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CURSO DE PSICOLOGIA
DIRETOR GERAL
Pe. Charles Lamartine de Sousa Freitas

VICE-DIRETOR
Pe. Flávio Augusto Forte Melo

DIRETOR ADMINISTRATIVO
Pe. Demétrio de Freitas Júnior

DIRETORA ACADÊMICA
Érika Cristina Fernandes de Queiroz

COORDENADORA DO CURSO DE PSICOLOGIA


Kalyana Cristina Fernandes de Queiroz

PROFESSORA ORIENTADORA
Géssica Raquel Clemente Rodrigues

Alunos / Autores:
Francisco Kennedy de Oliveira
Luiz Leandro da Silva
Nathila Naingredh Martins da Silva
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"(...) Cada criança é um ser único, diferente


de qualquer outra, que experimenta ritmo de
evolução próprios, tem os seus interesses e
provém de um universo cultural, econômico e
familiar específico; cada um é um caso, uma
personalidade que desabrocha de modo
diverso."
Joaquim Azevêdo
Imagem: http://homoliteratus.com/wp-content/uploads/2016/06/duvida-enem.jpg

É um transtorno de desenvolvimento, que


atinge em media de 3 a 4% das crianças.
A sua principal característica é o nível
cognitivo de comportamento muito abaixo do
seu nível de idade cronológica, implicando em
limitações nas no seu funcionamento
intelectual, para aquisição da aprendizagem e
no desempenho de tarefas como as de
comunicação, cuidado pessoal e de
relacionamento social.
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A condição que hoje se conhece por


deficiência intelectual, foi marcada ao longo
da história por conceituações diversas,
incluindo: idiota, imbecil, débil mental,
oligofrênico, excepcional, retardado,
deficiente mental, entre outros.

É importante não se referir assim, pois não


são pessoas incapazes, mas que se
desenvolvem, e essas são formas pejorativas
e preconceituosas.
Imagem: https://revistareacao.com.br/wp-content/uploads/2020/04/Educacional-700-700x437.jpg

Atualmente, o conceito de deficiência


intelectual mais divulgado nos meios
educacionais tem como base o sistema de
classificação da Associação Americana de
Deficiência Intelectual e Desenvolvimento –
AAIDD.
Imagem: https://blog.rhemaeducacao.com.br/wp-content/uploads/2018/09/crianca_isolada-696x464.jpg

A deficiência intelectual não é uma doença.


Não pode ser contraída a partir do contágio
com outras pessoas, nem o convívio com um
deficiente intelectual provoca qualquer
prejuízo para outras crianças.

Não sendo uma doença, também não faz


sentido procurar ou esperar uma cura para a
deficiência intelectual.
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Por exemplo, uma criança de 8 anos, com


deficiência intelectual, pode apresentar um
perfil de comportamento e cognição de uma
criança 5 anos.

Muitas vezes, é mesmo difícil distingui-las de


outras crianças com problemas de
aprendizagem, sem deficiência intelectual,
sobretudo nos primeiros anos de escola.
Imagem: https://www.remerterapias.com.br/wp-content/uploads/2014/12/autismo-remer-terapias.jpg

Costumam ser crianças com dificuldade de


interrelacionamento, pois não conseguem ter
a mesma conversa, o mesmo níveis de idéias
e também de compreensão de jogos e de
atividades para aquela idade que ele já está,
mas que devido à sua condição, acaba tendo
menos compreensão do mundo.
Na verdade, as limitações serão visíveis em
função das tarefas que lhes sejam pedidas.
Imagem: https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/1552908284/naom_5c8f7f557be2c.jpg?

As crianças com atraso cognitivo podem


precisar de mais tempo para aprender a
falar, a caminhar e a aprender as
competências necessárias para cuidar de si,
tal como vestir-se ou comer com autonomia.

É natural que enfrentem dificuldades na


escola. No entanto aprenderão, mas poderão
necessitar de mais tempo.
Imagem: https://neuroconecta.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Deficie%CC%82ncia-intelectual-e-autismo-compreender-para-desenvolver.jpg

É possível que algumas crianças não


consigam aprender algumas coisas como
qualquer pessoa que também não consegue
aprender tudo.

Porém, uma pessoa com atraso mais severo


poderá necessitar de um apoio mais intensivo
durante toda a sua vida.
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A avaliação clínica geralmente é realizada por


uma equipe multiprofissional (pediatra,
neurologista ou neuropediatra, fonoaudiólogo,
psicólogo e psicopedagogo), mas os testes de
inteligência são ferramentas exclusivas do
profissional de psicologia, aos quais são
utilizados em processos clínicos de
psicodiagnóstico e avaliação psicológica.
Imagem: https://blog.elevaplataforma.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Forma%C3%A7%C3%A3o-dos-professores-780x450.jpg

-> Primeiramente lembre-se: As crianças


estão na escola, precisam aprender através
das atividades escritas!
-> A questão é da criança ou da atividade, que
pode não estar adequada para a necessidade
da criança? Acessibilidade é tornar a
informação do papel acessível, simples
objetiva e organizada.
-> O Tipo do papel utilizado é importante. Ficar
atento ao tamanho das letras, e se as imagens
estão em bom contraste com o papel, de
preferência, branco fosco e letras pretas.
Imagem:https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/7C5tJhWpnMajBRhSYVRJuhjAMAXmak9yDjA9fFYWuFH72Mg47ZyjZBCJrzXA/alfa-etizacao-
digital-gettyimages.jpg

-> O uso da imagem pode tornar mais


compreensível a informação. Ex: completar a
palavra bola (colocar a imagem bola)
-> Delimitar o espaço para a resposta: Ex:
coloca o espaço correto para a resposta para
ser usado. Cuidado para não incrementar
excessivamente!
-> De olho nas características da criança (ex:
tímida,), as habilidades (visuais, cognitivas,
motoras), contexto. Ex. tablet, será que a
criança sabe o que é tablet?
Imagem:https://www.colegiologosofico.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2019/03/Grafico-3-1024x768.jpg

-> utilizar as imagens, o mais próximo


possível, das cores e das formas que
correspondem ao objeto.
-> Organização das informações: O ideal é que
você coloque as informações principais vindo
primeiro, usando negrito de destaque nas
palavras principais do texto.
-> A idéia principal que está sendo passada,
deve estar na mesma página: Nada de um
raciocínio principal estar em uma página e a
pergunta em outra, evitando que a criança
tenha que voltar para pagina anterior.
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É imprescindível o diálogo do professor com


os pais!
É importante frisar, que essas crianças,
sejam avaliadas por equipe multidisciplinar,
pedagógico, psicológico, fonoaudiológico,
médico, pois podem ter outros transtornos e
outras doenças associadas.
Trabalhe com os pais para elaborar e levar a
cabo um plano educativo que respeite as
necessidades do aluno.
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O papel do professor é de suma importância


na educação inclusiva, visto que o professor é
a autoridade competente, direciona o
processo pedagógico, interfere e cria
condições necessárias à apropriação do
conhecimento. Ele é o mediador entre o aluno
e o conhecimento, cabe a ele promover
situações pedagógicas em que os alunos com
necessidades educacionais especiais
superem o senso comum e avance em seu
potencial humano afetivo, social e intelectual,
quebrando as barreiras que se impõem.
ALMEIDA, M. S. R. Deficiência Intelectual ou Atraso Cognitivo? Instituto Inclusão Brasil, 2017. Disponivel
em: <https://institutoinclusaobrasil.com.br/deficiencia-intelectual-ou-atraso-cognitivo/>. Acesso em:
11 jun. 2020.

BORGES, Agnes Lara Eringer et al . Análise de Atividades Gráficas para Crianças com Síndrome de
Down. Rev. bras. educ. espec., Marília , v. 23, n. 4, p. 577-594, Dec. 2017 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
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DIDONÊ, D. Os Avanços de um aluno com deficiência intelectual. Nova Escola, 2006. Disponivel em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/1935/os-avancos-de-um-aluno-com-deficiencia-intelectual>.
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ROCHA, A. B. D. O. O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. Ensaios Pedagógicos, São Paulo,


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SOUTO, M. T. D. PDF-Maricélia Tomaz de Souto. uepb.edu.br, Campina Grande, 2014. ISSN CDD 370.115.
Disponivel em: <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/5051/1/PDF%20-
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Prof. Me. Givanildo Gonçalves de Farias, departamento de Química.

SOUZA, T. A. D. Deficiência Intelectual: Como Avaliar? Tamires Alencar de Souza, 2017. Disponivel em:
<https://tamiresalencar.psc.br/2017/11/13/deficiencia-intelectual-como-avaliar/>. Acesso em: 11 jun.
2020.

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