1) O IMTT considerou extinto o procedimento de autorização para a empresa X devido à falta de elementos essenciais e à recusa das entidades em participar na conferência procedimental.
2) O Ministro da Administração Interna declarou extinto o procedimento para a licença de segurança privada pois a empresa não forneceu informações requeridas e a conferência deliberativa solicitada pela empresa nunca ocorreu, paralisando o procedimento.
1) O IMTT considerou extinto o procedimento de autorização para a empresa X devido à falta de elementos essenciais e à recusa das entidades em participar na conferência procedimental.
2) O Ministro da Administração Interna declarou extinto o procedimento para a licença de segurança privada pois a empresa não forneceu informações requeridas e a conferência deliberativa solicitada pela empresa nunca ocorreu, paralisando o procedimento.
1) O IMTT considerou extinto o procedimento de autorização para a empresa X devido à falta de elementos essenciais e à recusa das entidades em participar na conferência procedimental.
2) O Ministro da Administração Interna declarou extinto o procedimento para a licença de segurança privada pois a empresa não forneceu informações requeridas e a conferência deliberativa solicitada pela empresa nunca ocorreu, paralisando o procedimento.
- Casos Práticos - Procedimento do Acto Administrativo I
Caso prático n.º 1
Nos termos da alínea d) do n.º 3 do artigo 5º do Decreto-Lei n.º 147/2007, de 27
de Abril, cabe ao Conselho Directivo do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P., (doravante IMTT, I.P.) licenciar as actividades inseridas no âmbito da regulação dos transportes terrestres, o que, relativamente aos centros de inspecção automóvel, significa que é aquele o órgão competente, nos termos do respectivo regime regulador, constante do Decreto-Lei n.º 550/99, de 15 de Dezembro, para conceder a autorização para o exercício da actividade de inspecção de veículos. Esta autorização, por outro lado, pressupõe um pedido instruído com vários documentos, incluindo pareceres de outras entidades, estabelecendo ainda que a mesma só pode ser concedida a pessoas colectivas que reúnam cumulativamente os requisitos das capacidades técnica e financeira que ali se estabelecem e, simultaneamente, sejam idóneas, devendo o pedido ser instruído com os respectivos estatutos.
Tendo isto em conta, imagine:
a) Que a empresa X, uma sociedade comercial, solicitou uma autorização para exercício da actividade de inspecção de veículos, tendo instruído o pedido com todos os elementos, excepto os respectivos estatutos; b) Que o senhor Y também solicitou uma autorização e que, por razões óbvias, junto ao seu requerimento também faltavam os estatutos de pessoa colectiva; c) Que na reunião do Conselho Directivo do IMTT, I.P., em que se deliberou sobre a pretensão da referida empresa X não estiveram presentes três dos quatro vogais; d) Que, apesar de terem sido solicitados, os pareceres não foram emitidos pelas entidades que deviam ser ouvidas; e) Que o IMTT veio, por isso, solicitar a realização de uma conferência procedimental, mas que essas entidades se recusaram a comparecer; f) Perante isso, o IMTT considerou extinto o procedimento por impossibilidade superveniente. Quid juris?
Caso prático n.º 2
A Lei n.º 34/2013, de 16 de Maio, que aprovou o regime do exercício da
actividade de segurança privada estabelece que esta actividade pode ser desempenhada por empresas que obtenham uma licença a conceder pelo Ministro da Administração Interna. Aquele diploma legal impõe, entre outros aspectos, que os administradores ou gerentes de sociedades que exerçam a actividade de segurança privada possuam a escolaridade obrigatória e plena capacidade civil e nunca tenham sido condenados pela prática de um crime. Além disso, exige-se o parecer prévio favorável da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública. Uma empresa solicitou, em 3 de Setembro de 2013, o licenciamento da actividade de segurança privada para todo o território nacional, não informando, contudo, a Administração quanto à identificação do respectivo gerente.
Perante isto imagine que:
a) os serviços do Ministério da Administração Interna responsáveis pela direcção do procedimento notificaram a empresa para enviar a informação em falta, sem terem, contudo, obtido qualquer resposta; b) a Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública não emitiu o parecer que lhe havia sido solicitado; c) perante isto, a empresa solicitou a realização de uma conferência deliberativa, que nunca veio a ocorrer; d) passados seis meses o Ministro da Administração Interna declarou o procedimento extinto invocando que o mesmo estava paralisado por culpa do Requerente.