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05/05/2021 IESB

Unidade 02
Aula 01

Organização dos Estudos e


Gerenciamento do Tempo

Introdução
Para tirar proveito da exibilidade de espaço e tempo proporcionado pelas TICs, é necessário que
você desenvolva a capacidade de organizar seus estudos e gerenciar bem o seu tempo. Nesta aula,
você será convidado a organizar um plano de estudos, que poderá ser bastante útil na gestão de seu
processo de aprendizagem.

Os Planos de Ensino Como Referência Para


Organização dos Estudos
Em sua formação superior, ao iniciar qualquer disciplina, deve ter o cuidado de ler com muita
atenção o plano de ensino, disponibilizado pelos professores ao início do semestre letivo, pois ele
será a referência para a organização de seus estudos. Este instrumento lhe possibilitará conhecer

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os detalhes de como será desenvolvida a disciplina, incluindo: conteúdos previstos, cronograma de


aulas, atividades e eventos, objetivos de aprendizagem, competências a serem desenvolvidas,
instrumentos e critérios de avaliação, entre outras informações importantes.

Após fazer uma leitura atenta do plano de ensino, você passa a ter uma visão mais ampla do que
será abordado na disciplina e também de como esta será desenvolvida. Assim, você inicia a
disciplina com mais segurança, conhecendo as “regras do jogo” e com informações claras, que o
ajudarão a organizar seus estudos ao longo do período letivo. Sempre que necessário, recorra
novamente ao plano de ensino para observar datas e esclarecer dúvidas que surgirem . Mantenha o
documento com o plano de ensino sempre acessível, em meio impresso ou eletrônico, para que
possa acessá-lo facilmente. Para facilitar, poderá armazenar em sua agenda ou calendário pessoal
as principais datas de eventos, entrega de atividades, provas, para facilitar a consulta.

Após conhecer bem o plano de ensino de cada disciplina em que está matriculado no semestre, é
importante que organize o seu plano de estudos, que será um instrumento bastante útil para a
gestão de sua aprendizagem. Atuar como gestor de seu processo de aprendizagem não é algo
simples, pois requer muita disciplina e autonomia, características essenciais para os pro ssionais na
atualidade.

Elaborando o Seu Plano de Estudos

Para elaborar o seu plano de estudos, procure analisar sua rotina, considerando todas as atividades
que realiza em cada dia da semana, em cada horário, incluindo estudos, trabalho, cursos diversos,
academia, esportes em geral, lazer, tempo de dedicação à família, vida social etc. Assim, poderá
identi car com mais facilidade os dias e horários da semana em que tem disponibilidade, para então
criar o seu horário pessoal de estudos, na perspectiva de buscar um equilíbrio harmonioso entre as
responsabilidades acadêmicas, pro ssionais e pessoais.

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Na organização de seu plano de estudos, você deve ser bastante realista e considerar o tempo
necessário para o seu deslocamento, para as refeições, descanso etc. Além disso, lembre-se de
reservar tempo para intervalos dentro dos períodos previstos para os estudos. Para um maior
aproveitamento, recomenda-se uma pausa de 5 a 10 minutos a cada 1 (uma) hora de estudo.

O plano de estudos representa um instrumento de fundamental importância para você desenvolver


a disciplina, pois o ajudará a criar hábito e ritmo de estudo, a partir do momento em que observar
de forma rigorosa os horários estabelecidos. Vale lembrar que o seu plano de estudos pode ser
alterado de acordo com as necessidades e contingências que se apresentarem. Por exemplo, você
havia reservado duas horas na segunda à noite para os estudos e surgiu a oportunidade de
participar de um curso de idiomas. Você é o gestor de seu plano de estudo e poderá, portanto,
realizar os ajustes necessários para adequá-lo a sua rotina.

Lembre-se de que você tem liberdade e autonomia para organizar o plano de estudo de acordo com
sua disponibilidade. No entanto, deve considerar uma carga horária mínima semanal de dedicação
aos estudos que seja adequada à quantidade de disciplinas, volume de conteúdos, atividades,
avaliações e trabalhos a serem desenvolvidos.

Certamente, haverá períodos do semestre letivo que exigirão dedicação maior e outros com volume
menor de trabalhos e avaliações. Você poderá adequar seu plano de acordo com as necessidades e
contingências.

Apresentamos na Tabela 3.1 um modelo simples de plano de estudo que poderá utilizar para de nir
os horários de dedicação aos estudos, considerando o tempo necessário para: leitura de textos,
livros e conteúdos das aulas, visualização de vídeos, navegação por sites da Internet, realização de
pesquisas, elaboração das atividades e trabalhos propostos, participação em fóruns de discussão e
outros espaços virtuais de interação com os colegas e professores. Tudo isso no âmbito de cada
uma das disciplinas. Portanto, além de observar rigorosamente os horários que de nir em seu plano
de estudos, deverá distribuí-los entre as diversas disciplinas, conforme as demandas. Com o tempo,
terá condições de identi car as disciplinas nas quais tem mais facilidade e aquelas que exigem
maior dedicação, para fazer a distribuição de forma adequada.

Horário 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo

08h às 10h 08h às 10h 10h às 12h


Manhã        
Disciplina 1 Disciplinas 4 e 5 Disciplina 3

15 às 18h 10h às 13h


Tarde          
Disciplinas 4 e 5 Disciplina 6

23h às 01h 23h às 01h 23h às 01h 23h às 01h


Noite      
Disciplina 2 Disciplina 3 Disciplinas 1 e 6 Disciplina 2

Tabela 3.1 – Modelo de tabela para organização de plano de estudo.

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Neste exemplo, há previsão de 20 horas de dedicação aos estudos. Parece muito? Ou parece
insu ciente? Quanto mais distribuída estiver a carga horária ao longo da semana, maior facilidade
terá para criar um hábito de estudo. Pode ser que tenha mais disponibilidade no período da tarde,
ou pela manhã, ou mesmo de madrugada. O seu plano deve corresponder de forma adequada a sua
realidade. Caso não possa cumprir algum dos horários previstos, é muito importante que faça a
compensação em outro dia ou horário o mais rápido possível, para manter uma constância no total
de horas semanais dedicado aos estudos. O modelo da Tabela 3.2, baseado em Palloff e Pratt
(2004), pode auxiliá-lo a visualizar como o seu tempo está distribuído entre as diversas atividades
no decorrer da semana.

Sumário da utilização semanal do tempo

Dia/Atividade Sono Alimentação Transporte Família e amigos Estudos Trabalho Diversão Outros

Segunda                

Terça                

Quarta                

Quinta                

Sexta                

Sábado                

Domingo                

Tabela 3.2 – Modelo de tabela sumário da utilização semanal do tempo. Adaptado de Palloff e Pratt (2004).

Esse dimensionamento da carga horária é muito relativo. Considerando que cada estudante tem
um ritmo de aprendizagem próprio, de acordo com seu potencial, não é possível de nir um
parâmetro ideal de carga horária mínima de estudos por semana. O importante é que conheça o seu
ritmo de leitura, suas facilidades e di culdades, para avaliar continuamente o tempo do qual
necessita para aprender, alcançar os objetivos e desenvolver as competências relacionadas a cada
uma das disciplinas. Lembre-se, no entanto, que se o tempo reservado aos estudos em seu plano
não se mostrar su ciente para alcançar seus objetivos de aprendizagem e possibilitar o
desenvolvimento das atividades, avaliações e trabalhos propostos nos prazos de nidos pelos
professores, você deve se reorganizá-lo, identi car o que mais tem lhe tomado tempo e adequar
sua rotina, para que os estudos ganhem maior destaque em sua vida.

Se preferir, poderá criar um modelo mais detalhado e so sticado de plano de estudo, ou mesmo
utilizar recursos tecnológicos disponíveis como o Google Agenda, um aplicativo bastante útil para
organizar os seus compromissos e atividades diários. Trata-se de um serviço gratuito de agenda
eletrônica virtual do Google, com interface amigável e intuitiva, com a grande facilidade de poder
ser consultada a qualquer tempo, de qualquer lugar.

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O aplicativo possibilita o compartilhamento de sua agenda com outras pessoas, para que possam
ter acesso aos compromissos uns dos outros, para facilitar, por exemplo, encontrar horários comuns
para o agendamento de algum encontro ou compromisso juntos.

SAIBA MAIS
Caso ainda não conheça o aplicativo, instale-o e comece a utilizá-lo o quanto antes.
Rapidamente, você perceberá o quanto o aplicativo o ajudará na organização de suas
atividades, contribuindo diretamente para a gestão de seu tempo e de sua aprendizagem.
Acesse o manual desse aplicativo que está disponível clicando aqui.

Cuidando da Gestão do Tempo


Uma vez organizado o seu plano de estudo, você deverá cuidar da gestão do tempo, para que possa
conciliar todas as atividades e cumprir com os horários de nidos para os estudos.

Lembre-se: para alcançar o máximo de aproveitamento em um curso deve ter um alto nível de
comprometimento, dedicação de tempo e esforços. Tenha certeza de que valerá a pena!

Você costuma ter a sensação de estar sempre atrasado, correndo contra o tempo, com trabalhos
atrasados e tarefas por serem concluídas?

Pode ser que precise dedicar mais atenção à gestão de seu tempo. A maior parte dos estudantes
precisa conciliar o trabalho com os estudos, seja para custeá-los ou melhorar sua empregabilidade.
Entretanto, esse é um aspecto que gera sobrecarga, exigindo estratégias para realizar a devida
distribuição do tempo entre as atividades pro ssionais e acadêmicas. Organizar bem o seu tempo e
suas atividades certamente o ajudará a trabalhar de modo mais e ciente e ter um melhor
aproveitamento de seu curso.

VÍDEO
Assista ao vídeo sobre administração do tempo e conheça algumas dicas de Mario Persona,
que poderão ajudá-lo a conciliar bem todas as atividades diárias.

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Uma vez estabelecidos seus objetivos de aprendizagem, você deve de nir quais são as prioridades.
Parece fácil, mas estabelecer prioridades é algo complexo, pois há situações em que todas as
atividades e ações a serem desenvolvidas parecem ter prioridade zero, não é mesmo?

Há muitas metodologias de gestão de tempo, que ajudam as pessoas a estabelecer escalas de


prioridade, descartar o que é irrelevante e focar no que é importante e urgente. A metodologia
GTD de gestão do tempo, criada pelo americano David Allen (2005), tem sido bastante utilizada.
Inclusive, pode ser adaptada e aplicada a diferentes contextos. A sigla GTD vem da expressão
Getting Things Done, que signi ca “fazendo as coisas acontecerem”.

VÍDEO
Se tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre a metodologia GTD, assista ao vídeo a
seguir.

O esquema a seguir está organizado com base nas contribuições de Palloff e Pratt (2004), que
consideram os conceitos de importância e urgência para a de nição dos níveis de prioridade das
atividades, poderá ajudá-lo nessa árdua tarefa.

Figura 3.1 – Quadrantes com níveis de importância e urgência das atividades (PALLOFF e PRATT,
2004)."

“Nem importante nem urgente”: Neste quadrante devem constar atividades que muitas vezes o
ajudam a relaxar, nos intervalos entre os estudos, como assistir à televisão, conversar ao telefone,
navegar no Facebook, entre outras. Essas atividades são importantes para que você possa
“recarregar” as baterias e alcançar melhor produtividade em outras atividades. No entanto, devem
ocupar pouco do seu tempo.

“Não importante, mas urgente”: Neste, costumam constar atividades relacionadas ao famoso
“apagar incêndios”. Muitas não têm importância para seu processo de aprendizagem, mas acabam
tomando muito de seu tempo. É importante que se pergunte: “quais serão as consequências se eu

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deixar de realizar essa atividade hoje?”. Isso porque muitas vezes a noção de urgência é criada por
nós, por nossas perspectivas, e não pela atividade ou situação em si.

“Importante, mas não urgente”: Este quadrante é um dos mais difíceis de ser preenchido, pois
sempre que temos um longo prazo para desenvolver determinadas atividades que são importantes,
tendemos a prorrogá-las, até que se tornem urgentes. É necessário então criar uma disciplina no
sentido de reservar tempo para essas atividades, para possibilitar que sejam desenvolvidas durante
um período de tempo maior, mas sem desespero, o que o levará a alcançar melhores resultados.
Nunca deixe que atividades importantes se percam em meio às urgentes.

“Importante e urgente”: Por m, neste quadrante, geralmente há uma elevada quantidade de


atividades, pois muitas vezes somos motivados pela urgência, queremos aproveitar os últimos
minutos do “segundo tempo” para nalizar as tarefas. No entanto, um grande volume de atividades
neste quadrante pode gerar um grande problema, uma vez que o tempo será insu ciente para
realizar todas.

Nesse sentido, é necessário gerenciar bem o tempo para realizar atividades importantes antes que
se tornem urgentes.

SAIBA MAIS
No Portal Exame.com, poderá acessar vídeos e reportagens diversos sobre administração do
tempo.

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Unidade 02
Aula 02

Estratégias de Leitura e Organização


de Pensamentos e ideias

Nesta aula, você terá oportunidade de re etir sobre a importância da leitura em sua formação
superior e de conhecer técnicas de leitura que poderão auxiliá-lo na gestão de sua aprendizagem.
Além disso, conhecerá os mapas mentais, que poderão contribuir para a organização de seus
pensamentos e ideias.

Estratégias e Técnicas de Leitura


Em todos os níveis de ensino, a leitura representa o alicerce da formação acadêmica. DeAquino
(2007, p. 92) a rma:

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Como parte de seu curso universitário, o aprendiz deverá estar preparado para enfrentar
uma variedade e uma quantidade consideráveis de leituras. Ler, no entanto, não signi ca,
simplesmente, abrir um livro e passar os olhos por seu conteúdo o mais rápido que puder.
Um dos grandes problemas enfrentados hoje, no Brasil, é a falta do hábito de ler. As pessoas
leem cada vez menos e, por conseguinte, têm menos cultura geral. A di culdade em
aprender e em crescer pro ssionalmente é potencializada pela falta de leitura, que leva a
uma di culdade maior na escrita, na preparação de apresentações consistentes e no
desenvolvimento de competências. Por causa disso, é de suma importância que os
educadores incentivem o hábito de leitura por parte dos aprendizes.
(DEAQUINO, 2007, p. 92).

Na educação superior, a leitura representa um dos principais caminhos para a construção do


conhecimento. No entanto, não basta ler, é necessário desenvolver competências que o tornem um
leitor pro ciente. Antes de iniciar qualquer leitura, certi que-se de haver selecionado os materiais
adequados, coerentes com os conteúdos estudados e os objetivos de aprendizagem.

De acordo com Porto (2009, p.26), para que as pessoas compreendam a leitura e possam evoluir
cognitivamente e sócio-afetivamente a partir dela, é necessário que saibam:

formular perguntas enquanto lê e se mantém atento às pistas dadas no texto pelo autor;
selecionar informações relevantes para a compreensão do texto;
suprir os elementos ausentes complementando informações;
antecipar os fatos;
criticar o conteúdo;
reformular hipóteses; esclarecer possíveis dúvidas sobre o texto;
resumir as ideias do texto;
estabelecer relações com outros aspectos do conhecimento;
transformar e reconstruir o texto lido.

Conforme pode observar, muitas são as características que constituem um leitor pro ciente e você
reúne todas as condições para desenvolvê-las ao longo de sua formação acadêmica, desde que
assuma o rme propósito de ler, de forma crítica e re exiva, buscando estabelecer associações com
os conhecimentos já apreendidos.

Portanto, não basta ler, é necessário interpretar, compreender, além de desenvolver a capacidade
de produzir textos de sua autoria. Algumas estratégias podem ser úteis para a organização das
ideias:

Anotação de perguntas e dúvidas que surgem ao longo da leitura;


Registro dos pontos-chave identi cados a partir da leitura;
Desenho de um diagrama, esquema ou uxograma;

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Trocar ideias com colegas e professores sobre a sua compreensão a respeito dos assuntos abor
dados;
Elaboração de um mapa mental.

Existe um conjunto de técnicas de leitura que podem ser aplicadas de acordo com o foco de leitura.
Algumas das principais técnicas, baseadas em DeAquino (2007), são descritas a seguir de forma
sucinta:

Varredura (scanning): implica passar os olhos rapidamente por todo o texto para localizar algu
ma informação especí ca. Pode ser útil quando há pouco tempo disponível e se pretende some
nte veri car se o material em questão contém informações sobre o assunto de interesse. Deve
ser aplicada com o objetivo de buscar palavras e expressões-chave em um texto.
Obtenção de uma visão geral do texto (skimming): permite ao aprendiz ler rapidamente e deci
dir se o material é relevante e se merece ser lido de forma mais minuciosa. Deve ser aplicada co
m o objetivo de captar as ideias centrais do texto de forma rápida, a partir de uma visão geral. A
sua prática envolve os seguintes passos:
ler os títulos e subtítulos para saber de que o texto trata;
olhar todos os diagramas e ilustrações apresentados no texto para coletar informações;
ler a primeira sentença e a última de cada parágrafo;
não ler todas as palavras das frases, procurando manter o foco nas palavras-chave;
pensar sobre o signi cado do texto durante a leitura.
Leitura profunda: consiste em fazer a leitura completa, cuidadosa, lenta e repetitiva do texto, d
e todas as suas seções, preferencialmente fazendo anotações paralelamente, uma vez que requ
er alto nível de concentração.
Leitura crítica: implica a compreensão completa do texto com um olhar crítico, para avaliar as i
deias apresentadas e como estas se articulam com as de outros autores e com suas ideias. Esta t
écnica exige bastante tempo e um alto nível de concentração. Além de compreender o texto de
ve desenvolver seu posicionamento crítico acerca do propósito e contribuições do autor.
Leitura intensiva: implica uma leitura lenta e cuidadosa de cada uma das palavras do texto. Apli
camos muito esta técnica para ler contratos de prestação de serviços antes de assiná-los, com v
istas a conhecê-lo em detalhes. Esta técnica também é utilizada na correção de redações, em qu
e todos os detalhes de ortogra a, pontuação, estrutura das frases devem ser observados.

Procure aplicar cada uma das técnicas e observar o quanto serão úteis para seu processo de
aprendizagem. Com a prática, irá observar que suas habilidades leitoras serão desenvolvidas e terá
cada vez mais facilidade de conciliar um bom entendimento do texto com uma maior velocidade de
leitura.

Existe um número expressivo de estudantes universitários que nunca aprendeu a ler de maneira
e ciente. Ler rapidamente, entendendo o texto, é uma das di culdades principais, possivelmente
por exigir muita concentração. A habilidade de leitura rápida e crítica pode ser desenvolvida por
qualquer pessoa a partir da prática e aplicação das técnicas apresentadas, que devem ser utilizadas

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sempre de acordo com os objetivos da leitura. No entanto, cabe lembrar que cada pessoa tem seu
ritmo próprio e que a velocidade da leitura depende também da natureza e clareza do material lido.
O mais importante é a compreensão do texto.

Com os avanços das TICs, as leituras deixam de ser lineares, passam a ser hipertextuais, o que exige
maior autonomia do leitor, para trilhar seus caminhos...

Ler deve ser uma ação prazerosa, dinâmica, que leve à criação de associações com o mundo.

O hipertexto representa caminhos para a informação, possibilita que uma mesma informação seja
utilizada para responder a diferentes perguntas, de pessoas com diferentes estilos de
aprendizagem. Os recursos informáticos, tais como animação, imagens, sons, lmes, podem ser
combinados de diferentes formas na organização de um hipertexto. Portanto, o hipertexto e seus
desdobramentos hipermidiáticos caracterizam-se por serem formas não lineares de apresentar e
consultar informações. Podemos a rmar que o funcionamento da estrutura hipertextual
assemelha-se ao processo realizado pela mente humana, que não recebe informações de forma
linear, mas por associações de ideias. (KENSKI, 2003).

O texto hipertextualizado abre novas oportunidades interativas para os leitores, que se tornam
parceiros do autor. Percebemos que o hipertexto é construído pelo leitor de forma original, de
modo que este leitor passa a ser também autor (LÉVY, 1999). Cada um tem sua forma de navegar
pelo hipertexto. Di cilmente duas pessoas constroem um mesmo hipertexto, pois cada um se
movimenta de forma independente pelos links, constrói relações originais e cria seu caminho
hipertextual.

Este conteúdo que você está estudando, encontra-se organizado no formato hipertextual. Ao
navegar por ele, procure observar quais leituras realiza, quais recursos e links você acessa, qual
lógica guia suas decisões e de ne os caminhos a serem percorridos.

Lembre-se! Não basta ler, é necessário interpretar, compreender e também desenvolver


competências para produzir textos de sua autoria, conforme abordaremos posteriormente.

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Quanto mais diversi cadas as fontes de pesquisa e leitura, melhor! Mas cabe sempre lembrar que
na Internet há muitos materiais de qualidade, con áveis, mas também há muitas informações
imprecisas e orientações indevidas.

Ao nalizar qualquer leitura, procure sempre destinar algum tempo para estabelecer associações
entre o que acabou de ler e o que já sabia anteriormente, pois novos conhecimentos são
construídos neste processo. Em caso de dúvidas, recorra novamente ao texto, sempre que
necessário.

Organizando Pensamentos e Ideias com os Mapas


Mentais
Durante o processo de aprendizagem, os estudantes selecionam e analisam informações das mais
diversas fontes, e buscam registrá-las de diferentes formas para facilitar a compreensão, ou mesmo
para sintetizar as ideias ou fazer revisões posteriores. Segundo DeAquino (2007), a preparação de
anotações consiste em uma abordagem ativa para estudar e possui características que bene ciam o
processo de aprendizagem, a saber (DEAQUINO, 2007, p. 114):

Força o aprendiz a pensar, porque ele tem de tomar decisões sobre o que escrever.
Ajuda o aprendiz a prestar atenção no que está lendo ou escutando.
Auxilia no entendimento do novo material.
Ajuda a melhorar a concentração.
Torna mais fácil a distinção entre tópicos importantes e detalhes.
Fornece um registro permanente.
Facilita o aprendizado; aulas ou livros podem se tornar mais claros após a re exão e revisão das
anotações, se estiverem organizadas de forma personalizada e escritas com as próprias palavra
s do aprendiz.

As técnicas de anotações incluem, dentre outras: anotações sequenciais ou lineares (bloco de


notas), mapas mentais, sumários, índices, resumos, infográ cosGrá cos que integram informações,
na forma de textos ou imagens, com vistas a possibilitar melhor compreensão do conteúdo e a
apresentação das informações de forma mais dinâmica. , destaques no texto (sublinhado, negrito,
realce, comentários etc).

Dada a sua relevância, aprofundaremos os estudos sobre os mapas mentais.

Você sabe o que é um mapa mental? Já teve oportunidade de construir algum?

Observe a imagem a seguir que mostra um exemplo de mapa mental:

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SAIBA MAIS
Quer saber um pouco mais sobre Mapas Mentais? Clique aqui

Estes são alguns exemplos de mapas mentais, que podem ser ferramentas valiosas de estudo. Mapa
mental é um tipo de diagrama, idealizado por Tony Buzan, destinado à gestão de informações e de
conhecimento, que se baseia no conceito de que nossos pensamentos não são lineares. Buzan
(2012) aborda, de forma detalhada e ilustrada, como elaborar mapas mentais, evidenciando suas
contribuições para o planejamento de apresentações, relatórios e documentos em geral. Segundo o
autor, os mapas mentais podem contribuir para: a organização do pensamento, o desenvolvimento
da capacidade de concentração, a identi cação de informações relevantes, o registro de ideias, a
solução de problemas, a compreensão de conteúdos etc.

Tony Buzan

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Parte-se de um ponto central, que se conecta a outros elementos, podendo ser aplicado a qualquer
contexto e área de conhecimento. Os mapas mentais representam uma forma simples e prática de
registrar as ideias de forma inteligente, com associações que facilitam a compreensão do todo e das
relações entre as partes. Eles têm sido amplamente utilizados para estruturar, classi car e gerar
ideias para subsidiar a resolução de problemas e tomada de decisões.

A seguir são apresentados alguns procedimentos, baseados nas contribuições de Carvalho (2009),
que podem facilitar a criação de um mapa mental:

inclua uma imagem ou palavra-chave no centro, que represente a ideia/tema principal;


partindo do ponto central, faça traços/linhas em diferentes direções para listar os assuntos prin
cipais relacionados ao tema em questão. Poderá utilizar cores variadas para diferenciar categor
ias e níveis de hierarquia, além de imagens, ícones, formas geométricas, símbolos etc;
desdobre cada um dos assuntos principais em assuntos/ideias secundários e os conecte por mei
o de linhas ao assunto “mãe”, criando rami cações para os vários níveis de hierarquia;
se necessário, desdobre também os assuntos secundários em novos temas e os conecte aos tem
as de origem, de acordo com as associações que devem ser estabelecidas;
prossiga com os desdobramentos até alcançar o nível desejado de detalhamento;
utilize palavras-chave nas linhas de conexão entre os componentes do mapa, para possibilitar m
elhor compreensão.

VÍDEO
Assista ao vídeo “Como fazer um mapa mental”, postado por Marcelo Carvalho.

Leia o artigo “Mapas mentais – árvores ilustradas para maior produtividade”, publicado por
Virgílio Vasconcelos Vilela, disponível clicando aqui.

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Unidade 02
Aula 03

A tecnologia como ferramenta


pedagógica

As redes sociais destacam-se como a grande sensação do momento. Pessoas e organizações as


utilizam para os mais diversos objetivos. Nesta aula serão apresentadas algumas das principais
redes, para que você re etir a respeito de suas possibilidades de aplicação nos campos educacional
e pro ssional, inclusive suas contribuições para a gestão de sua aprendizagem. Ao nal, é
desenvolvida uma abordagem sobre a importância do uso das redes sociais com ética e
responsabilidade.

“Curtir” e “compartilhar” são as palavras do momento! As redes sociais, possivelmente, sejam a


prova mais marcante e viva do potencial da Internet para reunir pessoas que tenham vínculos e
interesses comuns. Concorda? O conceito mais amplo de redes sociais implica a conexão entre as
pessoas, instituições, grupos ou comunidades.

Atualmente, toda a exibilidade de acesso às redes sociais por meio de celulares, smartphones,
laptops, tablets e outros dispositivos móveis tem facilitado a participação das pessoas, que acessam
os espaços várias vezes ao dia, dos mais variados lugares, para compartilhar informações de forma
rápida, sendo que muitas permanecem conectadas quase 24 horas por dia. Lembrou-se de alguém
de seu ciclo de convivência?

As tecnologias atuais possibilitam que os conteúdos da Internet sejam convertidos para o formato
mobile, facilitando ainda mais o acesso.

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Mattar (2011) defende a ideia de que as redes sociais podem servir para selecionar e ampli car
conceitos relevantes, bem como ampliar a diversidade de visões sobre tópicos controversos. A
construção de conhecimento direcionada por redes pode enriquecer a formação dos estudantes,
uma vez que passam a ter acesso a experiências multiculturais, de diferentes regiões e realidades.
Nas redes, o conceito de presença se amplia, pois cada um apresenta suas ideias, que são
socializadas por meio de ferramentas de comunicação e interação, de blogs e redes sociais.

Atualmente, crianças, jovens, adultos e idosos encontram nas redes sociais possibilidades de
interação e estas já fazem parte de seu cotidiano, estão fortemente inseridas em suas rotinas,
sendo consideradas indispensáveis por algumas pessoas, que já não conseguem viver sem “curtir” e
“compartilhar”.

Ao participar de redes sociais, os estudantes passam a ter acesso a inúmeras fontes de informação,
registro de diferentes pontos de vista e o contato direto com uma comunidade ampla, rica em
diversidade, o que estimula o pensamento crítico.

O pensamento crítico é complexo, pois envolve o abandono de conceitos anteriormente aceitos


sem qualquer questionamento e a abertura para re exões críticas e criativas, indagações, dúvidas,
inquietações, contraposições e discussões que levarão à construção de conhecimentos (PALLOFF e
PRATT, 2004). Portanto, a capacidade de re etir é outra qualidade fundamental que você deve
desenvolver ou aprimorar.

Segundo Palloff e Pratt (2004), o pensamento crítico pode ser desenvolvido desde que sejam
observados os seguintes requisitos:

Clareza: você deve ter clareza sobre suas ideias e sobre como são expressas;
Coerência: deve existir coerência entre os seus pensamentos e os seus comportamentos;
Abertura: você deve estar sempre aberto ao processo de aprendizagem, procurando aprender
a qualquer hora, em qualquer lugar;
Avaliação: você deve ir sempre além do que está na superfície e avaliar os materiais com que tr
abalha, analisando-os, sintetizando-os, interpretando-os, por meio de sua experiência de vida;
Comunicação: você deve desenvolver a capacidade de comunicar seus pensamentos de maneir
a que os outros possam entender o que você pensa;
Acessibilidade: as pessoas devem o perceber como alguém acessível, disposto a discutir os mai
s diversos pensamentos, mesmo que sejam incomuns ou diferentes dos demais.
Flexibilidade: você deve ser exível, aberto a novas ideias e novos modos de perceber o mundo
e os fatos.
Coragem de correr riscos: você deve ter a coragem de correr o risco de expressar suas opiniões
e oferecer feedback às outras pessoas, mesmo que suas opiniões sejam diferentes das demais.

Há também estratégias que podem contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, a


saber:

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Procure estabelecer analogias e outros tipos de associações entre as informações encontradas


nas leituras e nas discussões, presenciais ou virtuais;
Resolver situações-problema e casos procurando encontrar e avaliar soluções alternativas para
os mesmos;
Interagir com professores e colegas nos espaços de discussão, pois o ajudará a observar as ques
tões a partir de diferentes pontos de vista;
Procure analisar os fatos e as informações a partir de diferentes perspectivas;
Em um debate, presencial ou virtual, procure sempre justi car e explicar os seus pontos de vist
a aos demais, para que suas intervenções sejam substanciais.
Elabore perguntas criativas que incentivem o pensamento e a análise.
Estabeleça relações entre os conteúdos estudados e as situações do cotidiano, de sua vida, às q
uais se aplicam.

A seguir, abordaremos algumas das principais redes sociais: Facebook, Twitter e LinkedIn.

SAIBA MAIS
No site a seguir você poderá ter acesso a diversos artigos e sites com conteúdos sobre redes
sociais. Navegue pelo site e conheça alguns deles. clique aqui.

Facebook

O Facebook é uma das redes sociais de maior alcance. Surgiu em 2004 nos Estados Unidos, restrita
inicialmente ao ambiente acadêmico da Harvard University, expandiu-se para outras universidades e
instituições de ensino, e em pouco tempo transformou-se em um fenômeno mundial. Somente no

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Brasil alcançou a marca de 76 milhões de usuários em 2013.

Consiste em uma rede de relacionamentos, que possibilita às pessoas identi carem amigos e
pessoas com interesses comuns para interagir e compartilhar informações, em diferentes formatos,
de forma fácil e divertida. Para participar, é necessário preencher de um cadastro que inclui várias
perguntas para a criação do per l. Após se cadastrar, o usuário convida outros contatos para ter
acesso às informações contidas em seu per l e atualizações diárias, criando uma rede de amigos ou
interesses. Simples assim!

Relacionamos a seguir algumas possibilidades de aplicação do Facebook no contexto educacional,


com base nas contribuições de Mattar (2011):

Desenvolvimento de projetos colaborativos, com participação dos estudantes e professores, po


dendo ser organizados grupos abertos, privados ou fechados;
Os recursos de compartilhamento de mensagens possibilitam que links para artigos, textos e m
ateriais didáticos, publicados por estudantes e professor, sejam acessados pelos demais por me
io do Facebook, o que amplia as possibilidades de acesso e aprendizagem.
As páginas do Facebook permitem interações entre membros cadastrados e podem ser utilizada
s para compartilhar artigos, vídeos, pesquisas, reportagens e outros documentos de interesse d
o grupo. Com a possibilidade de inclusão de comentários nas páginas, o espaço torna-se favoráv
el à interação e aprendizagem cooperativa.

Twitter

O Twitter, criado em 2006 por Jack Dorsey, é uma rede social baseada em comentários (tweets)
curtos (no máximo 140 caracteres), rápidos, com atualizações constantes, que são exibidos em
tempo real, o que exige do usuário uma capacidade de síntese considerável para expressar bem
suas ideias.

Os usuários do Twitter buscam a conversação, o relacionamento social e informações úteis e de


qualidade, vindas de fontes con áveis. Em 2013, o Brasil alcançou a marca de 41,2 milhões de
usuários do Twitter, incluindo pessoas físicas e jurídicas. No contexto educacional, pode ser
utilizado para a socialização de informações, pesquisas e referências bibliográ cas. É possível, por
exemplo, buscar especialistas em diversos assuntos e organizar listas por áreas de interesse.

No Twitter existe o conceito de “seguidor” (follower). Assim, cada usuário cadastrado, que cria um
Twitter, tem aqueles que decidiu seguir e também aqueles que o seguem (seguidores). Seguir as
pessoas certas possibilita o acesso a conteúdos que realmente interessam. Diferentemente do

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Facebook e de outras redes, o usuário não convida ninguém para segui-lo no Twitter. Cada pessoa
toma a decisão quanto a quem irá seguir. Há, inclusive, serviços voltados para a venda de
seguidores, para que as pessoas possam ampliar suas redes. Com esta lógica, estar no Twitter
signi ca socializar com seus seguidores os seus comentários (tweets) e acompanhar de perto o que
aqueles que você escolheu para seguir estão fazendo e postando.

SAIBA MAIS
Caso queira conhecer mais o Twitter, poderá acessar o livro “Tudo o que você precisa saber
sobre o Twitter”, disponível para download, sob a licença Creative Commons. Clique aqui.

LinkedIn

O LinkedIn é uma rede social mais voltada para contatos pro ssionais, para que as pessoas
compartilhem informações, experiências e oportunidades de trabalho, tendo em vista o impacto
que a carreira pro ssional exerce na vida de todos. Neste sentido, possibilita aos participantes
identi car colegas de pro ssão, estarem informados sobre suas áreas de atuação, localizar pessoas
e conhecimentos de seu interesse, gerenciar a sua identidade pro ssional, evidenciado suas
competências e potencialidades.

Esta rede social pode ser aliada de estudantes e egressos que necessitam constituir redes de
contatos e expor seus talentos e competências, para que as oportunidades pro ssionais cheguem
até eles mais rapidamente.

Conforme informações disponíveis no site, a rede conta com mais de 250 milhões de pro ssionais
(em dezembro de 2013) e tem sido utilizada por muitos empregadores como banco de talentos,
para que conheçam mais detalhes a respeito do per l de candidatos, sobre sua postura e
participação em comunidades de aprendizagem e redes sociais, experiências pro ssionais etc.

Outras Redes Sociais


Além das redes sociais apresentadas, há muitas outras!

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SAIBA MAIS
Listamos a seguir algumas delas:

Instagram - Rede social baseada no compartilhamento de fotos e vídeos


Filmow - Rede social de lmes e séries
Flickr - Aplicativo online de gerenciamento e compartilhamento
Skoob - Rede social de livros

Você já conhece ou utiliza todas estas redes?

Caso contrário, reserve um tempo para navegar pelos sites e descobrir suas funcionalidades.

Muitas são as possibilidades de aplicação das redes sociais no contexto educacional. Ao


participarem de redes sociais, os estudantes podem ter acesso a inúmeras fontes de informação,
registro de diferentes pontos de vista e o contato direto com uma comunidade ampla, rica em
diversidade, o que estimula o pensamento crítico.

Podem ser utilizadas para o desenvolvimento de projetos colaborativos, com a participação dos
estudantes e professores, podendo ser organizados grupos abertos ou privados.

Por meio das redes sociais, estudantes e professores podem compartilhar links para artigos, textos
diversos, vídeos, reportagens, materiais didáticos, referências bibliográ cas, entre outros
documentos de interesse do grupo. Com a possibilidade de inclusão de comentários nas páginas,
torna o espaço favorável à interação e aprendizagem cooperativa.

No Twitter, por exemplo, estudantes e professores podem localizar grandes especialistas em


determinadas áreas, para segui-los e ter acesso às suas contribuições e recomendações de leitura.

Por meio do LinkedIn, os participantes podem identi car colegas de pro ssão, se manterem
informados sobre suas áreas de atuação, localizar pessoas e conhecimentos de seu interesse,
gerenciar a sua identidade pro ssional, evidenciado suas competências e potencialidades.

Procure tirar proveito de todo este potencial das redes sociais!

Uso Responsável das Redes Sociais


A dimensão e o potencial das redes sociais tornam ainda mais necessárias e urgentes formas de
utilização baseadas na ética e na responsabilidade. A interação nas redes envolve pessoas reais, por
mais que pareça existir uma realidade virtual em que tudo é possível e aceitável.

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Um problema que tem se tornado recorrente é o Cyberbullying, uma forma perversa de violência,
que se aproveita do potencial da Internet para agredir pessoas.

Muito tem se discutido sobre privacidade e ética nas redes sociais. De fato, em um espaço de
comunicação em que as pessoas se colocam, compartilham fotos, preferências, notícias e fatos de
sua vida cotidiana há o risco de exposição, de perda de privacidade.

Quando nos comunicamos nas redes sociais não há garantia de privacidade, uma vez que diversas
pessoas têm acesso às postagens e informações. Uma vez que estas pessoas participam de outras
redes, há uma in nidade de caminhos que as informações privadas podem percorrer, tanto
caminhos seguros e positivos quanto caminhos que podem levar à exposição de informações
particulares. Podemos comparar a uma situação em que conversamos sobre questões pessoais em
um lugar público. Pode ser que, sem nos darmos conta, alguém esteja ouvindo e poderá comentar
com outras pessoas. No entanto, nas redes sociais a dimensão é muito maior, pois envolve redes
com milhares de pessoas conectadas.

Daí a importância de selecionar muito bem as informações, fotos e materiais que você posta nas
redes sociais, inclusive por uma questão de segurança. Ultimamente, muitos têm sido os casos de
invasão de privacidade, envolvendo danos morais e consequências negativas para pessoas que, por
ingenuidade, ou por falta de percepção dos possíveis riscos, expõem todos os detalhes de sua vida
na rede. É sempre importante levar em consideração que as informações disponíveis na rede não
estão seguras, o que leva à necessidade de se avaliar bem o que publicar, para evitar problemas.

A noção de ética nas comunicações que se estabelecem nos espaços virtuais, em especial nas redes
sociais, ainda está em processo de construção. Entretanto, recentemente, foi aprovada a Lei nº
13.185, de 6 de novembro de 2015, que institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática
(Bullying) e também trata do Cyberbullying.

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Conforme essa legislação, o cyberbullying ocorre quando os instrumentos próprios desse contexto
são usados para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de
criar meios de constrangimento psicossocial.

SAIBA MAIS
Não deixe de acessar o conteúdo dessa legislação, que é recente e muito importante. Acesse por
meio do link a seguir: Lei Nº 13.185, de 6 de Novembro de 2015. .

Por falar em segurança, é muito importante que você conheça a “Cartilha de Segurança para
Internet”,elaborada pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança
no Brasil. A cartilha está organizada em 14 capítulos, incluindo temas como: golpes na Internet,
ataques na Internet, spam, criptogra a, uso seguro da Internet, privacidade, segurança em
dispositivos móveis, entre outros. Vale a pena conhecer seu conteúdo! Clique aqui.

Mobile Learning

Fonte: http://leanforward.com/mlearning-is-on-the-rise/

Os avanços das TICs e sua ampla difusão por meio de dispositivos digitais móveis, como celulares,
notebooks, netbooks, e principalmente smartphones e tablets, associados às redes sem o (WiFi)
conduziram a novos modelos de comunicação, com mais exibilidade, e ganhos fantásticos de
qualidade e efetividade. Toda esta interconexão facilita a vida das pessoas em muitos aspectos, uma

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vez que por meio dos dispositivos móveis podem realizar transações bancárias, comprar, conversar,
interagir em redes sociais, compartilhar fotos e arquivos de áudio, imagens e vídeos, e também
aprender.

Neste contexto, as pessoas têm oportunidade de atuar como sujeitos ativos na produção,
disseminação e construção de conhecimentos. Portanto, há todas as condições necessárias para
que os processos educacionais formais sejam desenvolvidos por meio destes dispositivos móveis.
Surge então o mobile learning (m-learning), aprendizagem móvel, que é o processo de
aprendizagem caracterizado pela mobilidade dos aprendizes que, para vencerem as distâncias e
barreiras dos espaços formais de educação, em salas de aula físicas, utilizam as potencialidades das
tecnologias da informação e comunicação móveis e sem o. (BARBOSA et. al, 2011).

O m-learning é revestido de um caráter bastante dinâmico que atribui nova dimensão à exibilidade
da educação a distância, pois além de transpor as barreiras de espaço e tempo, transpõe também
aquelas relacionadas ao acesso e familiarização com as tecnologias. Os próprios ambientes virtuais
de aprendizagem e diversos softwares têm desenvolvidas suas versões mobile, já que a tendência é
as pessoas estarem cada vez mais conectadas, em rede, tirando o maior proveito possível da
mobilidade. Cursos cada vez mais simples e intuitivos, sem perdas de qualidade ou efetividade, com
a vantagem da integração com múltiplos canais de comunicação e interação, e da utilização de
softwares multitarefa. (SILVA, 2013).

Algum dia você chegou a imaginar que seria possível realizar um curso de graduação ou pós-
graduação por meio de um aparelho celular? A evolução não para por aqui...

Recursos ainda mais encantadores estão por vir. Avanços que sequer conseguimos imaginar, que
tornarão cada vez mais interdependentes e conectados os processos de formação e o cotidiano de
cada um.

Marçal et. al (2005) cita as principais formas de utilização dos dispositivos móveis e os recursos que
oferecem, defendendo a sua utilização na educação: melhoria dos recursos e tecnologias para o
aprendizado; acesso aos conteúdos em qualquer lugar e a qualquer momento; ampliação das
possibilidades de acesso aos conteúdos, aumentando a utilização dos e aos serviços oferecidos pela
instituição de ensino; expansão das estratégias de aprendizagem por meio de novas tecnologias;
provimento de meios e condições para o desenvolvimento de práticas inovadoras de ensino.

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SAIBA MAIS
Leia o artigo “M-Learning ou aprendizagem com mobilidade: um estudo exploratório sobre
sua utilização no Brasil”, dos autores Amarolinda Sacol Zanella, Eliane Schlemmer, Jorge Luis
Victória Barbosa e Nicolau Reinhard, disponível clicando aqui.

Os aplicativos para dispositivos móveis têm conquistado cada vez mais usuários pela praticidade e
convergência entre mídias. Os modelos atuais de celular contam com sistemas operacionais, para
acesso de aplicativos e internet. Os sistemas operacionais mais famosos são: Android (Google), o
iOS (Apple - http://www.apple.com/br/ios/what-is/), RIM (Black Berry), Microsoft (Windows) e
Symbian (Nokia).

SAIBA MAIS
A seguir, são apresentadas algumas indicações de aplicativos (chamados de apps), para Android
e iOS, que podem ser úteis em seu dia a dia. Para instalar em seu celular ou tablet, basta buscar o
aplicativo pelo nome. Nos endereços relacionados a seguir, você pode conhecer melhor as suas
funções.

Lite – tradutor de viagem


Waze – GPS social para mapas e trânsito:
Google Maps
Efeito para fotos
Captio Expenses – criação de listas
Smart Connect – para sincronizar agendas

Conheça esses e outros aplicativos na Google Play.

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Jogos Eletrônicos: Formas Divertidas de


Aprender
Os jogos eletrônicos podem incentivar a interação, especialmente por suas interfaces visuais,
desenvolvidas com tecnologia 3D, que possibilitam uma verdadeira imersão em uma realidade
virtual. Podem ser utilizados com nalidades educacionais em função das suas estratégias e
objetivos. Os jogos eletrônicos contam com a vantagem de prender totalmente a atenção das
pessoas, que se concentram e se envolvem com as situações vivenciadas no mundo do jogo.

O que mais atrai nos jogos é a capacidade e agilidade de reagir ou responder a situações
inesperadas, vencer novas fases. Os jogos atraem porque exigem que as pessoas estejam
constantemente em ação. Exigem e desa am os jogadores a estar no controle das situações, a
descobrir caminhos e soluções sozinhos. Os jogadores são absorvidos por uma realidade virtual,
que parece se tornar real enquanto jogam.

O jogo é uma sequência de problemas que se torna mais complexa à medida que o jogador
avança para níveis superiores. Quanto mais complexo o problema, mais os jogadores têm
de colaborar para resolvê-los. O jogador individual não é capaz de atingir o nível mais alto
sem organizar grupos de jogadores para resolver os problemas colaborativamente. O que as
pessoas aprendem com os jogos é que a colaboração é uma estratégia viável para resolver
problemas, que demanda liderança, planejamento e habilidades sociais.
(VEEN e VRAKKING, 2009).

Um jogo eletrônico pressupõe interação com os demais participantes e a interatividade com os seus
diversos objetos. Em vários momentos, nas diversas fases, o usuário constrói suas trajetórias e se vê
na obrigação de tomar decisões, competência essencial em sua vida acadêmica e pro ssional.

VÍDEO
O educador João Mattar trata do uso de jogos eletrônicos no processo formativo de crianças
e jovens. Assista ao vídeo disponível no link a seguir e re ita sobre as possibilidades de
aplicação dos desses jogos na educação.

Os Jogos do ENEM – Guia do Estudante das Galáxias são bastante úteis, uma vez que visam
preparar o estudante para o Exame Nacional do Ensino Médio de forma lúdica e divertida.

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Guia do Estudante das Galáxias - Jogos do ENEM

A utilização de jogos simulados no ensino superior como instrumento de aprendizagem teve origem
nos Estados Unidos, em 1950, para a formação de altos executivos. Desde então, tornou-se cada
vez mais presente no âmbito acadêmico. No Brasil, a utilização de jogos iniciou-se em 1980 e tem
crescido signi cativamente a cada ano, uma vez que resultados bastante positivos têm sido
observados em termos da efetividade do processo de aprendizagem.

Os jogos de empresa têm sido bastante utilizados para o treinamento e desenvolvimento de


equipes de alto desempenho. Consistem em simuladores que visam transportar os participantes no
tempo e no espaço para contextos e situações-problema semelhantes àquelas com as quais podem
se deparar nas empresas em que irão trabalhar ou já trabalham. Os participantes têm oportunidade
de vivenciar situações diversas nas quais precisam resolver problemas práticos que podem ocorrer
no cotidiano da administração da empresa. Nos jogos de empresa, os participantes competem, de
forma lúdica, para alcançar as melhores soluções para as situações-problema propostas.

Entre os objetivos básicos dos jogos de empresa, destacam-se:

Desenvolver competências e habilidades de tomada de decisões por meio de exercícios e experi


ências em um ambiente simulado, o mais próximo possível do ambiente real.
Possibilitar a construção coletiva de conhecimentos no campo da administração de empresas, d
e forma prática e experimental.
Utilizar o cenário criado pelo jogo de empresas como uma espécie de laboratório, para se busca
r soluções para problemas diversos.
Pesquisar aspectos teóricos e investigar o comportamento dos indivíduos e do grupo em situaç
ões que envolvem tomada de decisões sobre forte pressão de tempo e incerteza.

Portanto, com todos estes objetivos e suas características audiovisuais, os jogos de empresas
tornam o processo de aprendizagem dinâmico e rico em interação e produção colaborativa de
conhecimentos. Em geral, são sistemas exíveis e abertos, podendo ser aplicado em diferentes
contextos e disciplinas.

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SAIBA MAIS
Selecionamos a seguir os links de alguns sites nos quais você, estudante, poderá acessar e
baixar jogos eletrônicos de diferentes categorias.

UOL – Jogos de empresa


ClickJogos
Baixar Jogos

Unidade 02
Aula 04

Usos e recursos da Internet

Muitas são as ferramentas de pesquisa disponíveis na internet. Podemos dizer que in nito é o
volume de informações a nossa disposição. Por isso, é de fundamental importância você
desenvolver a capacidade de selecioná-las bem e transformá-las em conhecimento, pois aí está uma
das chaves para desenvolver competências no âmbito do aprender a aprender.

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Desa os Impostos Pelo Volume de


Informações na Internet
No site “To Be Guarany!” http://tobeguarany.com/internet_no_brasil.php há estatísticas, projeções
muito curiosas sobre a Internet. A última atualização ocorreu em dezembro de 2013. Selecionamos
a seguir algumas deles:

O Brasil é o 5º país mais conectado, com 105 milhões de Internautas.


O número de usuários de computador no mundo em 2012 chegou a 2 bilhões.
No mundo, a cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet e são publicados qu
ase 200 milhões de twittes.
No mundo, a cada minuto são disponibilizadas 100 horas de vídeo no YouTube e a cada segundo
um novo blog é criado.
70% das pessoas do mundo consideram a Internet indispensável.
Em 1982, havia 315 sites na Internet. Atualmente existem mais de 174 milhões.

SAIBA MAIS
Con ra os “Dados, estatísticas e projeções sobre a Internet no Brasil”, apresentados no site
“To Be Guarany”. Clique aqui.

Os números apresentados nos fazem re etir sobre a necessidade de, cada vez mais, selecionarmos
muito bem as informações disponíveis na Internet, realizarmos pesquisas criteriosas com vistas a
identi car informações essenciais e relevantes, de forma crítica e re exiva, com vistas a
transformá-las em conhecimentos.

Diferentemente dos tempos em que o acesso às informações se restringia a pesquisas em


bibliotecas físicas, enciclopédias, livros e revistas impressos, muitas vezes de difícil acesso,
atualmente há um arsenal de informações distribuídas pela rede mundial de computadores, em
bibliotecas digitais, portais, livros e revistas eletrônicos, audiobooks, bases de dados nos mais
diversos formatos (textos, vídeos, áudios, imagens etc).

Tudo está a nossa disposição, a um clique de distância.

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Isso representa uma conquista indescritível para o campo educacional. Quantas possibilidades!
Podemos ter acesso a materiais de excelente qualidade produzidos por instituições de ensino do
mundo inteiro, nos mais diversos idiomas e formatos, de forma muito rápida, em segundos.

O volume de informações cresce de forma incontrolável. Já ouviu falar do Big Data? Trata-se de uma
expressão criada para descrever o conjunto de soluções tecnológicas capaz de processar dados
digitais (estruturados e não estruturados - tweets, posts no facebook, vídeos etc) em volume
inimaginavelmente grande, em variados formatos, com alta velocidade de crescimento. Muito se
tem pesquisado sobre como o Big Data, pode contribuir para processos de decisão, inovação e
diferenciação das organizações.

VÍDEO
Assista ao vídeo “A nal, o que é o BIG DATA?” para compreender melhor o fenômeno.

No entanto, é necessário chamar atenção para o fato de que na Internet há muito lixo e você já deve
ter acessado sites, vídeos, textos e outros materiais que se enquadram nessa categoria, não é
mesmo? Por outro lado, há também excelentes conteúdos, sobre os mais diversos temas. O segredo
está em saber selecionar, identi car os caminhos adequados de pesquisa para chegar a conteúdos
con áveis e de qualidade, em diferentes formatos.

Informações não nos faltam, estão ao nosso alcance por toda parte, especialmente com os avanços
nos dispositivos móveis e redes sem o. No entanto, parece nos faltar competências para lidar com
este volume de informações e utilizá-las em favor de nosso processo de aprendizagem. Daí a
importância de buscarmos aprimorar nossa capacidade de realizar pesquisas efetivas na Internet.

Realizando Pesquisas Efetivas na Internet


Observe o labirinto. Parece fácil chegar à saída? Provavelmente, não... Podemos comparar a
Internet a um labirinto de informações, no qual encontrar a saída, ou seja, localizar informações
signi cativas e relevantes exige muito trabalho, pois pesquisar envolve muitas competências: ler,
interpretar, analisar, selecionar, sintetizar, tomar decisões, entre outras.

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Podemos dizer que uma pesquisa consiste em um conjunto de ações sistemáticas, que visam à
busca de informações para a construção de conhecimento.

Toda pesquisa tem um objetivo a ser alcançado, envolve um problema a ser solucionado. Quando
resolvemos problemas, nos mais diversos contextos, aplicamos os conhecimentos que já
construímos e buscamos ampliá-los por meio de pesquisas. Para que, com novos conhecimentos, a
solução se torne cada vez mais próxima, possível de ser alcançada.

Em uma pesquisa, as trajetórias percorridas pelos sujeitos pesquisadores são as mais variadas
possíveis e também imprevisíveis. Da mesma forma que, para se chegar à solução de um problema
lógico ou matemático, é possível seguir diferentes caminhos de raciocínio.

Para realizar uma boa pesquisa na Internet, não existem fórmulas mágicas ou receitas prontas, pois
os caminhos que conduzem aos resultados desejados são múltiplos. No entanto, há estratégias de
pesquisa que poderão auxiliá-lo bastante, conforme estudará na próxima aula. A pesquisa exige
cuidados formais e metodológicos que você deve conhecer.

Atualmente existem diversas ferramentas de pesquisa, chamadas mecanismos ou motores de


busca, criadas para facilitar a localização de conteúdos na Internet a partir de palavras-chave.
Consegue imaginar como seria complicado realizar uma pesquisa na Internet sem estas
ferramentas?

Provavelmente, a primeira palavra que vem a sua mente quando se fala de realização de pesquisas
na Internet é GOOGLE. Certo?

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SAIBA MAIS
Além do mecanismo de busca Google, há outros disponíveis, como:

Yahoo!
Lycos
Sapo

No entanto, o Google parece ser o “queridinho” de todos.

Soluções GOOGLE

A Google, uma empresa multinacional de serviços online e softwares baseados na Internet, oferece
um dos mecanismos de busca mais utilizados em todo o mundo. Somente por curiosidade, cabe
mencionar que a Google foi fundada como empresa privada em 1998, por dois estudantes de
doutorado da Universidade Stanford, Larry Page e Sergey Brin. Em 2004 iniciou sua oferta pública,
como motor de buscas. De acordo com dados apresentados na Wikipédia (2013), atualmente o
motor de busca Google Search processa mais de um bilhão de solicitações de pesquisa de usuários
distribuídos por todo o mundo, sendo considerado um dos sites mais visitados do mundo. Diversos
produtos foram desenvolvidos pela empresa, tais como software de gerenciamento de e-mail
(Gmail), ferramentas de redes sociais (Orkut e Google+), aplicativos como navegadores (Google
Chrome), de organização e edição de fotogra as (Picasa), de mensagens instantâneas (GTalk), de
localização (Google Maps), entre outros.

SAIBA MAIS
Clique aqui e acesse o site e conheça os produtos da Google, organizados por categorias.

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O Google Search destaca-se como o motor de busca mais so sticado e completo por incluir recursos
diferenciados, além da simplicidade e clareza. Conta com um robô e ciente em termos de
atualização e classi cação das informações, o crawler Googlebot, que busca informações em todos os
sites da Internet, sendo possível encontrar por meio do Google notícias e reportagens bastante
recentes. Quase todas as páginas rastreadas por este robô são armazenadas no Google, de modo
que é possível acessar os conteúdos de determinada página mesmo quando o site original não está
no ar.

Conta também com o sistema PageRank, um algoritmo que atribui pontuação às páginas da internet,
de acordo com a quantidade e a qualidade de ligações (externas e internas) que apontam para a
página. Essa pontuação atribuída possibilita ao motor de busca Google realizar a classi cação das
páginas, para apresentá-las em uma sequência de acordo com o grau de importância. Quanto mais
ligações existirem apontando para determinada página, maior seu grau de importância, o que fará
com que tenha um bom posicionamento nas buscas realizadas. Outro fator que contribui para a
efetividade da pesquisa por meio do Google é que o sistema analisa os assuntos mais pesquisados
para veri car quais sites tratam de tema de forma mais signi cativa, considerando a quantidade de
vezes que o termo em questão aparece na página.

Uma variante do motor de busca é o Google Acadêmico, voltado à pesquisa de artigos acadêmicos.
Já ouviu falar deste serviço ou já o utilizou? Certamente pode ser um bom aliado ao longo de sua
formação acadêmica.

O Google Acadêmico permite pesquisar literatura acadêmica de forma simples e abrangente,


incluindo: livros, teses, resumos, artigos de editoras acadêmicas, artigos revisados por especialistas,
universidades e outras instituições acadêmicas. As referências mais importantes e úteis geralmente
são exibidas no começo da página, pois o mecanismo de classi cação dos resultados leva em
consideração o texto integral de cada artigo, o autor, a publicação em que foi veiculado e a
frequência com que foi citado em outras publicações.

SAIBA MAIS
Clique aqui e saiba mais sobre o Google Acadêmico.

Para realizar uma pesquisa mais re nada, você pode fazer con gurações, determinando: a
quantidade de resultados por página (o padrão é 10), a forma de exibição dos resultados
selecionados (na mesma ou em nova janela), a exibição ou não dos links para importar citações, os
idiomas das páginas a serem considerados na pesquisa etc.

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Estratégias de Pesquisa
Sabemos que para realizar uma boa pesquisa na Internet, não basta conhecer as ferramentas e
recursos disponíveis, pois essenciais são as estratégias de pesquisa que aplicará. Dependendo da
complexidade da pesquisa a ser realizada, você deverá organizá-la em várias etapas, conforme
abordaremos a seguir.

1ª Etapa. De nição do Tema da Pesquisa

A primeira necessidade para realizar qualquer pesquisa é saber sobre o que deseja pesquisar, ou
seja, de nir a temática central da pesquisa.

2ª Etapa. De nição do Objetivo da Pesquisa

Uma vez de nido o tema, antes de dar início à pesquisa, você deve de nir, com muita clareza, o seu
objetivo, pois você deve saber para quê realizará a pesquisa, com quais propósitos. Imagine que
você está dirigindo seu carro em uma bela tarde de sábado. Se você não souber aonde quer chegar,
terá di culdades para tomar as decisões relacionadas ao seu percurso (dobrar a direita, a esquerda,
seguir adiante, retornar etc).

Concorda?

Portanto, de na o objetivo de sua pesquisa de forma direta, clara, sucinta.

3ª etapa. De nição da abrangência da pesquisa

Sabendo o tema a ser pesquisado e o objetivo a ser alcançado, você deverá então de nir o nível de
abrangência de sua pesquisa. Trata-se de uma pesquisa super cial, que possibilite um nível básico
de conhecimento sobre o tema, ou pretende realizar uma pesquisa aprofundada, minuciosa, que lhe
possibilitará alcançar um nível avançado de conhecimentos sobre o tema em questão?

É importante você considerar que o nível de abrangência da pesquisa determinará também o tempo
necessário para sua realização. Conforme discutimos anteriormente, diante do enorme volume de
informações disponíveis na Internet, uma pesquisa ampla, aprofundada sobre determinado tema
exigirá uma carga horária considerável de dedicação. Por outro lado, pesquisas simples, pontuais,
super ciais, podem ser realizadas de forma rápida.

4ª Etapa. De nição da Estrutura da Pesquisa

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05/05/2021 IESB

Para que você organize suas ideias e pensamentos acerca dos subtemas e assuntos que pretende
considerar em sua pesquisa, poderá criar um mapa mental antes de realizá-la, conforme abordado
na unidade anterior. Com o mapa, você terá mais facilidade para identi car as palavras-chave
relacionadas ao tema, além das associações entre elas.

Caso não considere necessário criar o mapa mental, organize uma estrutura de tópicos e
respectivos subitens para subsidiar sua pesquisa. O importante é que tenha bem de nida a
estrutura de sua pesquisa para então avançar para a próxima etapa.

5ª Etapa. De nição das Palavras-Chave

Todos os motores de busca disponíveis na Internet funcionam a partir da indicação de uma ou mais
palavras-chave pelo usuário. Esta é uma etapa muito importante, pois se identi car com
propriedade as palavras-chave adequadas, você traduzirá bem para o motor de busca a abrangência
de sua pesquisa e o que deseja localizar.

Se preferir, poderá iniciar por uma palavra-chave e analisar os resultados obtidos. Pode ser que
alguns estejam relacionados ao tema de seu interesse, mas aplicados a contextos diferentes dos
que busca, ou mesmo que a quantidade de resultados seja muito grande, di cultando a análise.
Poderá então indicar mais palavras-chave, até alcançar um nível de re namento dos resultados que
considera adequado ao objetivo, abrangência e estrutura de sua pesquisa. Dependendo do tema a
ser pesquisado, outra possibilidade é informar palavras similares, sinônimas, ou em diferentes
idiomas.

Os mecanismos de busca atuais já possibilitam a digitação de frases completas, que combinam


várias palavras-chave. Nos mais antigos era necessário digitar somente palavras-chave, separadas
por vírgula ou ponto e vírgula. Inclusive, para buscar resultados exatamente iguais a determinada
frase ou trecho textual, basta apresentá-los entre aspas. Este recurso é muito útil, mas,
dependendo da situação, pode reduzir muito o universo de resultados, por apresentar somente
aquelas páginas cujos conteúdos incluem na íntegra a frase ou trecho informado entre aspas.

6ª Etapa. Análise e Seleção dos Resultados

Após de nir as palavras-chave, acesse o Google (ou outra ferramenta de busca de sua preferência)
e digite-as para realizar a pesquisa. Veri que o total de resultados obtidos. Foram muitos?
Centenas? Milhares? Desse total de resultados exibidos, quantos realmente trazem conteúdos
signi cativos que contribuam para sua aprendizagem? Se acrescentar outras palavras-chave,
relacionadas ao seu contexto mais especí co de interesse, observará que os resultados se tornam
mais re nados, mas ainda assim pode haver um universo muito amplo de informações a serem
ltradas. Concorda?

As ferramentas de busca, como o Google, geralmente apresentam os resultados de acordo com o


nível de importância das páginas. Portanto, inicie  a análise a partir dos primeiros resultados da
lista. Antes de clicar nos resultados, leia o breve resumo apresentado logo abaixo do link, para

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05/05/2021 IESB

veri car se vai ao encontro do objetivo e abrangência de sua pesquisa. Assim, pode ganhar tempo,
“clicando” somente nos resultados mais compatíveis com o que precisa encontrar. As técnicas de
leitura que estudou na Unidade III poderão ser úteis nesta etapa. Inicie pela técnica scanning,
passando rapidamente os olhos por toda a página para veri car se há informações que podem
interessar. Em caso a rmativo, aplique a técnica skimming para obter uma visão geral do conteúdo e
decidir se merece ser lido de forma mais minuciosa. Neste caso, aplique as técnicas de leitura
profunda, crítica e intensiva, se necessário, para conhecer os conteúdos, ampliar seus
conhecimentos para então sistematizá-los em um documento de sua autoria.

Sempre que citar trechos de textos ou utilizar vídeos, imagens, grá cos ou qualquer material que
estiver disponível em alguma página da Internet, faça a devida indicação da fonte, para evitar que
seu trabalho seja caracterizado como plágio, conforme abordaremos na próxima aula. Antes de
adotar as informações selecionadas como referências em trabalhos acadêmicos, busque fazer a
validação das mesmas, por meio de pesquisas em fontes complementares, como livros, periódicos,
artigos cientí cos etc.

O Google também disponibiliza algumas ferramentas de pesquisa avançada, que podem ser úteis
nesse processo de re namento dos resultados, pois possibilitam a de nição de alguns parâmetros
adicionais quanto às páginas a serem consideradas na pesquisa, tais como: país (Brasil ou qualquer
país), idioma (páginas em português ou qualquer idioma), intervalo (qualquer data, última hora,
últimas 24 horas, última semana, último mês, último ano ou intervalo personalizado), resultados
(todos ou a pé da letra), indicação do local.

Mas cabe lembrar que de nada valem as ferramentas sem um olhar crítico e re exivo para as
informações e sem a capacidade de estabelecer associações entre elas, para construir
conhecimentos.

Por isso, busque exercitar a sua capacidade de analisar as informações, de estabelecer associações
entre elas e selecionar aquelas que têm sentido e signi cado, e que poderão ser úteis em seu
processo de aprendizagem. Essa é uma capacidade que requer prática. Certamente, em suas
primeiras pesquisas, levará bastante tempo. Após algumas práticas, perceberá que somente com a
leitura parcial do resumo dos conteúdos de um site conseguirá identi car o seu nível de relevância.

É importante destacar que estas são as etapas básicas que o ajudarão na realização de pesquisas.
Você poderá aprimorar suas estratégias de pesquisa, acrescentando-lhes outras etapas.

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AMPLIE SEU CONHECIMENTO


Agora que conheceu as principais etapas envolvidas na realização de uma pesquisa na Internet,
 você realizará uma rápida experiência. Vamos praticar juntos! Imagine que em uma das
disciplinas que está cursando deverá elaborar um trabalho de pesquisa sobre “Analfabetismo
digital no Brasil”.

1ª etapa – tema da pesquisa: analfabetismo digital no Brasil.

2ª etapa – objetivo: de nir analfabetismo digital e levantar as estatísticas relacionadas a ess


e problema no Brasil, além de suas possíveis causas.

3ª etapa – abrangência: a pesquisa tem um nível intermediário de profundidade, su ciente p


ara se compreender o que é analfabetismo digital, identi car as principais estatísticas que re
tratam este problema no Brasil e algumas das principais causas relacionadas. Se quiséssemo
s tornar a pesquisa mais abrangente, poderíamos pesquisar além das causas, ações que pode
m contribuir para amenizar ou superar o problema em nosso país, além de levantar estatístic
as sobre o analfabetismo digital no mundo, para realizar análises comparativas.

4ª etapa – estrutura: podemos organizar a pesquisa de acordo com os seguintes tópicos:


a. de nições de analfabetismo digital;
b. estatísticas do analfabetismo digital no Brasil;
c. causas principais relacionadas ao problema no Brasil.

5ª etapa – palavras-chave: primeiramente, poderíamos iniciar por duas palavras-chave: “ana


lfabetismo digital”, com vistas a conhecer algumas de nições. Em seguida, para levantar esta
tísticas, acrescentaríamos as duas primeiras palavras em uma frase: “Estatísticas do analfab
etismo digital no Brasil”. Poderíamos também incluir a palavra “IBGE”, por ser o Instituto Bra
sileiro de Geogra a e Estatística. Para investigar as principais causas do problema, poderíam
os realizar nova pesquisa com a seguinte combinação de palavras-chave: “Principais causas
do analfabetismo digital no Brasil”. Observe que as frases podem ser apresentadas com ou s
em aspas. Quando as palavras estiverem entre aspas, o mecanismo de busca interpretará qu
e você deseja localizar páginas da Internet que apresentem frases idênticas a que apresento
u.

6ª etapa – análise e seleção dos resultados: em cada conjunto de resultados, obtidos a parti
r das diferentes combinações de palavras-chave, leia os resumos de cada resultado para deci
dir quais acessará. Em cada página que acessar, procure aplicar as técnicas de leitura aprese

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ntadas na Unidade III. As leituras e análises dos conteúdos disponíveis nas páginas localizad
as lhe possibilitarão desenvolver uma boa compreensão e ampliar seus conhecimentos sobr
e o tema. Assim, terá subsídios su cientes para organizar o seu trabalho sobre “Analfabetis
mo Digital no Brasil”, valorizando sua autoria, sempre observando as normas de citação caso
decida incluir no trabalho qualquer trecho de texto ou material que estiver disponível em alg
uma das páginas pesquisadas. Todas as páginas que serviram de base para sua pesquisa deve
rão ser relacionadas nas referências bibliográ cas do trabalho, de acordo com as normas da
ABTN (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

As normas da ABNT estabelecem padrões que devem observados na apresentação de citações em


trabalhos, o que facilita a identi cação das mesmas por um universo grande de possíveis leitores,
além de tornar o trabalho mais organizado. As normas de citação, por exemplo, contribuem para
diferenciar o texto do estudante daquele de outros autores, destacando-os, seja no formato de
citação direta ou indireta. Da mesma forma, as normas da ABNT para referências bibliográ cas
possibilitam que todas as referências sejam apresentadas em formato único, que concentra as
informações relevantes sobre as mesmas, como autor, título, cidade, editora e ano, no caso de
livros. As referências em conformidade com as normas da ABNT facilitam que sejam identi cadas e
pesquisadas por outros estudantes e leitores do trabalho na elaboração de outros trabalhos
acadêmicos.

SAIBA MAIS
Em sua trajetória acadêmica, deverá se acostumar com a aplicação das normas da ABNT. Na
maior parte das disciplinas, os professores recomendarão que observe essas normas em seus
trabalhos acadêmicos. Portanto, é muito importante que as conheça. As principais são as normas
de citação (NBR10520) e de referências (NBR6023). Na Internet, há muitos sites com os
conteúdos destas normas. No entanto, à maioria falta a adequada organização das orientações.

Para aprender mais sobre a NBR6023, leia o documento com a norma, disponível clicando aqui.

Para aprender mais sobre a NB10520, leia o documento com a norma, disponível clicando aqui.

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Explorando Outros Caminhos de Pesquisa


Sabemos que os mecanismos de busca facilitam muito as pesquisas na Internet. No entanto,
dependendo dos objetivos e abrangência de algumas pesquisas, pode ser interessante você realizá-
las diretamente em bibliotecas e bases de dados digitais, muitas delas organizadas por área de
conhecimento, com materiais bem selecionados e cienti camente reconhecidos.

Nestas bibliotecas e bases de dados digitais você pode pesquisar artigos, papers, congressos,
conferências, em diversas áreas e diferentes idiomas. Especialmente durante o período de
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), as pesquisas no Portal da CAPES, na
biblioteca da SciELO e em outras, além das indicadas a seguir, podem ser de grande utilidade para
que desenvolva um TCC de qualidade, valorizando sua autoria, sua capacidade de análise crítica e
de produção acadêmico-cientí ca.

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SAIBA MAIS
Listamos a seguir algumas das principais:

Biblioteca Digital Cientí ca da SciELO - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São P


aulo Scielo - http://www.scielo.org/php/index.php

Portal de periódicos da CAPES - http://www.periodicos.capes.gov.br

Portal Domínio Público (biblioteca digital) - http://www.dominiopublico.gov.br

Biblioteca digital de teses e dissertações da USP - http://www.teses.usp.br/

Biblioteca digital da UNICAMP - http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/

Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) - IBICT/Ministério da Ciência e


Tecnologia - http://bdtd.ibict.br/

LabVirt - Universidade de São Paulo (USP) - http://futuro.usp.br/labvirt/

RIVED (Rede Internacional Virtual de Educação) - Ministério da Educação - http://rived.mec.


gov.br

Universia Livros - http://www.universia.com.br

Para realizar pesquisas de vídeos disponíveis na internet, a melhor ferramenta, conforme já deve
saber, é o YouTube (www.youtube.com), que possibilita também a publicação de vídeos.
Recentemente, foi criado o YouTube Edu, um novo canal de comunicação com videoaulas de
professores voltadas ao ensino médio (Biologia, Física, Química, Língua Portuguesa e Matemática).
Na internet, você pode encontrar também livros grátis. Seguem algumas indicações:

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05/05/2021 IESB

SAIBA MAIS
Youtube
Portal Livros Grátis

No guia de educação do Portal Canal de Ensino há uma seleção de 24 bibliotecas virtuais que
você deveria conhecer. Clique aqui e con ra.

Nesta aula, você terá oportunidade de conhecer e experimentar algumas das principais
ferramentas de publicação disponíveis na internet, que se mostra cada vez mais democrática, um
canal de comunicação aberto que possibilita a cada pessoa expor ao mundo suas ideias,
pensamentos, experiências e conhecimentos.

Diante de todas as potencialidades da Internet, dos espaços virtuais, não podemos car restritos à
realização de pesquisas, precisamos buscar formas colaborativas de produzir e disseminar novas
informações e conhecimentos, que, uma vez em circulação na Internet, contribuirão para a
aprendizagem de outras pessoas, em um ciclo in nito.

Na Internet, há muitas ferramentas que possibilitam aos usuários publicarem materiais de sua
autoria, para compartilhá-los com o mundo. Dentre elas, merecem destaque os blogs, o YouTube e o
SlideShare, que serão abordados a seguir.

Blogs
Os blogs são páginas da internet que têm conteúdo extremamente dinâmico e de acesso público e
gratuito aos internautas. São de rápida criação, edição e publicação, e não exigem conhecimentos
técnicos especializados para serem desenvolvidos.

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Quando criados em grupo, a partir do compartilhamento do endereço da publicação, podem


funcionar como diários coletivos, privilegiando a escrita “a muitas mãos”. Geralmente os blogs
contêm textos curtos e relatos pessoais que partem do ponto de vista de alguém, podendo receber
comentários de outros usuários. Cada postagem é independente, mas, ao mesmo tempo, possui
ligações com outros comentários ou textos.

Veen e Vrakking (2009, pg. 55) de nem os blogs como “site pessoal, com links para outros sites,
oferecendo vídeo, áudio, fotos, podcasts e artigos pessoais, com um espaço para fórum ou
comentários... É como um diário pessoal que pode ser lido e comentado por todos”. Os autores dos
blogs podem vetar comentários que não consideram apropriados. A principal diferença em relação
a um site comum é que os blogs oferecem facilidades para a comunicação com os leitores, amigos e
qualquer pessoa que acessá-lo.

Os blogs têm invadido os espaços educacionais. A criação de blogs por estudantes e professores
tem se tornado cada vez mais comum, tanto na educação básica quanto na educação superior, por
ser uma forma simples de estruturar um espaço virtual com informações, arquivos, mensagens, que
sejam acessadas por qualquer interessado.

Na Internet podemos encontrar o blog de turmas ou disciplinas, ou mesmo de professores, no qual


podem propor questões para re exão, compartilhar ideias, trabalhos, pesquisas, artigos, indicar
referências bibliográ cas, links para sites interessantes e muito mais!

Os estudantes podem utilizar o blog como um grande espaço de interação, expressão da


criatividade e publicação das produções individuais e coletivas, com a possibilidade de socializar
comentários sobre as postagens disponíveis. Bezerra (2008 aput MATTAR, 2011, p. 87) pesquisou
diversos blogs educativos e concluiu que a hipertextualidade, a interatividade e o dialogismo são
elementos-chave presentes nos blogs para a construção de novos saberes.

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Além da facilidade para a sua criação, com a utilização de ferramentas simples, e constante
atualização, destaca-se a perspectiva da construção coletiva, pois os comentários dos visitantes do
blog cam registrados e passam a fazer parte do espaço, ampliando as possibilidades de interação.

VÍDEO
Assista ao vídeo a seguir, “O que é um BLOG?”, para compreender em que consiste esta
ferramenta.

“Blogar” já se tornou algo comum entre os usuários da Internet.

O que antes era apenas um site pessoal, estático, transformou-se em um espaço dinâmico, com
links para outros sites, vídeos, áudios, fotos, reportagens, podcasts, artigos e postagens pessoais,
com ferramentas de comunicação e interação, que possibilitam comentar as postagens e itens do
blog.

Além de serem utilizados por alguns como diários, os blogs têm sido muito utilizados para a
publicação de fatos que ocorrem no mundo, ou de informações relevantes relacionadas a
determinada área de conhecimento ou a temas especí cos. Para que mantenha sua dinâmica, os
autores dos blogs uma frequência das publicações, diariamente ou semanalmente, para que os
usuários sempre encontrem novos conteúdos.

Criar um blog é muito simples. Existem ferramentas na Internet que o ajudam a criar, publicar e
atualizar seu blog constantemente, de qualquer lugar, sem di culdades ou programação. No
entanto, antes de começar a utilizar alguma ferramenta para criar seu blog, é necessário que faça o
planejamento, de nindo qual será o objetivo de seu blog, o (s) tema (s), a forma de organização e
conteúdos que pretende publicar.

Na internet você pode encontrar bons tutoriais e vídeos explicativos, para que possa utilizar essas
ferramentas. Coloque em prática a sua capacidade de pesquisar na internet e selecione alguns
deles.

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SAIBA MAIS
Leia o artigo “Como criar um blog de sucesso: os primeiros passos”, escrito por Celso Azevedo, e
procure observar as questões às quais deve estar atento antes de criar seu blog. Clique aqui.

Entre as ferramentas disponíveis para a criação de blogs, temos:

o Blogger, ferramenta gratuita do Google, tem sido bastante utilizada, por ser de fácil utilização,
com uma interface amigável e intuitiva, além de oferecer diversos recursos, entre eles os
modelos de layout e a conexão com redes sociais.

O WordPress também é um software livre bastante utilizado para a criação de blogs.

Youtube

O YouTube representa atualmente a maior comunidade virtual voltada para o compartilhamento de


vídeos. Desde que foi criado, em 2005, tem revolucionado a publicação de vídeos na Internet, pois
milhares de pessoas sentem-se incentivadas a tornarem públicos vídeos sobre os mais diversos
assuntos, organizados em categorias, como: música, entretenimento, educação, humor, esportes,
ciência e tecnologia, vídeos mais vistos, vídeos mais adotados como favoritos, entre outras.

O YouTube oferece recursos de busca por palavras-chave, de visualização, publicação e edição de


vídeos. Esta ferramenta pode ser bastante útil no contexto educacional, uma vez que representa
um espaço para a publicação das produções acadêmicas de estudantes e professores, para que
sejam compartilhadas com pessoas das mais diversas partes do mundo. No YouTube, é possível:
montar um acervo virtual de vídeos produzidos por estudantes e professores; organizar playlists

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com vídeos con áveis e relevantes, para que os estudantes possam explorar os assuntos abordados
nas disciplinas com maior profundidade; produzir apresentações de slides narradas, com imagens
que ilustrem os temas estudados em diferentes disciplinas, entre outras iniciativas.

Podemos dizer que o YouTube provocou uma revolução na Internet, pois proporcionou a ampliação
do repositório de conteúdos livres, em formato audiovisual, podendo ser utilizado como uma rica
fonte de pesquisa, na busca de vídeos que possam ser utilizados na abordagem de conteúdos, para
melhor ilustração, em debates e atividades diversi cadas.

O audiovisual encanta as pessoas, desde as crianças até os idosos cam encantados com imagens
em movimento, com os vídeos sobre os mais variados temas que podem localizar facilmente no
YouTube. No âmbito educacional, o vídeo pode ser utilizado para ns de sensibilização, ilustração,
simulação, apresentação de conteúdos etc. A sua produção pode estar voltada a diferentes
propósitos, como: documentários, exposição de conteúdos, dramatização, integração dos
estudantes, pesquisas etc. Basta usar a criatividade!

Você também é um fã do YouTube? Além de pesquisar vídeos tem utilizado este espaço para publicar
suas produções audiovisuais? Lembre-se de que é um canal aberto para o mundo, o que aumenta
ainda mais a responsabilidade com a pela qualidade dos conteúdos postados.

Atualmente, as tecnologias disponíveis para gravação de vídeos, como celulares, câmeras digitais,
iPods e outros, tornam extremamente fácil a captura de vídeos, que podem ser facilmente editados
por softwares, como o Camtasia Studio e o Pitivi, que têm sido amplamente utilizados. Na internet
é possível localizar diversos sites com estes softwares para download e tutorias detalhados,
inclusive no YouTube, para instalação e utilização dos recursos.

Acesse o YouTube e conheça mais sobre esta comunidade democrática que cresce a uma velocidade
impressionante, revelando o fascínio das pessoas pela linguagem audiovisual. Para você ter uma
ideia deste crescimento, de acordo com a matéria publicada na revista INFO Online em maio de
2013, a cada minuto, 100 horas de vídeos são postadas no YouTube. No site você encontra
informações sobre a comunidade, suas diretrizes e recursos.

SAIBA MAIS
No nal de 2013, a Google lançou o seu canal de educação, o YouTube Edu em português.
Nesse novo espaço educativo, o usuário tem acesso a mais de 8 mil videoaulas com
conteúdos voltados ao ensino médio (Biologia, Física, Português, Matemática e Química).

Acesse também os sites dos programas de captura de telas, Camtasia Studio e o Pitivi.

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SlideShare

O SlideShare é uma comunidade para o compartilhamento de apresentações eletrônicas, que


também suporta documentos, infográ cos e vídeos, em diferentes formatos.. Representa uma
comunidade pro ssional e educacional, na qual as pessoas compartilham ideias, pesquisas,
conectam-se umas às outras, ampliando assim suas redes de contatos e aprendizagem.

Esta ferramenta facilita o acesso a apresentações de eventos em geral e aulas, por parte dos
interessados nos temas. Possibilita a realização de buscas por autor, a seleção dos favoritos, o
uploadPalavra do idioma inglês utilizada para designar a transferência de arquivos armazenados
em um algum computador ou dispositivo para algum servidor na internet. de vídeos e documentos e
a inserção de comentários sobre as apresentações publicadas.

As apresentações eletrônicas podem ser muito úteis para organizar a fala, enfatizar aspectos
relevantes, explorar recursos multimídia (vídeos, animações, áudio, imagens, grá cos, esquemas,
textos etc) que possibilitem melhor compreensão do tema abordado. As apresentações tendem a
seguir um estilo “clean”, com reduzida quantidade de textos nos slides e combinações harmoniosas
entre as cores de fundo e de fonte que facilitem a visualização.

Sempre que elaborar apresentações eletrônicas, no PowerPoint ou em outro aplicativo, procure


criar slides com textos resumidos, preferencialmente organizados em tópicos, pois textos muito
longos podem di cultar a leitura e o acompanhamento por quem expõe e pelos que assistem.

Você já deve ter assistido a apresentações mal elaboradas, com sobrecarga de texto. Portanto, sabe
o quanto é cansativo e desagradável acompanhá-las. Inclusive, nos últimos anos têm se
intensi cado as críticas à utilização de apresentações eletrônicas, principalmente porque a
combinação inadequada de diferentes recursos audiovisuais pode gerar poluição visual e sonora e
tornar-se um fator de dispersão do público.

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Há pessoas que, com a intenção de elaborar uma apresentação com efeitos especiais e recursos
multimídia, montam um verdadeiro “show” que não tem potencial para reter a atenção do público,
uma vez que este ca em uma posição de passividade diante da postura expositiva do apresentador.

VÍDEO
Assista ao vídeo “5 dicas – Como criar uma boa apresentação” e procure colocá-las em
prática nas próximas apresentações que criar no âmbito das disciplinas ou em sua atuação
pro ssional, para reuniões ou palestras.

SAIBA MAIS
Leia também os textos:
“Como fazer uma boa apresentação em slides. Algumas dicas de sucesso".
“Dez dicas para você fazer uma boa apresentação”.

Se bem utilizadas, as apresentações podem ser muito úteis para a organização e socialização de
ideias, desde que sejam desenvolvidas com criatividade e a adequada combinação de cores,
recursos e efeitos especiais.

Um forte concorrente do PowerPoint, que oferece recursos de animação e de disposição das


informações de forma diferenciada é o Prezi.

Já ouviu falar deste software? Já teve oportunidade de utilizá-lo?

Caso contrário, cadastra-se agora mesmo e conheça seus interessantes recursos.

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Ao tratar das possibilidades de publicação na Internet, é importante chamar atenção para a


importância de você cuidar da segurança de seus arquivos. A nal, o tempo que investe na
elaboração de seus trabalhos acadêmicos, apresentações pro ssionais, relatórios e documentos em
geral, é valioso e bastante signi cativo.

O DropBox é um serviço gratuito de sincronização de dados, que possibilita que os arquivos


gravados em uma pasta virtual sejam acessados a partir de qualquer computador ou dispositivo
móvel com acesso à Internet. Assim, a partir do computador do seu trabalho, da Universidade ou de
qualquer outro lugar, você pode acessar seus arquivos, editá-los e salvá-los. Muitas são as
facilidades proporcionadas por este serviço. Experimente-o!

SAIBA MAIS
Acesse e conheça o SlideShare e o Prezi.

Dê uma conferida também no DropBox Leia o artigo “O que é computação em nuvens?” para
conhecer o conceito, exemplos e algumas das vantagens e desvantagens. Clique aqui.

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Unidade 02
Aula 05

Re exões sobre Autonomia, Autoria e


Plágio na Educação Superior

A Importância na Autonomia no Processo de


Aprendizagem
Para que possa atuar proativamente na gestão de seu processo de aprendizagem, é necessário que
desenvolva autonomia. Segundo Alonso (2001), a autonomia:

Não é apenas a capacidade demonstrada na busca de respostas aos seus problemas, a


capacidade de levantamento de informações e de avaliação da qualidade das informações
obtidas, mas também a capacidade que o sujeito tem de organizar as suas próprias ideias,
de sintetizar pensamentos e de aplicar conhecimentos em situações especí cas tirando
suas próprias conclusões.) (ALONSO, 2001, p. 46)

À medida que desenvolve autonomia, você passa a ter mais facilidade para pesquisar, identi car
prioridades em sua formação, organizar os estudos, gerenciar o seu tempo e desenvolver
competências nos âmbitos do conhecimento, da aplicação desse conhecimento, da capacidade de
análise, da comunicação e atitudes e no âmbito da capacidade de aprendizagem.

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Esta autonomia combinada com a interação que estabelece com professores e colegas ao longo do
curso, nos espaços presenciais e virtuais, em contextos de multiculturalidade e diversidade, cria
condições bastante favoráveis ao processo de aprendizagem.

Valorizando a Autoria em Suas Produções


Acadêmicas
Autonomia e capacidade de autoria são competências que caminham juntas. Isso porque você só
terá condições de exercer a autoria se tiver desenvolvida a autonomia para gerenciar seu processo
de aprendizagem.

A autonomia requer um processo constante de re exão e questionamento sobre o fazer. Palloff e


Pratt (2004, p. 197) propõem uma sequência de questões às quais você deve estar atento ao
elaborar seus trabalhos acadêmicos:

1. Por que estou utilizando este material?


2. Qual é o contexto do trabalho que estou desenvolvendo?
3. Construí associações entre as ideias e as partes que compõem o trabalho?
4. As minhas ideias estão bem encadeadas, tem um uxo lógico, que facilita a compreensão?
5. O texto está bem organizado?
6. Meu pensamento está bem fundamentado? Apontei os pontos fortes e fracos da minha argume
ntação e do que se encontra na literatura sobre o tema?
7. Utilizei referências e formatei o texto adequadamente?
8. Apliquei corretamente as normas gramaticais e z a revisão geral da ortogra a?
9. Citei adequadamente, dando crédito para citações diretas, indiretas e paráfrases?
10. Quais as contribuições deste trabalho que desenvolvi para minha formação?

A autoria é uma competência que se desenvolve ao longo de todo seu percurso acadêmico, desde a
educação básica. Autoria pressupõe pensamento crítico, que pode ser desenvolvido por meio de
debates, estudos de caso, simulações etc.

Um dos muitos desa os na educação superior é criar condições para que os estudantes
desenvolvam a competência de elaborar trabalhos acadêmicos e artigos cientí cos de qualidade.
Com vistas a melhorar o nível de qualidade de artigos produzidos por pesquisadores brasileiros, a
Universidade de São Paulo (USP) lançou o curso gratuito “Escrita Cientí ca: produção de artigos de
algo impacto”, formatado para web. O curso foi desenvolvido pelo professor Dr. Valtencir Zucolotto,
sendo organizado em oito módulos, incluindo videoaulas, apostilas e materiais didáticos. Visa à
quali cação de pesquisadores, cientistas, estudantes de graduação e pós-graduação para a
produção de artigos cientí cos. De acordo com as informações publicadas no site Escrita Cientí ca
(2013), “O curso é totalmente online e gratuito. Não há emissão de certi cados para o curso online.
Basta baixar as apostilas e assistir as videoaulas. Cada apostila corresponde a uma videoaula.” Ao

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nal de cada módulo são propostas atividades que devem ser desenvolvidas para um melhor
aproveitamento. O autor também recomenda a busca de material complementar, inclusive os que
são indicados no “Material de Apoio” disponível no site.

SAIBA MAIS
Assista com atenção às video aulas do curso “Escrita Cientí ca”, e procure observar as
orientações para estruturação e desenvolvimento de artigos cientí cos. Clique aqui.

Re exões Sobre o Plágio na Educação Superior


No contexto acadêmico, o plágio tem se tornado um problema recorrente. A este respeito, Harris
(2002 apud PALLOFF e PRATT, 2004, p. 122 a rma que:

Com exceção do plágio de um trabalho inteiro ou cópia integral parágrafo por parágrafo, o
plágio ocorre, muitas vezes, porque o aluno não sabe como citar, parafrasear ou mencionar
as fontes utilizadas. Muitos alunos simplesmente ignoram o que estão fazendo.
(HARRIS, 2002, apud PALLOFF e PRATT, 2004, p.122).

Morgan e O’Reilly (1999) rati cam essa visão ao a rmar que “a maior parte dos plágios ocorre
como resultado da ignorância das regras de citação, não sendo algo intencional”.

Daí a importância de você conhecer em que consiste o plágio, a importância de citar em seus
trabalhos acadêmicos os trabalhos de outras pessoas e das diversas fontes pesquisadas. Se em
determinado trabalho você apresenta a ideia de algum colega, que foi compartilhada por meio do
fórum de discussão, por exemplo, também deve fazer a devida citação. Da mesma forma, se
apresenta em um trabalho as ideias de um palestrante, também deve fazer a citação. Portanto,
qualquer produção escrita ou oral de outros devem ser reconhecidas como referências, sendo
devidamente citadas, de acordo com as normas da ABNT.

Uma vez que a Internet é uma rede mundial, com um grande volume de informações disponíveis, a
um “click” de distância, as pessoas que realizam pesquisas na Internet podem ter a visão de que os
materiais aí disponíveis são de domínio público, e como tal pertencem a toda a humanidade, o que é
uma visão totalmente equivocada, já que todos os materiais disponíveis têm um autor, declarado ou
anônimo. Em termos práticos, todas as ideias têm um dono, um detentor da propriedade
intelectual, que deve ser devidamente reconhecido e citado quando sua ideia for utilizada de
alguma forma, em algum trabalho.

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Na elaboração de textos e trabalhos acadêmicos, procure intercalar as citações e os textos de sua


autoria. Um trabalho constituído apenas com citações parecerá mais um repositório de citações. É
necessário articular as contribuições dos autores com o seu posicionamento crítico acerca do tema
em questão.

O plágio caracteriza-se pela apropriação indevida de conteúdos de livros, periódicos, artigos,


vídeos e em outros meios de comunicação, sejam eles físicos ou virtuais.

As informações publicadas na Internet são públicas, com raras exceções em que o acesso é restrito.
No entanto, pelo fato de serem públicas, não signi ca que não possuem um autor ou algum
proprietário institucional. Portanto, o uso dessas informações sem o devido reconhecimento do
autor ou detentor dos direitos autorais, por meio de citações, caracteriza-se com plágio.

Por exemplo, quando alguém copia trechos de textos que estejam disponíveis na Internet, sem
indicar o autor, está plagiando. Tal ação, além de se caracterizar como crime, impossibilita a pessoa
de desenvolver a capacidade de produção de textos de sua autoria.

Usar as ideias de outra pessoa, sem conferir a ela o crédito a que tem direito, ou deixando de citá-la
como fonte de pesquisa é uma ação grave, um crime previsto em lei, que fere os princípios éticos.

SAIBA MAIS
Leia a cartilha sobre plágio acadêmico, “nem tudo que parece é: entenda o que é plágio”, para
compreender bem o que é exatamente o plágio, as penalidades previstas em legislação e suas
possíveis implicações. Disponível clicando aqui.

Mesmo em situações nas quais as pessoas parafraseiam textos, modi cando algumas das palavras
originais utilizadas pelo autor e não fazem a devida citação, ainda assim cometem plágio, pois
usufruem de toda a estrutura e organização das ideias, sem citar o autor.

Portanto, parafrasear um texto não resolve o problema do plágio.

A diferença é que ao apresentar as ideias de determinado autor com suas palavras você deverá
fazer uma citação indireta, por não ter apresentado na íntegra o texto do autor. Compreendeu?
Portanto, ao elaborar trabalhos acadêmicos e participar de debates em ambientes virtuais, procure
sempre estar atento às seguintes orientações:

Em fóruns de discussão, caso seja necessário fazer uma citação de um trecho de uma obra ou de
um texto que não seja de sua autoria, informe o nome do autor e o ano quando for retirado de li

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vro, ou o autor e o site quando retirado da Internet.


Em trabalhos acadêmicos, apresente as citações diretas e indiretas, com as respectivas referên
cias bibliográ cas, procurando observar as normas da ABNT.

SAIBA MAIS
Atualmente, existem aplicativos e serviços pagos e gratuitos que possibilitam identi car a
ocorrência de plágio em documentos textuais. Alguns exemplos: TurnItIn.com (http://turnitin.
com/) e Plagiarism.com (http://plagiarism.com/). O sistema DOCxWEB (http://www.docxweb.
com/) compara o conteúdo de documentos com os conteúdos disponíveis na Internet.
Portanto, estas ferramentas podem ser utilizadas para se con rmar a originalidade de textos,
a autenticidade de documentos como artigos, monogra as, trabalhos de conclusão de curso e
trabalhos acadêmicos de modo geral.

SAIBA MAIS
Leia o post “Ética editorial e o problema do plágio”, de Ernesto Spinak, disponível Clicando aq
ui.

O Mecanismo Online para Referências (MORE), desenvolvido pela Universidade Federal de Santa
Catarina - UFSC, pode ajudá-lo bastante na organização de referências de todo tipo em trabalhos
acadêmicos, de acordo com as normas da ABNT. Para cada tipo de referência a ser criada, o sistema
exibe uma tela com vários campos a serem preenchidos, conforme a Figura 3.1.

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Tela do aplicativo Mecanismo Online para Referências (MORE)


Fonte: http://www.more.ufsc.br/

Uma vez preenchidos os campos, basta clicar no botão “Gerar Referência e Citações” para que
sejam apresentadas na tela, de acordo com as normas da ABNT. Com os dados preenchidos na tela
apresentada anteriormente, o sistema gera os seguintes resultados:

Referência: SILVA, Robson Santos da. Gestão de EAD:


Educação a Distância na Era Digital. São Paulo: Novatec, 2013.
Citação com autor incluído no texto: Silva (2013)
Citação com autor não incluído no texto: (SILVA, 2013)

Além de útil, o mecanismo é muito interessante. Con ra!

SAIBA MAIS
O Mecanismo Online para Referências (MORE), está disponível em: http://www.more.ufsc.b
r/

Con ra também o vídeo Como evitar o plágio.

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Unidade 02

Amplie seu conhecimento

Referências
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BARBOSA, Jorge; SACCOL, Amarolinda Z.; SCHLEMMER, Eliane. M-Learning e U-Learning: no
vas perspectivas da aprendizagem móvel e ubiqua. São Paulo: Pearson Pretice Hall, 2011.
BUZAN, Tony. Mapas mentais e sua elaboração. São Paulo: Cultrix, 2012.
CARVALHO, Marcelo. Como fazer um mapa mental. 2009. Disponível em: <http://www.youtub
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DEAQUINO, Carlos T. E. Como aprender: andragogia e as habilidades de aprendizagem. 1. ed. S
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PORTO, Márcia. Mundo das ideias: um diálogo entre os gêneros textuais. Curitiba: Aymará, 20
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MATTAR, João. Tutoria e interação em educação a distância. São Paulo: Cencage Learning, 20
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PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. O aluno virtual. Porto Alegre: Artmed, 2004.
TANJI, Thiago. Por minuto, 100 horas de vídeo são postadas no YouTube. INFO Online , 19 mai
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VEEN, Wim; VRAKKING, Ben. Homo zappiens : educando na era digital. Porto Alegre: Artmed, 2
009.

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