Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Descrição do sistema
81.99298-6630 4. Edição T 51-A1
MAN Latin America Descrição do sistema T 51-A1, 4. Edição
Serviços e Assistência Técnica Sistemas elétricos
CAN / LIN Databus
- Português brasileiro -
Impresso no Brasil
Descrição do sistema T 51-A1
4. Edição
Sistemas elétricos
CAN / LIN Databus
81.99298-6630
1
PREFÁCIO
PREFÁCIO
Este manual de reparos foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a correta execução de reparos nos
veículos e agregados, empregando as técnicas conhecidas até o fechamento desta edição.
É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e agrega-
dos.
As ilustrações apresentadas e suas descrições refletem o desenvolvimento técnico até o fechamento desta
edição e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo quando apre-
sentado para reparos. Nesses casos, planejar e executar os serviços de reparo do mesmo modo.
Recomenda-se que os serviços de reparo em agregados complexos da instalação sejam deixados a cargo
de nosso serviço ao cliente ou do atendimento ao cliente da empresa fabricante. Nesses casos, há referência
especial no texto.
As informações essenciais relacionadas à segurança técnica e à proteção das pessoas são especialmente
destacadas conforme mostrado a seguir.
CUIDADO
Tipo e fonte de perigo
Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar riscos pessoais.
ATENÇÃO
Tipo e fonte de perigo
Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar danos ou destruição de materiais.
Nota
Refere-se aos esclarecimentos úteis para a compreensão dos serviços e procedimentos.
Atenciosamente,
Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a autorização
por escrito da MAN Latin America.
Todos os direitos reservados à MAN Latin America, sob as leis de propriedade industrial e direitos autorais.
Para realizar alterações, é necessária a aprovação por escrito da MAN Latin America. A MAN Latin America
se exime de qualquer responsabilidade em caso de danos devido a alterações não previstas neste manual.
2 T 51-A1 4. Edição
ÍNDICE
Conteúdo Capítulo/Página
Índice remissivo 5
Abreviaturas 7
Introdução
T 51-A1 4. Edição 3
ÍNDICE REMISSIVO
Termo Página
A
Atualização na T-CAN na cabine................................................................................................................... 43
Avisos de falhas ............................................................................................................................................ 52
C
CAN - Tipos de erros
Diagnóstico............................................................................................................................................... 40
Componentes do sistema
CAN.......................................................................................................................................................... 42
LIN............................................................................................................................................................ 44
Conteúdo
CAN.......................................................................................................................................................... 40
LIN............................................................................................................................................................ 44
E
Erro de mensagem
CAN.......................................................................................................................................................... 42
Erros de componentes
CAN.......................................................................................................................................................... 40
Estado de tensão
CAN.......................................................................................................................................................... 40
Estrutura de sistema do LIN-Databus do volante multifunções (MFL) .......................................................... 39
Estrutura de sistema do LIN-Databus Espelho TGS / TGX........................................................................... 39
Estrutura de sistema do LIN-Databus, Ar-condicionado TGS / TGX............................................................. 39
Estrutura do sistema de condutores K .......................................................................................................... 45
Estrutura dos textos de falhas no relatório de diagnóstico............................................................................ 56
F
Falhas provocadas pelo cabeamento
CAN.......................................................................................................................................................... 41
Funções principais do diagnóstico ................................................................................................................ 52
G
Geral
Diagnóstico............................................................................................................................................... 45
Sistema .................................................................................................................................................... 31
I
Indicação de reparo....................................................................................................................................... 44
Indicação de status (Failure Mode Identification) .......................................................................................... 55
L
LIN 64512 ...................................................................................................................................................... 61
LIN 64513 ...................................................................................................................................................... 61
Lista de etapas de verificação
Diagnóstico............................................................................................................................................... 59
Locais de instalação da tomada de diagnóstico............................................................................................ 49
Locais de instalação para identificação dos locais........................................................................................ 28
M
Manual de circuitos........................................................................................................................................ 27
Medição de resistência em erros da CAN ..................................................................................................... 59
Medição de tensão em erros da CAN ........................................................................................................... 59
N
Notas de segurança ...................................................................................................................................... 15
Geral......................................................................................................................................................... 15
O
Oscilogramas LIN .......................................................................................................................................... 61
T 51-A1 4. Edição 5
ÍNDICE REMISSIVO
P
Propensão à falhas
CAN.......................................................................................................................................................... 42
R
Resumo dos tipos.......................................................................................................................................... 23
T
Tomada de diagnóstico HD-OBD (X200)....................................................................................................... 49
Tomada para diagnóstico 12 pinos (X200 / X3090)....................................................................................... 48
6 T 51-A1 4. Edição
LISTA DE ABREVIATURAS
Abreviaturas
A
a Aceleração
ABE Permissão padrão para funcionamento/operação
ABS Sistema antibloqueio dos freios
ABV Inibidor automático de bloqueio
AC Sistema de ar-condicionado
ACC Adaptive Cruise Control (Controle da velocidade conforme distância do veículo dianteiro)
ACK Acknowledge (Confirmação)
ADC Analog- Digital- Converter (conversor de sinal analógico em sinal digital)
ADR Pacto internacional para o transporte rodoviário de produtos perigosos (GGVS)
AGB Limitador automático de velocidade
AGND Analog Ground (Ponto de massa analógico)
AGR Recirculação dos gases de escape
AHK Acoplamento do reboque
AHV Válvula do freio do reboque
ALB Regulagem automática da força de frenagem conforme o peso da carga
ALM Monitoramento da carga do eixo (Axle load monitoring)
AMA Sistema da antena
AMR Resistência Magnética por Anisotropia
ANH Reboque/carreta
ANS Comutação automática para neutro
AS Caixa de mudanças automática
ASD Tomada elétrica do reboque
ASM Módulo de comando do reboque
ASR Controle de tração (ASR)
ASV Válvula de comando do reboque
ATC Automatic Temperature Control (controle automático da temperatura)
ATF Automatic Transmission Fluid (óleo da caixa de mudanças automática)
AU Exame dos gases de escape
AV Válvula de escape
AVS Sistema automático de pré-seleção
B
BA Instruções de operação
BBA Sistema do freio de serviço
BBV Válvula do atuador do freio
BG Dispositivo de comando
BHTC Behr-Hella Thermo Control
BITE Built- in- Test
BKR Regulador da pressão do freio
BUGH Aquecimento - parte dianteira
BV Válvula de backup (válvula de retenção)
BVA Indicador de desgaste da lona do freio
BVS Sensor de desgaste da lona do freio
BVV Sensor de desgaste da lona do freio
BW Forças Armadas
BWG Sensor de medição da ação do freio
BZ Cilindro do freio
C
CAN Controller Area Network (sistema de bus de dados com transmissão de bits em série)
CAN-H Transmissão de dados CAN-high (CAN alto)
CAN-L Transmissão de dados CAN-low (CAN baixo)
CATS Computer- Assisted Testing and Diagnosting System (Sistema computadorizado de Teste e
Diagnóstico)
CBU Central Brake Unit (unidade central de freio)
CDC Continuous Damping Control (regulagem contínua da força dos amortecedores)
CCVS Cruise Control Vehicle Speed (Piloto automático)
CKD Complete Knocked Down (veículo completamente desmontado)
CNG Compressed Natural Gas (gás natural comprimido)
T 51-A1 4. Edição 7
LISTA DE ABREVIATURAS
D
DAHL Ventilador do teto
DBR Relé do freio de estacionamento
DCU Dosing Control Unit (dosagem do ARLA 32 (AdBlue®))
DF Sensor de rotação
DFÜ Transmissão remota de dados
DIA Indicador de diagnóstico e informações
DIAG Diagnóstico completo do veículo
DIAG - Diagnóstico completo do veículo - módulo central Multiplex (somente ônibus)
MUX
DIAK Diagnóstico, condutor-K (linha de dados)
DIAL Diagnóstico, condutor-L (linha de estímulos)
DIAR Diagnóstico, continuação de estímulos
DIN Norma da indústria alemã
DKE Abertura da válvula borboleta (regulagem ASR)
DKH Duto do aquecimento do teto
DKL Tampas do teto
DKR Redução da válvula borboleta (redução exigida do ASR ao EDC/EMS)
DKV Adiantamento da válvula borboleta (sinal do sensor de carga do sensor da posição do pedal
EDC/EMS)
DLB Sistema de freio pneumático
DM Diagnostic message (mensagem de diagnóstico)
DNR Drive Neutral Rückfahr (chave da alavanca seletora do câmbio automático)
DPF Filtro de partículas do diesel
DRM Módulo do regulador de pressão
DRS Sensor de rotação
DS Sensor de pressão
DSV Válvula de controle da pressão
DTC Diagnostic trouble code (código de falhas OBD)
DTCO Tacógrafo digital
DV Válvula borboleta
DWA Sistema de alarme anti-furto
DZG Sensor de rotação
DZM Conta-giros
E
E-AGR Recirculação dos gases de escape - regulagem de posição
EBS Sistema eletrônico de frenagem
ECAM Electronically Controlled Air Management (Gerenciamento eletrônico do ar comprimido)
ECAS Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a ar regulada eletronicamente)
ECE Desligamento de emergência, conforme ECE 36
ECU Electronic Control Unit (módulo eletrônico de comando)
EDC Electronic Diesel Control (Gerenciamento eletrônico da injeção de diesel)
EDC S Auxiliar do EDC (Electronic Diesel Control)
EDM Sistema de monitoramento eletrônico do consumo de diesel
EDR Regulagem da rotação final
EEC Monitoramento eletrônico do motor (Electronic engine controller)
EEPROM Memória exclusivamente de leitura, programável e eletronicamente apagável
EFR Regulagem eletrônica do chassi
EFS Banco do motorista com regulagem elétrica
EHAB Atuador eletro-hidráulico
EHLA Sistema de direção eletro-hidráulico
ELAB Atuador elétrico
ELF Suspensão eletrônica a ar
EMS Comando eletrônico da potência do motor
EMV Compatibilidade eletromagnética
8 T 51-A1 4. Edição
LISTA DE ABREVIATURAS
F
FAP Lugar do motorista
FAQ Frequently Asked Questions (Perguntas mais frequentes)
FBA Sistema de freio de estacionamento
FBM Módulo do pedal do freio
FDR Controle da dinâmica do veículo
FDF Arquivo de dados do veículo
FFR Gerenciamento eletrônico do veículo
FGB Limitador de velocidade
FGR Regulador de velocidade
FHS Cabine
FIN Número de identificação do veículo (17 dígitos)
FM Gerenciamento do veículo
FMI Failure Mode Identification (Identificação de tipo de falha)
FMS Fleet Management Standard (padrão de manuseio de frotas, padrão telemático independente do
fabricante)
FMR Regulagem do veículo/motor
FOC Chassi ônibus motor dianteiro (chassis de ônibus com motor dianteiro)
FSCH Aquecimento do para-brisa
FSG Dispositivo para tráfego severo
FSH Aquecimento do retrovisor lateral
FTW Parede divisória lado motorista
FUNK Radiocomunicador
FZA Sistema de programação de destino
FZNR Número do veículo (7 dígitos)
G
GDK Catalisador Diesel
GEN Alternador
GET Caixa de mudanças
GGVS Portaria referente aos perigos na estrada (ADR)
GND Ground (aterramento)
GP Grupo planetário da caixa de mudanças (grupo de engate secundário)
GS Comando da caixa de mudanças
GV Grupo em série da caixa de mudanças (grupo divisor)
H
HA Eixo traseiro
HBA Sistema do freio auxiliar
HD-OBD Heavy Duty-Onboard Diagnose
HDS Sistema de dosagem de ureia
HGB Limitador de velocidade
HGS Mudança hidráulica de marcha
HLUE Ventilador hidrostático
HOC Chassi ônibus parte traseira (chassi de ônibus com motor na parte traseira)
HSS Interruptor Highside
HST Painel de comando principal
HU Exame principal
HYD Aquecimento hidrônico auxiliar
HYDRIVE Tração hidrostática do eixo dianteiro
HYDRO MAN Hydro Drive
T 51-A1 4. Edição 9
LISTA DE ABREVIATURAS
I
IBEL Iluminação interna
IBIS Sistema de informações de bordo
IC Integrated Circuit (circuito integrado)
ICOM Databus específico VDO
ID Identificação
IMR Relé mecânico integrado (comando de partida)
INA Indicação de informações (por exemplo, luz indicadora)
INST Painel de instrumentos
IR Regulagem individual (ABS)
IRM Regulagem individual modificada (ABS)
ISO Organização internacional de padronização
IWZ Sistema de medição incrementado de ângulos e tempo
K
KBZ Cilindro combinado do freio
KFH Aquecedor do filtro de combustível
KITAS Sensor inteligente do tacógrafo Kienzle
KLI Ar-condicionado
KNEEL Kneeling
KSM Unidade de comando específico do cliente (unidade de comando para troca de dados externos)
KSW Solicitação específica do cliente
KWP Key Word Protocol (protocolo do diagnóstico com MAN-cats KWP 2000)
L
LBH Reservatório de ar
LCD Liquid Crystal Display (tela de cristal líquido)
LDA Batente de plena carga condicionado à pressão de compressão
LDF Sensor de pressão do compressor
LDS Sistema de amortecedores da suspensão a ar
LED Light Emitting Diode (díodo luminoso)
LF Suspensão a ar
LGS Lane Guard System (sistema de manutenção de faixa)
LIN Local Interconnect Network (sistema de barramento de dados)
LL Rotação da marcha lenta
LLA Aumento da rotação da marcha lenta
LLR Regulagem da rotação da marcha lenta
LNA Segundo eixo direcional
LNG Liquified Natural Gas (gás natural liquefeito)
LOE Monitoramento do óleo da direção
LPG Liquified Petroleum Gas (gás liquefeito de petróleo)
LSVA Tarifa sobre veículos pesados conforme a potência
LWR Regulagem do alcance da iluminação
LWS Sensor do ângulo da direção
M
M-TCO Tacógrafo modular homologado pela UE
MAB Válvula solenoide de desligamento (desligamento do motor mediante válvula solenoide de alta
pressão na bomba injetora)
MAN- cats MAN- computer- assisted testing and diagnosting system (sistema MAN de teste e diagnóstico
computadorizado)
MAR Relé da válvula solenoide de desligamento (relé redundante para acionamento do motor)
MDB Campo de rotação do motor
MES Indicador de quantidade
MFL Volante de direção multifunções
MIL Malfunction Indicator Lamp (lâmpada de falha OBD)
ML Midline
10 T 51-A1 4. Edição
LISTA DE ABREVIATURAS
N
n Rotação
NA Tomada de força
NBF Sensor de movimento da agulha
NES Nova estrutura eletrônica
NFZ Veículos utilitários
NLA Eixo escravo ou Segundo eixo
NOx Óxido de nitrogênio
NSL Luz traseira de neblina
NSW Farol de neblina
O
OBD Diagnóstico de bordo
OBDU Onboard Diagnostic Unit (sub-sistema do ZBR)
OC Occurrence Count (contador de frequência... de um defeito)
OEAB Separador de óleo
OENF Complementação de óleo
P
p Pressão
P Powertrain (trem de força, mecanismo de propulsão)
PBM Pulse Breadth Modulation (sinal modulado por largura de pulso, ver também PVVM)
P-Code Powertrain-Code (código de falhas do sistema de propulsão/tração)
PDF Filtro de partículas do Diesel
PLM Módulo lógico programável
PM-Kat Particulate Matter-Katalysator (catalisador de particulados)
PSC Pneumatic Supply Controller - Substitui ECAM
PSG Módulo de comando da bomba (EDC)
PTM Powertrain Manager (substitui FFR)
PTO Power Take Off (tomada de força)
PWG Sensor da posição do pedal
PWM Pulse Width Modulation (sinal modulado por largura de pulso, ver também PBM)
R
RA Manual de reparos
RAH Aquecimento
RAM Random Access Memory (memória de acesso aleatório/leitura)
RAS Rear Axle Steering (eixo traseiro direcional)
RAS-EC Rear Axle Steering- Electronic Controlled (eixo traseiro direcional eletro-assistido)
RDRA Sistema de regulagem da pressão dos pneus
RDS Sistema de dados do rádio
RET Retarder
RET P Retarder primário
RET S Retarder secundário
RKL Luz giratória de identificação
RKS Sistema de controle dos pneus
RLV Válvula de relé
RME Raps Methyl Ester (Biodiesel)
ROM Read Only Memory (memória somente leitura)
S
SA Equipamento especial
SAE Society of Automotive Engineers
T 51-A1 4. Edição 11
LISTA DE ABREVIATURAS
T
t Tempo
TBM Módulo telemático de bordo
TC Traction Control (controle de tração)
TCM Trailer Control Modul (módulo de comando do reboque)
TCO Tacógrafo (MTCO, DTCO, TSU etc.)
TCU Transmission Control Unit (módulo de comando da caixa de mudanças automática)
TEPS Twin Electronic Platform Systems (somente ônibus)
TGA Trucknology Generation A
TGL Trucknology Generation Light
TGM Trucknology Generation Mid
TGS Trucknology Generation S
TGX Trucknology Generation X
TKU Documentação técnica do cliente
TMC Traffic Message Channel (canal de informações de tráfego)
TPM Tyre Pressure Module (Módulo de controle da pressão dos pneus)
TRS Orientações técnicas em estrada
TSC Torque Speed Control (Controle do torque de frenagem)
TSU Tachograph Simulating Unit (nos veículos sem MTCO/DTCO)
TUER Comando de porta
U
UBat Tensão da bateria
UDF Arquivo de conversão
UDS Memória de dados de acidentes
V
v Velocidade
VA Eixo dianteiro
VDF Vehicle data file (arquivo de dados do veículo)
VG Tomada de força ou de acordo com as normas de sistemas de defesa
VIN Vehicle Identification Number (número de identificação do veículo)
VLA Primeiro eixo
VSM Controle de bloqueio da caixa de mudanças
W
WA Instruções de manutenção
WAB Separador de água
WaPu Bomba de água do Intarder
WLE Módulo de corrente alternada e recarga
WR Relé sonoro
WS Sensor de posição
WSK Conversor de torque
12 T 51-A1 4. Edição
LISTA DE ABREVIATURAS
Z
z Medição de torque
ZBR Módulo central da cabine
ZBRO Módulo central da cabine - ônibus
ZDR Regulagem de rotação intermediária
ZE Central elétrica
ZFR Módulo auxiliar do veículo
ZR Módulo central
ZS Lubrificação central
ZUSH Aquecimento auxiliar
ZWS Sistema de tempo - manutenção
λ Patinagem
µ Coeficiente de atrito
µC Microcontroller (microprocessador)
T 51-A1 4. Edição 13
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
NOTAS DE SEGURANÇA
Geral
Os serviços de operação, manutenção e reparos nos caminhões e ônibus devem ser executados somente
por pessoal treinado.
Os resumos a seguir traz orientações importantes para cada área, as quais devem ser observadas de modo
a evitar acidentes pessoais, bem como danos materiais e ao meio ambiente. Este é apenas um pequeno re-
sumo com as principais orientações voltadas a evitar acidentes. Evidentemente, todas as demais instruções
de segurança devem ser observadas e as devidas providências, tomadas.
Observações adicionais serão disponibilizadas para os locais onde exista perigo potencial.
Procurar socorro médico imediato em caso de acidente, principalmente se houver contato com ácido corro-
sivo, penetração de combustível na pele, queimaduras por óleo quente, respingos de líquido anticongelante
nos olhos, lesões de membros do corpo, etc.
T 51-A1 4. Edição 15
INTRODUÇÃO
Funcionamento do motor
– Somente o pessoal autorizado poderá dar partida e executar serviços no motor.
– Evitar aproximar-se das peças móveis quando o motor estiver em funcionamento, e utilizar uniforme de
trabalho apropriado (justo ao corpo). Em ambientes fechados, utilizar sistema de exaustão.
– Cuidado ao executar serviços em motores aquecidos - Perigo de queimaduras.
– Não abrir o circuito de arrefecimento quente e sob pressão - Perigo de queimaduras.
Cargas suspensas
– Evitar posicionar-se embaixo de cargas suspensas (motores, agregados, câmbios, peças, etc.).
– Utilizar apenas equipamentos de elevação apropriados e em perfeitas condições técnicas, bem como
paletes de cargas com suficiente capacidade de sustentação.
16 T 51-A1 4. Edição
INTRODUÇÃO
– Fazer as medições de tensão somente com instrumentos de medição apropriados! A resistência de entrada
de um instrumento de medição deve ser de no mínimo 10 MΩ.
– Desconectar e conectar as conexões dos módulos de comando somente com a ignição desligada!
Solda elétrica
– Conectar o equipamento de proteção „ANTIZAP-SERVICE-WÄCHTER“ (código de produto MAN
80.78010.0002) conforme o manual que acompanha o aparelho.
– Caso este aparelho não esteja disponível, desconectar as baterias e fixar o cabo positivo firmemente no
cabo negativo, proporcionando assim uma ligação elétrica.
– Ligar a chave de ignição. Havendo uma chave geral eletrônica da bateria, fazer uma ponte do„negativo“
nos contatos do relé de carga (cabo-ponte > 1mm2) assim como no„positivo“ nos contatos do relé de carga.
Além disso, ligar vários consumidores de carga, tais como: Ligar a chave de ignição, chave do pisca-alerta
„ligado“ chave de iluminação na posição „farol ligado“, ventoinha de ventilação no „nível máximo“. Quanto
mais consumidores estiverem ligados, maior será a proteção.
Após o término dos serviços de solda, desligar todos os consumidores, retirar todas as pontes (deixar no
estado original) e, em seguida, conectar as baterias.
– Em todos os casos, colocar o aterramento do aparelho de solda o mais próximo possível do local da solda.
Não ligar os cabos do aparelho de solda em paralelo com os condutores elétricos do veículo.
Serviços de pintura
– Nos serviços de pintura, os componentes eletrônicos deverão ser submetidos a altas temperaturas (má-
ximo 95°C) somente por curtos períodos de tempo; a permanência em uma temperatura de no máximo
85°C é permitida por cerca de 2 horas; desconectar as baterias.
As conexões roscadas do componente de alta pressão do sistema de injeção não devem ser pintadas. Há
risco de entrada de sujeira em caso de reparo.
T 51-A1 4. Edição 17
INTRODUÇÃO
– Após todos os serviços e verificações, deve-se primeiramente desligar a ignição e, em seguida, conectar
a(s) conexão(ões) de encaixe do airbag e do tensionador dos cintos e, por último, conectar a bateria.
Ninguém deve permanecer na cabine neste momento.
– Instalar as unidades de airbag separadamente, com a bolsa de impacto voltada para cima.
– Não utilizar graxa nem produtos de limpeza nos airbags e nos tensionadores dos cintos.
– Armazenar e transportar as unidades de airbag e dos tensionadores dos cintos somente na embalagem
original. O transporte no compartimento dos passageiros é proibido.
– O armazenamento das unidades dos airbags e dos tensionadores dos cintos somente é permitido em
depósitos fechados a chave, sob peso máximo de 200 kg.
Geral
– Os agregados são fabricados exclusivamente para a aplicação definida pelo respectivo fabricante: Qual-
quer aplicação excedente é considerada como aplicação não predeterminada. O fabricante não se respon-
sabiliza por danos provocados pelo uso fora da especificação, ficando o usuário como único responsável
neste caso.
– A observância das condições determinadas pelo fabricante referente ao funcionamento, manutenção e
reparos, faz parte da aplicação predeterminada.
– A utilização do agregado, bem como sua manutenção e reparos, devem estar a cargo somente de pessoal
familiarizado com o equipamento e que possua conhecimento dos riscos existentes.
– O fabricante não se responsabiliza por danos provenientes de alterações arbitrárias feitas no motor.
– Manipulações do sistema de injeção e nas regulagens podem influenciar o rendimento e a composição
dos gases de escape do agregado, impossibilitando assim o cumprimento das normas de emissões.
– Em caso de falhas de funcionamento, verificar e eliminar imediatamente a origem para evitar danos maio-
res.
– Limpar os agregados cuidadosamente antes dos reparos e atentar para que todas as aberturas estejam
fechadas, a fim de evitar a penetração de sujeira.
– Nunca colocar agregados secos, ou seja, sem o óleo lubrificante, em funcionamento.
– Nunca ligar o motor sem o líquido de arrefecimento.
– Colocar aviso de alerta nos agregados que não estejam prontos para o funcionamento.
– Utilizar somente os materiais de uso indicados conforme a recomendação MAN.
Geral
Usar somente equipamentos liberados expressamente pela MAN Latin America, assim como peças originais
MAN. A MAN Latin America não assume nenhuma responsabilidade sobre produtos de outras procedências.
18 T 51-A1 4. Edição
INTRODUÇÃO
Líquido de arrefecimento
O anticongelante não diluído deve ser tratado como resíduo tóxico. A eliminação de líquidos de arrefecimento
usados (mistura de fluido anticongelante e água) deve ser feita de acordo com as instruções das autoridades
locais competentes.
Óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial; elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros,
agentes desumidificadores
Os óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial (filtros de óleo e de combustível, agentes desumidifi-
cadores) são considerados resíduos tóxicos. Observar as instruções das autoridades locais referentes ao
descarte dos materiais acima mencionados.
Geral
– Os jatos de combustível podem cortar a pele. O vapor de combustível é inflamável.
– Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail com o motor
em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao rail, no rail e do cabeçote ao injetor).
Com o motor em funcionamento, o combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de 1.800 bar ou
mais. Antes de soltar as conexões, esperar pelo menos um minuto até a pressão baixar e, se necessário,
usar o MAN-cats para controlar a diminuição da pressão do combustível no rail.
– Evitar permanecer próximo ao motor em funcionamento.
– Não tocar as partes condutoras de eletricidade na fiação elétrica dos injetores com o motor em funciona-
mento.
– Qualquer modificação do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor não blindado ou uti-
lização de kit de testes eletro-eletrônicos, poderá fazer com que sejam ultrapassados os valores-limites
prescritos para marcapassos cardíacos.
T 51-A1 4. Edição 19
INTRODUÇÃO
– Respeitados os usos prescritos, não existe risco para o operador portador de marcapasso durante a insta-
lação do sistema de injeção do motor MAN Common-Rail.
– Os jatos de combustível podem cortar a pele. O vapor de combustível é inflamável.
– Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail com o motor
em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao rail, no rail e do cabeçote ao injetor).
– Evitar permanecer próximo ao motor em funcionamento.
– Com o motor em funcionamento, o combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de 1.800 bar
ou mais.
– Antes de soltar as conexões, aguardar pelo menos um minuto até a pressão baixar.
– Se necessário, usar o MAN-cats para controlar a diminuição da pressão no rail.
– Não tocar as partes condutoras de eletricidade na fiação elétrica dos injetores com o motor em funciona-
mento.
20 T 51-A1 4. Edição
INTRODUÇÃO
– Executar serviços nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado para este fim.
– Caso novas peças sejam enviadas, sempre colocar as peças removidas nas embalagens originais das
novas peças
Ao executar serviços em motores de ônibus, é obrigatório observar também as medidas descritas a seguir:
Observações
Os agregados dispõem de um sistema de controle eletrônico capaz de supervisionar tanto o agregado como
a si próprio (auto-diagnóstico).
Ao detectar uma falha, o sistema faz a análise do problema e executa automaticamente um dos seguintes
processos:
7. Observações de montagem
Montagem de tubulações
– As tubulações não podem ser deformadas durante os serviços de montagem - risco de ruptura!
Retífica do motor
– A vida útil de um motor é influenciada por diversos fatores. Por isto, é impossível prever a quantidade de
horas de trabalho necessárias para um recondicionamento básico do motor.
– A abertura ou retífica do motor não é recomendada enquanto o motor apresentar valores de taxa de
compressão normais e os seguintes valores de funcionamento não se alterarem consideravelmente em
comparação com os valores de um motor novo:
– Taxa de compressão
– Temperatura dos gases de escape
– Temperatura do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificante
– Pressão e consumo de óleo
– Formação de fumaça
T 51-A1 4. Edição 21
INTRODUÇÃO
22 T 51-A1 4. Edição
INTRODUÇÃO
A descrição do sistema T 51-A3 (4.) CAN / LIN Databus- posição 03.2010, é utilizada nos seguintes veículos.
T 51-A1 4. Edição 23
INTRODUÇÃO
24 T 51-A1 4. Edição
INTRODUÇÃO
T 51-A1 4. Edição 25
INTRODUÇÃO
Ônibus (A01-A99)
26 T 51-A1 4. Edição
INTRODUÇÃO
Ônibus (P01-P99)
Ônibus (R01-R99)
Ônibus
MANUAL DE CIRCUITOS
T 51-A1 4. Edição 27
INTRODUÇÃO
28 T 51-A1 4. Edição
INTRODUÇÃO
Nº Dispo- Nº Dispo-
Denominação Denominação
. sitivo . sitivo
1 Módulo de comando do imobilizador A477 15 Inversor de corrente (opcional) G105
Conexão Multiplex dianteira es- Conexão do sistema de ar condicio-
2 A411 16 A623
querda 1.1 nado - lado direito
Conexão Multiplex dianteira direita Conexão do sistema de ar condicio-
3 A421 17 A624
2.1 nado - lado esquerdo
Conexão Multiplex 2.3 da seção cen-
4 Conexão Multiplex 2.2 A422 18 A423
tral do veículo
Módulo de comando do travamento
5 Amplificador de áudio N106 19 A140
central
Kit de entretenimento nos bancos
6 A212 20 Módulo de comando das portas A110
dos passageiros (ônibus, opcional)
7 Receptor para controle remoto A394 21 Módulo de comando do Retarder A144
8 Comando do módulo central ZBR2 A302 22 Conexão Multiplex 1.7 A417
Módulo de comando do gerencia-
9 A403 23 Conexão da estação de água A622
mento eletrônico do veículo
Montagem da placa de dispositivos
10 Módulo de comando da ECAS A143 24 A496
de platina - parte traseira
11 Módulo de comando do EBS A402 25 Conexão Multiplex traseira direita 1.8 A418
Módulo de comando da conexão Conexão Multiplex traseira esquerda
12 A413 26 A428
Multiplex 1.3 2.8
Módulo de comando do EDC (no
13 Módulo central Multiplex (ZBRO) A360 27 A435
motor)
Módulo de comando do registro de Módulo de comando ASTRONIC (na
14 A396 28 A330
dados de incidentes (opcional) caixa de mudanças)
T 51-A1 4. Edição 29
INTRODUÇÃO
Dispo- Dispo-
Nº. Denominação Nº. Denominação
sitivo sitivo
Conexão Multiplex dianteira es-
1.1 A411 2.1 Conexão Multiplex dianteira direita A421
querda
Conexão Multiplex dianteira cen- Conexão Multiplex A422
1.2 A412 2.2
tral Módulo central Multiplex (ZBRO) A360
Conexão Multiplex dianteira do
1.3 A413 2.4 Conexão Multiplex IBIS A424
módulo de comando
Conexão Multiplex dianteira do
1.5 A415 2.6 Conexão Multiplex A426
teto
1.7 Conexão Multiplex A417
30 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Geral
Para atingir os atuais níveis de exigência para veículos utilitários, como confiabilidade, robustez, longa vida
útil, a mais elevada segurança de tráfego, compatibilidade com o meio ambiente e rentabilidade, tornou-se
necessária a implementação de barramentos de dados CAN (Controller Area Network) e LIN (Local Inter-
connect Network). Os módulos de comando estão interligados com atuadores e sensores.
O módulo de comando forma com os elementos periféricos (p.ex. sensor da posição do pedal, sensor de
rotação, sensor de temperatura, etc.) um sub-sistema que, independentemente da tarefa de controle, sempre
se identifica através de um esquema estruturado.
Uma série de emissores (sensores), cujos valores físicos são convertidos através de uma conversão analó-
gica/digital (conversão A/D) em sinais legíveis por computador, fornecem informações aos módulos de co-
mando sobre a condição efetiva do sub-sistema. A partir daí, os microprocessadores calculam as variações
em relação à condição nominal e as ações de comando necessárias dos atuadores, para atingir essa con-
dição nominal. Primeiramente, os sub-sistemas de um veículo são dispostos separadamente entre si, em
que o sensor e o atuador são adaptados aos módulos de comando correspondentes, de modo que os sub-sis-
temas são dependentes do sistema em sua implementação. Cada um destes sistemas dispõe de inúmeras
linhas de sinais e comandos.
Os acoplamentos somente se dão forçosamente onde determinadas condições precisam ser processadas
por vários módulos de comando, p.ex. o "volume de injeção" (EDC, ASR e caixa de mudanças automática)
ou no ASR com EDC (o módulo de comando do ABS/EBS detecta se há patinagem das rodas, no entanto
o ajuste é realizado pelo EDC). A troca de dados é realizada através de conexões individuais cuja tarefa é
somente transmitir o respectivo sinal (p.ex. número de rotações). Para isso, utiliza-se uma interface PMW
(modulação por amplitude de pulso); ou seja, um impulso de tensão com largura variável é emitido, e sua
duração temporal indica a grandeza do valor de medição a ser transmitido.
Quanto mais o veículo estiver equipado com tecnologias de regulagem, tanto maior é a quantidade de
sub-sistemas. Como os sub-sistemas individuais não são delimitados explicitamente um pelo outro e se
influenciam mutuamente, apresenta-se a condição de um veículo com sistema completamente interligado
em rede.
No entanto, a troca de informações utilizada de forma cada vez mais abrangente entre os módulos de
comando individuais através de conexões independentes está sujeita a limitações, pois a quantidade de
chicotes e conectores possibilita elevada propensão à falhas e tampouco é justificável em termos de espaço.
O grande número de linhas de sinais e comandos atualmente já instalados no veículo, o aumento adicional
do cabeamento de uma rede, assim como a compatibilidade e a irradiação eletromagnética (EMV) ligadas
a isto, ou outras possíveis fontes de falhas, exigem uma estrutura de conexões dos módulos de comando
essencialmente nova.
Estrutura do CAN-Databus
T 51-A1 4. Edição 31
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
A estrutura do CAN-Databus é construída de acordo com o conceito multimaster. Isso significa que vários
módulos de comando com os mesmos direitos estão conectados entre si através de uma estrutura de barra-
mento (bus) linear. Não há um ponto central que decida qual módulo de comando deve acessar o Databus.
As informações sobre o dimensionamento da rede não precisam ser gerenciadas. Disto resulta um descon-
gestionamento dos módulos de comando e, assim, economia de tempo na transferência de dados.
A vantagem da estrutura de barramento de dados linear está no fato de que, em caso de falha de um mó-
dulo de comando, o fluxo de dados para os demais módulos de comando continua possível sem nenhum
problema. Além disso, esta estrutura de CAN permite complementação com outros módulos de comando,
conforme a necessidade. Para cada módulo de comando são atribuídos todos os sensores importantes para
ele. Sensores de uso múltiplo estão assentados em apenas um módulo de comando. Os valores dos senso-
res que tenham importância para vários módulos de comando, bem como outras condições importantes do
veículo, são transmitidas em formato digital através do CAN-Databus. Todos os módulos de comando conec-
tados estão interligados entre si através das duas linhas de dados CAN (CAN high e CAN low). Além disso,
deve-se observar que os sensores não são instalados em duplicidade, desde que isto não seja necessário
por questões de segurança. O valor de medição convertido pelo módulo de comando é transmitido como
mensagem codificada para o CAN-Databus, permitindo assim o acesso de outros módulos de comando a
este valor de medição. Com isso, a linha de barramento tem uma importância central. É ela que dá os es-
tados de tensão recessiva (retrocesso, subordinada) e dominante (principal). A velocidade de transmissão
dos barramentos CAN high-speed instalados pela MAN (conforme padrão SAE J1939), tem 250 kbit/s, com
isso a transferência de um bit demora 4 μs.
32 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T 51-A1 4. Edição 33
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
34 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T 51-A1 4. Edição 35
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
36 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T 51-A1 4. Edição 37
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
38 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Estrutura do LIN-Databus
O LIN-Databus (Local Interconnect Network) é utilizado em redes de veículos utilitários como complemento,
constituindo-se de um barramento (bus) monofilar com um nível de rede de bordo de 24V. O LIN Databus
encontra aplicação onde a banda larga e a versatilidade do CAN-Databus não são necessárias. Devido ao
protocolo simples, as baixas solicitações relativas à capacidade de processamento e a técnica monofilar, o
LIN-Databus é adequado para o transporte local de dados. Existe um único Master e um ou vários Slaves na
rede. Tanto a comunicação Master-Slave como a Slave-Slave são suportadas. O Master decide quem envia
uma mensagem e quem a recebe por meio do identificador. Vários Slaves podem receber a mesma mensa-
gem. Slaves podem ser componentes mecatrônicos ou sensores inteligentes e atuadores. A comunicação
se baseia em um formato serial de dados (taxa de dados 9,6 kbit/s).
O protocolo LIN constitui um protocolo de comunicação serial, que possibilita uma integração com as inter-
faces seriais disponíveis na maioria dos microprocessadores.
Os sensores e atuadores estão conectados aos módulos de comando através do LIN-Databus. Com o
LIN-Databus, os sinais de sensores são utilizados várias vezes. Dessa forma, é possível adequar de maneira
flexível a eletrônica do veículo com a respectiva versão dos equipamentos instalados. O CAN-Databus é a
base na qual as redes LIN secundárias são acopladas via Gateways.
Mensagens de LIN transmitidas com erros são reconhecidas e descartadas por meio de bits de paridade
e uma soma de controle. Um bit de paridade é um bit acrescentado, com o qual se ajusta uma soma de
controle exata ou inexata. Se uma soma exata está ajustada, o erro é reconhecido em caso de soma ine-
xata. Entretanto, o erro não é reconhecido se faltarem 2 bits. A especificação LIN prevê além disso duas
condições de nós de rede: Sleep-Mode e Normal-Mode. A transição entre os dois modos é inicializada com
um comando explícito do LIN-Master ou através de um Wake-Up-Signal-Frame de um LIN-Slave.
(A156) Espelho principal do passageiro (Slave) (A253) Espelho do meio-fio do motorista (Slave)
(A157) Espelho principal do motorista (Slave) (A254) Espelho do meio-fio do passageiro (Slave)
(A251) Espelho grande-angular do motorista (A452) Módulo da porta, lado do passageiro
(Slave) (Slave)
(A252) Espelho grande-angular do passageiro (A451) Módulo da porta, lado do motorista (Mas-
(Slave) ter)
T 51-A1 4. Edição 39
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO
CAN Databus
Conteúdo
Cada módulo de comando pode enviar e receber mensagens. A mensagem é composta por sete campos
de bits (1 - 7) e está reunida em um quadro de dados (Data Frame).
1 O campo inicial (Start of Frame) marca o começo de uma mensagem e sincroniza todos os
módulos de comando.
2 O campo de status (Arbitration-Field) contém o identificador e um 1 bit de controle. O reme-
tente decide se o integrante tem a prioridade no envio, mesmo durante o processamento da
transmissão. O bit de controle decide se se trata de uma mensagem enviada (Data Frame) ou
recebida (Remote Frame).
3 O campo de controle (Control Field) contém o código para o número de bytes de dados no
campo de dados.
4 O campo de dados (Data Field) dispõe de um conteúdo de informações entre 0 e 8 bytes = 64
bits (informação real).
5 O campo de segurança (Cyclic Redundancy Check-Field), serve para reconhecimento de
eventuais falhas de transmissão apresentadas. O CRC (Cyclic-Redundancy-Check) preserva
a informação do quadro, acrescentando-se bits de verificação no envio. Por parte da recepção,
estes bits de checagem são recalculados pelos bits de informação recebidos e comparados
com os bits de checagem recebidos. Em caso de não coincidência, existe um erro.
6 O campo de confirmação (Acknowledge-Field) contém o sinal de confirmação de todos os
destinatários que receberam a mensagem sem erros. Se nenhuma confirmação de recebimento
retorna para o remetente, isso deixa prever um erro de transmissão somente reconhecido pelos
destinatários, uma adulteração da notificação de recebimento ou destinatário não disponível.
7 O fim do campo (End of Frame) marca o fim de uma mensagem.
Após o campo final, segue-se um intervalo - Intermission - (quantidade mínima de bits que separa as mensa-
gens sucessivas) e, se nenhuma outra mensagem for enviada, um Idle (instrução em branco) é transmitido.
Estado de tensão
A transmissão física de dados é realizada por estados de tensão recessiva e dominante na zona de μs. Nas
pausas de transmissão predomina um estado recessivo (cerca de 2,5V).
Nível de tensão na transmissão de dados através da CAN conforme a Norma SAE J1939
Erros de componentes
– Falhas que demoram muito tempo ou impedem a transmissão comparativamente a uma mensagem.
Descrição: O Frame-Check (verificação dos quadros de dados) verifica a estrutura do quadro transmitido,
no qual são verificados os campos de bits com formato fixo pré-determinado, bem como o comprimento do
quadro. Os erros reconhecidos pelo Frame-Check são designados de erro de formato.
Esse tipo de erro pode provocar colapso passageiro ou constante das transmissões de mensagens em um
sistema de comunicação. Cada equipamento conectado dispõe de características de funcionamento de
emergência e nestas circunstâncias deve funcionar no mínimo parcialmente. Na conexão de dados CAN,
estes erros podem ser divididos em 3 categorias:
– falhas provocadas pelo cabeamento (os cabos de dados e contatos); para esclarecimentos, ver página
seguinte
40 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Falhas de desligamento do barramento (falha de Busoff) são registradas por módulos de comando eletrôni-
cos, quando a comunicação não for mais possível.
T 51-A1 4. Edição 41
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Deve ser lida a memória de "diagnóstico completo do veículo" com o MAN-Cats® II, e ser eliminada a falha
no respectivo sistema.
A existência de pelo menos uma falha de componente pode ser reconhecida pela chegada de vários avisos
de falha quando não houver módulos de comando na CAN ou várias mensagens não haverem sido recebi-
das. Conforme o veículo, o tipo e o local da falha, diversos módulos de comando podem estar envolvidos.
Deve-se seguir a lista de etapas de verificação do CAN-Databus e comparar os valores. A causa da falha
aqui é o CAN-Databus (curto-circuito, interrupção).
Exemplo de uma falha de componente: Na memória de diagnóstico do veículo encontra-se o código de erro
SPN "2039 FFR não no CAN"
Erro de mensagem
– Falhas causadas numa transmissão digital na dimensão de um Bit ou que adulteram uma mensagem.
Descrição: A capacidade do transmissor em reconhecer falhas está baseada no Bus-Monitoring (monito-
ramento). Cada módulo de comando que transmite observa nos intervalos o nível de barramento, reconhe-
cendo assim diferenças entre bits enviados e recebidos. Dessa maneira, todos os erros globais e erros de
bits surgidos localmente no transmissor podem ser reconhecidos com segurança.
Erros em que mensagens requisitadas estão defeituosas ou ausentes são designados como erros de men-
sagem. Cada módulo de comando recebe diferentes informações através do CAN-Databus. Para isso,
os módulos de comando transmitem um endereço de mensagem de envio, os quais podem ser atribuídos
aos módulos de comando, localizando assim a fonte do erro. Se, por exemplo, surgirem vários erros de
mensagem no gerenciamento eletrônico do veículo, é este computador que deve ser verificado. Apagar a
memória de diagnóstico. Nenhuma falha deve estar armazenada ao ligar a ignição novamente; caso con-
trário, deve-se procurar a falha e eliminá-la. A causa da falha aqui não é o CAN-Databus, mas deve ser
localizada em nosso exemplo no sistema do gerenciamento eletrônico do veículo.
Propensão à falhas
Deve-se observar que os cabos do CAN-Databus sempre estão torcidos até rente aos pinos do conector.
Destorcendo-se os cabos do CAN-Databus, possibilita-se o surgimento de interferências eletromagnéticas
no CAN-Databus.
Componentes do sistema
A rede é composta pelos módulos de comando, a linha de barramento e dois resistores de terminação, cada
um com 120Ω. Estes podem estar instalados nos módulos de comando ou separadamente (ver também
Estrutura de sistema do CAN-Databus). As resistências de terminação evitam um "Eco" nas extremidades
do cabo, impedindo assim uma adulteração do sinal. O barramento de dados é composto por dois ou quatro
cabos torcidos e não blindados.
Para evitar interferências por influências eletromagnéticas ou reflexões, os comprimentos dos cabos de
derivação entre os pontos de conexão do barramento para os respectivos módulos de comando totalizam <
100 cm e a distância entre dois pontos de conexão > 30 cm (até no máximo 40 m). O destorcer dos cabos é
42 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
a causa principal para a apresentação de influências eletromagnéticas externas, que provocam falhas nos
barramentos CAN.
(1) Resistor de terminação integrado (5) Símbolo de esquema elétrico para cabla-
(2) Cabo de derivação gem
(3) Resistor de terminação externo (6) CAN Databus
(4) Pontos de conexão (7) Distância de pontos de conexão
Uma designação antiga para a I-CAN e a FS-CAN e a H-CAN foi substituída pela K-CAN. Além disso, existem
ainda nos sistemas individuais outros barramentos de dados CAN, como p.ex. no EBS o B-CAN ou no EDC7
o CAN-Gás de escape.
T 51-A1 4. Edição 43
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
LIN Databus
Conteúdo
Componentes do sistema
A rede é composta pelo Master, os Slaves e a linha do barramento.
Indicação de reparo
Consultar as informações de Serviço: SI 211602 e SI 207102
44 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
DIAGNÓSTICO
Geral
A maioria dos módulos de comando que podem ser testados através do MAN-cats® II estão ligados através
de um condutor K com a tomada de diagnóstico X200, pino 3. Através do condutor K, um determinado
módulo de comando é ativado pelo sistema de diagnóstico. Este responde e transmite digitalmente as falhas
registradas na memória de falhas através do condutor K.
Em módulos de comando "KWP-on-CAN" como por exemplo, ECAS2, EBS5 a linha K é suprimida. Módulos
de comando com diagnóstico KWP-on-CAN são ativados através do condutor K do FFR. O FFR abre um
Gateway através da CAN para o respectivo módulo de comando.
TGL/TGM
TGA
TGS/TGX
T 51-A1 4. Edição 45
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
46 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T 51-A1 4. Edição 47
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Nos ônibus equipados com Multiplex, uma segunda tomada de diagnóstico está disponível. Com a tomada
de diagnóstico (X3090) de 37 pinos existe a possibilidade da leitura dos códigos de erros SPN do sistema
48 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Multiplex (ver descrição de sistema T 64-A1) da memória de diagnóstico do módulo central Multiplex ZBRO
(A360), com o auxílio do MAN-Cats® II. A indicação é realizada na tela do MAN-cats®.
Nos veículos MAN, a tomada de diagnóstico HD-OBD necessária para isto irá influir a partir de 01/10/2004
nos primeiros veículos da série (não em todos os veículos ao mesmo tempo). HD-OBD é a abreviação para
Heavy Duty-Onboard Diagnose. Heavy Duty (HD), neste caso, significa veículos utilitários pesados.
O local de instalação e a denominação da posição (X200) continuam inalterados, pois esta tomada de
diagnóstico substitui a anterior.
TGL/TGM
A tomada de diagnóstico (1) encontra-se atrás de uma cobertura debaixo do porta-copos do lado do passa-
geiro.
TGA
Modelo antigo:
T 51-A1 4. Edição 49
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O local de instalação antigo da tomada de diagnóstico (1) se encontra na parte traseira da central elétrica.
50 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Modelo novo:
O novo local de instalação da tomada de diagnóstico (1) encontra-se atrás de uma cobertura sob o porta-co-
pos no lado do passageiro.
A tomada para o diagnóstico (1) encontra-se na área da central elétrica no lado do passageiro.
A tomada de diagnóstico X200 (1) encontra-se no painel divisor do motorista diante da 1ª fila de assentos
no lado esquerdo.
T 51-A1 4. Edição 51
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Modelo antigo:
O antigo local de instalação das tomadas de diagnóstico X3090 (1) e X200 (2) se encontra à esquerda sob
o assento do motorista.
Modelo novo:
O novo local de instalação das tomadas de diagnóstico X200 (1) e X3090 (2) se encontra no painel de
instrumentos principal, na área da central elétrica e do módulo central da cabine.
A tomada de diagnóstico X200 (1) e X3090 (2) encontra-se sobre a parede separadora do motorista, diante
da 1ª fila de bancos do lado esquerdo.
O local de instalação e a denominação da posição (X200) continuam inalterados, pois esta tomada de
diagnóstico (1) substitui a anterior.
A tomada de diagnóstico (1) se encontra no lado do passageiro sob uma cobertura, que deve ser rebatida
para baixo. A central elétrica se encontra acima da tomada.
Avisos de falhas
A suspensão pneumática eletrônica possui funções de auto-diagnóstico para todas as saídas e diversas
entradas. As falhas nas entradas e saídas e falhas internas são reconhecidas, analisadas e memorizadas
na memória de falhas do módulo de comando.
Depois, as falhas são indicadas no display do painel de instrumentos e/ou através da lâmpada de advertência
da central (H111) em conjunto com a luz de controle ECAS de falha / alerta (H394).
Junto com os avisos de STOP aparece também a inscrição STOP no display; a luz de alerta central (H111)
pisca em vermelho em intervalos de 1 Hz.
A ativação em vermelho tem sempre preferência sobre a ativação em amarelo. Um anúncio de função ou
alerta (amarelo) é sempre suprimido por um anúncio de falha (vermelho).
52 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Em caso de falha da I-CAN (painel de instrumentos - módulo central da cabine), a luz de alerta da central
(H111) VERMELHA se acende.
Todos os alertas atuais de falhas estão disponíveis com a ignição na posição 'ligada', independentemente
da condição na qual o veículo se encontra.
As falhas diagnosticadas e memorizadas no módulo de comando podem significar vários riscos, motivo pelo
qual cada falha singular recebe uma prioridade.
Caso não haja espaço suficiente no display, os alertas da mesma prioridade serão mostrados de modo
alternado.
Há alertas de funções que têm a mesma ou mais alta prioridade do que alertas de falhas. Isto quer dizer
que um alerta de função (amarelo) pode ter a mesma prioridade de uma falha vermelha ou até a mesma
prioridade de uma falha STOP.
Havendo ocupação total do espaço para indicações e a ocorrência adicional de indicações de função e/ou
falha de mesma prioridade, a indicação de função é tratada prioritariamente.
T 51-A1 4. Edição 53
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Priori-
dade de Texto de falha
Luz de alerta central Observação
diagnós- 1234567890123456
tico
Nome sist. nº. xxxxx-yy Em conexão com o símbolo STOP.
1 VERMELHO piscando
Diagnóstico Necessário desligamento do motor!
Nome sist. nº. xxxxx-yy Falha eventualmente relevante para a
2 VERMELHO brilhante
Diagnóstico oficina! Aviso de uma função de falha
Alerta - veículo parado, somente aviso
Nome sist. nº. xxxxx-yy
3 AMARELO brilhante de falha, nenhum aviso de providência
Diagnóstico
necessário
4 — — Nenhum alerta
Nome sist. nº. xxxxx-yy Alerta durante a rodagem e quando
5 AMARELO brilhante
Diagnóstico parado; somente aviso de falha
– "nome sist.": Indicação do sistema com falha do endereço-Source do DM1 (por exemplo : ACC)
– "xxxxx": Indicação do número de falha a partir do número do local da falha (SPN) no comunicado DM1
(por exemplo : ACC Nº 04536)
– "yy": Indicação do número do tipo de falha (FMI) (por exemplo: ACC Nº. 04536-03)
54 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
FMI 4, nenhum sinal disponível FMI 10, Interrupção FMI falha intermitente
O número de falha - SPN não é anunciado quando aparece um aviso concreto de falha.
T 51-A1 4. Edição 55
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Um aviso
56 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Havendo diversas falhas, estas são apontadas na margem esquerda dupla (1). Caso mais de 9 falhas
ocorram, o sinal mais (4) é mostrado na linha de status.
Na margem dupla, é detectada a existência de vários avisos e ambos os campos inferiores retangulares
mostram as possíveis funções das teclas mostradas no próximo gráfico.
T 51-A1 4. Edição 57
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O aviso combinado mostra exatamente qual eixo traseiro e em qual lado se encontra o pneu com pouca
pressão. É possível uma comparação com base nos valores, e o valor de desvio é registrado em preto.
Vista do display
A figura acima mostra um aviso de erro do sistema ACC. Se o diagnóstico no menu for imediatamente
acessado, é recebido o código de erro SPN indicado, conforme a próxima ilustração.
O erro é ativo com prioridade 5, o número SPN é 02201 e o FMI (Failure Mode Identification) é 3 (aviso de
erro concreto).
Diagnóstico On-board
Sub-sistema do ZBR (A302), a unidade de diagnóstico on-board (OBDU) assume o armazenamento e co-
mando de visualização de condições de falhas surgidas (curta duração, vigência). Ela avalia todas as
notificações de erro surgidas no CAN-Databus aplicadas através dos barramentos T-CAN e I-CAN, encami-
nha-as para o painel de instrumentos (A407) e, se for o caso, armazena-as temporariamente.
As falhas indicadas no display são quitadas através do painel de instrumentos e não mais trazidas para
indicação.
No diagnóstico on-board, as falhas de sistema e de módulos de comando são exibidas no display do painel
de instrumentos de acordo com sua prioridade, através de um código de falha por meio do CAN-Databus do
painel de instrumentos. São exibidas apenas as falhas atuais no diagnóstico on-board. Dados de ambiente
e informações de frequência somente aparecem sob requisição no display do painel de instrumentos. O
módulo central de bordo requisita os dados de ambiente com o veículo parado e as falhas de módulos de
comando existentes.
Diagnóstico Off-Board
O módulo central de bordo (A302) possui uma interface serial de diagnóstico (condutor K), que é implemen-
tada para o diagnóstico off-board. Através desta interface também é executada a programação de EOL ou a
parametrização do veículo e a programação flash. Com o auxílio do MAN-cats® II, o diagnóstico off-board lê
a memória de diagnóstico de todos os módulos de comando eletrônicos, inclusive a memória de diagnóstico
de equipamentos do módulo central de bordo e da memória de diagnóstico de todo o veículo.
Havendo tentativa de acessar um módulo de comando não acessível através desta interface, o gerencia-
mento eletrônico do veículo (A403) disponibiliza funções de gateway correspondentes às interfaces definidas
em seguida. As funções de gateway enviam a requisição off-board para os respectivos módulos de comando
eletrônicos através do protocolo KWP-on-CAN.
Aviso:
Diversos sistemas, como p.ex. o aquecimento, não dispõem de conexão CAN, por isso notificações de falhas
surgidas não podem ser comunicadas para o painel de instrumentos. Estas falhas somente podem ser lidas
ou indicadas com o MAN-cats ® II, da memória de diagnóstico do respectivo módulo de comando.
58 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
CAN-Databus
Utilizando o MAN-cats® II, deve ser elaborado um extrato da memória de falhas do painel de instru-
mentos Highline que esteja conectado com a lista das etapas de verificação preenchida.
– Utilizar os esquemas rápidos específicos do veículo na busca de defeitos.
– Ligar a ignição para a medição da tensão.
– Em uma medição da resistência, desligar a ignição e desconectar o conector do painel de instrumentos,
no qual são determinados os valores da resistência. Ao CAN-Databus também é conectado o conector
do painel de instrumentos para a determinação da resistência. Assim, é medida a resistência interna de
terminação do CAN-Databus.
– As tensões e resistências entre os pinos são medidas com um multímetro (p.ex. FLUKE 123).
– Nunca medir os pinos de contatos sem as pontas de teste apropriadas! Risco de alargamento do
contato!
O valor da resistência é medido com um multímetro entre o cabo do CAN-High e o cabo do CAN-Low e
comparado com o valor nominal indicado. A ignição fica desligada e todos os módulos de comando da CAN
estão conectados.
O valor da tensão é medido com um multímetro entre o cabo do CAN-High e a massa e comparado com o
valor nominal indicado. A ignição permanece ligada e todos os módulos de comando da CAN estão conec-
tados.
T 51-A1 4. Edição 59
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
CAN-Low (baixo)
O valor da tensão é medido com um multímetro entre o cabo do CAN-Low e a massa e comparado com o
valor nominal indicado. A ignição permanece ligada e todos os módulos de comando da CAN estão conec-
tados.
Observação: Nos valores nominais, trata-se de uma tensão alternada sobreposta a um potencial de tensão
contínua de 2,5V que, conforme a inércia do equipamento de medição utilizado, leva ao valor acima citado.
No gráfico são exibidas evoluções de sinal do CAN-Databus sinal High (canal A) e do CAN-Databus sinal
Low (canal B).
Nenhuma falha deve estar armazenada ao ligar a ignição novamente; caso contrário, deve-se procurar a
falha e eliminá-la.
60 T 51-A1 4. Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Oscilogramas LIN
Falha do Master
Não sendo visível nenhuma amplitude no osciloscópio, o LIN-Master está com defeito.
LIN 64512
A figura a seguir mostra um oscilograma do LIN-Databus no estado de falhas, que dura cerca de 60 ms. A
sequência de sinais depende do instante e do flanco de acionamento. Neste caso, o acionamento se deu
no primeiro flanco descendente. Todas as medições foram feitas em FFR (A403), conector 2, pino 8.
Entretanto, também pode acontecer que somente um elemento falhe, então somente esta figura é
alterada e as outras duas permanecem iguais. Havendo falha de um elemento, a linha de dados pode
ser interrompida ou a alimentação de tensão deste elemento falhar.
A ilustração a seguir mostra a falha de todos os elementos (interrupção da linha de dados para FFR
(A403) conector 2, pino 8)
LIN 64513
Neste LIN, pode-se verificar com auxílio dos oscilogramas apenas se os módulos das portas funcionam.
Eliminação da falha
Apagar a memória de diagnóstico. Nenhuma falha deve estar armazenada ao ligar a ignição novamente;
caso contrário, deve-se procurar a falha e eliminá-la.
T 51-A1 4. Edição 61