenciosamente exigindo sua
atenção. Um segundo depois, ele olha para cima, com um
sorriso arrogante no rosto enquanto se recosta na cadeira e
cruza os braços sobre o peito. — Senhorita Phillips, entre.
Algo que eu possa ajudá-la?
Eu entro e me forço a fechar a porta suavemente,
embora queira batê-la pra caralho. Eu deixo cair minha bolsa
no chão, as mãos em sua mesa em uma tentativa de parecer
maior que ele. — Que porra é essa? — Minha voz é alta, fúria
em cada sílaba.
Connor estreita os olhos, rugas minúsculas nos cantos
enquanto ele olha para mim. — Que? Isso fui eu ajudando
uma aluna com o trabalho dela. Isso é um problema?
— Ugh. — Eu tento colocar toda a exasperação que eu
sinto no som. — Sim, é um problema. Sabrina estava
praticamente se jogando em você. O que eu devo fazer com
isso? — Eu exijo.
Um sorriso malicioso aparece em seu rosto antes de ele
rir. — Você está com ciúmes. — Não é uma pergunta, então
não respondo. Ele se inclina para frente em sua cadeira,
colocando as mãos em sua mesa. — Sente-se, Daisy.
Eu quero ficar de pé apenas para ser do contra, mas no
seu olhar duro, eu afundo na cadeira, me empoleirando na
borda. É uma pequena rebeldia, mas é toda a luta que me
resta.
— Eu não fodo estudantes. Nunca. Eu te falei isso. E
sim, a senhorita Bowen estava definitivamente flertando,
jogando a donzela em perigo, mas eu não dou a mínima para
isso. Estou aqui para ajudar e pronto. — Eu abro minha boca
para dizer alguma coisa, odiando que ele tenha razão, mas ele
fala antes de mim, não me dando tempo para falar. — Você
não tem nada com o que se preocupar. Eu nunca toquei em
uma estudante, nunca fodi uma estudante... até você. E lutei
com unhas e dentes até não poder mais lutar.
Eu me acalmo um pouco, o fogo no meu interior se
transformando em brasas com suas palavras reconfortantes.
— Eu lhe disse que não havia segundas chances, que
você é minha. O mesmo é verdade para mim, Daisy. Eu sou
seu. E tão sexy quanto a sua entrada aqui, cheia de ciúmes
sobre mim pode ser, não é seguro. Você parece um anjo
vingador, uma vadia possessiva e, porra, eu amo isso. Mas
não é inteligente, não enquanto estamos bem além da linha
do que é certo. Você sabe que nós dois podemos ter
problemas por isso. — Suas palavras são duras, mas seu tom
baixo enquanto me repreende. A suavidade é o que atinge o
alvo do quão estupidamente me comportei. Qualquer um
poderia ter visto meu ataque obviamente ciumento, embora
Sabrina fosse a pessoa mais provável a notar e ela parecia
inconsciente. Graças a Deus.
Eu abaixo meu queixo. — Sinto muito, Connor. Eu vi
vermelho quando ela estava falando com você, tão claramente
flertando. E então ela estava vestida toda sexy quando deixou
seu escritório de bom humor. Eu não aguentei. Você é meu
também. — Eu levanto meu rosto, encontrando o dele com a
declaração. Eu sinto que há mais a dizer, as palavras
tentadoras na minha língua, mas as seguro.
— Me mostre, — diz ele. Está se tornando uma ordem
comum e eu adoro isso. Eu levanto uma sobrancelha
interrogativamente. Vou lhe mostrar o que ele quiser, mas
não sei o que ele quer agora.
— Me mostre o quanto você está arrependida. Mostre-
me que você é minha e eu sou seu, Daisy. — É um desafio,
uma ordem, um sinal de quão zangado ele está com meu
comportamento malcriado. Isso é uma punição e eu sei
disso. Mas é uma que vou aceitar com prazer.
Eu penso por um momento, procurando inspiração. Eu
caio no chão, rastejando os poucos passos até o lado de sua
cadeira. Ele se vira, me observando com curiosidade quando
me aproximo. Eu me ajoelho a seus pés, sentada em meus
calcanhares entre os joelhos dele, e pego sua calça
jeans. Fazendo um trabalho rápido nela, eu puxo sua boxer
para baixo, deixando seu pênis saltar livre.
Ele está grosso e duro para mim. Um pensamento se
agita em minha mente, imaginando se ele estava duro
quando Sabrina estava aqui, mas o afasto. Ele é meu, esse
pau é meu, e não quero que nenhum de nós esqueça isso
novamente.
Eu lambo sua cabeça, saboreando o veludo salgado de
sua pele. Eu não vou devagar dessa vez, não vou esperá-lo
assumir e foder minha boca. Não, desta vez, estou no
comando e quero mostrar-lhe tudo o que sinto sem
palavras... a possessividade, a necessidade, o amor. Admito a
palavra para mim mesma, sabendo que é muito rápido, mas
isso não torna menos verdade.
Eu me delicio com ele, levando-o profundamente em
minha garganta quase imediatamente e segurando-o lá
enquanto engulo. Parece estranho, mas quando ele grunhe,
suas mãos se espalham no meu cabelo, vale a pena, então
faço de novo. — Foda-se, Daisy.
Eu recuo para sua ponta, provocando ao longo de sua
fenda para lamber o pré gozo, o aperitivo para o que eu quero
tão desesperadamente. — Você gosta disso?
Ele sorri para mim, arrogância em sua ordem. — Faça
isso novamente.
Eu quase obedeço. E então penso melhor. — E se eu
tiver algo melhor em mente?
Sua mão no meu cabelo aperta quando ele segura a
minha cabeça ainda, curvando-se contra o meu ouvido. —
Melhor do que o meu pau na sua garganta enquanto
massageia minha ponta com sua língua, engolindo como uma
menina carente, mesmo que eu não tenha te dado o meu gozo
ainda? Melhor do que isso?
Porra.
— Vamos ver o que você acha, — eu provoco. Eu levanto
meu cabelo, puxando meu colar. É apenas um filete de
pérolas, mas elas são de boa qualidade, então são
suaves. Desato o nó que dei no colar esta manhã, encantada
por Connor estar me observando com interesse. Lentamente,
envolvo as pérolas em torno de seu eixo pulsante, com
cuidado para não apertar muito. Eu preciso que elas se
movam contra ele, não belisquem, sua pele sensível. Eu levo
um momento para admirá-lo com o novo adorno,
empurrando-o devagar e espreitando para ver seu rosto
inundado de prazer.
Deixei uma gota de cuspe cair ao longo de seu pau,
cobrindo as pérolas e sua pele. Então o engulo, pérolas e
tudo, na minha boca, espalhando a saliva ao longo dele para
facilitar o meu caminho. Uma vez que ele está escorregadio,
concentro a atenção da minha língua em sua coroa, deixando
minhas mãos trabalharem as pérolas para cima e para baixo
em seu comprimento.
Enquanto o acaricio, o provoco. — O que você acha? O
meu colar enrolado em você enquanto o levo na minha boca
faminta está melhor? Ou talvez você queira que eu pare? Tire
as pérolas e só lamba um pouco?
A cabeça de Connor se ergue de onde caiu na
cadeira. Seus olhos arregalados. — Puta merda, Daisy. Eu
nunca... isso parece incrível. Aperte-me mais forte.
A vitória soa entre as minhas pernas, o pensamento de
que o estou excitando. Eu o aperto mais forte, esfregando as
pérolas para cima e para baixo em seu eixo enquanto chupo
forte sua ponta, esvaziando minhas bochechas para criar um
vácuo. Ele fode minha mão, nós dois trabalhando juntos para
levá-lo até lá.
E então ele assobia, forçando minha cabeça para baixo
do seu eixo quando goza no fundo da minha garganta. Eu
engulo uma e outra vez, querendo cada gota. — Foda-se, sim.
— Quando consigo cada gota de sua porra, lambo todo seu
eixo e cuidadosamente desenrolo o colar.
Connor pega um lenço da mesa dele, oferecendo para
mim. Limpo o filete de pérolas e, em seguida, deslizo-o de
volta sobre a minha cabeça, regulando o comprimento para
que o nó atinja o meu decote.
Connor observa as pérolas, seguindo a linha até a pele
acetinada do meu pescoço, onde envolve seus dedos ao redor
da minha garganta, sem apertar, mas me deixando saber que
ele está lá. — Acho que esta noite vou lhe dar um colar de
pérolas de um tipo diferente. Você gostaria disso, Daisy?
Eu aceno, minha garganta trabalhando contra a palma
dele quando engulo.
— Boa garota. Vou vê-la hoje à noite. Esteja na minha
casa as sete novamente. — Mesmo com o elogio e o convite,
eu me sinto um pouco desanimada. Eu não achei que
tivéssemos terminado aqui. Estou tão molhada, minha boceta
carente por ele. Eu me contorço em minhas roupas, o algodão
e o jeans muito áspero contra minha pele sensível.
Ele sorri e percebo que isso também faz parte da
punição. Ele está me fazendo esperar de propósito. —
Lembre-se, ninguém te toca além de mim, nem mesmo você.
Eu tenho um flash de selvageria, mas ele vê isso nos
meus olhos. — E eu saberei se você o fizer, e a farei esperar
ainda mais.
Merda. Eu não vou tentá-lo a me punir tanto
assim. Uma surra aqui, um atraso ali, eu posso lidar e até
curtir. Mas algo me diz que se Connor realmente continuasse
negando meu orgasmo, eu estaria implorando muito antes
que ele desistisse.
— Sim, senhor, — eu digo sarcasticamente. Ok, então
não vou ceder docemente, mesmo que esteja afetada pelo
desejo do que ele está oferecendo.
Levanto-me do chão, espanando pedaços imaginários
dos meus joelhos. Eu pego minha bolsa e viro para sair, mas
logo antes de abrir a porta, ele fala. — E, Daisy?
Eu me viro para ver que ele tem um grande sorriso de
merda no rosto. — Pedido de desculpas aceito. — Ele pisca
para mim.
Eu luto contra a vontade comemorar com o elogio tolo,
sabendo que a raiva do sexo e da punição era tudo uma
diversão, mesmo que a reação exagerada da minha parte
fosse muito real. Eu faço uma reverência levemente,
segurando uma saia imaginária: — Obrigada, senhor. Vejo
você à noite.
Nós dois sorrimos e fecho a porta atrás de mim, indo
para a minha última aula do dia.
8
Connor

Eu estou tentando ao máximo guardar as coisas


rapidamente, querendo ir na academia com Nick antes de ir
para casa para encontrar Daisy, quando há uma batida na
minha porta.
— Entre, — eu digo, desejando quem quer que seja vá
embora, para que eu possa sair mais cedo do que mais
tarde. O pensamento é amplificado quando a porta se abre e
vejo Dean Michaels na porta.
Porra, cheira a sexo aqui? Ele vai cheirar o meu
escritório e saber exatamente o que tenho feito? A pergunta
óbvia se ele perceber seria “com quem?” e essa é a pergunta
mais perigosa que eu poderia enfrentar.
— Dean Michaels, entre, — eu digo, em pé e oferecendo
a mão. Ele aperta a minha e se senta.
— Ei, Connor, como o mundo da matemática está te
tratando? — É a sua abertura habitual, mas algo parece
errado. Ou talvez seja a minha consciência falando.
— É muito radical, — eu brinco de volta, o mesmo de
sempre. O que posso dizer, piadas de matemática raramente
são engraçadas, mas todos nós dizemos o mesmo.
Ele dá seu sorriso político habitual. Ele é um homem de
poucas palavras. Ele me disse uma vez que não pode ser mal
interpretado se raramente fala. Mas ele é inteligente e dirige
este departamento há décadas, vendo e fazendo quase tudo
em seu mandato. Algo me diz que ele nunca conseguiu um
boquete de colar de pérolas em seu escritório. Embora se você
me perguntasse isso algumas semanas atrás, não acreditaria
que eu diria sim a isso também.
— Eu ouvi notícias excitantes agora e queria ser o
primeiro a parabenizá-lo. Ótimo trabalho, Connor! — Ele
oferece um aplauso de golfe, obviamente orgulhoso. — Temos
sorte de tê-lo aqui e eu reconheço isso. Apenas lembre-se
disso quando as outras universidades começarem a caçá-lo,
ok?
Ele está puxando o meu saco, mas não tenho ideia do
por que. — Eu certamente me lembrarei disso, senhor. Mas
tenho medo de ter perdido alguma coisa. Pelo que exatamente
você está me parabenizando?
Ele ri. — Eles ainda não entraram em contato com
você? Bem, acho que deixei o gato sair do saco, não é? Não
há mais paradoxo de Schrodinger7 aqui. O gato está vivo, com
certeza. — Ainda não tenho ideia do que ele está falando,
embora eu esteja familiarizado com a teoria dos gatos de
Schrodinger, tanto na referência popular da cultura pop
quanto na interpretação mais complexa de mecânica
quântica em Copenhague.
Ele se apieda de mim, finalmente explicando. — Recebi
uma ligação hoje do pessoal do TED. Parece que eles estão
fazendo uma pesquisa final sobre um apresentador sugerido

7Esse experimento mental foi proposto por Erwin Schrodinger em 1935 para
demonstrar os estados de superposição quântica: só saberemos se o gato está vivo ou
morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteraremos a possibilidade do gato
estar vivo ou morto.
e queriam minha contribuição, uma referência, se você
quiser. Eles estão pesquisando você, Connor.
Minha mente gira. Jesus Cristo! — Isso é incrível,
senhor. Não, eu não ouvi nada, mas isso seria uma honra. —
Realmente é. As palestras do TED são conhecidas como uma
maneira de levar assuntos complexos a pessoas comuns,
uma maneira de revolucionar nosso pensamento sobre quase
todos os assuntos do mundo. Uma oportunidade para falar
sobre matemática seria um grande privilégio, e em parceria
com a minha publicação, isso quase certamente me daria
uma base para um cargo, aqui ou a qualquer lugar que eu
queira ir.
— Lembre-se de onde você vem quando for a hora certa,
Connor. Cuidarei bem de você aqui. Você está fazendo um
ótimo trabalho com os alunos e, mais importante, você
chama a atenção para o programa de matemática com sua
publicação, oportunidades como essa e sua disposição de
brincar de mico amestrado na arrecadação de fundos. — Sua
voz está séria novamente, estilo político em pleno vigor.
Eu sorrio. — Não posso dizer que já fui chamado de um
mico amestrado como um elogio, mas entendo aonde você
quer chegar. Não muitos da equipe de matemática estão
dispostos a paparicar os investidores por apoio financeiro, e
eu sou decente o suficiente nisso, então não me importo.
Ele concorda. — Bom. Deixe-me saber quando eles
entrarem em contato com você e é um negócio feito. Vou
adicionar isso à sua proposta deste ano antes da reunião do
comitê.
Ele levanta, me oferecendo a mão dessa vez e depois
parte. No silêncio do meu escritório, posso ver meu futuro
diante de mim. TED, posse, publicação, pesquisa,
ensino. Tudo isso exatamente o que eu sempre quis, sempre
sonhei.
Mas agora há mais nos meus sonhos. Tão selvagem
quanto possa parecer, eu quero tudo isso e mais Daisy. Eu a
quero do meu lado por tudo. Inferno, quando ela terminar a
escola, talvez possamos até trabalhar juntos? O pensamento
me faz sorrir. Eu recompensaria todas as suas soluções com
orgasmos, a agradeceria pelo trabalho duro com minhas
mãos e língua, e celebraria cada marco com meu pênis
profundamente em sua vagina. Acho que trabalharíamos
muito bem juntos.
Estou perdido na fantasia de como seria uma vida
compartilhada quando ouço uma garganta limpar da
porta. — Ahem...
Eu balanço minha cabeça, limpando a névoa rosa da
minha visão para ver Nick encostado no batente da porta,
sorrindo. — Perdido em pensamentos, Mister Math?
Eu sorrio de volta. — Um pouco. Recebi boas notícias e
estava imaginando como seria se fosse verdade.
Seus olhos se arregalaram. — Bem, fale logo. Qual é a
boa notícia?
Eu considero contar a ele sobre a palestra do
TED. Inferno, eu considero contar-lhe sobre Daisy. Ele é meu
melhor amigo, e embora esteja bem ciente do quão estúpido é
o que estou fazendo, há uma parte de mim que quer gritar
isso dos telhados. Tenho orgulho de que ela é minha e
esconder parece que sinto vergonha. Eu não sinto, mas as
consequências são terríveis. Então mantenho minha boca
fechada. — Não posso dizer ainda. Não quero azarar
isso. Mas assim que puder, vou deixá-lo saber.
Sei que estou falando da palestra do TED mais que de
Daisy. Eu não sei quanto tempo vai demorar até que
possamos deixar esse gato em particular fora do
saco. Desculpe, Schrodinger.
— Tudo bem, cara. Mas estou aqui sempre que você
precisar, e parece que a primeira rodada será por minha
conta para comemorar. Você está pronto para ir à academia?
— Essa é uma das razões pelas quais eu amo Nick, piadas a
parte. Ele está aqui para me apoiar e torcer quando algo de
bom acontece, mas ele é um tipo sem pressão. Se eu precisar
desaparecer por semanas a fio para trabalhar em alguma
coisa, ele entende porque é do mesmo jeito. Nós já nos
apoiamos há algum tempo, e eu aprecio isso.
Mas agora eu não quero me exercitar. Quero ir para
casa, estar mais perto de Daisy para poder contar as boas
novas. Ela é com quem eu realmente quero compartilhar isso,
se realmente acontecer ou não.
— Me desculpe, cara. Acho que vou para casa
hoje. Estou muito ligado para treinar. Eu seria um
observador de merda, mesmo que você seja um peso leve, —
eu provoco.
Nick sorri. — Foda-se. Você sabe que eu levanto mais do
que você em qualquer dia da semana. — Ele está certo, mas
não vou dizer isso a ele. Seu ego já é maior que o meu, e isso
é algo considerando a magnitude do meu ego.
Nós dois rimos e ele sai, prometendo me fazer levantar o
dobro na semana que vem para compensar. Tudo bem por
mim, se me levar para casa para Daisy agora.
9
Daisy

Diário, 5 de abril.
Querido Diário,
Já faz três semanas e ainda não consigo acreditar. Três
semanas de encontros secretos, rezando para não sermos
pegos e empurrando barreiras. Tem sido incrivelmente quente,
mas também muito viciante.
Minhas notas estão ainda melhores, não porque ele pega
leve comigo, mas porque, sob sua tutela, eu realmente me sinto
mais confiante em mim mesma. Ele me faz sentir
fortalecida. Sou eu, meu corpo, minha personalidade, meu
coração, minha inteligência... Tudo isso faz de mim a Daisy
Phillips que deixou esse homem de joelhos de um jeito que ele
nunca havia considerado.
Essa confiança se estende até o quarto, embora
raramente cheguemos lá, geralmente desabando no sofá em
sua sala de estar assim que passo pela porta, pelo menos para
uma rodada antes de escorregar em seus lençóis de
cetim. Mais de uma vez, nós arriscamos a exposição e fodemos
em seu escritório, mas até agora, tivemos sorte e ninguém nos
pegou.
Mas não é apenas o meu corpo. Mais do que tudo, minha
mente está cheia de pensamentos sobre ele. Eu me sinto como
um clichê, mas a conexão física acendeu um emocional que
nunca sonhei. Eu aprendi muito sobre ele, revelei muito sobre
mim mesma... e cada detalhe só nos aproxima. Passamos
horas fazendo amor, e depois conversando. Seu cérebro me
excita quase tanto quanto seu corpo incrível. Na verdade, sua
mente provavelmente é a parte mais sexy dele, mas não vou
lhe dizer isso ou ele pode reter seu corpo de mim como
punição. E não quero isso porque o quero. Corpo, mente e
alma.
Eu serei honesta. Pode ser rápido, mas acho que me
apaixonei por ele.
***
Eu sou dele. Totalmente.
O pensamento se repete na minha cabeça enquanto me
dirijo para o prédio de matemática, ansiosa para a minha
aula com Connor. Parece estranho ainda estar pensando em
nossa primeira noite agora que estamos juntos há algumas
semanas, mas aquela noite foi perfeita e começou uma série
de dias perfeitos que não pararam desde então.
É difícil acreditar que perdi a virgindade com meu
professor. Mas ele é mais do que isso, e depois das últimas
semanas de encontros em todas as oportunidades que temos,
de mensagens de texto e conversas quando não podemos,
tenho certeza de ser mais do que uma conquista para ele, que
isso é outra coisa.
A experiência tem sido além de emocionante, além de
excitante para nós dois, parece, pela forma como ele age. Eu
disse a ele que desde a nossa primeira noite, todos os
sensores de prazer do meu corpo estão vivos e percebo as
pequenas coisas mais do que nunca. Estou ciente da
amplitude dos meus quadris e da maneira como o ar acaricia
minha pele. Mesmo a dor carente no meu núcleo me lembra
de como ele me faz gozar tão forte, uma e outra vez. Mesmo
agora, sinto que toda vez é uma nova aventura, da qual
nunca me cansarei.
A única parte ruim é a minha fome por Connor, pelo
jeito que seus olhos parecem quando falamos sobre as
pequenas coisas, pela maneira como seus olhos me perfuram
quando ele bate seu pau incrível dentro de mim. Eu o
quero, preciso dele com uma intensidade ardente, uma
necessidade profunda e primitiva de explorar apenas quem e
como podemos estar juntos.
Estou tão envolvida na minha fantasia, que não presto
atenção enquanto caminho em direção à sala de aula, que
levo um momento para perceber que alguém está chamando
meu nome. — Daisy!
Eu me viro e vejo Arianna se aproximando de mim, um
olhar de admiração em seu rosto. — Oh, oi, Ari. Desculpe, eu
estava sonhando acordada. Senti sua falta esta manhã.
— Deve estar fantasiando sobre uma pessoa especial, —
diz ela, sorrindo. — Nas últimas semanas, acho que nunca vi
você tão feliz.
— Não, não é isso, — eu rapidamente minto. — Estou
me sentindo bem com minhas aulas. As coisas estão
evoluindo bem para as finais. Se eu puder continuar, meu
primeiro deslize não deve importar.
— Sério? — Ela diz, suspirando. — Isso é tudo? Porque
eu notei as suas 'sessões de estudo' de fim de noite e as
noites de fim de semana com 'um amigo'. Não sou idiota,
Daisy. — Posso dizer que a magoei com meu sigilo e
silêncio. Ela sabe que algo está acontecendo e, geralmente,
lhe conto tudo, mas não isso. Eu não posso.
— Sinto muito, Ari. Estou vendo alguém, mas não estou
pronta para falar sobre isso. Eu não posso. Por favor,
entenda, querida. — Eu imploro para ela não pressionar,
sabendo que isso poderia causar problemas. Minha primeira
lealdade é com Connor agora, e não vou colocá-lo em perigo
por causa da necessidade de compartilhar isso com minha
melhor amiga.
Ela sorri docemente. — Ok, eu vou deixar com uma
condição. — Eu aceno, e ela continua: — Ele te faz feliz?
Eu nem sequer tento conter meu sorriso enorme. —
Muito feliz, Ari. — Minha voz é alta e leve, o zumbido de
felicidade me enchendo e aparente.
— Tudo bem, então, estou aqui quando você estiver
pronta para contar todas as coisas boas. Contanto que ele
não seja um professor velhote, casado e com mau hálito, que
gosta de ouvir o som de sua própria voz. — Ela está
brincando, mas eu recuo um pouco quando ela
diz professor. Nenhuma das outras descrições dela se encaixa
em Connor, mas essa é perigosamente próxima da verdade, e
preciso redirecioná-la para um território mais seguro.
— Definitivamente não. Mas e você? Eu tenho saído
muito ultimamente, então sinto que não sei o que está
acontecendo com você. Aulas? Estágio? Derrame, garota!
Ela morde a isca e nós nos envolvemos em uma sessão
de aproximação de proporções épicas enquanto caminhamos
pelas calçadas até nossas aulas, aproveitando o sol e a
companhia. Eu senti falta dela nas últimas semanas, quando
meu foco estava em Connor. Não é uma coisa ruim, apenas a
excitação de algo novo, e ele definitivamente ocupa todo o
espaço em minha cabeça e meu coração.
— Então eu estou indo bem em todas as minhas aulas,
apenas finais para me preocupar principalmente. E
finalmente tive o retorno de Morgan, e começo logo, — Ari me
diz, excitação óbvia enquanto ela dança. Viu? Eu penso. Ela
está animada com algo novo também. Estamos todos
bem. Apenas parte de crescer e se afastar um pouco
enquanto nossos caminhos se abrem e divergem e se
reconectam.
— Estou tão feliz, garota. Você vai fazer suas provas e
impressioná-los no Morgan. Também fui bem nas
provas. Recebi um A- na classe do Professor Daniels agora,
então a menos que leve bomba na final, terei um B- ou uma
nota melhor. Estou mais preocupada com a história
americana neste momento. Eu tenho um A, mas a prova é
toda uma dissertação, não há múltipla escolha, e uma nota
ruim lá pode ferrar todo o semestre.
Chegamos ao ponto divergente em nossos caminhos, Ari
precisando ir para a esquerda para o prédio comercial e eu a
direita para a matemática.
Ela me agarra em um abraço espontâneo. — Caramba,
eu precisava disso. Estou aqui por você, querida. Quando
você estiver pronta para conversar, estou pronta para ouvir e
apoiar e comemorar. Vejo você em casa mais tarde?
Eu ri. — Foi bom ver você também, e sei que você me
apoia. Eu te apoio também. A qualquer hora e sempre,
garota. Eu... Não sei sobre esta noite, no entanto. — Eu
gaguejo um pouco nas palavras, não querendo mentir, mas
não querendo revelar demais.
Seu sorriso é como o gato que comeu o canário: — Tudo
bem. Vá pegar alguns. Bow-chicka-bow-wow, — ela canta a
canção enquanto se afasta.
Ela está certa. Eu também precisava disso. Eu estive tão
amarrada a Connor que deixei que outras coisas caíssem nas
rachaduras. Antes que eu possa prometer melhorar, o
pensamento de estar amarrada a Connor enche minha mente
com algumas imagens bastante sujas para realizar com o
meu professor, e talvez com o que quero que ele faça comigo
também.
10
Connor

Desmoronando em uma cadeira na sala de descanso,


meu corpo está exausto mesmo quando minha cabeça parece
prestes a explodir. Eu não deveria beber mais cafeína, mas
tomo na bebida de hoje, um expresso duplo em vez do meu
macchiato normal.
Ela é cada fantasia minha ganhando vida. Um cérebro
que merece meu respeito, doce, mas travesso... e sua boceta
mágica é literalmente a cereja em cima de um sundae
perfeito. Eu nunca, nas minhas mais loucas fantasias sobre
Daisy, pensei que acabaríamos fodendo no meu
escritório... mas agora parece tão natural quanto respirar.
Eu sei que ela coloca um sorriso no meu rosto, algo pelo
qual não sou particularmente conhecido, eu acho,
considerando a secretária do reitor ter perguntado o que
estava me fazendo tão bem quando discutimos o programa de
doutorado do próximo ano no elevador.
Estou preocupado agora, e é por isso que estou bebendo
cafeína como se fosse água. Simplificando, não é suficiente.
Eu quero mais. Preciso de mais.
Preciso saber que o brilho que vejo nos olhos dela
enquanto me beija em despedida e a pequena provocação em
sua voz enquanto conversamos apressadamente sobre
quando podemos nos encontrar em seguida não são apenas
invenções da minha imaginação. Meu mais profundo medo de
ceder ao meu desejo por Daisy era que seria uma coisa de
uma vez, uma armadilha no meu passado que alguém
poderia usar para me foder quando a merda ficasse difícil.
Mas agora estou ainda mais assustado... porque quero
algo com ela que nunca quis antes. Eu quero sua mente,
alma e coração, não apenas seu corpo.
— Ei, amigo, você está parecendo sombrio, — diz Nick,
me tirando da minha mente. — O reitor te deu merda sobre a
angariação de fundos?
— Não, nada disso, — asseguro-lhe. — Apenas um
pouco de indigestão, eu acho. Sobrecarregado.
— Uh-huh. Bem, aqui estão algumas notícias que vão
tirar sua mente disso, — diz Nick, sentando-se. —
Cunningham renunciou.
— Não brinca? — Eu comento, surpreso. — Ele não se
prendeu ao seu mandato?
— Não. Oh, eles estão chamando isso de uma licença
estendida, mas ele está fora, cara. Eu acho que ele está
cavando um buraco para quando os advogados de sua esposa
terminar de crucificá-lo, — diz Nick. — Ah, e seu
amante? Chutou a bunda dele depois do fiasco. Eu sei que
nunca gostei muito dele, mas ainda assim... Uma péssima
maneira de sair. Nunca quero ver isso acontecer.
Concordo. Eu provavelmente deveria estar preocupado,
mas não estou. Daisy nunca diria uma
palavra. Nossa... situação que parece estar se desenvolvendo
na velocidade da luz é segura. Arriscada, mas segura. A cada
momento que estou com ela, sinto que, em vez de calça jeans
preta e camiseta, estou usando um terno de Kevlar8, um
morcego gigante estampado no meu peito. Sou intocável pra
caralho, cara.
— É uma situação ruim, — eu finalmente respondo. —
Ele é brilhante o suficiente para ainda conseguir subsídios e
trabalhar em particular, mas isso será um parêntese em tudo
o que ele já fez.
Dean Michaels entra, dando a Nick e a mim um
aceno. — Professor Daniels, como seu escritório estava vazio,
percebi que te encontraria aqui com seu parceiro no crime, —
diz ele, apertando a mão de nós dois. — Eu só queria dizer
que o conselho de PhD voltou com seus comentários iniciais
sobre as teses que obtiveram este ano. Seus alunos, como um
todo, os deixaram verdadeiramente satisfeitos. Muito, muito
impressionante.
— Obrigado, senhor... mas foram eles que trabalharam
duro, — eu deferi, mas ele não estava de acordo.
— Ah, claro, mas o mentor deles também merece algum
elogio. Espero que seus alunos sejam impressionantes.
— Nós vamos ter que ver depois da final, mas estou
confiante sobre eles.
— De qualquer forma, parabéns, — diz Michaels. Ele
observa quando Nick se levanta para encher sua caneca e,
em seguida, pergunta: — Você ouviu alguma coisa do TED?
Eu sacudo minha cabeça. — Ainda não. Embora um
mentor anterior tenha entrado em contato comigo dizendo

8 Terno a prova de balas.


que eles também ligaram para ele. Ainda em fase de
pesquisa, parece.
Michaels acena com a cabeça. — Muito bem. Bom dia,
senhores.
Ele sai e bebo o máximo possível do meu café expresso
em um gole só. O sinto fortemente na minha barriga, mas
preciso do incentivo para estar no meu melhor hoje.
***
Aula é bem... aula. Eles sentam, eu falo, eles ouvem, eu
ensino. É um bom grupo de estudantes e, como eu disse a
Dean Michaels, estou confiante em seu trabalho. Mas minha
mente está a um milhão de quilômetros de distância. Ou pelo
menos um corredor de distância, no meu escritório, com
Daisy deitada na minha mesa enquanto a fodo.
Mas não, isso não está só na minha mente. Na
realidade, ela está sentada na frente e no centro como
sempre, com os olhos colados em mim. É preciso todo o meu
controle com cafeína para me impedir de beijá-la.
Quando termino, dou-lhe um olhar duro que ela parece
entender. Eu saio da aula, ignorando-a enquanto ela se
inclina contra a parede, o rosto enterrado em seu telefone. Eu
me pergunto por um momento com quem ela está falando,
mas percebo que é provavelmente para disfarçar.
Eu tento ser casual, trocando cumprimentos com outros
professores e alunos enquanto ando para o meu escritório.
Mal um minuto depois, ela bate gentilmente na minha
porta que deixei entreaberta pra ela, e quando entra, eu fecho
a porta, a pressionando contra a madeira e capturando seu
grito surpreso com um beijo faminto. Ela parece estar com
muita fome, nós dois devorando um ao outro antes que a
pura necessidade de oxigênio nos force a nos separar. —
Vinte e quatro horas, — ela geme, pensando sobre o tempo
desde a última vez que estivemos juntos. — É muito tempo
para ficar sem você.
— Eu não posso fodê-la o suficiente, — eu digo,
pressionando minha testa na dela. — Você é como um vicio,
mas é bom pra caralho. Estou viciado em você depois de um
curto período de tempo. — Há mais, mas eu não quero dizer
isso aqui. Ela merece mais do que isso.
— Eu também, — diz ela, deixando as mãos deslizarem
até a minha bunda. — Eu pensei que falar ao telefone na
noite passada seria o suficiente para me fazer passar pela
aula, mas no momento em que te vi, tudo que conseguia
pensar era o quanto preciso de você dentro de mim.
— Eu quero arruiná-la, — eu admito, puxando-a em
direção a minha mesa. — Eu sei que é muito rápido, mas não
quero que nenhum outro homem tenha você. Você é minha,
Daisy. — Eu já disse isso antes, mas parece pesar mais neste
momento, mais verdadeiro.
Seus olhos brilham e acho que ela ouve as palavras que
não estou dizendo. — Leve-me. Arruíne-me. Você é tudo que
eu sempre quis.
Ela se afasta de mim, tirando a calcinha e a segurando
para mim. Uma oferta. Então ela levanta a saia, se inclina
para frente, o peito pressionado contra a madeira. Uma oferta
ainda melhor no altar da minha mesa. Meu sacrifício. Minha
vida. Meu tudo.
Ela já está molhada, a provocação de estarmos juntos e
incapazes de nos tocar durante a última hora nos deixando
selvagens. Eu gemo, desafivelando e puxando meu pau para
fora quando paro atrás dela. Eu agarro suas nádegas,
apertando-as com força em minhas mãos enquanto a abro
para ter uma melhor visão de sua fenda rosa.
Eu a lambo, fodendo-a com a minha língua e torturando
seu clitóris com movimentos rápidos, precisando de seu gosto
na minha língua enquanto a fodo. Eu me levanto, deslizando
através de suas dobras, me cobrindo com sua excitação, e
então afundo dentro dela, um centímetro de cada vez, mas
não paro até que esteja enterrado até as bolas. Eu fico
parado, a cabeça do meu pau pressionada no fundo de sua
parede interna, enquanto ela se ajusta à sensação de estar
tão cheia.
— Sim, — ela sussurra. Ela me olha por cima do
ombro. — Você tem tudo de mim, — ela sussurra, nós dois
dançando em torno das palavras que queremos dizer.
Eu me inclino para frente para beijá-la, mostrando que
a entendo. E então a empurro para baixo, minhas mãos a
prendendo na mesa. Ela choraminga, arqueando as costas
para me deixar saber que está pronta. Eu puxo para trás e
empurro profundamente, indo o mais forte que posso sem
fazer muito barulho.
— Toque-se, Daisy, — eu lhe ordeno. Ela se desloca um
pouco, baixando a mão direita para brincar com seu
clitóris. — É isso aí, baby. Tome meu pau em sua pequena
boceta apertada e esfregue seu clitóris para mim.
Ela faz o que eu digo, nós dois trabalhando em seu
corpo, eu por dentro e ela por fora. Eu vejo quando meu pau
desaparece dentro dela e reaparece revestido em sua
excitação. É lindo, e sua entrega é gloriosa quando ela me
deixa fode-la mais forte, pressionando-a com tanta força na
mesa que ela não pode se mover, não pode lutar contra o
calor que estou construindo dentro dela. Ela aceita, me
deixando dividi-la com estocadas violentas.
Eu me inclino para frente, rosnando em seu ouvido —
Me dê isso, Daisy. Goze no meu pau como minha boa
menina.
Ela grita, o som estrangulado enquanto me apresso a
colocar a mão sobre sua boca, sufocando seus gemidos. Se
alguém ouvir, não haverá dúvidas sobre o que está
acontecendo no meu escritório.
É errado, mas o pensamento de alguém nos pegando, de
uma pobre estudante imbecil entrando e me vendo foder a
inocente e virginal Daisy Phillips, a boa menina da turma, me
emociona. Eu sou o sortudo filho da puta que ela escolheu
para tirar sua virgindade, e eu sou o bastardo que vai manter
essa boceta cheia com meu pau, e só o meu pau, contanto
que ela me deixe. Eu gozo tão forte, a enchendo com o meu
esperma, a marcando como minha.
Eu coloco um beijo em seu ombro quando saio dela,
pegando lenços enquanto meu gozo vaza dela. Ela fica de pé,
se virando e selamos nossos votos, ditos e não ditos, com um
beijo.
Ela tenta arrumar a bagunça que fizemos na minha
mesa, empilhando papéis e colocando o grampeador na
posição vertical novamente.
— O que é isso? — Ela pergunta, segurando um
envelope vermelho.
Minhas sobrancelhas se juntam. — Eu não sei. Deixe-
me ver. — Ela entrega para mim e eu abro. Eu puxo uma
folha de papel dobrada quando algo cai no chão.
Daisy se abaixa para pegá-lo e engasga. — Oh meu
Deus!
Eu tiro da mão dela e percebo que é uma foto. Uma foto
de Daisy e eu, aqui no meu escritório. Ela está de joelhos
diante de mim, cabeça enterrada na minha virilha,
obviamente fazendo um boquete, e minha cabeça está jogada
para trás de prazer, minhas mãos enterradas em seus
cabelos. Parece sexy pra caralho. Parece que estou a
forçando. Parece que estou fodendo minha aluna.
Parece que estou... fodido.
11
Daisy

— Nós temos que ir, precisamos sair daqui e descobrir o


que diabos está acontecendo. Pule sua próxima aula e me
encontre em casa, — me diz Connor. Ele é todo negócios,
sério e não aceita nenhum argumento.
Estou paralisada, os olhos fixos na foto. Ele embala
minha cabeça em suas mãos com força. — Daisy,
querida... olhe para mim. Vá para minha casa. Vai ficar tudo
bem, mas precisamos conversar sobre isso, e obviamente
estamos correndo risco aqui. Você está bem? — Eu devo ter
acenado com a cabeça porque ele me solta e pega a minha
bolsa e a coloca no meu ombro, mas ele faz uma pausa com a
mão na maçaneta da porta e se vira para trás. — Vai ficar
tudo bem, eu prometo, — ele me diz antes de colocar um
beijo doce na minha testa.
Lá fora, corro pela calçada. Eu sempre me senti segura
aqui. Inferno, eu provavelmente me senti um pouco
confortável demais, considerando a bagunça em que estou
metida agora. Mas quando corro para a esquina, esperando o
ônibus que me levará do outro lado da cidade até Connor,
sinto que há olhos em mim de todas as direções, como se
houvesse um grande sinal na minha cabeça piscando, fodeu
seu professor e todo mundo pode ver. A pequena bolha de
felicidade em que tenho vivido há semanas, estourou
espetacularmente e agora me sinto exposta, vulnerável.
A viagem de ônibus é dolorosamente lenta, dando ao
meu cérebro todo o tipo de tempo para surtar, se preocupar e
imaginar um milhão de cenários diferentes. Todos
terminando mal... para mim e para Connor.
Quando chego à porta dele, estou uma bola de nervos,
olhando por cima do meu ombro e me perguntando se seria
melhor que eu fosse para o dormitório e fingíssemos que nada
disso aconteceu. Mas não posso fazer isso. Eu não me
importo se estiver ferrada. Eu sempre posso mudar de
faculdade se for preciso. Mas não vou deixar Connor
enfrentar o pelotão de fuzilamento da faculdade
sozinho. Farei o que for preciso para proteger sua carreira,
porque isso não é tão fácil quanto trocar de universidade. Ele
será expulso e sua reputação com um filho da puta vai
precedê-lo. Mesmo que não seja assim, não na verdade. Quer
dizer, eu sou sua aluna, mas isso é mais do que um tabu
impertinente. Isso é real.
Eu nem sequer tenho a chance de bater antes de ele
abrir a porta e me puxar para dentro. No começo, acho que
ninguém vai me ver, mas ele imediatamente me pressiona
contra a porta e me dá um beijo na boca. Entre beijos, ele
pergunta: — Como você está, querida? Você está pirando?
Eu aceno, sentindo as lágrimas molharem meus
cílios. — Eu sinto muito, Connor. Eu sei que não deveríamos
ter ficado juntos em seu escritório, mas achei que estávamos
bem. Sua carreira, isso vai arruinar você, não é? — Estou
divagando, quase histérica. Mas ele é firme, calmo, um porto
seguro na tempestade que nos assola.
— Vamos lá, Daisy. Sente-se para que possamos
conversar. — Suas palavras não inspiram confiança, e estou
quase certa de que este é o ponto em que ele me diz que isso
foi divertido, mas precisa pensar em si mesmo agora. Mas
obedientemente, eu me sento no sofá, dobrando minhas
pernas e abraçando meus joelhos no meu peito.
Ele senta ao meu lado e bebe a dose de Scotch na mesa
antes de enterrar a cabeça nas mãos. — Porra. Eu sabia que
algo assim poderia acontecer. Mas fui descuidado, tão
envolvido em estar com você. Eu deveria saber. Eu deveria
saber. Agora vou ser como Cunningham. Mesmo agora,
estamos correndo um risco com você em minha casa, mas
não consegui pensar em um lugar mais seguro. — Ele está
falando comigo, mas suas palavras parecem mais para si
mesmo, se punindo sobre o que fizemos.
Será preciso cada pedacinho da minha força, mas farei
qualquer coisa por ele. Eu me aproximo mais dele, minhas
unhas traçando padrões calmantes em suas costas. — Eu
sinto muito, Connor. Diga-me o que fazer e eu farei. Eu posso
dizer ao reitor que te seduzi, que foi minha culpa. Tudo o que
você precisa para que seu trabalho esteja seguro. Eu vou
mudar de faculdade. Qualquer coisa que você precise.
Ele levanta a cabeça, olhando para mim de maneira
estranha. — Do que você está falando? — Ele pergunta com
raiva.
Abaixo minha cabeça, incapaz de encontrar seus olhos
quando digo as palavras. — Eu acho que isso significa que
você mudará para o modo de autopreservação, e com
razão. Estou disposta a fazer o que precisar para que você
esteja seguro no trabalho. Eu posso mudar de faculdade
muito mais fácil do que você e então talvez não te expulsem.
Ele então compreende, e sorri um pouco, mesmo neste
momento assustador. — Daisy, eu não vou te jogar debaixo
do ônibus para me salvar. Nós fizemos isso e eu quero
continuar fazendo isso. Nós resolveremos isso, juntos.
A esperança floresce no meu peito. — Sério?
Ele me puxa para o seu colo, agarrando minha cabeça e
forçando meus olhos aos dele. — Daisy, somos você e eu. Eu
te disse que você é minha. Nada muda isso. Eu te amo.
Ele não me dá tempo para processar o que disse. Ele
apenas cobre minha boca com um beijo, prometendo que as
coisas vão ficar bem e que nós temos um futuro além desse
impertinente tabu. Mas enquanto sua língua se enrosca com
a minha, as palavras se instalam em meu coração, me
iluminando e me dando força. Eu interrompo o beijo. — Eu
também te amo, Connor. Muito.
E então nós selamos minhas palavras a ele com outro
beijo. É lindo. É incrível. É algo que pensei nunca encontrar,
muito menos encontrar com meu professor.
E alguém quer tirar isso de nós.
Connor descansa sua testa contra a minha, nossa
respiração se misturando. — Eu sei que isso pode ser uma
pergunta estúpida... mas você contou a alguém sobre nós?
Olho para ele, olho para a foto na mesa antes de
balançar a cabeça lentamente. — Nem mesmo Arianna
sabe. Ela sabia que eu tinha uma queda por você, mas só
isso. Ela sempre foi a única a pegar no meu pé sobre isso, me
provocando um pouco.
— Haveria algum motivo para ela te seguir e querer fazer
isso? Ela não iria te machucar, iria?
Eu balanço minha cabeça enquanto penso por um
momento. — Não, — eu finalmente digo. — Apesar de tudo,
Ari seria a única pessoa que eu realmente poderia confiar em
nosso relacionamento. Não posso imaginá-la sendo nada
além de apoio pra mim. Ela é... ela é incrível, realmente. Mas
não achei que fosse justo com você, então mantive isso em
segredo.
— OK. Bem, nós temos que ser discretos — Connor
responde, obviamente desejando que a solução fosse fácil. —
É como qualquer problema de matemática. Até que as
variáveis sejam identificadas, o problema é insolúvel.
E assim, um interruptor no meu interior vira e não
estou com medo. Estou furiosa. — Como eles ousam? Por que
estamos sendo forçados a nos esconder, quando não estamos
fazendo nada errado? Na verdade não. Somos dois adultos em
comum acordo. — Sei que minha voz está atingindo um tom
febril, mas a raiva é ardente.
— Se fosse assim tão fácil. Mas acho que você sabe
disso. Eu estou falando mais do que a lei. Se as pessoas
descobrirem sobre o nosso relacionamento na universidade,
haverá sérias consequências para nós dois. Embora talvez
um pouco mais para mim. Eu posso ser obrigado a me
demitir, e se não for isso, certamente serei rotulado. Minha
reputação estaria arruinada. Mais do que isso, o mesmo
aconteceria com a sua. Eu posso viver sendo visto como um
professor que não resistiu à tentação. Eu posso ganhar a
vida no setor privado. Mas você... você está apenas
começando.
Meu rosto se contrai quando entendo suas palavras e,
por um momento, acho que as lágrimas vão transbordar.
— Eu sei querida. Entendo, mas não chore. Suas
lágrimas são como uma faca no meu estomago.
Eu limpo as lágrimas das minhas bochechas, não
querendo machucá-lo ainda mais. — Connor... Eu não sei
como lidar com tudo isso. Sinto que acabei de encontrar a
felicidade. Encontrei o homem com quem quero estar... e
agora isso.
— Eu gostaria de poder mentir e dizer que de alguma
forma tudo dará certo, mas não sou um bom mentiroso. —
Ele pega minha mão, beijando meus dedos. — Mas o que
posso dizer é que quero estar com você também. Mas se
houver uma chance disso, precisamos descobrir o que essa
pessoa quer. Quer dizer, não há nota, nenhuma exigência de
chantagem, que é o que eu esperaria. Então, quem se
esgueirou para tirar essa foto nossa? Eu preciso que você
pense muito sobre quem poderia ser. Porque eu destruí meu
cérebro e não descobri nada.
Ele me segura com força, minha cabeça descansando
em seu ombro e seu dedo provocando ao longo da pele das
minhas coxas. Eu suspiro. — Eu não sei quem poderia
ser. Por que alguém tentaria tirar isso de nós... Mas Connor...
Eu levanto, encontrando seus olhos verdes. —
Tempestade a parte, acabamos de ter um momento muito
importante. — Eu ergo meu queixo, mordendo meu lábio e
me sentindo estúpida por precisar disso agora, enquanto
uma pessoa desconhecida tenta rasgar tudo, mas é a
verdade. — Eu te amo. Eu preciso de você. — As palavras não
poderiam ser mais simples. A verdade não poderia ser mais
complexa.
Ele engole em seco, apertando a carne das minhas coxas
com seus dedos fortes. — Eu te amo, e eu preciso de você
também, — diz ele, repetindo minhas palavras. — Eu não
achei que isso aconteceria, e nem tão rápido, mas quero
explorá-la, descobrir as pequenas coisas que fazem você rir, e
que tipo de ovos você gosta de manhã, ou se você odeia ovos e
prefere panquecas ou cereais ou... tanto faz. Estou
divagando, mas quero isso para sempre.
Seus olhos brilham com a honestidade de sua
declaração, e percebo que estamos nos segurando. Isso é
mais, exatamente como ele prometeu no começo. Muito
mais. Isto é agora e amanhã e no dia seguinte. Ele é meu
para sempre, independentemente do que possa parecer essa
eternidade depois de lidarmos com o idiota tentando nos tirar
isso.
Enfrentar o pelotão de fuzilamento juntos. É o que
teremos que fazer. Mas agora, eu preciso dizer ao meu
homem que eu o amo com o meu corpo, não apenas com
minhas palavras. E eu quero que ele faça o mesmo, que me
mostre com seus dedos talentosos e seu pau grosso o quanto
ele me ama.
Connor me pega em seus braços, carregando-me pelo
corredor até seu quarto e me jogando levemente na cama
antes de me seguir, cobrindo meu corpo com o
dele. Rapidamente nos despimos e deitamos juntos, os olhos
presos um no outro, mais nus emocionalmente do que
fisicamente. Sem preâmbulos, ele entra em mim e nos
tornamos um. Nós fazemos amor desta vez, suave e lento e
doce, emaranhados no cetim de sua cama, nossas palavras
repetidas uma e outra vez à medida que nos reunimos. Eu
ouço seu amor, sinto seu amor e sei que ele sente o meu por
ele também.
12
Connor

Ir para o trabalho no dia seguinte é


estranho. Desconfiando de tudo, avaliando se há algo sinistro
por trás de cada sorriso amigável e saudação, procurando por
alguém que possa estar me observando. Ignoro
completamente a sala de descanso, embora definitivamente
pudesse precisar de algo mais forte do que o café fraco do
meu escritório. Mas entrar lá parece um risco desnecessário
agora.
Quão louco é isso? Tomar café na sala de descanso
é... arriscado? Que vida é essa?
Mas a verdade é que não sei quem está fazendo isso, e
até descartar que é outro professor, não quero dar munição
em potencial ou ficar sozinho em uma sala com
eles. Honestamente, não tenho certeza do que faria se
descobrisse, mas a fúria em minhas veias diz que eu
provavelmente devo agir com cautela e beber a lama que
chamo de café.
Eu paro quando entro em meu escritório, me recusando
a me encolher sob essa pressão ou me esconder. Sim, talvez
Daisy e eu estivéssemos nos escondendo, embora muito mal,
aparentemente, mas isso foi por necessidade. Não tenho
vergonha dela, de mim mesmo ou do que temos. Mas ainda
assim, o instinto de se esconder para evitar a tempestade
permanece.
Qual é o ditado? “Coragem não é a ausência de medo,
mas a avaliação de que algo é mais importante que o medo”.
Isso é Franklin Roosevelt, creio eu, embora seja mais nerd em
matemática do que um estudioso literário histórico. Mas o
sentimento é verdadeiro, porque tenho medo que tudo isso
imploda, deixando os pedaços da minha carreira e do futuro
de Daisy espalhados. Mas não vou esconder o que somos, o
que queremos ser, porque não há nada mais importante que
Daisy.
Mas quando fecho a porta atrás de mim, precisando de
um momento sozinho, toda a minha força é testada quando
vejo que há outro envelope vermelho no chão. Porra. Alguém
deve ter passado por baixo da porta. Eu o pego com cuidado,
como se fosse uma bomba prestes a explodir minha vida, e
sento a minha mesa.
Ao abrir, vejo que não há nenhuma foto desta vez,
apenas uma única folha de papel com um texto digitado.
48 horas. 100.000 dólares na minha conta
bancária. Notas máximas em suas aulas até eu me formar. Ou
irei a público e denunciarei o que você tem feito, Professor
impertinente. Me encontre no Golden Wok em Poplar Street na
quinta-feira às 19h para conversarmos. –S
Que porra é essa? Essa merda é real?
A quantia me impressiona. Eu não tenho esse
dinheiro. Quer dizer, eu poderia liquidar algumas ações, mas
isso é uma tonelada de dinheiro para um mero professor, não
é algo que eu tenha por aí ou que consiga em fodidas
quarenta e oito horas.
É preciso um segundo para registrar o restante. Notas
máximas? Isso significa... que é um estudante, não um colega
de trabalho. Algum estudante de merda está fazendo isso
conosco. E por quê? Um A na minha aula vale a pena
destruir a vida de alguém? Absolutamente ridículo. Então
mamãe e papai não ficarão felizes se Júnior conseguir algo
menos do que uma pontuação perfeita que obviamente não
consegue?
O desgosto me enche, seguido pelo desejo de descobrir
quem é esse filho da puta e destruí-lo. Eu mentalmente
percorro minhas listas de alunos, tentando lembrar nomes
que começam com S. Vamos ver, há... Sam na minha aula de
trigonometria as 9 AM, Scott no programa de pós-graduação,
Sean da minha aula de cálculo as 3 PM, e a lista
continua. Steven, Seth, Simon, Sergio,
Sebastian. Porra. Quantos nomes de alunos começam
com S? Não é nada que eu tenha prestado atenção antes,
mas agora a lista de suspeitos está crescendo
exponencialmente.
Eu coloco o envelope na minha bolsa, precisando ir para
a aula. A última coisa que preciso quando a merda bater no
ventilador é ser visto como não confiável sobre todo o resto.
Quando entro na sala de aula, não consigo deixar de
olhar para Daisy na fila da frente. Ela parecia positiva esta
manhã quando saiu da minha casa e está linda como sempre,
mas posso ver a batalha sob a superfície. Seu cabelo está
puxado para cima, mechas escapando como se ela não se
importasse. Eu quero envolvê-los em torno do meu dedo e
sussurrar em seu ouvido que tudo vai ficar bem como fiz na
noite passada quando ela adormeceu em meus braços. Ela
está usando leggings e uma camiseta comprida. Na verdade,
a segunda vista, ela está usando minha camiseta do
Batman. Porra, eu não tenho tanta certeza que foi uma boa
ideia, mas amo o jeito que ela parece com minhas roupas,
como se fosse minha. Ainda assim, o logotipo do Batman me
faz lembrar a minha sensação de ser intocável e como fui
ingênuo achando isso.
Eu começo, revisando a preparação para a próxima
prova final. Eu faço o possível, mas tropeço algumas vezes e
eu sei que os alunos estão ficando chateados que estou
fodendo sua última oportunidade de ajuda antes da grande
prova. Geralmente sou claro e preciso, então a diferença é
perceptível, mas meu cérebro está muito ocupado com coisas
maiores para se concentrar. Eu desisto, encerrando a aula
com uma promessa. — Se vocês estudarem suas anotações
do semestre, revisar seus testes anteriores e completar os
problemas práticos, estarão pronto. Ficarei on-line no portal
o máximo possível nos próximos dias para ajudar com
qualquer dúvida que vocês possam ter. — Isso parece
acalmá-los um pouco.
Enquanto todos saem, os ouço coordenando as datas do
grupo de estudo, e sou grato pelo bom grupo de alunos que
tenho. Bem, todos, exceto por um idiota.
Daisy fica para trás, esperando até que todos tenham
ido embora. Eu olho para a porta, me certificando de que
estamos sozinhos, mas sabendo que isso é simplesmente
uma ilusão agora, e precisamos ter cuidado, porque quem
sabe quais olhos curiosos estão nos observando? Eu pego o
envelope da minha bolsa e me sento na cadeira ao seu
lado. Ela deixa o livro aberto em sua mesa, dando a
impressão de que estou apenas ajudando com o trabalho de
aula.
Eu entrego o envelope e seus olhos se arregalam. — Ah
merda. Outro?
Ela abre e lê silenciosamente antes que seus olhos
voltem para os meus. — Porra, Connor! Essa é uma quantia
louca de dinheiro! — Ela exclama, embora esteja trabalhando
em manter a voz baixa. — O que nós vamos fazer? Você tem
esse dinheiro? Quero dizer, eu nunca pensei sobre quanto
um professor ganha, mas parece que é... muito.
Eu concordo. — É muito. Eu poderia conseguir isso,
mas levaria tudo o que tenho, e a realidade é que a
chantagem nunca acaba. Se eu ceder, eles vão continuar
pedindo mais.
— Isto é como um filme, não a vida real. Não a minha
vida. Minha mente está sobrecarregada, como se estivesse em
branco, e não consigo isolar um caminho seguro ou processo
para encontrar uma solução.
Essa é minha garota. Tudo se relaciona a matemática
para ela. Inferno para mim também. Talvez essa seja a
chave. Tratar isso como um problema matemático e resolver a
porra da coisa. Eu pensei nisso antes, reduzindo as
variáveis. Mas existem tantas.
A primeira delas é quem é o chantagista. Na verdade,
talvez Daisy possa ajudar com isso.
— Ei, então vamos trabalhar com o que sabemos. É um
estudante. Nós não sabíamos disso antes, mas pedir notas
torna isso óbvio. Eu tenho pensado em qual dos meus alunos
começa com S, mas há toneladas deles... Seth, Scott,
Sean. Muitos caras para reduzir, realmente.
Seus olhos se arregalam de choque. — Oh, meu Deus!
— Eu vi essa expressão em seu rosto antes, quando ela tem
uma revelação sobre como resolver um problema em sala de
aula de uma nova maneira. Embora desta vez, haja uma
sugestão de dor e desgosto. — É Sabrina.
Minhas sobrancelhas franzem, juntando as peças do
quebra-cabeça enquanto ela continua falando. — É ela,
Connor. Ela está com dificuldades na aula, e ela precisa da
nota para sua bolsa de estudos. Inferno, ela precisa do
dinheiro. E ela não veio hoje. Tem que ser ela.
— Merda. Eu acho que você está certa. É ela. —
Concordo com sua avaliação, embora odeie o pensamento. —
Ela sempre foi boa o suficiente, esforçada e eu sei que ela
estuda em grupo.
Daisy se encolhe. — Sim, eu disse a ela para pedir ajuda
e até sugeri que talvez ela pudesse se juntar a outro grupo de
estudo. Inferno, eu até a ajudei com um problema que ela
estava fazendo incorretamente. Eu acho que ela encontrou
outro jeito. — Seu tom é sarcástico, obviamente odiando que
Sabrina esteja tomando o caminho mais fácil às nossas
custas.
— Ok, então essa é uma grande variável resolvida. O
quê mais?
É como se uma luz se acendesse e sei a
resposta. Daisy. Ela é a coisa mais importante para mim.
Não posso ceder. Fazer isso seria vendê-la, diminuir o
que temos, e isso é inaceitável. Eu sei o que preciso fazer.
— Connor? — Daisy pergunta, suas mãos praticamente
tremendo quando ela estende a mão para tocar a minha
antes de se afastar e olhar para a porta. — Você ficou
quieto. O que nós vamos fazer?
O medo em sua voz me irrita. Não por ela, mas por
Sabrina, que pensou em pegar algo tão bonito como o nosso
amor e transformá-lo em uma coisa de mau gosto, criar algo
vergonhoso foi a maneira de se salvar de uma nota ruim.
— Estou aqui, Daisy. Estou só simplificando9, — digo a
ela, tentando conseguir um termo melhor, mas é o mais
preciso para o que estou planejando. — Eu sei o que fazer.
Ela cuspiu. — O que?
Eu não posso dizer exatamente o que estou
pensando. Ela vai tentar me impedir. Eu sei que ela vai
porque é quem ela é, uma mulher doce e de bom coração que
vai se sacrificar para me salvar. Mas eu farei qualquer coisa
por ela.
Eu beijo sua testa, sem me importar que alguém veja. —
Tudo bem, querida. Eu vou resolver isso. Vá para o seu
dormitório hoje à noite, e eu vou te buscar amanhã à noite

9 Para reduzir uma fração aos seus termos mais baixos, cancelando para o menor
fator comum para numerador e denominador ou para condensar uma expressão
algébrica agrupando e combinando termos semelhantes. Simplificar faz uma
expressão algébrica facilmente compreensível e solucionável.
para ir ao encontro de Sabrina na hora marcada. — A palavra
é amarga na minha língua.
Ela olha para mim com cautela em seus olhos. — O que
você vai fazer?
— Eu te amo, Daisy. Você é minha e eu sou seu. E
ninguém vai tirar isso de nós. — Dou um beijo leve em sua
mão antes de soltar e sair da sala de aula. É uma das coisas
mais difíceis que já fiz, porque meu instinto é puxá-la e
nunca deixá-la sair da segurança dos meus braços. Mas eu
preciso consertar isso... por mim, por ela, por nós.
***
Eu bato na porta, me preparando com uma respiração
profunda. A resposta “Entre” do outro lado parece a morte,
mas eu me aproximo com coragem, escolhendo Daisy acima
do medo, acima de tudo.
— Connor! Eu não estava esperando ver você. Esqueci
algum compromisso? — Dean Michaels pergunta, olhando
para o calendário de papel em sua mesa. Velha escola até o
fim, esse é ele.
— Não senhor. Mas algo surgiu e preciso falar com você,
— eu digo, sentando na frente dele sem um convite.
— Claro. Eu tenho alguns minutos para você. Isso é
sobre a palestra do TED, estou supondo — ele diz, tomando
um gole de café, e franzo a testa. O que estou prestes a dizer
poderia foder isso também, mas que assim seja.
— Não, ainda não ouvi sobre isso. Mas há algo sério que
preciso discutir. — Respiro fundo, desejando que houvesse
uma maneira fácil de dizer isso, mas simplesmente não há. —
Dean, eu tenho visto uma estudante. Intimamente.
Seu rosto congela por um momento, então ele coloca
sua caneca de café e me observa atentamente. — Connor, se
isso é uma tentativa de piada, eu realmente queria que você
escolhesse uma hora melhor. Brincadeiras de pré-exames são
o tipo de coisa que os alunos fazem, não os professores.
— Não é uma piada, — eu respondo. — O nome dela é
Daisy Phillips e ela é graduada. Temos nos visto por boa
parte do semestre.
O reitor bate o dedo em sua mesa por alguns instantes,
parecendo que vai explodir. Finalmente, em uma voz séria e
tensa, ele fala. — E alguma vez lhe ocorreu que dormir com
uma estudante poderia custar o seu emprego? Você não
ouviu a notícia? Cunningham?
— Eu sei, senhor. Simplesmente
aconteceu. Estamos... estamos em uma séria relação.
Michaels balança a cabeça, esfregando o rosto. — Você
lhe deu alguma vantagem injusta na sua aula? Não que você
possa responder com imparcialidade. — Ele suspira.
— Não! — Eu exclamo antes de me forçar a manter o
controle. — Não. Eu apenas, a avaliei mais duramente do que
qualquer outro aluno. Ela tem um A na classe agora, mas é
porque ela é uma das mentes mais brilhantes que já vi.
Dean Michaels bufa. — Que você já viu... Você parece
um velhote. Eu vou precisar de divulgação completa e cada
nota que você lhe deu, todos os registros. De acordo com a
política da faculdade, não há nada que possa legalmente
acontecer com você, mas profissionalmente, isso é outra
história. Eu não contaria com esse cargo, Connor.
— Eu entendo, senhor. Claro. Eu sei que isso é o
equivalente a um suicídio de carreira para mim, e farei o que
for necessário para manter alguma reputação. Minha
principal preocupação é Daisy. — Olho para ele, todos os
fragmentos de arrogância lavados em meu desespero. — Ela
pode se transferir para a lista de outros professores, deixá-los
reavaliar seu trabalho anterior, o que eles vão ver é de
primeira, e então ela pode fazer sua final com eles? Eu sairei
de cena para que ela seja capaz de completar seu semestre.
É uma grande pergunta e eu sei disso. Dean Michaels
está no seu direito de apagar todo o crédito da transcrição de
Daisy. Inferno, ele provavelmente é capaz de expulsá-la da
faculdade. Se não totalmente, tenho certeza de que ele
poderia pedir um favor aqui ou ali para punir Daisy e eu.
Ele não diz sim, mas não diz não. E enquanto a
conversa continua, tenho uma pequena esperança de que
talvez tudo isso possa funcionar.
Capítulo 13
Daisy

Diário, 6 de maio.

Como é que o céu pode se transformar em inferno tão


rapidamente?
Quando comecei a me apaixonar por Connor, era
inocente. Quero dizer, eu nunca pensei seriamente que ele e eu
iríamos para a cama juntos, e certamente não achava que
iríamos desenvolver um sentimento tão profundo um pelo
outro.
E eu nunca quis que nosso relacionamento o colocasse em
problemas. Eu só queria... ele. O bastardo arrogante e tudo.
E agora meu desejo egoísta colocou toda a sua carreira
em risco. Atravessamos a linha proibida e não há como voltar
atrás.
Mas tenho que admitir... tão enterrados como estamos
nisto agora, eu amei cada minuto. De ser dele, dele ser meu.
Eu não sei exatamente o que Connor planejou, mas ele
me disse que cuidaria de nós, e eu acredito nele.
***
Eu verifico que estou com todas as minhas coisas,
fechando minha bolsa e deslizando por cima do meu
ombro. Lá se foram as saias provocantes ou jeans
apertados. Estou muito assustada com a nota de
ontem. Além disso, eu dormi mal, meu corpo incapaz de lidar
com os altos e baixos. Nós passamos de sexo intenso e
apaixonado para o maldito terror absoluto.
Connor e eu trocamos mensagens algumas vezes, mas
há uma tensão no que dizemos agora, ambos relutantes em
falar qualquer coisa por SMS sobre o bilhete de Sabrina. E
embora ele tenha dito que tem um plano, o que supostamente
me deixaria à vontade, acho que o fato dele não dizer qual é,
me deixa mais e mais nervosa.
— Ei, chica, você está bem? — Arianna pergunta quando
coloco uma tigela no balcão para tentar engolir um pouco de
cereal. Além de tudo, não comi muito nas últimas vinte e
quatro horas, e agora minha cabeça está um pouco nebulosa,
então o café da manhã normal como jantar é tudo que posso
arranjar. — Você estava montando o seu cavalo feliz há
apenas alguns dias. Agora parece que lhe disseram que seu
cachorro morreu.
Não, é como se eu tivesse recebido um convite para uma
festa de dança no inferno. E o pior de tudo, apesar desse
sundae de merda que me serviram, meu corpo ainda anseia
por Connor.
Em vez de dizer isso a Ari, eu apenas balanço a
cabeça. — Estive enfiada nos livros um pouco demais. Os
exames me preocupam. — Indo para a geladeira, eu coloco
um pouco de leite em minhas Rice Krispies10 e me viro para
ela. — Mas e você? Pronta para as finais?

10 Marca de cereal.
Assim que as palavras saem da minha boca, posso ver
que ela não acredita em mim. Inferno, eu não acredito em
mim também.
— Boa tentativa de mudar de assunto. Tente
novamente, Daisy. O que está acontecendo? — Ari exige,
estendendo uma colher para mim. Mas quando vou pegá-la,
ela puxa de volta. — Fale ou não tem colher.
Eu desmorono na cadeira, minha tigela saltando sobre a
mesa e deixando uma poça de leite que não me importo em
limpar. As lágrimas vêm espontaneamente. — Merda,
querida. Aqui, pegue a colher — diz Ari, a colocando na
minha mão.
— Não é isso. É o professor Daniels — murmuro. Até
mesmo chamá-lo assim agora, desmente a profundidade dos
meus sentimentos por ele.
Ari me olha interrogativamente. — Eu achei que você
tivesse dito que estava indo melhor na aula dele. Você está
enlouquecendo com a final?
Está na ponta da minha língua, apenas lhe diga que o
teste está me estressando. Mas eu conheço Ari, e estava certa
quando disse a Connor que, de qualquer pessoa, ela seria em
quem eu mais poderia confiar. Mas é muito perigoso contar,
especialmente sem saber o que ele planejou? Talvez ficar
quieta sobre a coisa toda seja o melhor, pelo menos por
enquanto.
Mas preciso de apoio e Ari é minha melhor amiga. Eu
confio nela. — Não, não é a final. Estou pronta para isso. É...
É...
Ela sorri encorajadoramente. — Desembucha. Estou
aqui por você, não importa o que aconteça. Talvez eu possa
ajudar.
— Eu tenho saído com ele. Professor Daniels, Connor,
romanticamente.
Seus olhos se arregalam: — Puta merda, Daisy! Você
está fodendo seu professor de matemática? Tem ideia dos
problemas que você pode ter, quantos problemas ele pode
ter? Oh, meu Deus, ele te pressionou a isso? Aquele filho da
puta arrogante, eu vou matá-lo. — Ela se exalta, já em minha
defesa como a verdadeira amiga que eu sabia que ela era.
Coloco minha mão na dela. — Não, não é
assim. Estamos apaixonados. Eu o amo, Ari. E ele me ama.
Seus olhos examinam os meus. — Sério? Você está
apaixonada por ele? E ele está apaixonado por você? — Sua
voz é incrédula, como se eu fosse uma garota boba da escola
presa em uma fantasia.
— Ari, estamos apaixonados. — Ela deve ver a verdade
agora, porque ela engasga.
— Puta merda, Daisy, — ela repete, aparentemente sua
principal resposta a esta notícia. — Isso é... Bom? Quero
dizer, eu acho. Se vocês se gostam. Mas como? E agora? Eu
não sei o que dizer. — Nós duas nos encaramos por um
momento, minha confissão pesando o ar entre nós.
— Espere... se você está apaixonada, então por que as
lágrimas? O que há de errado? — Ari pergunta, sempre
esperta.
— Tem uma garota na minha aula...
— Filho da puta, eu vou matá-lo, — Ari interrompe.
— Não, não, ele não... Não é desse jeito. Estamos muito
sérios. Ele não faria isso. Mas essa garota, ela descobriu
sobre nós. E agora...
Conto a Ari toda a história sórdida, desde os flertes
iniciais até o texto da noite anterior, explicando sobre Sabrina
e a chantagem. O rosto de Ari mostra todas as suas emoções,
da excitação a doce emoção até a fúria e maníaca homicida.
— Essa cadela! Como ela ousa? Então, o que você vai
fazer? — Ela pergunta.
— Eu não sei. Connor disse que cuidaria disso, mas não
me contou sobre o plano além de que virá me buscar para
jantar no Golden Wok. — Minha frustração com a situação
toda esconde o medo mais profundo e sombrio no meu
núcleo. — Ari, e se não der certo? E se isso explodir e
arruinar sua carreira? Eu nunca vou me perdoar.
Ela sorri. — Chica, isso aí me diz tudo que eu preciso
saber. Você não está preocupada consigo mesma. Tudo o que
você falou foi sobre ele, como isso vai machucá-lo, e como
você fará qualquer coisa que ele queira fazer pra isso dar
certo. Se ele se sentir um pouco do mesmo jeito, vocês dois
vão ficar bem. Pode não ser o mesmo futuro fantástico que
você imaginou, mas você ficará bem. Eu prometo.
Suas palavras simples, a crença inocente de que isso vai
funcionar, me tranquilizam mais do que teria imaginado, me
dando paz de uma maneira que eu não sabia que
precisava. Eu concordo. — Obrigada, Ari. Eu te amo, garota.
Ela sorri, limpando as lágrimas no meu rosto. — Sem
problemas. É para isso que as amigas servem. Apenas
lembre-se disso na minha próxima crise quando eu vier
chorando até você, ok?
Eu sorrio, o alongamento tenso do meu rosto me
lembrando de que os sorrisos foram escassos nos últimos
dias com todo esse drama. Parece bom, mais como eu
mesma. — Combinado. Talvez você possa vir até mim antes
que a merda bata no ventilador, no entanto?
Ari pisca e meu telefone toca. — É Connor, me dizendo
que está aqui. Ele vai me encontrar na esquina porque está
sendo muito cauteloso. — Eu suspiro, desejando que eu
pudesse descer as escadas e entrar no carro do meu
namorado como qualquer outra mulher normal.
— Vá buscá-lo, garota. E vá bater naquela cadela por
mim ou terei que fazer isso por você. Ugh... algumas pessoas,
— Ari diz, revirando os olhos.
***
O Golden Wok é um desses lugares que se torna uma
instituição em quase todo o campus universitário da
América. Primeiro era um ponto de encontro local para a
contracultura e movimentos hippies antes de alguma forma
se tornar aquele lugar onde os estudantes se
encontrariam. Comida barata, serviço amistoso e uma
localização conveniente do lado de fora dos portões principais
do campus certamente ajudaram, e quando o proprietário
original faleceu, seu filho assumiu o controle.
O Wok é um lugar de estudantes, e está lotado quando
entramos. Sabrina não está aqui, mas de qualquer maneira,
sentamos em frente a uma mesa de quatro lugares,
esperando às sete horas chegar. — Você acha que ela está
fodendo com a gente? — Eu pergunto. — Apenas mexendo
conosco?
— Eu aposto que você sabe muito sobre esse assunto
em particular, — diz Sabrina, aproximando-se com a
multidão de estudantes que acabou de entrar. Ela se senta,
sorrindo triunfantemente. — Tenho que dizer, não achei que
você iria aparecer. Eu achei que tivesse exagerado nos cem
mil, mas também achei que poderia muito bem tentar a sorte,
por assim dizer. — Ela me dá uma piscadela, como se eu
fosse rir da sua piada suja, como se isso fosse engraçado.
— Eu não posso acreditar que você está fazendo isso, —
eu rosno, e Sabrina ri. — Eu achei que você era legal, mas
isso é errado, muito errado. — Eu balanço minha cabeça,
ainda confusa com a forma como nós acabamos nessa
situação de merda.
— Legal? Não sou eu quem finge ser a senhorita
Perfeitinha enquanto fodo meu professor. Sério, tenho que te
dar algum crédito. Você pegou aquele pau como uma
profissional. Com habilidades muito melhores do que eu
esperaria de uma nerd matemática. — Sua voz é mais dura
do que já ouvi, qualquer indício de doçura se dissipando com
seu julgamento malicioso.
Eu respiro profundamente. — Como pensei que você
fosse uma amiga?
— Provavelmente porque estava fodendo demais para
perceber o que estava bem na frente do seu rosto, — diz ela,
encolhendo os ombros. — Então, novamente, você passou a
maior parte do semestre olhando para o Prof. aqui, também
perdida em seu pau para perceber qualquer coisa. Eu não
podia acreditar que você estava conseguindo. Agora eu sei
porque.
— Ela mereceu suas notas, — diz Connor em voz
baixa. — Cada uma delas. — Eu sei que é verdade, mas
posso ver que Sabrina não acredita nele nem por um
segundo.
Mas agora ela tem Connor em sua mira e descarta nossa
pequena troca, fixando seus olhos nele. — Todo esse maldito
cérebro, e ainda não é o suficiente para entender que, às
vezes, isso simplesmente não importa, — diz Sabrina,
parecendo muito séria. — Vamos conversar sobre negócios.
— Então, qual é o plano? — Connor pergunta
casualmente.
Sabrina hesita um pouco. Eu acho que ela esperava que
ele estivesse mais abalado do que está. Honestamente, eu
esperava que ele fosse mais agressivo também, mas estou
confiante que este é o primeiro passo... para alguma coisa. —
Bem, primeiro, as minhas notas... sim, você vai fazer o que
for preciso para criá-las. Eu entendo que não pode tornar isso
óbvio, mas você é inteligente. Faça funcionar. Vou precisar de
um A na sua classe como nota final. Compreendido?
— Feito, — diz Connor. — E o dinheiro?
Ela encolhe os ombros, como se a chantagem não fosse
um grande problema. — Por que não? Essas fotos parecem
valer alguma coisa, e a faculdade é muito cara. Essa pequena
troca — ela aponta entre mim, Connor e ela mesma - vai
pagar pelo meu diploma, ah, mais minha bolsa de estudos, é
claro. Isso vai me manter na pista com um A em sua classe.
— Ela sorri, como se já pudesse contar o dinheiro.
Connor acena, resumindo. — Então deixe ver se
entendi... você quer cem mil dólares e um A que não
conseguiria, e ficará de boca fechada e apagará as fotos de
Daisy e eu? Isso está certo?
Sabrina dá um sorriso doce e acena com a cabeça,
parecendo nada com a vadia do mal que é. Se alguém olhasse
para cá, provavelmente pensariam que somos BFF11 que por
acaso se encontraram com um professor em um encontro
pré-final de quinta à noite. — Sim senhor, esse é o
negócio. Aceite ou vou ao reitor. Acho que ele estaria
realmente interessado no que está acontecendo entre vocês
dois. — A ameaça está implícita.
Estou confusa, olhando entre Connor e Sabrina,
tentando descobrir o que ele planejou, porque isso parece
estranhamente casual. Não sei se esperava que ele se
enfurecesse ou gritasse, mas algo não parece certo.
E então eu vejo, a arrogância pela qual Connor é
conhecido. Seu sorriso de merda me diz que isso é
exatamente o que ele planejou, o que quer que seja. Ele pisca

11 BFF – best friends forever – melhores amigas para sempre.


para mim e meu coração dispara, desesperada para ver o que
ele vai fazer.
— Sabe, Sabrina, você deveria ter pensado melhor
nisso. Então, novamente, você se mostrou uma aluna muito
pobre.
— Quem se importa? — Sabrina responde, um pouco
abalada. — Me dá o dinheiro e você pega as fotos. Você
percebe que ambos estavam tão envolvidos que nem
trancaram a porta? Amadores. Eu tive um pressentimento do
que estava acontecendo, então silenciosamente abri a porta e
deslizei meu telefone.
— Falando de amadores, a primeira regra de chantagem
é ter informações que sua vítima não queira
compartilhar. Estou muito orgulhoso de estar com esta
mulher.
Connor se levanta, pegando minha mão e me puxando
para ficar de pé. — Todo mundo! — Ele grita, sua voz
ecoando pelo restaurante. Quase tudo para, as pessoas se
perguntando do que se trata a comoção. — Todos, se vocês
não me conhecem, sou o professor Connor Daniels, do
departamento de matemática. E esta é Daisy Phillips, minha
namorada.
Ele me puxa contra ele, me beijando com força antes
que alguém possa reagir. Eu resisto por meio segundo,
surpresa mais do que qualquer outra coisa, antes de me
derreter em seu beijo, minhas mãos subindo para puxar sua
nuca, aprofundando o beijo enquanto nossas línguas se
contorcem. Ao longe, eu ouço o restaurante aplaudindo,
gritos de “arrumem um quarto” e o woohoo vago que nos
rodeia.
— Connor, — eu sussurro quando nossos lábios se
separam. — Você tem certeza que é uma boa ideia? —
Embora a maioria dos estudantes aqui provavelmente não
perceba o que acabaram de ver, há alguns que me
reconhecem como um colega e juntarão dois e dois e que isso
não é exatamente bom.
— Nunca estive mais certo, — ele responde, acariciando
minha bochecha. — Elimine as variáveis e resolva o que
sobrou. E havia apenas uma variável que contava, você. Eu te
amo, Daisy Phillips. Eu te amo de coração e alma.
— Eu também te amo, — eu repito, uma lágrima
escorrendo do meu olho direito. — Mas e sobre.. — Eu olho
para Sabrina.
Ela parece em estado de choque, e posso ver a raiva
tornando seu rosto vermelho enquanto ela zomba. — Tãoooo
tocante, mas você sabe que isso vai acabar com você, certo?
Connor sorri e diz a ela: — Talvez, mas para você, aqui
está o que você ganha. Zero. Nada. Nenhuma maldita
coisa. Procurei o reitor e contei tudo a ele. Ele gostaria de
conversar com você sobre sua conduta. Claro, eu poderia
estar desempregado, mas, senhorita Bowen, a chantagem é
contra a lei e chantagear um professor por notas
melhores? Isso é motivo para expulsão também.
Sabrina gagueja: — O que? Não! — Ela olha em volta
freneticamente enquanto seu plano explode em seu rosto,
mas tenho que lhe dar crédito, ela se recupera
rapidamente. — Eu negarei isso. Eu não tenho ideia do que o
Professor Daniels está falando, Dean Michaels. Ela levanta a
voz, imitando o tom inocente que acha que funcionará com o
reitor. Combinado com os cílios batendo e sorriso doce, eu
admito que é convincente.
Connor ri e olha além dela. — Ei, Nick... você conseguiu
tudo?
Um cara que eu nunca vi se levanta. — Sim, CD. Peguei
cada palavra e a falsa inocência.
— Obrigado, cara. Você pode encaminhar isso para
Dean Michaels e me enviar uma cópia? Ele está esperando
por isso. — Eu vejo quando o cara, obviamente um amigo de
Connor, digita algo no seu telefone e, em seguida, dá um
sinal de positivo. Connor se vira para Sabrina. — Dean
Michaels está esperando por você também. Oito da manhã de
amanhã, senhorita Bowen.
E então ele pega minha mão, me levando para fora e
deixando Sabrina fumegando enquanto grita atrás de nós, —
Espero que você seja demitido!
Connor nem sequer reage, embora a realidade seja que
isso ainda possa acontecer. Mas é bom estar ao ar livre, não
um pequeno segredo sujo, mas orgulhosa de estar ao lado do
meu homem, o reivindicando e sendo reivindicada por ele
publicamente.
Há alguns assobios quando saímos, mas eu realmente
não me importo. Tudo o que me interessa é o brilho nos olhos
de Connor... porque essa é a única coisa que conta.
Epílogo
Connor

É um lindo dia de verão e, normalmente, ficaria


ressentido por ter que trabalhar. Mas considerando todas as
outras maneiras que Dean Michaels poderia ter me punido,
acho que ensinar no verão não é tão ruim assim. Ele
definitivamente sugeriu algo pior, mas, felizmente, o
pessoal do TED Talk finalmente pediu que eu apresentasse,
um enorme benefício para mim e para a universidade, e o
momento não poderia ter sido melhor. Embora eu tenha
perdido a chance do cargo, pelo menos por enquanto, estou
feliz por ainda ter meu emprego. Mesmo que eu pudesse
encontrar uma posição com melhor remuneração no setor
privado, gosto do que faço.
Além disso, existem benefícios. A carga de ensino de
verão não é tão pesada assim, e Daisy e eu temos tempo para
ficarmos juntos. Pelo menos quando ela não está na aula
também.
Rolando na cama, dou um beijo suave em Daisy. — Bom
dia, amor.
Daisy se estica e boceja, sua beleza natural apenas
aumentada pelo cabelo bagunçado e pelo rosto sem
maquiagem. Eu me sinto como um bastardo sortudo por vê-la
assim, fresca ao dormir em meus braços a noite toda. — Bom
Dia. Que horas são?
— Sete e meia, — eu respondo, enterrando minha
cabeça na curva de seu pescoço e beijando a pele macia
gentilmente. — Tarde demais para fazer o que quero com você
agora... mas hoje é o último dia de aula.
— Mmm, eu sei, — Daisy geme levemente, pressionando
a bunda contra o meu pau duro. — Foi ontem à noite. Você
nunca se cansa? — Sua voz é provocante. Ela já sabe a
resposta, mas quer que eu fale sujo com ela. Estou feliz em
obedecer.
— Da doce boceta envolta no meu pau enquanto você
grita meu nome? Nunca, eu juro. — Faz algumas semanas
que Daisy se mudou e estou feliz. Apenas pareceu natural,
depois que o semestre da primavera acabou e ela saiu dos
dormitórios para vir morar comigo. Claro, algumas pessoas
questionam, mas depois que ela conseguiu uma nota perfeita
e legítima em sua final de um professor diferente, nenhum
dos meus colegas se atreveu a dizer nada. Pelo menos não na
minha cara. Bem, exceto Nick, claro. Ele me deu merda, mas
todos os seus comentários foram amigáveis. Honestamente,
acho que ele está um pouco ciumento, mas tudo bem.
— Então, você vai me levar para a aula? — Daisy
pergunta, se virando para olhar nos meus olhos. — Você
sabe, para me desejar boa sorte?
Eu rio baixinho, balançando a cabeça. — Depois de um
período de verão inteiro impressionando o professor Patel,
você dificilmente precisa de boa sorte.
Daisy cantarola, descendo para pegar meu pau na
mão. — Mmm... falando em impressionar, eu conheço um
professor com o qual prefiro fazer isso.
Eu rio, gemendo levemente quando Daisy beija meu
peito. — E você estava se perguntando se já me cansei?
Fazendo uma pausa, seus doces lábios apenas um
centímetro do meu pau, ela olha para cima, me dando o
sorriso travesso que só eu posso ver. — Bem, professor, você
tem me ajudado em mais do que apenas matemática... e eu
amo cada minuto disso, mas talvez você possa avaliar minha
nova técnica?
Ela lambe minha cabeça, gemendo contra a minha pele
e me deixando louco. — Foda-se, Daisy. Eu amo isso e
também amo você.
Ela tenta se afastar para dizer que me ama também. Eu
posso ver as palavras em seus olhos, mas a seguro, sua boca
cheia do meu pau. — Eu sei querida. Agora, sobre esse
exame final. — Eu sorrio e seus olhos se iluminam,
alegremente brincalhões.
***
Claro, há uma razão pela qual eu queria que Daisy fosse
para a aula sozinha esta manhã, e isso não tinha nada a ver
com a vida no campus. Nós nos acostumamos com a
aparência, mas enquanto Daisy não está na minha classe,
ninguém pode dizer nada.
Depois que o reitor chamou Sabrina no seu escritório, a
investigação foi rápida, considerando que nós tínhamos um
vídeo dela confessando tudo. Mas ela implorou perdão. O
reitor ainda pretendia expulsá-la até que Daisy, em um
movimento que me surpreendeu, interveio. Minha menina de
bom coração pediu que Sabrina tivesse outra chance... se as
fotos fossem destruídas. Claro, Sabrina estava disposta a
fazer isso, apagando o arquivo na frente de Daisy naquele
mesmo instante. Ela ainda está na faculdade, embora seu
plano para evitar a dívida estudantil tenha saído pela culatra
e sua bolsa de estudos para o próximo ano tenha sido
revogada. Mas sem acusações criminais, ela vai descobrir
alguma coisa, tenho certeza. Contanto que não tenha nada a
ver com Daisy e eu ou qualquer coisa ilegal.
Mas isso não tem nada a ver com a minha pequena
tarefa pela manhã, espremida entre o café da manhã e chegar
ao escritório para me preparar para a final que estou dando
ao meio-dia.
— É uma bela escolha, senhor, — comenta o vendedor,
enquanto deslizo o colar de pérolas sobre meus dedos. Eu
não consigo resistir. A sensação faz meu pau endurecer, mas
eu acho que era de se esperar. As pérolas de Daisy foram
lavadas e eu lhe dei aquele colar de um tipo diferente, como
prometido... mas isso é algo ainda mais significativo, um
começo de uma nova herança, algo permanente e significativo
para nós. — Mais alguma coisa?
— Sim, — eu respondo, deslocando-me um pouco. — Eu
gostaria que eles fossem embrulhados em cetim, se você
tiver. E gostaria de adicionar algo um pouco especial ao
pacote. Você pode me ajudar?
O vendedor vê o que estou olhando e sorri. — Uma boa
escolha, senhor.

Daisy

— Ainda não posso acreditar que você frequentou as


aulas de verão, mas eu a verei em breve, — diz Arianna no
meu ouvido enquanto saio do centro estudantil onde fiquei
jogando tempo fora até às quatro horas, quando a aula de
Connor termina. — Sério, eu sei que você ama o cara, mas
estudar durante o verão?
— Você sabe que tenho feito mais do que estudar, — eu
brinco, fazendo-a rir. — E o estágio... como está?
— Bom! Quero dizer, estou apenas trabalhando como
recepcionista na portaria agora, mas estou feliz por meu
primeiro passo, — diz Ari, animada. — Espero que eu possa
avançar para algo mais prático no próximo semestre e
realmente começar a aprender. A melhor parte agora, no
entanto... É o colírio, garota.
— Oh? — Eu pergunto, animada por ela... tanto pelo
estágio que ela queria quanto por ela estar de olho em
alguém. — Alguém em particular?
— O CEO, — diz Arianna, sua voz dando a entender que
ela está interessada nele. — Lembra quando eu disse que ele
provavelmente era apenas um figurão rico? Ele é isso, tenho
certeza, mas Oh, meu Deus. Você sabe o slogan do M & M,
derrete na sua boca e não na sua mão? Eu acho que quero
testar essa teoria com ele... Aposto que eu poderia fazê-lo
derreter na minha mão e na minha boca. Provavelmente
alguns outros lugares importantes também.
Eu comecei a rir. — Parece que você está interessada em
aprender alguma coisa, com certeza, — eu provoco.
— Sim, bem, ele é sexy assim como o seu trabalho, e só
consigo vê-lo por alguns segundos por dia, mas tenho certeza
de deleitar meus olhos o máximo possível nesses poucos
segundos.
Eu sorrio mesmo que ela não possa me ver. — Isso soa
como você. Quem sabe? Talvez você consiga vê-lo mais. Eles
sem dúvida a contratarão no próximo semestre depois que
você impressioná-los.
Ela suspira sonhadora. — Obrigada, chica. Você está
certa. Deixa comigo.
— Essa é minha garota. Quando você voltar, vamos
jantar juntas, ok?
— Isso parece ótimo. Vai ser estranho não estarmos
juntas este ano, mas admito que ter meu próprio espaço
neste verão tem sido meio legal. Apenas as minhas coisas
para limpar. — Eu ignoro sua dica a minha tendência de
deixar meus pratos sujos na pia porque é uma batalha que
já tivemos mais de uma vez. — E minha nova moradia é bem
entre o campus e o trabalho, então é perfeito.
— E você pode vir a nossa casa a qualquer momento. —
As palavras têm um sabor doce na minha língua... nossa
casa. — Connor vai ficar a cargo de um harém nerd, — eu
brinco. — Oh, espere, você não se qualificaria. Você não é
uma nerd.
Arianna ri. — Não, mas eu amo nerds. Especialmente
você, garota. Vejo você daqui a algumas semanas.
— OK querida. Tchau, — eu respondo, me aproximando
do prédio de matemática. Subindo os degraus, vejo o
professor Patel saindo e aceno para ele. — Ei,
professor. Tenho bons pressentimentos depois dessa final.
— Você deveria, senhorita Phillips, — diz Patel,
parando. — Não é oficial ainda, mas parabéns pelo A. Foi um
prazer. Vejo você no outono.
Estou ainda mais animada enquanto praticamente corro
pelo corredor até o escritório de Connor, entrando e me
certificando de trancar a porta atrás de mim assim que vejo
que ele está sozinho, parado em gente a lousa, escrevendo
algo que não consigo ver. — Ei, professor, posso falar com
você sobre a minha nota? — Eu provoco, minha voz cheia de
falsa safadeza inocente.
— Olá, linda. — Ele não morde a isca, ficando sério,
embora sorria. — Eu posso dizer pelo seu sorriso que você
ouviu falar sobre sua nota. Patel me contou. Estou tão
orgulhoso de você.
Atravesso o escritório, mal lhe dando tempo para tapar
sua caneta antes de agarrá-lo pelos braços e arrastá-lo para
sua cadeira. — Obrigada, senhor. Essa boa garota precisa de
uma recompensa por todas aquelas longas e duras horas de
matemática — ronrono antes de beijá-lo. — Eu mal posso
esperar até depois do jantar.
Connor sorri ferozmente. — Uma recompensa, você
diz? Algo além do A? Talvez algo um pouco maior, mais
espesso, mais duro. — O retorno aos duplos sentidos
sensuais à medida que provocamos um ao outro é divertido,
uma sugestão de nossos encontros anteriores.
Ele agarra minha cintura, me puxando para ficar entre
os joelhos dele. Segurando-me em seus braços poderosos,
seus lábios descem pelo meu pescoço até o decote em V da
minha camiseta, lambendo e chupando os vales dos meus
seios enquanto acaricia os meus mamilos através do
algodão. É incrível. O toque de Connor pode causar arrepios
no meu corpo todo o tempo, não importa onde estamos ou o
que estamos fazendo, mas pequenos encontros em seu
escritório têm um apelo extra impertinente. Quer dizer,
estamos em um relacionamento e todo mundo está bem com
isso... mas o sexo no escritório ainda é proibido. Mas isso
nunca nos parou antes.
Eu levanto meus braços para ajudar Connor a tirar a
minha camiseta, ofegante porque ele nem mesmo desfaz meu
sutiã, mas tira meu seio direito para beijar meu mamilo,
chupando forte e me fazendo chorar seu nome
suavemente. — Connor, porra... isso é incrível.
— Você é incrível, — diz Connor, mudando para o meu
outro seio. Sabemos que não podemos demorar muito
tempo. Toda vez em seu escritório é realmente uma
'rapidinha', mas descobri uma paixão tanto pelo rápido e sujo
quanto pelo lento e amoroso. Descendo as mãos, abro seu
jeans enquanto ele adora meus seios com sua língua e lábios,
beliscando minha pele quando envolvo minha mão em torno
de seu pênis e o bombeio duro e rápido.
— Mmm, na mesa, — eu suspiro, soltando seu pênis,
apressadamente desabotoando minha própria calça jeans e
empurrando-a pelas minhas pernas até meus tornozelos. —
Duro, baby.
Eu me deito em cima da mesa, como tantas outras vezes
antes, quando Connor empurra suas calças um pouco mais
antes de alinhar a ponta de seu pênis com a minha entrada
molhada. Ele me provoca por alguns segundos, arrastando-o
para perto do meu cu. — Mmm, em breve, vou botar nessa
bunda virgem também, e então todas suas virgindades serão
minhas... boca, boceta e sua bunda apertada. Tudo meu.
O pensamento é inebriante. Ele tocou minha bunda
antes, e enquanto isso parece incrível durante o sexo, depois,
não posso deixar de corar com as coisas sujas que ele faz
comigo. Eu acho que o inocente rubor é parte do que ele ama
fazer comigo.
Eu gemo, imaginando se ele vai empurrar o meu buraco
apertado agora, mas ele só me provoca. — Eu tenho algo para
você, — ele geme, a voz firme com a luxúria.
— Eu posso sentir isso, — eu digo com um sorriso
sedutor, olhando por cima do ombro para ele.
Seu sorriso é todo arrogância. — Isso também, mas eu
quis dizer isso. — Ele levanta o queixo em direção a uma
caixa longa e fina sobre a mesa, preta com uma fita branca
amarrada em torno dela. — Abra.
Está na ponta da minha língua discutir, querendo seu
pênis mais do que qualquer presente, mas ouço sua ordem, e
antes que eu saiba o que estou fazendo, minhas mãos pegam
a caixa. Enquanto tento desamarrar a fita, Connor desliza ao
longo das minhas dobras, esfregando da minha bunda até o
meu clitóris com seu pau duro, espalhando minha excitação
e seu pré-sêmen sobre mim, me deixando molhada com a
combinação de nós dois. Eu finalmente tiro a fita e abro
caixa para encontrar... uma longa corrente de contas de
borracha, branca perolada e aumentando gradualmente até a
argola em uma extremidade.
— O que é isso? — Eu pergunto, já sabendo a resposta,
mas querendo que ele diga isso. Eu mordo meu lábio,
esperando desesperadamente por suas palavras sujas.
Ele se inclina sobre mim, me cobrindo com seu corpo
firme e me pressionando contra a madeira dura da mesa,
para rosnar no meu ouvido. — Essas são as pérolas que vou
escorregar dentro da sua bunda, uma de cada vez, cada vez
maior, até que você esteja pronta para levar meu pau no seu
buraco apertado. Porque quando eu tirar essa virgindade, vou
te montar duro, Daisy, e preciso que você esteja preparada
para isso. Eu pretendia dar a você esta noite, mas agora, não
quero nada mais do que foder sua boceta com isso na sua
bunda, te enchendo muito. Você pode fazer isso? Tomar as
pérolas na sua bunda como uma boa menina?
Eu choramingo, mas aceno, tão perdida na luxúria que
sou incapaz de formar palavras.
Ele me levanta, deslizando as pérolas ao longo da minha
boceta para cobri-las com minha excitação antes de
pressionar a menor contra a minha bunda. — Relaxe.
Eu exalo e sinto a pérola deslizar para dentro. Parece
estranho, mas bom. Connor esfrega meu clitóris, e quando
empurro para trás, procurando por sua mão, outra pérola
desliza para dentro. Ou foram duas? Eu não posso
dizer. Tudo que sei é que me sinto cheia, mas também vazia,
minha boceta pulsando desesperadamente para ser
preenchida também.
— Foda-me, Connor. Por favor, — eu imploro.
Ele alinha seu pau duro com minha boceta, deslizando
profundamente com um impulso firme. — Mmm... Você é tão
boa em volta do meu pau, me apertando, — ele rosna
enquanto empurra dentro de mim. — Eu poderia ficar dentro
de você para sempre.
Eu sufoco um grito quando ele empurra novamente. É
rápido, profundo e brutal, apenas o que meu corpo precisa
enquanto Connor martela minha boceta com seu pênis, nós
dois empurrando um contra o outro. Eu aperto seu pênis a
cada impulso, o ordenhando e o encorajando a me dar mais,
a me levar mais alto.
Claro que Connor consegue. Ele grunhe e geme,
aumentando o calor de nossa foda intensa quando começa a
mover o colar de pérolas para dentro e para fora da minha
bunda, fodendo ambos os meus buracos. É como nada que
eu tenha imaginado, muito estímulo quando ele às vezes
empurra para dentro de mim com seu pênis e as pérolas de
uma só vez, às vezes alternando. Ele me mantém na ponta
dos pés, literal e figurativamente, sem saber o que esperar
enquanto me pressiona na mesa.
Eu coloco a mão sobre a minha boca, sufocando meus
gritos de êxtase para que ninguém no corredor possa ouvir,
mesmo que uma parte minha queira, excitada por ouvirem
meu professor fodendo minha bucetinha e bunda de
estudante.
Ele acelera, seu pênis inchando e me fazendo lutar
contra um grito enquanto meu corpo treme antes de explodir
em um clímax enorme que me deixa com falta de ar. Aperto a
ponta da mesa quando Connor estrangula um grito antes de
bater com força, sua semente quente enchendo meu corpo e
me fazendo tremer de novo no que acabei chamando de
orgasmo secundário, lágrimas de alegria escorrendo dos
cantos dos meus olhos.
Quando acaba, eu suspiro feliz, totalmente gasta pelo
momento.
Connor se senta em sua cadeira, me puxando para o
seu colo, e eu descanso minha cabeça em seu ombro
enquanto ele gira uma mecha do meu cabelo preto em torno
de seu dedo. — Ei, Daisy? Eu estava esperando que você
pudesse me ajudar com uma equação. Acha que pode dar
uma olhada?
Eu pisco, um pouco surpresa, mas assinto. — Uhh, você
precisa da minha ajuda?
Ele me leva até a lousa. — O que você acha?
Eu olho para a equação, depois de volta para ele.
C+D=F
Se não fosse pelo brilho esperançoso em seus olhos, eu
provavelmente estaria perdida. Connor e Daisy são iguais a
para sempre.
— Bem, primeiro precisamos resolver as variáveis. Qual
é a expressão para F? — Eu provoco, não querendo ter
esperanças de que ele quer dizer o que eu acho que quer. Mas
meu coração é transparente para Connor e ele sabe
exatamente o que estou pensando.
Connor assente, indo até sua mesa e pegando uma
pequena caixa de veludo que ele traz de volta antes de se
ajoelhar. — Eu te amo. Com tudo o que sou, tudo o que
tenho, tudo o que terei. Tudo o que posso pensar é
você. Daisy Phillips, quer se casar comigo?
Ele abre a caixa e, no interior, vejo um belo cordão de
pérolas, e pendurado nelas, descansando precisamente no
centro, está um anel de diamante, cintilando em uma cama
de cetim branco.
Eu engulo e aceno quando Connor pega as pérolas e tira
o anel delas, fazendo-me sorrir largamente. — Sim,
Connor! Oh meu Deus, sim!
Ele desliza o anel no meu dedo, e eu o seguro,
admirando o diamante brilhante que simboliza muito mais do
que eu jamais sonhei ser possível. Ele me beija, doce e
profundamente, assim como o nosso amor.
Eu recuo, dizendo-lhe: — Mas você cometeu um erro em
sua equação.
— O quê? — Connor pergunta, o sorriso arrogante em
seu rosto me dizendo o quão inteligente ele achava que estava
sendo. — Eu achei consideravelmente bom, pessoalmente.
— Verdade... mas como você me ensinou, tem que
identificar todas as suas variáveis com precisão, — eu
retruco. Pegando o marcador, adiciono à equação para que
ele leia... C + D + 1 = F.
Os olhos de Connor se arregalam em compreensão, e ele
me puxa com força, me girando. — Como você gosta de me
dizer, a resposta ainda é a mesma. Você é minha. Para
sempre. Vocês dois.

FIM.

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