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Sinopse
1 O seno, o cosseno e a tangente são medidas que estão dentro do campo das razões
trigonométricas.
pessoa. Eu chequei, no entanto. Considero refazer para
preencher o tempo, mas estou nervosa, vou pensar demais e
mudar as respostas corretas.
Colocando meu lápis de lado, olho para o professor
Daniels, que se move para a cadeira atrás de sua mesa e
senta com os pés no apoio, suas coxas poderosas esticando o
tecido de sua calça jeans dominando a sala de aula como um
lorde nos observando trabalhar.
Eu me aproximo, colocando meu papel na mesa na
frente dele.
Os olhos do professor seguem minha
abordagem. Percebo que seu olhar cai no vale levemente
bronzeado entre meus seios por um instante, e calor inunda
meu corpo antes que ele os desvie, estendendo a mão para
pegar sua caneta vermelha enquanto olha para a minha
prova como se fosse um lixo imundo.
— Isso foi rápido. Tem certeza que acabou? — Ele
pergunta. Seu tom é questionador, como se já soubesse que
eu estraguei tudo. Endireito meus ombros, encontrando seus
olhos desafiadores. Seu olhar sombrio parece queimar minha
alma. E por um momento, acho que ele não está falando
sobre a prova... mas isso é apenas uma ilusão.
— Tenho certeza. Foi duro, mas consegui. Eu acho que
a última me ensinou a ser extremamente vigilante sobre os
detalhes, — eu respondo tão docemente, tão inocentemente,
como se ele não me irritasse por sua avaliação incansável. Eu
também enfatizei o duro um pouco demais de propósito,
flertando apenas o suficiente.
Ele sorri, balançando a cabeça enquanto seus olhos me
observam novamente. Ele está realmente me checando? Calor
começa a aquecer meu núcleo com o pensamento. — Isso é
bom. Vejo você na próxima aula, ou apenas sente-se se
quiser saber sua nota antes de sair.
— Obrigada, senhor, — eu respondo baixinho. — Eu
espero que satisfaça as suas... expectativas.
Eu volto para o meu lugar, fazendo o máximo que posso
em poucos passos, deixando meus quadris balançarem um
pouco mais que o normal. Quando me sento, vejo que ele
ainda está olhando para mim, mas apenas por um breve
momento antes de se virar para o meu papel.
Eu só posso sonhar que por trás de seu olhar severo, ele
está pensando em maneiras de me marcar como está
marcando meu papel. Espere... o que? Porra. Ele acabou de
fazer uma marca vermelha no meu teste... e outra.
Antes eu estava me sentindo sexy, minha calcinha
umedecendo de desejo até mesmo da conversa momentânea
com ele, agora estou puta de novo.
As provas são corrigidas pelo resto do tempo, e depois,
ele distribui as poucas que conseguiu corrigir até o
momento. Ele vem, colocando minha prova virada na minha
mesa, e minhas mãos tremem quando eu viro para
encontrar... um B.
Chocada, olho meu teste, vendo as marcas vermelhas
como acusações ao meu intelecto. Minhas respostas estão
corretas, mas é no aqui e ali que ele tira os pontos, pequenos
erros que nem afetam as respostas finais!
— Eu vejo todos vocês na próxima aula. Terei o resto
das provas corrigidas e prontas para devolvê-las, — diz ele
enquanto quase todos saem. Eu recolho minhas coisas,
segurando minha raiva. De Daniels ou de mim, não tenho
muita certeza.
— Ei, um B não é tão ruim, — uma voz doce ao meu
lado diz encorajadora. Eu olho para a minha direita e vejo
Sabrina Bowen. Ela é uma júnior e uma das garotas mais
bonitas da classe, com longos cabelos loiros, grandes olhos
azuis e lábios carnudos e rosados. Linda, inteligente e
doce. Se não fosse por esse último, o fator doce, eu a odiaria
por puro ciúme. Mas ela é realmente uma pessoa legal, o que
faz você se sentir uma merda por invejá-la. Ela coloca a bolsa
por cima do ombro. — Eu estou esperando por um C.
— Obrigada. Apenas achei que tivesse feito melhor que
isso. Algumas dessas marcas são mesquinhas considerando
que acertei a resposta. Ele é tão meticuloso! — Eu resmungo,
minha voz ficando um pouco alta demais ao final do meu
discurso. Ela franze a testa com simpatia, mas depois eu
ouço.
— Desculpe-me? — Professor pergunta, olhando para
cima de outra prova que parece ainda mais sangrenta do que
a minha, sua voz tensa com fúria fria. — Senhorita Phillips,
se você quiser protestar contra sua nota, sinta-se à vontade
para vir ao meu escritório. — Ele tampa sua caneta, seus
olhos verdes brilhando, como se estivesse me desafiando.
Do meu lado, ouço Sabrina se esgueirando para longe e
percebo que ela me deixou sozinha tentando sair do campo
de tiro.
Eu forço um meio sorriso, fingindo desculpas pelas
minhas palavras, mesmo que não me arrependa. Estou
irritada com ele pelo grau hipercrítico e por ter perdido os
malditos detalhes novamente. Mas eu aceno. Droga, eu irei ao
escritório dele. Já havia planejado isso.
2
Connor
3 Um assistente de ensino, também conhecido como TA, lida com muitas das mesmas
tarefas que os professores. De acordo com o College Confidential, os TAs podem
ministrar aulas, trabalhar com estudantes em laboratórios, trabalhos e projetos de
ensino ou trabalhar diretamente para um professor.
que sei que você acompanha o trabalho dele. Pode colocar um
amortecedor em sua vitória para o Abel.
— Sim, — eu murmuro, ainda incrédulo. Embora possa
definitivamente entender a tentação depois deste fim de
semana. — Ouça, cara, sem ofensa, mas...
— Ei, eu sei. Eu tenho merda para fazer também, — diz
Nick. — Até logo.
Indo para o meu escritório, eu silenciosamente falo
sobre o plano de jogo novamente. É melhor que eu fique longe
dela. Se isso significa que preciso avaliá-la de forma mais
justa... bem, assim seja. Eu não gosto de deixar de incentivá-
la, mas talvez isso a mantenha longe. Não quero acabar como
Cunningham, e depois do que fiz na sexta à noite, sei que
cruzei uma linha.
Pego minhas anotações junto com os papéis que preciso
devolver e corro para a sala de aula, chegando apenas um
minuto antes da aula. Sento-me e olho rapidamente em volta,
não vendo Daisy. Talvez ela se ausente hoje. Talvez ela...
A porta se abre e ela entra. Passando pela frente da
minha mesa, eu posso sentir o cheiro dela, e tenho que forçar
meus olhos a ficar em meus papéis, quase posso sentir o
cheiro suave e sexy de sua vagina, aquela boceta virgem
macia, implorando por mim.
Droga. Eu vou ter que fazer alguma coisa para
disfarçar... porque estou duro pra caralho de novo. Isso vai
ser uma batalha.
E não pretendo perder.
A próxima hora é minuciosamente lenta. Eu não posso
simplesmente me esconder atrás da minha mesa. Todos se
perguntariam por que não estou de pé e andando por aí,
incentivando a turma como sempre. Então enfrento a lousa
tanto quanto possível.
Mas quando vejo Daisy cruzando e descruzando as
pernas, mal posso segurar o gemido. Antes que meu cérebro
possa impedir, minha boca cuspe: — Senhorita Phillips,
talvez você possa nos mostrar como resolveria esse problema?
Ela levanta do seu assento, surpresa aparecendo em seu
rosto por um instante antes de sorrir. — Claro, professor
Daniels. — Ela caminha até a lousa e começa a trabalhar.
Aproveito a oportunidade para olhá-la sob o pretexto de
vê-la rabiscar linhas de equações. Ela está usando uma saia
hoje. Eu acho que as garotas chamam de 'saias de patinação',
mas tudo que sei é que com um giro, aposto que levantaria e
me mostraria sua calcinha por baixo. Sua calcinha de boa
garota. Eu quero tirar sua saia, deslizar o algodão por suas
coxas e me deliciar com ela.
Como se ela ouvisse meus pensamentos, ela se vira. —
O que você acha?
Eu congelo, então meu cérebro clica novamente e deixo
um sorriso lento tomar meu rosto. — Excelente trabalho,
senhorita Phillips. — Eu aponto para uma linha em seu
trabalho. — Você notará que fez uma pequena multitarefa
nesta linha, ambas encontrando o X e reorganizando os
inteiros. Isso é bom, ou você pode dividir isso em duas
etapas, se preferir.
— Oh, — diz ela com um salto. Marcador ainda na mão,
ela se aproxima de mim e depois acrescenta um parêntese de
fechamento a uma das linhas inferiores. — Pronto.
Eu aceno, minha voz rouca. — Boa visão. Você está
aprendendo.
Limpando minha garganta, eu me dirijo à lousa. — Tudo
bem, classe dispensados até quarta-feira. Resolvam os
problemas do dez ao vinte e cinco do capítulo cinco para estar
preparado, já que passaremos para o próximo capítulo.
Há uma sugestão de um gemido sobre a lição, mas já
passei pela porta, correndo para o meu escritório tentando
conseguir algum espaço antes de fazer algo extremamente
estúpido.
5
Daisy
4
Eu hesito. Talvez esta não seja uma boa ideia. Mas
agradecer não pode ser ruim, certo? — Não, eu só queria
agradecer novamente pela ajuda na noite de sexta-feira.
Ele vacila, embora eu não saiba por quê. — Sem
problemas. É para isso que estou aqui, para te ensinar. — Ele
engole em seco.
Não tenho certeza do que dizer. Estou acostumada com
ele sendo esse poderoso imbecil arrogante, mas agora, ele
parece quase nervoso perto de mim. — Eu sei. E estou
aprendendo. Eu definitivamente estou. Então, só queria dizer
a você o quanto aprecio a ajuda extra e as palavras gentis
sobre o meu trabalho. — Meus nervos estão à flor da pele,
minha boca divagando e meu cérebro não para. — Estava
preocupada que talvez não tivesse capacidade de ser uma
estudante de matemática, então ouvi-lo dizer que acha que
tenho potencial realmente me tranquilizou. Prometo lhe
mostrar exatamente do que sou capaz.
Ele geme. Ele realmente emite um ruído profundo e
gutural que me faz pensar em sexo.
— Eu ouvi você, Daisy. — Ele diz isso e então fecha a
boca como se não quisesse dizer as palavras. Estou
confusa. Claro que ele me ouviu. Eu acabei de falar com
ele. Eu inclino minha cabeça interrogativamente.
Ele engole como se quisesse pegar as palavras de volta,
mas com uma respiração fortalecedora, ele diz: —
Eu ouvi você... Sexta à noite. — Ele enfatiza as palavras
levantando suas sobrancelhas.
E de repente percebo o que ele quer dizer. — Oh
Deus. Isso não pode estar acontecendo. — Eu balanço minha
cabeça, o rubor já correndo para o meu rosto enquanto o
enterro em minhas mãos.
Ele se levanta, correndo em torno de sua mesa e se
agachando ao meu lado. — Está tudo bem, Daisy. Nada para
se envergonhar. Todos nós temos necessidades e é
perfeitamente natural cuidar delas. Não sei o que aconteceu
com a janela de bate-papo. Eu tentei te dizer, mas você não
podia me ouvir.
Eu levanto meu rosto, encontrando bravamente os olhos
dele. — Mas você podia me ouvir?
Ele acena, mas olha para o lado. Eu sinto no meu
interior que ele não está sendo totalmente sincero comigo.
— Você poderia... uhm, você podia me ver? — Eu
pergunto, minha voz suave. Eu ainda estou envergonhada,
mortificada, na verdade, mas há um calor no meu
núcleo. Uma pequena parte minha que está excitada por ele
testemunhar meu momento particular.
— Não, eu não podia te ver. Apenas uma janela
preta. Eu juro. — Ele pega minhas mãos enquanto balança a
cabeça.
— Mas você ouviu. Você sabe o que eu estava fazendo,
ouviu minha fantasia? — Não tenho certeza de qual quero
que seja sua resposta. A única razão pela qual pude dizer
essas coisas foi porque estava sozinha. Mas a humilhação de
recusar minha proposta na noite de sexta-feira está sendo
substituída completamente pela ideia de que ele ouviu, e
mais importante, que gostou do que ouviu.
Ele engole em seco, mas posso ver o sorriso provocando
seus lábios. Ele gostou disso. O conhecimento me dá a
coragem que eu normalmente não teria. Embora suas mãos
estejam segurando as minhas com conforto, eu movo minhas
palmas pelas minhas coxas, deslizando minha saia para
cima. Suas mãos seguem meus movimentos, não me
guiando, mas indo junto onde quer que eu as leve.
— Daisy... — ele avisa, mas seus olhos estão trancados
na linha onde minhas coxas desaparecem debaixo da minha
saia. Eu subo mais um centímetro.
— Você quer ver? — Eu pergunto, mordendo meu lábio,
esperançosa. Qualquer constrangimento que senti
desapareceu quando as mãos dele apertaram as minhas com
força. Ele provavelmente quer me impedir, mas tomo isso
como encorajamento. Eu levanto minha saia o resto do
caminho, minha calcinha branca de algodão aparecendo.
— Porra... — ele sussurra. Ele coloca as mãos nas
minhas coxas e, à mínima pressão, eu me abro para ele. —
Eu já posso ver que você está molhada pra mim, — ele rosna,
inspirando profundamente. Eu nunca pensei que meu cheiro
fosse algo especial, mas ele parece saboreá-lo como se fosse
um deleite.
Eu movo meus dedos para baixo, esfregando ao longo da
minha boceta através do algodão, tão igual a minha fantasia
que não posso evitar, mas dizer as mesmas coisas
novamente. — Você já sabe o que faz comigo. Estou molhada
pra você todo maldito dia, me masturbando com seus
sorrisos arrogantes e esse pau que você mantém escondido
em seu jeans. — Eu pensei que seria muito tímida para dizer
essas coisas para ele, mas seu olhar aquecido me faz querer
contar-lhe todos os meus pensamentos sujos.
— Me mostre. — Não é um pedido. É uma ordem. Uma
que obedeço alegremente. Eu puxo minha calcinha para o
lado, meu monte nu e os lábios brilhando aparecendo, mas
ele balança a cabeça. Eu tenho um segundo de dúvida. Eu
entendi errado? Mas então suas mãos estão alcançando meus
quadris, puxando minha calcinha para baixo e tirando. Ele as
enfia no bolso de trás e as mãos voltam para as minhas
coxas, espalhando-me ainda mais. — Tão linda Daisy, porra
— diz ele com reverência. — Agora me mostre. — Seu tom de
comando é áspero em minha pele, às vibrações agradáveis e
tentadoras.
Deixo meus dedos traçarem minhas dobras, reunindo
meus sucos e movendo até meu clitóris inchado. Ele observa
enquanto me toco, sua respiração combinando com o meu
ritmo acelerado. Seu olhar é quente, uma coisa palpável
quando chego cada vez mais perto.
— Toque-me? — Eu pergunto, mas posso ouvir o tom
suplicante na minha voz.
Mas ele balança a cabeça. — Eu não posso... Eu não
deveria. Isso é tão errado. — Ele está visivelmente lutando
consigo mesmo, segurando o que sobrou de seu controle por
um fio. Eu quero cortar esse fio, ver e senti-lo solto sem
restrições.
— Só um dedo, professor Daniels? Um dedo na minha
boceta virgem, então terei algo para espremer? Estou tão
perto. Por favor, eu imploro.
— Porra, Daisy. — Mas mesmo quando ele amaldiçoa,
me recompensa, dando-me o único dedo que tão
desesperadamente preciso. Ele provoca minha abertura. —
Você é realmente uma virgem?
Eu mordo meu lábio e assinto, sua aquiescência me
levando a beira da loucura.
— Esta pequena e doce boceta nunca foi fodida e ficou
cheia de porra? — Eu gemo com as palavras dele, e
novamente quando ele lentamente desliza o dedo grosso para
dentro. Sinto cada centímetro quando me enche e recua para
fazê-lo novamente, extremamente lento.
Esfrego meu clitóris mais rápido, já no limite com a
sensação de qualquer parte dele dentro de mim. Eu engasgo:
— Estou gozando, professor.
Ele se inclina para frente e rosna no meu ouvido, com o
dedo fundo na minha boceta. — Daisy, você não teve nenhum
problema em me chamar de Connor quando gozou
fantasiando comigo. Chame-me pelo meu nome quando gozar
para mim, porra.
— Sim, Connor. Foda-se! — Eu não fecho meus olhos,
precisando vê-lo para acreditar que isso é real enquanto gozo
forte. Meu corpo se curva, procurando por todo prazer que ele
me dá, e as ondas batem e se chocam sobre mim, uma após a
outra. Estou ofegante quando o vejo tirar o dedo de mim, a
perda instantânea e significativa. Mas quando ele leva o dedo
a boca e lambe, saboreando-o do jeito que fez com meu
cheiro, estou decidida.
— Agora você, — eu digo, não é uma pergunta.
— O quê? — Ele pergunta, ainda aparentemente perdido
no momento.
— Quando você me ouviu, se tocou? Você masturbou
seu grande pau quando me ouviu chamando seu nome? —
Eu posso dizer pelo seu sorriso que ele fez.
— E se eu tiver feito? — As palavras são um desafio,
uma aposta, se alguma vez eu ouvi uma.
— Me mostre.
Eu posso ver o argumento formulando em sua mente, as
palavras na ponta da sua língua. Mas ele as esmaga. Perdido
por um, perdido por mil, eu acho. — Você tem certeza de que
pode lidar com isso? — Ele ainda está me desafiando, as
palavras são tão parecidas com as da última vez que estive
em seu escritório e enlouqueci com alguma insinuação.
Mas eu não vou enlouquecer desta vez. De jeito
nenhum, não hoje. Olhe para mim, uma safada que eu nunca
suspeitaria que fosse capaz de ser. Mas ele tira isso de mim,
como tantas outras coisas. Eu mordo meu lábio e aceno,
encorajando-o.
Ele fica de pé, encostado na mesa, e seu pau duro
pressionando contra o jeans aparece. Meus olhos piscam
para ele, minha boca instantaneamente abre. Jesus, eu
nunca toquei um pau antes... mas tudo o que posso pensar
agora é engolir cada centímetro que ele tem.
Seus dedos soltam seu cinto, então ele desfaz o botão e
o zíper, deslizando um pouco seu jeans pelos quadris. Seu
pênis está pulsando sob o tecido de sua cueca boxer preta. E
então ele a abaixa, seu pau entrando em vista.
— Você é... lindo, — eu sussurro, pegando seu
pênis. Talvez essa não seja a palavra convencional para o pau
de um homem, mas ele é. Suave e grosso, com uma veia
pulsando ao longo de cada lado do seu comprimento e uma
cabeça redonda que já está vazando.
Ele envolve a mão em torno do eixo, bombeando-se
algumas vezes. — É isso que você quer ver? — Ele diz. Sua
voz soa quase... Brava? Eu tiro meus olhos do show sexy que
ele está me dando para olhar para o seu rosto. Ele parece
torturado, como se isso estivesse o machucando.
— Você está bem? — Pergunto, preocupada e
confusa. Eu achei que os caras gostassem disso e fizesse isso
o tempo todo, então por que ele parece furioso?
— Não, não estou bem, Daisy. Você é minha aluna, eu
sou seu professor e isso é errado. Mas não posso parar. Você
é... tão sexy, porra, e quero seus olhos em mim, observando o
que faz comigo do jeito que acabei de ver o que faço com você.
— As palavras são empoladas, no ritmo do impulso de seus
quadris enquanto ele fode sua mão.
Minha frequência cardíaca acelera. Ele não está com
dor. Ele está lutando contra si mesmo, lutando contra isso
por algum senso de certo e errado. Mas eu quero isso. Tanto,
porra.
Eu agarro suas coxas que estão espalhadas na minha
frente. — Deixe-me. Ensine-me. — Eu não espero que ele
responda. Eu apenas envolvo minhas mãos ao redor
dele. Meu primeiro toque em seu pau é... quente e macio
como seda. Eu tento envolver meus dedos ao redor dele e
falho, incapaz de segurá-lo completamente em uma mão. A
ponta é linda, brilhante e larga, me deixando maravilhada
com a forma como poderia caber dentro de mim... e o que
esse cume faria quando entrasse e saísse da minha boceta.
Eu lambo meus lábios, deixando minha mão acariciar
suas bolas, enormes e pesadas. Eu o olho novamente, quase
implorando para ele me guiar porque não sei o que estou
fazendo.
Ele muda de posição, colocando as mãos sobre as
minhas e me mostrando como acariciá-lo. Depois que eu pego
o jeito, ele me deixa controlar o ritmo. Suas mãos vão para a
borda da mesa atrás dele, apertando com força enquanto ele
joga a cabeça para trás em prazer, gemendo baixinho.
Uma gota de pré-sêmen brilha em sua ponta, e estou
impressionada com a necessidade de prová-lo. Coloco minha
língua para fora, lambendo-o como um gatinho, seu sabor
explodindo na minha língua, e gemo de prazer.
— Foda-se, Daisy. Você não precisa. Suas mãos em mim
são tão boas.
Eu quero mais desses ruídos, vibrações guturais que
fazem minha boceta pulsar de necessidade. E então eu me
inclino para frente na cadeira para tomá-lo em minha boca,
deixando-o esticar meus lábios enquanto chupo sua ponta e
giro minha língua ao redor, esperando por mais de seu pré-
sêmen. Ele me deixa explorar um pouco e depois assume o
controle.
Eu gemo quando Connor começa a foder meu rosto
lentamente, bombeando para dentro e fora dos meus lábios
ansiosos. Ele é tão grande que cada vez que seu pênis bate
na parte de trás da minha garganta, sinto que vou engasgar,
mas não me importo. Eu quero... quero ser sua aluna
travessa, e chupo o máximo que posso, adorando sua
masculinidade pulsante enquanto ele olha nos meus olhos. —
É isso, — diz ele enquanto passo minha língua em torno de
seu eixo. — Essa é uma boa menina. Veja se você consegue
levar tudo de mim.
Seus quadris aceleram, minha boceta apertando em
torno do fantasma do que eu quero enquanto seu pênis
incha, e gemo de novo ao redor dele. — Agora! — Connor
rosna, empurrando com força na minha boca. Eu sinto a
cabeça do seu pau escorregar na minha garganta antes de
inchar, e de repente, ele goza, puxando um pouco para trás
para encher minha boca com seu gozo doce e salgado. Eu
gemo profundamente, minhas coxas tremendo enquanto ele
se esvaziava em minha boca.
Quando ele termina, olha para baixo, sorrindo. — Foda-
se, Daisy. Isso foi... Porra.
Pode ser o melhor elogio que ele já me deu. O
pensamento de que posso reduzir uma mente tão brilhante a
balbuciar é um poderoso impulso para o meu nervosismo de
marinheira de primeira viagem.
Ele arruma sua boxer e fecha seu jeans e depois me
puxa para ficar em pé. Percebo que esta é a primeira vez que
estou tão perto dele, corpo a corpo, compartilhando o mesmo
espaço. Ele se ergue sobre mim por vários centímetros, e
quando ele envolve seus braços a minha volta, eu me sinto
segura no casulo de sua presença.
E então ele me beija. Sei que ele provavelmente pode
provar a si mesmo na minha língua, mas não parece se
importar quando exige entrada. É um beijo de promessa, que
isso não acabou, que não terminamos.
Mas o feitiço está quebrado quando ouço
um som suave. Ele se afasta, pressionando a testa na minha
enquanto segura meu rosto. — Eu tenho que ir. Esse é o meu
aviso de dez minutos para a próxima aula. E eu não acho que
vai ficar bem se eu for com um pau duro.
Eu sorrio, retribuindo. — Na verdade, eu prefiro a aula
quando você está duro. Torna a matemática muito mais
desafiadora porque fico distraída. Eu ficarei ainda mais
distraída agora.
Ele bate na minha bunda sobre a minha saia. —
Pirralha atrevida. Geralmente não é um problema, exceto
quando tenho uma estudante sexy na primeira fila,
mastigando seus lápis enquanto me estuda tanto quanto a
matemática.
Eu sorrio, deixando minha mão mergulhar para traçar o
comprimento suave em seu jeans. — Ah, estou estudando,
tudo bem. Tenha uma boa aula, professor.
E com uma risada, abro a porta, percebendo que ela
estava destrancada o tempo todo. Merda, isso poderia ter sido
ruim se tivéssemos sido pegos. A sorte deve estar do nosso
lado, porque não fomos incomodados. Quando estou andando
pelo corredor, sinto uma leve brisa na minha boceta e
percebo que ele ficou com a minha calcinha. Eu quase volto
para recuperá-la, mas decido que prefiro que ele a mantenha.
6
Connor
Essa foi a coisa mais quente que já fiz. O jeito que ela
parecia, ansiosamente me levando em sua boca, o jeito que
envolveu a mão em torno do meu pênis, maravilhada, quase
adorando-o antes que eu bombeasse dentro e fora de sua
boca faminta. Porra, se tivéssemos tempo, eu adoraria vê-la
se masturbar com meu pau na boca. Estou falando de quente
pra caralho.
E ela entendeu bem as instruções, não
surpreendentemente, considerando o quão rápido ela aprende
na aula. Eu sorrio para mim mesmo. Aula. Parece que eu
poderia estar instruindo Daisy em dois assuntos em
breve. Posso sonhar.
Ainda assim, enquanto me dirijo à sala de descanso,
querendo tomar um café melhor do que a minha pobre
máquina do escritório pode oferecer, não posso deixar de me
preocupar. Nós não apenas cruzamos uma linha. Nós
destruímos a filha da puta e a deixamos tão longe que não
posso recuar. Estou arriscando ser demitido, perder minha
reputação, perder tudo pelo que lutei.
O pior de tudo, é que não consegui evitar. Daisy cria
uma necessidade tão profunda em mim que eu teria feito
quase qualquer coisa para tê-la assim. Isso é perigoso,
porque agora que tive uma amostra... não tem como terminar
aqui. De jeito nenhum vou desistir agora. Aquela boceta é
minha.
À medida que meus alunos chegam e começo a
investigar as nuances das equações de Cauchy-Riemann, não
posso deixar de pensar em Daisy. Minha mente oscila entre o
que eu quero e o que é adequado.
Eu realmente deveria dizer a ela que não podemos
continuar com isso. É muito perigoso e não posso correr o
risco. Ainda assim, toda vez que penso no nome dela, fico
encantado com a imagem de sua boceta molhada pressionada
contra aquela calcinha branca e o pensamento de que ela
nunca teve um homem dentro dela ainda... e eu poderia ser o
primeiro.
É um milagre passar pela minha apresentação e
dispensar a turma.
***
Na aula de quarta-feira, estou desesperado para vê-la
novamente, enquanto a batalha entre meu cérebro e meu pau
continua. Até agora, meu desejo ganancioso está vencendo.
Daisy entra, a cabeça erguida, em outra saia combinada
com uma blusa com decote em V que mostra seu delicioso
decote. Ela parece casual, mas sexy pra caralho. Ela gira um
pouco quando senta, sua saia subindo para mostrar uma
parte sedutora da coxa. Seus olhos procurando os meus, se
certificando de que eu vi o seu show, e há um momento de
congelamento, onde estou fazendo um esforço de me manter
no lugar, lutando contra o desejo de beijá-la. Esse seria o
beijo da morte na minha carreira, e nós dois sabemos disso.
Ela sorri um pouco, sabendo o que sua roupa e seu jeito
fazem comigo. Uma garota malcriada que precisa de uma
lição. E eu sou apenas o professor para lhe dar uma.
A aula é dolorosamente lenta, uma tortura para nós dois
quando me aproximo de sua mesa no meio da fila da
frente. Mas eu não faço contato visual com ela. Isso a
deixaria ganhar essa rodada. Em vez disso, mantenho meus
olhos examinando a sala, chamando todos, exceto ela, mas
posso sentir sua atenção em mim o tempo todo. Eu sinto o
calor do seu olhar na minha bunda e na minha virilha
quando me viro para cada lado da sala. Eu a sinto cruzando e
descruzando suas pernas enquanto a enlouqueço,
provocando-a com o que ela quer e sabendo que não pode ter
no meio da aula.
Quando o relógio marca a hora passada, minha lição
para seu benefício tem sua própria consequência para
mim. Fico feliz que minha cueca boxer e jeans estão me
apertando ou então à aula teria sido bastante obscena. Mas
estou desconfortável nesse limite apertado, e ela precisa
pagar por isso também.
— Ok, turma, até sexta-feira. Completem os exercícios
do próximo capitulo em casa, prestando especial atenção ao
formato de suas respostas. Dispensados. — Eu espero um
tempo, deixando o barulho de todo mundo arrumando as
bolsas e correndo para a porta encha a sala, então falo de
novo, duro e implacável. — Senhorita Phillips, gostaria de
falar com você sobre a lição, se tiver tempo?
Seus olhos estão arregalados como pires, o medo
acendendo em suas profundezas, mas ela balança a cabeça.
Sento-me na mesa, deixando meus pés balançarem
enquanto a sala se esvazia.
Vejo a companheira de estudos de Daisy, Sabrina,
inclinada para ela. Ela sussurra: — Boa sorte, Daisy. Quer
que eu espere por você?
Daisy lhe oferece um sorriso. — Obrigada, mas está
tudo bem. Juro que fui extremamente precisa no dever de
casa. Não pode ser de todo ruim. — Sabrina assente, mas
obviamente não concorda, firmemente convicta que eu sou
um monstro da matemática que come GPAs5 de alunos no
café da manhã.
Agora, estou pensando que há outra coisa que prefiro
comer... A doce pequena boceta de Daisy. Mas eu tenho aula
nesta mesma sala em quinze minutos, então não há tempo
para o que eu quero fazer com ela. Tempo. Preciso de tempo.
Finalmente sozinha, ela se aproxima da mesa, parada
entre as minhas pernas abertas, mas longe o suficiente para
parecer apropriado a qualquer um que olhe para a sala. —
Sim senhor? Minha lição de casa? — Ela diz, mas o levantar
de sua sobrancelha diz que ela sabe que não a mantive aqui
para falar sobre o A que ela recebeu nos últimos problemas
que passei.
Diário, 15 de março
Querido Diário,
Eu não posso acreditar! Eu finalmente fiz isso! E foi lindo
e especial e poderoso. Todas as coisas que pensei que seria.
Eu não vou dizer quem foi, mesmo nessas páginas
privadas, porque definitivamente poderia me causar
problemas, se alguém descobrisse. Nós definitivamente não
deveríamos, mas não consigo me controlar com ele. E
aparentemente, o sentimento é mútuo.
Aconteceu muito rápido também. Bem, não o evento
real. Isso levou a noite toda. Mas antes disso. Um minuto,
achei que ele me odiava, ou pelo menos estava aborrecido
comigo. E então, rapidamente, descubro que talvez o ódio e o
amor sejam primos mais próximos do que eu
imaginava. Alguns dias atrás, escrevi quão mortificada eu
estava por ter sido ouvida on-line, mas agora estou pensando
que foi o começo desajeitado de algo realmente incrível.
Ele diz que sou dele. Na verdade, ele rosnou - minha -
enquanto mordia minha orelha, e foi inacreditavelmente
quente. E ele diz que isso é mais, não casual. É difícil confiar
nisso, mas porra, eu quero. Quero acreditar em cada palavra
imunda e promessa de sua boca.
Porque eu quero mais. E quero ser dele.
***
Na aula de sexta-feira, estou muito agitada. Connor e eu
tivemos sexo por telefone na noite passada, outra primeira
vez para mim. Ele guiou meus toques do jeito que queria que
eu fizesse, sua voz profunda ecoando em meus fones de
ouvido enquanto me observava gozar para ele. Embora não
lhe diga o que fazer, observo seus movimentos, memorizando
como ele gosta de ser tocado, sempre sua aluna e sempre
querendo aprender.
Mas agora, apenas algumas horas depois, estou
necessitada novamente. Mas não há tempo, considerando que
a aula começa em minutos. Eu penso em parar no seu
escritório, mas isso é uma provocação perigosa ao destino,
então me forço a sentar na minha cadeira e esperar
pacientemente.
— Ei, Daisy, como você está? — Sabrina diz ao meu
lado. Sua voz geralmente borbulhante é vazia e eu olho para
ela.
— Eu estou bem, mas garota... você está bem? Sem
ofensa, mas você parece um pouco... indisposta? — Estou
tentando ser educada, mas ela parece uma
merda. Definitivamente estressada, e não o seu eu habitual.
Ela mexe no cabelo em uma tentativa vã de domar as
mechas loiras que escaparam de seu coque bagunçado. O
simples fato dela estar usando um coque é uma indicação de
que algo está errado. Enquanto Sabrina não é normalmente
uma das que usa roupa sexy na aula do Professor Daniels,
ela geralmente está muito bonita, definitivamente não do tipo
de garota de regata e Uggs6. Mas hoje... Eu olho para baixo e
sim, ela está usando leggings. Embora, em conjunto com um
top de alças que se encaixam e cardigan, ela parece mais
casualmente sexy do que 'apenas rolou para fora da cama'.
— Só estou tendo dificuldades com essa aula e preciso
dessa nota ou minha bolsa de estudos estará em perigo. —
Enquanto ela diz isso, quase consigo ver as lágrimas
brilhando em seus olhos. — Você está melhor?
Eu aceno, cautelosamente dizendo a ela, — Sim, a
unidade quatro foi a que realmente me bombardeou. Cinco foi
melhor. Esse foi o B que recebi. Mas a minha prova e lição da
unidade seis foram todos A, então acho que vai equilibrar a
longo prazo no restante do semestre.
— Porra, eu gostaria de poder dizer o mesmo. Eu ainda
estou passando mal com um C- menos. Eu juro, gasto mais
tempo nesta aula do que em todas as minhas outras
juntas. Entre palestras, o fórum de classe on-line e o grupo
de estudo, você acha que seria tranquilo. Mas eu
simplesmente não consigo, — ela diz tristemente.
— Talvez você devesse verificar com o professor Daniels
sobre conseguir alguma ajuda? — As palavras saem da
minha boca antes de pensar nelas. Porra. Não quero que
Sabrina fique sozinha no escritório de Connor com ele. Um
lampejo de ciúmes, azedo e quente, dispara através de
mim. — Ou talvez haja outro grupo de estudo que você
poderia tentar?
6
— Talvez. É tão frustrante. Eu sempre fui decente em
matemática - não ótima, mas aceitável. Você estava certa, no
entanto. Daniels é tão meticuloso quanto à avaliação. — Ela
solta um suspiro, o aborrecimento alto e claro.
Eu me encolho. Eu o chamei assim... e pior. Mas as
coisas mudaram agora. Eu entendo por que ele é tão
escrupuloso em avaliar, e embora não seja mais fácil, pelo
menos me deixa menos irritada sobre isso. Tentar explicar
isso sem dizer muito parece perigoso. — Ele é difícil, mas
acho que está fazendo isso com nossos melhores interesses
em mente. Eu vou dizer que depois de reclamar sobre a perda
de mais de dois pontos no teste em relação a três décimos, eu
tenho sido muito mais cuidadosa com detalhes. E minhas
notas refletiram isso.
— Você está o defendendo agora? — Sabrina pergunta
incrédula. — Você foi uma das pessoas que mais reclamou
dele comigo durante todo o semestre. Traidora.
Ela diz brincando, com um pequeno sorriso nos lábios,
mas não alcança seus olhos. Ela está muito envolvida em sua
festa de piedade para realmente rir de qualquer coisa. Mas a
palavra soa na minha cabeça como um gongo. Ela está
certa. Eu tenho reclamado sobre a aula do professor Daniels,
mas depois de algumas aulas de um tipo diferente, me sinto
mais indulgente por seu estilo de ensino duro. Inferno, eu
gosto muito em outras áreas.
Eu me pergunto por um momento se estou sendo muito
facilmente influenciável, mas quando realmente penso sobre
as conversas que tivemos e como a intenção dele é tirar o
melhor de mim porque vê meu potencial, sei que ele não está
errado. O meu eu anterior, chorão, também estava em uma
festa de piedade, e eu não estava me responsabilizando
pessoalmente pela falta de cuidado com o trabalho. Não era
ele. Era eu e ele estava me repreendendo apropriadamente.
Sorrio gentilmente enquanto tento acalmar Sabrina. —
Não, eu não sou uma traidora. Sua avaliação é difícil, sem
dúvida. Só estou dizendo que, por mais que eu tenha
reclamado, ele estava certo. E enquanto foi um momento
doloroso ver essas notas baixas, especialmente o C, isso me
ensinou exatamente o que deveria. — Ela revira os olhos, não
querendo ouvir. — O que ele está apontando errado no seu
trabalho? Você está errando a resposta ou é um ponto aqui e
ali por erros no trabalho?
Ela puxa seu último dever de casa, com
um D vermelho no topo, e me entrega. Isso é definitivamente
um D que eu nunca quero do Professor Daniels. Eu examino
a página, procurando onde ela perdeu pontos. — Oh,
ok... bem, isso aqui é fácil. Vê bem aqui? Você usou a
fórmula errada no inicio, e parece que foi um erro que se
repetiu em toda a linha, por isso afetou todos os seus
resultados. Seu processo é válido. Foi sua
configuração. Refaça isso corretamente, e esta matéria será
uma brisa para você. — Eu enfatizo a afirmação com um
estalo dos meus dedos e Sabrina sorri um pouco mais agora.
— Mesmo? Se eu fizer isso, ainda tenho tempo de
conseguir uma boa nota na prova e isso pode me
salvar. Obrigada, Daisy. — Ela parece um pouco mais
decidida agora, definitivamente mais leve, e acho que na
verdade a ajudei.
Graças a Deus, porque ai vem o professor Daniels. Ele
entra na aula parecendo bom o suficiente para comer, eu dou
um sorriso. Ele está vestindo uma camiseta da Comic con, e
minha consideração anterior por ele como um fã tem muito
mais mérito agora que vi as fileiras de histórias em
quadrinhos em suas prateleiras em casa. Sua calça é de brim
lavado, quase azul, e parece macia, me fazendo querer
acariciar suas coxas para testar minha teoria.
Ele não olha para mim, nem um pouco. Seus olhos
examinam a sala. — Bom dia. Temos muito que cobrir e não
temos muito tempo, então vamos trabalhar. — Ele toma um
último gole de café antes de colocá-lo na mesa, e então se vira
para a lousa.
A próxima hora é um redemoinho. Eu não tenho tempo
para perceber que ele não olha para mim, não me chama nem
uma vez, e basicamente ignora minha existência. Ok, então
talvez eu tenha notado. Mas quando me concentro no
problema que ele está demonstrando, tento afastar a
preocupação sobre isso. Não é como se ele pudesse me olhar
com segundas intenções no meio da aula. Isso seria óbvio
demais e nos colocaria em problemas. E a nova fórmula que
ele está nos mostrando leva toda a minha atenção de
qualquer maneira.
No final da aula, minha cabeça está girando, mas meu
cérebro está zumbindo com a emoção de aprender algo
totalmente novo. Além disso, o fato de que Connor é
inteligente o suficiente para não apenas entender algo tão
complexo, mas pode dissecá-lo e ensiná-lo bem, é sexy pra
caralho. Eu não sou uma daquelas mulheres que não se
importam se um cara pode desenvolver uma conversa desde
que seja bonito. Não, eu preciso do cérebro porque eles são a
parte mais sexy de um homem. Felizmente para mim, Connor
tem tanto cérebro e beleza. A porra do pacote completo. Ah, e
seu pacote... definitivamente é um plus.
Quando ele nos dispensa, eu arrumo minhas coisas
devagar, com a intenção de ser a última pessoa na sala de
aula, esperando que possa tentá-lo a fazer algo sobre o fogo
que ele construiu no meu cérebro e corpo. Mas observo com a
respiração suspensa quando vejo Sabrina se aproximar
dele. Eu descaradamente escuto enquanto finjo verificar
minhas anotações.
— Professor? — Sabrina se dirige a ele. Ela parece
confusa novamente, então talvez a aula de hoje não tenha
sido tão excitante para ela quanto foi para mim.
— Sim, senhorita Bowen? — Diz o professor.
Ela gagueja um pouco, girando um cacho solto em volta
do dedo e olhando para ele através dos cílios. Se eu não a
conhecesse bem, juraria que ela estava flertando. O
pensamento faz meu estômago apertar. — Estou tendo
alguns problemas com alguns dos trabalhos e me perguntei
se você poderia me dar algumas sugestões.
Ela morde o lábio, legitimamente parecendo o epítome
de sexy inocente enquanto flerta com meu homem bem na
minha frente. Eu rosno por dentro, mesmo que ela não saiba
que ele é meu homem. Ele é nosso professor. Ela não tem
moral? Você não flerta por notas. Isso é como o Feminismo
101. Ok, então eu estou transando com ele, mas não é por
notas.
É porque eu... ele... nós... ugh, não vá lá. Eu não posso
vencer esse argumento e é muito cedo para considerar isso
mais do que uma foda, mesmo que ele tenha me chamado
de sua naquele rosnado que me excita.
Os olhos de Connor se voltam para mim, e percebo que
talvez meu grunhido invejoso tenha sido tanto internamente
quanto em voz alta. Merda.
— Senhorita Bowen, talvez devêssemos continuar essa
discussão sobre suas notas e trabalhos em particular. Você
tem um tempo para vir ao meu escritório? — Sua voz é
neutra, entediada quase, e embora eu esteja feliz que ele não
parece estar impressionado com Sabrina, não parece
particularmente impressionado comigo agora também.
— Claro, senhor. Obrigada por dispor de um tempo para
me ajudar. — Sua voz é ofegante, quase como se tivesse
acabado de correr ou foder. Ela se vira para pegar sua bolsa
do assento ao meu lado e me dá um olhar de puro deleite, até
piscando discretamente.
Connor segura à porta para Sabrina e depois se vira
para mim. — Senhorita Phillips, você precisa de alguma
coisa? — Eu balanço minha cabeça, incapaz de dizer o que
preciso com Sabrina ouvindo, mas meus olhos perfuraram os
dele, querendo que ele entenda. — Tenha um bom fim de
semana então. Vejo você segunda-feira.
Enquanto eles saem, eu posso ouvir Sabrina
tagarelando. Apesar de não serem suas palavras exatas,
poderia muito bem estar falando sobre seu grande cérebro e
como é difícil ela estar disposta a trabalhar para ele. Ela está
tão obviamente flertando com ele, testando ângulos para ver
qual é a resposta dele. Mal sabe ela, a principal resposta que
ela está prestes a receber é a minha, a namorada ciumenta.
É o que eu sou?
Percebendo que o que estou prestes a fazer é o auge da
imaturidade, beirando a ação de uma perseguidora em
estágio cinco, os sigo pelo corredor. Sua porta está fechada,
então sento em uma das cadeiras no canto. Eu não posso
ouvir através das paredes e da porta, mas me esforço para
ouvir de qualquer maneira.
Quase trinta minutos depois, a porta se abre. Enterro
meu rosto no meu laptop, digitando como se estivesse
investindo no que quer que esteja trabalhando. A verdade é
que é um trabalho para uma aula que já está terminado,
então não vou salvar as alterações que estou fazendo agora,
mas é um disfarce decente.
De cima, eu ouço uma voz dizer meu nome. — Daisy?
Eu olho para cima para ver Sabrina, sorrindo e
borbulhante mais uma vez. — Ei, Sabrina. Sentindo-se
melhor sobre a aula agora? — As palavras saem com uma
sugestão de sarcasmo nelas, mas ela não parece notar.
— Oh sim. Professor Daniels foi ótimo em revisar tudo
comigo. Eu estou muito bem agora. — Ela se abaixa, enfiando
o cardigã na bolsa e, quando está de pé, percebo exatamente
quão apertadas são suas calças e quão curto é seu
top. Embora não seja propriamente inadequado, não deixa
nada para a imaginação, e o pedaço de pele da barriga que
aparece a cada vez que ela se move chama atenção como um
farol. Ela estava no escritório de Connor vestida assim,
flertando com ele. Eu sei disso no fundo do meu coração e, de
repente, suas palavras inocentes parecem mais uma
insinuação velada. Afinal, eu estive lá, eu fiz isso.
— Bom, eu estou feliz, — digo com firmeza.
Ela me olha com curiosidade. — Em que você está
trabalhando?
Eu mostro a tela para ela, feliz por ter uma desculpa
pronta. — Um artigo. É para esta tarde, então quis fazer uma
ultima verificação.
— Oh, tudo bem. Bem, eu vou deixá-la continuar
então. Obrigada novamente pela ajuda antes da aula. Eu
acho que vou ficar bem. — Ela acena dois pares de dedos
cruzados. — Me deseje sorte! Até a segunda-feira.
Espero que ela saia pela porta no final do corredor,
contando os segundos até poder entrar com segurança no
escritório de Connor, sem testemunhas - trinta e um, trinta e
dois, trinta e três - e me levanto, empurrando meu laptop na
minha bolsa e jogando por cima do meu ombro.
Paro na sua porta aberta, silenciosamente exigindo sua
atenção. Um segundo depois, ele olha para cima, com um
sorriso arrogante no rosto enquanto se recosta na cadeira e
cruza os braços sobre o peito. — Senhorita Phillips, entre.
Algo que eu possa ajudá-la?
Eu entro e me forço a fechar a porta suavemente,
embora queira batê-la pra caralho. Eu deixo cair minha bolsa
no chão, as mãos em sua mesa em uma tentativa de parecer
maior que ele. — Que porra é essa? — Minha voz é alta, fúria
em cada sílaba.
Connor estreita os olhos, rugas minúsculas nos cantos
enquanto ele olha para mim. — Que? Isso fui eu ajudando
uma aluna com o trabalho dela. Isso é um problema?
— Ugh. — Eu tento colocar toda a exasperação que eu
sinto no som. — Sim, é um problema. Sabrina estava
praticamente se jogando em você. O que eu devo fazer com
isso? — Eu exijo.
Um sorriso malicioso aparece em seu rosto antes de ele
rir. — Você está com ciúmes. — Não é uma pergunta, então
não respondo. Ele se inclina para frente em sua cadeira,
colocando as mãos em sua mesa. — Sente-se, Daisy.
Eu quero ficar de pé apenas para ser do contra, mas no
seu olhar duro, eu afundo na cadeira, me empoleirando na
borda. É uma pequena rebeldia, mas é toda a luta que me
resta.
— Eu não fodo estudantes. Nunca. Eu te falei isso. E
sim, a senhorita Bowen estava definitivamente flertando,
jogando a donzela em perigo, mas eu não dou a mínima para
isso. Estou aqui para ajudar e pronto. — Eu abro minha boca
para dizer alguma coisa, odiando que ele tenha razão, mas ele
fala antes de mim, não me dando tempo para falar. — Você
não tem nada com o que se preocupar. Eu nunca toquei em
uma estudante, nunca fodi uma estudante... até você. E lutei
com unhas e dentes até não poder mais lutar.
Eu me acalmo um pouco, o fogo no meu interior se
transformando em brasas com suas palavras reconfortantes.
— Eu lhe disse que não havia segundas chances, que
você é minha. O mesmo é verdade para mim, Daisy. Eu sou
seu. E tão sexy quanto a sua entrada aqui, cheia de ciúmes
sobre mim pode ser, não é seguro. Você parece um anjo
vingador, uma vadia possessiva e, porra, eu amo isso. Mas
não é inteligente, não enquanto estamos bem além da linha
do que é certo. Você sabe que nós dois podemos ter
problemas por isso. — Suas palavras são duras, mas seu tom
baixo enquanto me repreende. A suavidade é o que atinge o
alvo do quão estupidamente me comportei. Qualquer um
poderia ter visto meu ataque obviamente ciumento, embora
Sabrina fosse a pessoa mais provável a notar e ela parecia
inconsciente. Graças a Deus.
Eu abaixo meu queixo. — Sinto muito, Connor. Eu vi
vermelho quando ela estava falando com você, tão claramente
flertando. E então ela estava vestida toda sexy quando deixou
seu escritório de bom humor. Eu não aguentei. Você é meu
também. — Eu levanto meu rosto, encontrando o dele com a
declaração. Eu sinto que há mais a dizer, as palavras
tentadoras na minha língua, mas as seguro.
— Me mostre, — diz ele. Está se tornando uma ordem
comum e eu adoro isso. Eu levanto uma sobrancelha
interrogativamente. Vou lhe mostrar o que ele quiser, mas
não sei o que ele quer agora.
— Me mostre o quanto você está arrependida. Mostre-
me que você é minha e eu sou seu, Daisy. — É um desafio,
uma ordem, um sinal de quão zangado ele está com meu
comportamento malcriado. Isso é uma punição e eu sei
disso. Mas é uma que vou aceitar com prazer.
Eu penso por um momento, procurando inspiração. Eu
caio no chão, rastejando os poucos passos até o lado de sua
cadeira. Ele se vira, me observando com curiosidade quando
me aproximo. Eu me ajoelho a seus pés, sentada em meus
calcanhares entre os joelhos dele, e pego sua calça
jeans. Fazendo um trabalho rápido nela, eu puxo sua boxer
para baixo, deixando seu pênis saltar livre.
Ele está grosso e duro para mim. Um pensamento se
agita em minha mente, imaginando se ele estava duro
quando Sabrina estava aqui, mas o afasto. Ele é meu, esse
pau é meu, e não quero que nenhum de nós esqueça isso
novamente.
Eu lambo sua cabeça, saboreando o veludo salgado de
sua pele. Eu não vou devagar dessa vez, não vou esperá-lo
assumir e foder minha boca. Não, desta vez, estou no
comando e quero mostrar-lhe tudo o que sinto sem
palavras... a possessividade, a necessidade, o amor. Admito a
palavra para mim mesma, sabendo que é muito rápido, mas
isso não torna menos verdade.
Eu me delicio com ele, levando-o profundamente em
minha garganta quase imediatamente e segurando-o lá
enquanto engulo. Parece estranho, mas quando ele grunhe,
suas mãos se espalham no meu cabelo, vale a pena, então
faço de novo. — Foda-se, Daisy.
Eu recuo para sua ponta, provocando ao longo de sua
fenda para lamber o pré gozo, o aperitivo para o que eu quero
tão desesperadamente. — Você gosta disso?
Ele sorri para mim, arrogância em sua ordem. — Faça
isso novamente.
Eu quase obedeço. E então penso melhor. — E se eu
tiver algo melhor em mente?
Sua mão no meu cabelo aperta quando ele segura a
minha cabeça ainda, curvando-se contra o meu ouvido. —
Melhor do que o meu pau na sua garganta enquanto
massageia minha ponta com sua língua, engolindo como uma
menina carente, mesmo que eu não tenha te dado o meu gozo
ainda? Melhor do que isso?
Porra.
— Vamos ver o que você acha, — eu provoco. Eu levanto
meu cabelo, puxando meu colar. É apenas um filete de
pérolas, mas elas são de boa qualidade, então são
suaves. Desato o nó que dei no colar esta manhã, encantada
por Connor estar me observando com interesse. Lentamente,
envolvo as pérolas em torno de seu eixo pulsante, com
cuidado para não apertar muito. Eu preciso que elas se
movam contra ele, não belisquem, sua pele sensível. Eu levo
um momento para admirá-lo com o novo adorno,
empurrando-o devagar e espreitando para ver seu rosto
inundado de prazer.
Deixei uma gota de cuspe cair ao longo de seu pau,
cobrindo as pérolas e sua pele. Então o engulo, pérolas e
tudo, na minha boca, espalhando a saliva ao longo dele para
facilitar o meu caminho. Uma vez que ele está escorregadio,
concentro a atenção da minha língua em sua coroa, deixando
minhas mãos trabalharem as pérolas para cima e para baixo
em seu comprimento.
Enquanto o acaricio, o provoco. — O que você acha? O
meu colar enrolado em você enquanto o levo na minha boca
faminta está melhor? Ou talvez você queira que eu pare? Tire
as pérolas e só lamba um pouco?
A cabeça de Connor se ergue de onde caiu na
cadeira. Seus olhos arregalados. — Puta merda, Daisy. Eu
nunca... isso parece incrível. Aperte-me mais forte.
A vitória soa entre as minhas pernas, o pensamento de
que o estou excitando. Eu o aperto mais forte, esfregando as
pérolas para cima e para baixo em seu eixo enquanto chupo
forte sua ponta, esvaziando minhas bochechas para criar um
vácuo. Ele fode minha mão, nós dois trabalhando juntos para
levá-lo até lá.
E então ele assobia, forçando minha cabeça para baixo
do seu eixo quando goza no fundo da minha garganta. Eu
engulo uma e outra vez, querendo cada gota. — Foda-se, sim.
— Quando consigo cada gota de sua porra, lambo todo seu
eixo e cuidadosamente desenrolo o colar.
Connor pega um lenço da mesa dele, oferecendo para
mim. Limpo o filete de pérolas e, em seguida, deslizo-o de
volta sobre a minha cabeça, regulando o comprimento para
que o nó atinja o meu decote.
Connor observa as pérolas, seguindo a linha até a pele
acetinada do meu pescoço, onde envolve seus dedos ao redor
da minha garganta, sem apertar, mas me deixando saber que
ele está lá. — Acho que esta noite vou lhe dar um colar de
pérolas de um tipo diferente. Você gostaria disso, Daisy?
Eu aceno, minha garganta trabalhando contra a palma
dele quando engulo.
— Boa garota. Vou vê-la hoje à noite. Esteja na minha
casa as sete novamente. — Mesmo com o elogio e o convite,
eu me sinto um pouco desanimada. Eu não achei que
tivéssemos terminado aqui. Estou tão molhada, minha boceta
carente por ele. Eu me contorço em minhas roupas, o algodão
e o jeans muito áspero contra minha pele sensível.
Ele sorri e percebo que isso também faz parte da
punição. Ele está me fazendo esperar de propósito. —
Lembre-se, ninguém te toca além de mim, nem mesmo você.
Eu tenho um flash de selvageria, mas ele vê isso nos
meus olhos. — E eu saberei se você o fizer, e a farei esperar
ainda mais.
Merda. Eu não vou tentá-lo a me punir tanto
assim. Uma surra aqui, um atraso ali, eu posso lidar e até
curtir. Mas algo me diz que se Connor realmente continuasse
negando meu orgasmo, eu estaria implorando muito antes
que ele desistisse.
— Sim, senhor, — eu digo sarcasticamente. Ok, então
não vou ceder docemente, mesmo que esteja afetada pelo
desejo do que ele está oferecendo.
Levanto-me do chão, espanando pedaços imaginários
dos meus joelhos. Eu pego minha bolsa e viro para sair, mas
logo antes de abrir a porta, ele fala. — E, Daisy?
Eu me viro para ver que ele tem um grande sorriso de
merda no rosto. — Pedido de desculpas aceito. — Ele pisca
para mim.
Eu luto contra a vontade comemorar com o elogio tolo,
sabendo que a raiva do sexo e da punição era tudo uma
diversão, mesmo que a reação exagerada da minha parte
fosse muito real. Eu faço uma reverência levemente,
segurando uma saia imaginária: — Obrigada, senhor. Vejo
você à noite.
Nós dois sorrimos e fecho a porta atrás de mim, indo
para a minha última aula do dia.
8
Connor
7Esse experimento mental foi proposto por Erwin Schrodinger em 1935 para
demonstrar os estados de superposição quântica: só saberemos se o gato está vivo ou
morto se abrirmos a caixa, mas se isso for feito, alteraremos a possibilidade do gato
estar vivo ou morto.
e queriam minha contribuição, uma referência, se você
quiser. Eles estão pesquisando você, Connor.
Minha mente gira. Jesus Cristo! — Isso é incrível,
senhor. Não, eu não ouvi nada, mas isso seria uma honra. —
Realmente é. As palestras do TED são conhecidas como uma
maneira de levar assuntos complexos a pessoas comuns,
uma maneira de revolucionar nosso pensamento sobre quase
todos os assuntos do mundo. Uma oportunidade para falar
sobre matemática seria um grande privilégio, e em parceria
com a minha publicação, isso quase certamente me daria
uma base para um cargo, aqui ou a qualquer lugar que eu
queira ir.
— Lembre-se de onde você vem quando for a hora certa,
Connor. Cuidarei bem de você aqui. Você está fazendo um
ótimo trabalho com os alunos e, mais importante, você
chama a atenção para o programa de matemática com sua
publicação, oportunidades como essa e sua disposição de
brincar de mico amestrado na arrecadação de fundos. — Sua
voz está séria novamente, estilo político em pleno vigor.
Eu sorrio. — Não posso dizer que já fui chamado de um
mico amestrado como um elogio, mas entendo aonde você
quer chegar. Não muitos da equipe de matemática estão
dispostos a paparicar os investidores por apoio financeiro, e
eu sou decente o suficiente nisso, então não me importo.
Ele concorda. — Bom. Deixe-me saber quando eles
entrarem em contato com você e é um negócio feito. Vou
adicionar isso à sua proposta deste ano antes da reunião do
comitê.
Ele levanta, me oferecendo a mão dessa vez e depois
parte. No silêncio do meu escritório, posso ver meu futuro
diante de mim. TED, posse, publicação, pesquisa,
ensino. Tudo isso exatamente o que eu sempre quis, sempre
sonhei.
Mas agora há mais nos meus sonhos. Tão selvagem
quanto possa parecer, eu quero tudo isso e mais Daisy. Eu a
quero do meu lado por tudo. Inferno, quando ela terminar a
escola, talvez possamos até trabalhar juntos? O pensamento
me faz sorrir. Eu recompensaria todas as suas soluções com
orgasmos, a agradeceria pelo trabalho duro com minhas
mãos e língua, e celebraria cada marco com meu pênis
profundamente em sua vagina. Acho que trabalharíamos
muito bem juntos.
Estou perdido na fantasia de como seria uma vida
compartilhada quando ouço uma garganta limpar da
porta. — Ahem...
Eu balanço minha cabeça, limpando a névoa rosa da
minha visão para ver Nick encostado no batente da porta,
sorrindo. — Perdido em pensamentos, Mister Math?
Eu sorrio de volta. — Um pouco. Recebi boas notícias e
estava imaginando como seria se fosse verdade.
Seus olhos se arregalaram. — Bem, fale logo. Qual é a
boa notícia?
Eu considero contar a ele sobre a palestra do
TED. Inferno, eu considero contar-lhe sobre Daisy. Ele é meu
melhor amigo, e embora esteja bem ciente do quão estúpido é
o que estou fazendo, há uma parte de mim que quer gritar
isso dos telhados. Tenho orgulho de que ela é minha e
esconder parece que sinto vergonha. Eu não sinto, mas as
consequências são terríveis. Então mantenho minha boca
fechada. — Não posso dizer ainda. Não quero azarar
isso. Mas assim que puder, vou deixá-lo saber.
Sei que estou falando da palestra do TED mais que de
Daisy. Eu não sei quanto tempo vai demorar até que
possamos deixar esse gato em particular fora do
saco. Desculpe, Schrodinger.
— Tudo bem, cara. Mas estou aqui sempre que você
precisar, e parece que a primeira rodada será por minha
conta para comemorar. Você está pronto para ir à academia?
— Essa é uma das razões pelas quais eu amo Nick, piadas a
parte. Ele está aqui para me apoiar e torcer quando algo de
bom acontece, mas ele é um tipo sem pressão. Se eu precisar
desaparecer por semanas a fio para trabalhar em alguma
coisa, ele entende porque é do mesmo jeito. Nós já nos
apoiamos há algum tempo, e eu aprecio isso.
Mas agora eu não quero me exercitar. Quero ir para
casa, estar mais perto de Daisy para poder contar as boas
novas. Ela é com quem eu realmente quero compartilhar isso,
se realmente acontecer ou não.
— Me desculpe, cara. Acho que vou para casa
hoje. Estou muito ligado para treinar. Eu seria um
observador de merda, mesmo que você seja um peso leve, —
eu provoco.
Nick sorri. — Foda-se. Você sabe que eu levanto mais do
que você em qualquer dia da semana. — Ele está certo, mas
não vou dizer isso a ele. Seu ego já é maior que o meu, e isso
é algo considerando a magnitude do meu ego.
Nós dois rimos e ele sai, prometendo me fazer levantar o
dobro na semana que vem para compensar. Tudo bem por
mim, se me levar para casa para Daisy agora.
9
Daisy
Diário, 5 de abril.
Querido Diário,
Já faz três semanas e ainda não consigo acreditar. Três
semanas de encontros secretos, rezando para não sermos
pegos e empurrando barreiras. Tem sido incrivelmente quente,
mas também muito viciante.
Minhas notas estão ainda melhores, não porque ele pega
leve comigo, mas porque, sob sua tutela, eu realmente me sinto
mais confiante em mim mesma. Ele me faz sentir
fortalecida. Sou eu, meu corpo, minha personalidade, meu
coração, minha inteligência... Tudo isso faz de mim a Daisy
Phillips que deixou esse homem de joelhos de um jeito que ele
nunca havia considerado.
Essa confiança se estende até o quarto, embora
raramente cheguemos lá, geralmente desabando no sofá em
sua sala de estar assim que passo pela porta, pelo menos para
uma rodada antes de escorregar em seus lençóis de
cetim. Mais de uma vez, nós arriscamos a exposição e fodemos
em seu escritório, mas até agora, tivemos sorte e ninguém nos
pegou.
Mas não é apenas o meu corpo. Mais do que tudo, minha
mente está cheia de pensamentos sobre ele. Eu me sinto como
um clichê, mas a conexão física acendeu um emocional que
nunca sonhei. Eu aprendi muito sobre ele, revelei muito sobre
mim mesma... e cada detalhe só nos aproxima. Passamos
horas fazendo amor, e depois conversando. Seu cérebro me
excita quase tanto quanto seu corpo incrível. Na verdade, sua
mente provavelmente é a parte mais sexy dele, mas não vou
lhe dizer isso ou ele pode reter seu corpo de mim como
punição. E não quero isso porque o quero. Corpo, mente e
alma.
Eu serei honesta. Pode ser rápido, mas acho que me
apaixonei por ele.
***
Eu sou dele. Totalmente.
O pensamento se repete na minha cabeça enquanto me
dirijo para o prédio de matemática, ansiosa para a minha
aula com Connor. Parece estranho ainda estar pensando em
nossa primeira noite agora que estamos juntos há algumas
semanas, mas aquela noite foi perfeita e começou uma série
de dias perfeitos que não pararam desde então.
É difícil acreditar que perdi a virgindade com meu
professor. Mas ele é mais do que isso, e depois das últimas
semanas de encontros em todas as oportunidades que temos,
de mensagens de texto e conversas quando não podemos,
tenho certeza de ser mais do que uma conquista para ele, que
isso é outra coisa.
A experiência tem sido além de emocionante, além de
excitante para nós dois, parece, pela forma como ele age. Eu
disse a ele que desde a nossa primeira noite, todos os
sensores de prazer do meu corpo estão vivos e percebo as
pequenas coisas mais do que nunca. Estou ciente da
amplitude dos meus quadris e da maneira como o ar acaricia
minha pele. Mesmo a dor carente no meu núcleo me lembra
de como ele me faz gozar tão forte, uma e outra vez. Mesmo
agora, sinto que toda vez é uma nova aventura, da qual
nunca me cansarei.
A única parte ruim é a minha fome por Connor, pelo
jeito que seus olhos parecem quando falamos sobre as
pequenas coisas, pela maneira como seus olhos me perfuram
quando ele bate seu pau incrível dentro de mim. Eu o
quero, preciso dele com uma intensidade ardente, uma
necessidade profunda e primitiva de explorar apenas quem e
como podemos estar juntos.
Estou tão envolvida na minha fantasia, que não presto
atenção enquanto caminho em direção à sala de aula, que
levo um momento para perceber que alguém está chamando
meu nome. — Daisy!
Eu me viro e vejo Arianna se aproximando de mim, um
olhar de admiração em seu rosto. — Oh, oi, Ari. Desculpe, eu
estava sonhando acordada. Senti sua falta esta manhã.
— Deve estar fantasiando sobre uma pessoa especial, —
diz ela, sorrindo. — Nas últimas semanas, acho que nunca vi
você tão feliz.
— Não, não é isso, — eu rapidamente minto. — Estou
me sentindo bem com minhas aulas. As coisas estão
evoluindo bem para as finais. Se eu puder continuar, meu
primeiro deslize não deve importar.
— Sério? — Ela diz, suspirando. — Isso é tudo? Porque
eu notei as suas 'sessões de estudo' de fim de noite e as
noites de fim de semana com 'um amigo'. Não sou idiota,
Daisy. — Posso dizer que a magoei com meu sigilo e
silêncio. Ela sabe que algo está acontecendo e, geralmente,
lhe conto tudo, mas não isso. Eu não posso.
— Sinto muito, Ari. Estou vendo alguém, mas não estou
pronta para falar sobre isso. Eu não posso. Por favor,
entenda, querida. — Eu imploro para ela não pressionar,
sabendo que isso poderia causar problemas. Minha primeira
lealdade é com Connor agora, e não vou colocá-lo em perigo
por causa da necessidade de compartilhar isso com minha
melhor amiga.
Ela sorri docemente. — Ok, eu vou deixar com uma
condição. — Eu aceno, e ela continua: — Ele te faz feliz?
Eu nem sequer tento conter meu sorriso enorme. —
Muito feliz, Ari. — Minha voz é alta e leve, o zumbido de
felicidade me enchendo e aparente.
— Tudo bem, então, estou aqui quando você estiver
pronta para contar todas as coisas boas. Contanto que ele
não seja um professor velhote, casado e com mau hálito, que
gosta de ouvir o som de sua própria voz. — Ela está
brincando, mas eu recuo um pouco quando ela
diz professor. Nenhuma das outras descrições dela se encaixa
em Connor, mas essa é perigosamente próxima da verdade, e
preciso redirecioná-la para um território mais seguro.
— Definitivamente não. Mas e você? Eu tenho saído
muito ultimamente, então sinto que não sei o que está
acontecendo com você. Aulas? Estágio? Derrame, garota!
Ela morde a isca e nós nos envolvemos em uma sessão
de aproximação de proporções épicas enquanto caminhamos
pelas calçadas até nossas aulas, aproveitando o sol e a
companhia. Eu senti falta dela nas últimas semanas, quando
meu foco estava em Connor. Não é uma coisa ruim, apenas a
excitação de algo novo, e ele definitivamente ocupa todo o
espaço em minha cabeça e meu coração.
— Então eu estou indo bem em todas as minhas aulas,
apenas finais para me preocupar principalmente. E
finalmente tive o retorno de Morgan, e começo logo, — Ari me
diz, excitação óbvia enquanto ela dança. Viu? Eu penso. Ela
está animada com algo novo também. Estamos todos
bem. Apenas parte de crescer e se afastar um pouco
enquanto nossos caminhos se abrem e divergem e se
reconectam.
— Estou tão feliz, garota. Você vai fazer suas provas e
impressioná-los no Morgan. Também fui bem nas
provas. Recebi um A- na classe do Professor Daniels agora,
então a menos que leve bomba na final, terei um B- ou uma
nota melhor. Estou mais preocupada com a história
americana neste momento. Eu tenho um A, mas a prova é
toda uma dissertação, não há múltipla escolha, e uma nota
ruim lá pode ferrar todo o semestre.
Chegamos ao ponto divergente em nossos caminhos, Ari
precisando ir para a esquerda para o prédio comercial e eu a
direita para a matemática.
Ela me agarra em um abraço espontâneo. — Caramba,
eu precisava disso. Estou aqui por você, querida. Quando
você estiver pronta para conversar, estou pronta para ouvir e
apoiar e comemorar. Vejo você em casa mais tarde?
Eu ri. — Foi bom ver você também, e sei que você me
apoia. Eu te apoio também. A qualquer hora e sempre,
garota. Eu... Não sei sobre esta noite, no entanto. — Eu
gaguejo um pouco nas palavras, não querendo mentir, mas
não querendo revelar demais.
Seu sorriso é como o gato que comeu o canário: — Tudo
bem. Vá pegar alguns. Bow-chicka-bow-wow, — ela canta a
canção enquanto se afasta.
Ela está certa. Eu também precisava disso. Eu estive tão
amarrada a Connor que deixei que outras coisas caíssem nas
rachaduras. Antes que eu possa prometer melhorar, o
pensamento de estar amarrada a Connor enche minha mente
com algumas imagens bastante sujas para realizar com o
meu professor, e talvez com o que quero que ele faça comigo
também.
10
Connor
9 Para reduzir uma fração aos seus termos mais baixos, cancelando para o menor
fator comum para numerador e denominador ou para condensar uma expressão
algébrica agrupando e combinando termos semelhantes. Simplificar faz uma
expressão algébrica facilmente compreensível e solucionável.
para ir ao encontro de Sabrina na hora marcada. — A palavra
é amarga na minha língua.
Ela olha para mim com cautela em seus olhos. — O que
você vai fazer?
— Eu te amo, Daisy. Você é minha e eu sou seu. E
ninguém vai tirar isso de nós. — Dou um beijo leve em sua
mão antes de soltar e sair da sala de aula. É uma das coisas
mais difíceis que já fiz, porque meu instinto é puxá-la e
nunca deixá-la sair da segurança dos meus braços. Mas eu
preciso consertar isso... por mim, por ela, por nós.
***
Eu bato na porta, me preparando com uma respiração
profunda. A resposta “Entre” do outro lado parece a morte,
mas eu me aproximo com coragem, escolhendo Daisy acima
do medo, acima de tudo.
— Connor! Eu não estava esperando ver você. Esqueci
algum compromisso? — Dean Michaels pergunta, olhando
para o calendário de papel em sua mesa. Velha escola até o
fim, esse é ele.
— Não senhor. Mas algo surgiu e preciso falar com você,
— eu digo, sentando na frente dele sem um convite.
— Claro. Eu tenho alguns minutos para você. Isso é
sobre a palestra do TED, estou supondo — ele diz, tomando
um gole de café, e franzo a testa. O que estou prestes a dizer
poderia foder isso também, mas que assim seja.
— Não, ainda não ouvi sobre isso. Mas há algo sério que
preciso discutir. — Respiro fundo, desejando que houvesse
uma maneira fácil de dizer isso, mas simplesmente não há. —
Dean, eu tenho visto uma estudante. Intimamente.
Seu rosto congela por um momento, então ele coloca
sua caneca de café e me observa atentamente. — Connor, se
isso é uma tentativa de piada, eu realmente queria que você
escolhesse uma hora melhor. Brincadeiras de pré-exames são
o tipo de coisa que os alunos fazem, não os professores.
— Não é uma piada, — eu respondo. — O nome dela é
Daisy Phillips e ela é graduada. Temos nos visto por boa
parte do semestre.
O reitor bate o dedo em sua mesa por alguns instantes,
parecendo que vai explodir. Finalmente, em uma voz séria e
tensa, ele fala. — E alguma vez lhe ocorreu que dormir com
uma estudante poderia custar o seu emprego? Você não
ouviu a notícia? Cunningham?
— Eu sei, senhor. Simplesmente
aconteceu. Estamos... estamos em uma séria relação.
Michaels balança a cabeça, esfregando o rosto. — Você
lhe deu alguma vantagem injusta na sua aula? Não que você
possa responder com imparcialidade. — Ele suspira.
— Não! — Eu exclamo antes de me forçar a manter o
controle. — Não. Eu apenas, a avaliei mais duramente do que
qualquer outro aluno. Ela tem um A na classe agora, mas é
porque ela é uma das mentes mais brilhantes que já vi.
Dean Michaels bufa. — Que você já viu... Você parece
um velhote. Eu vou precisar de divulgação completa e cada
nota que você lhe deu, todos os registros. De acordo com a
política da faculdade, não há nada que possa legalmente
acontecer com você, mas profissionalmente, isso é outra
história. Eu não contaria com esse cargo, Connor.
— Eu entendo, senhor. Claro. Eu sei que isso é o
equivalente a um suicídio de carreira para mim, e farei o que
for necessário para manter alguma reputação. Minha
principal preocupação é Daisy. — Olho para ele, todos os
fragmentos de arrogância lavados em meu desespero. — Ela
pode se transferir para a lista de outros professores, deixá-los
reavaliar seu trabalho anterior, o que eles vão ver é de
primeira, e então ela pode fazer sua final com eles? Eu sairei
de cena para que ela seja capaz de completar seu semestre.
É uma grande pergunta e eu sei disso. Dean Michaels
está no seu direito de apagar todo o crédito da transcrição de
Daisy. Inferno, ele provavelmente é capaz de expulsá-la da
faculdade. Se não totalmente, tenho certeza de que ele
poderia pedir um favor aqui ou ali para punir Daisy e eu.
Ele não diz sim, mas não diz não. E enquanto a
conversa continua, tenho uma pequena esperança de que
talvez tudo isso possa funcionar.
Capítulo 13
Daisy
Diário, 6 de maio.
10 Marca de cereal.
Assim que as palavras saem da minha boca, posso ver
que ela não acredita em mim. Inferno, eu não acredito em
mim também.
— Boa tentativa de mudar de assunto. Tente
novamente, Daisy. O que está acontecendo? — Ari exige,
estendendo uma colher para mim. Mas quando vou pegá-la,
ela puxa de volta. — Fale ou não tem colher.
Eu desmorono na cadeira, minha tigela saltando sobre a
mesa e deixando uma poça de leite que não me importo em
limpar. As lágrimas vêm espontaneamente. — Merda,
querida. Aqui, pegue a colher — diz Ari, a colocando na
minha mão.
— Não é isso. É o professor Daniels — murmuro. Até
mesmo chamá-lo assim agora, desmente a profundidade dos
meus sentimentos por ele.
Ari me olha interrogativamente. — Eu achei que você
tivesse dito que estava indo melhor na aula dele. Você está
enlouquecendo com a final?
Está na ponta da minha língua, apenas lhe diga que o
teste está me estressando. Mas eu conheço Ari, e estava certa
quando disse a Connor que, de qualquer pessoa, ela seria em
quem eu mais poderia confiar. Mas é muito perigoso contar,
especialmente sem saber o que ele planejou? Talvez ficar
quieta sobre a coisa toda seja o melhor, pelo menos por
enquanto.
Mas preciso de apoio e Ari é minha melhor amiga. Eu
confio nela. — Não, não é a final. Estou pronta para isso. É...
É...
Ela sorri encorajadoramente. — Desembucha. Estou
aqui por você, não importa o que aconteça. Talvez eu possa
ajudar.
— Eu tenho saído com ele. Professor Daniels, Connor,
romanticamente.
Seus olhos se arregalam: — Puta merda, Daisy! Você
está fodendo seu professor de matemática? Tem ideia dos
problemas que você pode ter, quantos problemas ele pode
ter? Oh, meu Deus, ele te pressionou a isso? Aquele filho da
puta arrogante, eu vou matá-lo. — Ela se exalta, já em minha
defesa como a verdadeira amiga que eu sabia que ela era.
Coloco minha mão na dela. — Não, não é
assim. Estamos apaixonados. Eu o amo, Ari. E ele me ama.
Seus olhos examinam os meus. — Sério? Você está
apaixonada por ele? E ele está apaixonado por você? — Sua
voz é incrédula, como se eu fosse uma garota boba da escola
presa em uma fantasia.
— Ari, estamos apaixonados. — Ela deve ver a verdade
agora, porque ela engasga.
— Puta merda, Daisy, — ela repete, aparentemente sua
principal resposta a esta notícia. — Isso é... Bom? Quero
dizer, eu acho. Se vocês se gostam. Mas como? E agora? Eu
não sei o que dizer. — Nós duas nos encaramos por um
momento, minha confissão pesando o ar entre nós.
— Espere... se você está apaixonada, então por que as
lágrimas? O que há de errado? — Ari pergunta, sempre
esperta.
— Tem uma garota na minha aula...
— Filho da puta, eu vou matá-lo, — Ari interrompe.
— Não, não, ele não... Não é desse jeito. Estamos muito
sérios. Ele não faria isso. Mas essa garota, ela descobriu
sobre nós. E agora...
Conto a Ari toda a história sórdida, desde os flertes
iniciais até o texto da noite anterior, explicando sobre Sabrina
e a chantagem. O rosto de Ari mostra todas as suas emoções,
da excitação a doce emoção até a fúria e maníaca homicida.
— Essa cadela! Como ela ousa? Então, o que você vai
fazer? — Ela pergunta.
— Eu não sei. Connor disse que cuidaria disso, mas não
me contou sobre o plano além de que virá me buscar para
jantar no Golden Wok. — Minha frustração com a situação
toda esconde o medo mais profundo e sombrio no meu
núcleo. — Ari, e se não der certo? E se isso explodir e
arruinar sua carreira? Eu nunca vou me perdoar.
Ela sorri. — Chica, isso aí me diz tudo que eu preciso
saber. Você não está preocupada consigo mesma. Tudo o que
você falou foi sobre ele, como isso vai machucá-lo, e como
você fará qualquer coisa que ele queira fazer pra isso dar
certo. Se ele se sentir um pouco do mesmo jeito, vocês dois
vão ficar bem. Pode não ser o mesmo futuro fantástico que
você imaginou, mas você ficará bem. Eu prometo.
Suas palavras simples, a crença inocente de que isso vai
funcionar, me tranquilizam mais do que teria imaginado, me
dando paz de uma maneira que eu não sabia que
precisava. Eu concordo. — Obrigada, Ari. Eu te amo, garota.
Ela sorri, limpando as lágrimas no meu rosto. — Sem
problemas. É para isso que as amigas servem. Apenas
lembre-se disso na minha próxima crise quando eu vier
chorando até você, ok?
Eu sorrio, o alongamento tenso do meu rosto me
lembrando de que os sorrisos foram escassos nos últimos
dias com todo esse drama. Parece bom, mais como eu
mesma. — Combinado. Talvez você possa vir até mim antes
que a merda bata no ventilador, no entanto?
Ari pisca e meu telefone toca. — É Connor, me dizendo
que está aqui. Ele vai me encontrar na esquina porque está
sendo muito cauteloso. — Eu suspiro, desejando que eu
pudesse descer as escadas e entrar no carro do meu
namorado como qualquer outra mulher normal.
— Vá buscá-lo, garota. E vá bater naquela cadela por
mim ou terei que fazer isso por você. Ugh... algumas pessoas,
— Ari diz, revirando os olhos.
***
O Golden Wok é um desses lugares que se torna uma
instituição em quase todo o campus universitário da
América. Primeiro era um ponto de encontro local para a
contracultura e movimentos hippies antes de alguma forma
se tornar aquele lugar onde os estudantes se
encontrariam. Comida barata, serviço amistoso e uma
localização conveniente do lado de fora dos portões principais
do campus certamente ajudaram, e quando o proprietário
original faleceu, seu filho assumiu o controle.
O Wok é um lugar de estudantes, e está lotado quando
entramos. Sabrina não está aqui, mas de qualquer maneira,
sentamos em frente a uma mesa de quatro lugares,
esperando às sete horas chegar. — Você acha que ela está
fodendo com a gente? — Eu pergunto. — Apenas mexendo
conosco?
— Eu aposto que você sabe muito sobre esse assunto
em particular, — diz Sabrina, aproximando-se com a
multidão de estudantes que acabou de entrar. Ela se senta,
sorrindo triunfantemente. — Tenho que dizer, não achei que
você iria aparecer. Eu achei que tivesse exagerado nos cem
mil, mas também achei que poderia muito bem tentar a sorte,
por assim dizer. — Ela me dá uma piscadela, como se eu
fosse rir da sua piada suja, como se isso fosse engraçado.
— Eu não posso acreditar que você está fazendo isso, —
eu rosno, e Sabrina ri. — Eu achei que você era legal, mas
isso é errado, muito errado. — Eu balanço minha cabeça,
ainda confusa com a forma como nós acabamos nessa
situação de merda.
— Legal? Não sou eu quem finge ser a senhorita
Perfeitinha enquanto fodo meu professor. Sério, tenho que te
dar algum crédito. Você pegou aquele pau como uma
profissional. Com habilidades muito melhores do que eu
esperaria de uma nerd matemática. — Sua voz é mais dura
do que já ouvi, qualquer indício de doçura se dissipando com
seu julgamento malicioso.
Eu respiro profundamente. — Como pensei que você
fosse uma amiga?
— Provavelmente porque estava fodendo demais para
perceber o que estava bem na frente do seu rosto, — diz ela,
encolhendo os ombros. — Então, novamente, você passou a
maior parte do semestre olhando para o Prof. aqui, também
perdida em seu pau para perceber qualquer coisa. Eu não
podia acreditar que você estava conseguindo. Agora eu sei
porque.
— Ela mereceu suas notas, — diz Connor em voz
baixa. — Cada uma delas. — Eu sei que é verdade, mas
posso ver que Sabrina não acredita nele nem por um
segundo.
Mas agora ela tem Connor em sua mira e descarta nossa
pequena troca, fixando seus olhos nele. — Todo esse maldito
cérebro, e ainda não é o suficiente para entender que, às
vezes, isso simplesmente não importa, — diz Sabrina,
parecendo muito séria. — Vamos conversar sobre negócios.
— Então, qual é o plano? — Connor pergunta
casualmente.
Sabrina hesita um pouco. Eu acho que ela esperava que
ele estivesse mais abalado do que está. Honestamente, eu
esperava que ele fosse mais agressivo também, mas estou
confiante que este é o primeiro passo... para alguma coisa. —
Bem, primeiro, as minhas notas... sim, você vai fazer o que
for preciso para criá-las. Eu entendo que não pode tornar isso
óbvio, mas você é inteligente. Faça funcionar. Vou precisar de
um A na sua classe como nota final. Compreendido?
— Feito, — diz Connor. — E o dinheiro?
Ela encolhe os ombros, como se a chantagem não fosse
um grande problema. — Por que não? Essas fotos parecem
valer alguma coisa, e a faculdade é muito cara. Essa pequena
troca — ela aponta entre mim, Connor e ela mesma - vai
pagar pelo meu diploma, ah, mais minha bolsa de estudos, é
claro. Isso vai me manter na pista com um A em sua classe.
— Ela sorri, como se já pudesse contar o dinheiro.
Connor acena, resumindo. — Então deixe ver se
entendi... você quer cem mil dólares e um A que não
conseguiria, e ficará de boca fechada e apagará as fotos de
Daisy e eu? Isso está certo?
Sabrina dá um sorriso doce e acena com a cabeça,
parecendo nada com a vadia do mal que é. Se alguém olhasse
para cá, provavelmente pensariam que somos BFF11 que por
acaso se encontraram com um professor em um encontro
pré-final de quinta à noite. — Sim senhor, esse é o
negócio. Aceite ou vou ao reitor. Acho que ele estaria
realmente interessado no que está acontecendo entre vocês
dois. — A ameaça está implícita.
Estou confusa, olhando entre Connor e Sabrina,
tentando descobrir o que ele planejou, porque isso parece
estranhamente casual. Não sei se esperava que ele se
enfurecesse ou gritasse, mas algo não parece certo.
E então eu vejo, a arrogância pela qual Connor é
conhecido. Seu sorriso de merda me diz que isso é
exatamente o que ele planejou, o que quer que seja. Ele pisca
Daisy
FIM.