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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ALIMENTOS

TECNOLOGIA DE FRUTAS E HORTALIÇAS

ALINE PEREIRA, BRUNA RAFAELA, LUIZ DONIZETE E PRISCILA


EMANUELE

VISITA A COOPEMA (COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DE URUPEMA)

URUPEMA-SC
2018
INTRODUÇÃO
Na tarde de vinte seis de abril de 2018, os alunos do quinto semestre do
Curso Superior de Tecnologia em Alimentos acompanhados das professoras
Ana Carolina Moura de Sena Aquino, Evelise Zerger e Taiana Deboni, foram
recebidos na Cooperativa Agropecuária de Urupema (Coopema) com o objetivo
de observar como ocorre a classificação da maçã gala e fuji produzidas no
munícipio de Urupema.
COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DE URUPEMA (COOPEMA)
O sonho da criação de uma cooperativa no município de Urupema
iniciou-se quinze anos atrás. Exatamente seis anos atrás, em julho de 2012 a
COOPEMA foi fundada e apenas no ano de 2018 iniciou-se suas atividades.
Atualmente a mesma conta com 25 cooperados, que possuem pomares
localizados a altitudes entre 1.000 e 1.400 metros acima do nível do mar, numa
região caracterizada pelo clima frio de altitude favorável a produção de maçãs
de qualidade, os mesmos produzem um total de 1.700 toneladas de maçã por
safra. A Cooperativa possuí um packing house localizado na Rodovia SC-112
km 25, onde conta com três câmaras frias.
A forma como ocorre as fases de classificação e embalagem estão
descritas no fluxograma 1.
Fluxograma 1 – Etapas de classificação e embalagem.

Recepção
Câmara fria (1°C)
Packing House
Solução de água clorada
Esteira
Escovação
Organização
Pesagem
Distribuição por tamanho
Embalagem
Na fase de recepção é quando ocorre retira-se a amostragem e com
parceria do Instituto Federal de Santa Catarina, com o auxílio do professor
Rogério Oliveira Anese realiza-se as análises para o controle de qualidade.
As câmaras frias conseguem armazenar o total de 800 toneladas em um
tempo máximo de cinco meses, e conforme o fluxo de demanda as maçãs são
encaminhadas para o packing house.
Na figura 1 pode-se observar as maçãs em solução de água clorada, na
qual evita-se danos mecânicos, a qual posteriormente segue para a esteira.
Figura 1 – Maçãs em Solução de água clorada.

Fonte: Ana Carolina M. S. Aquino


Na figura 2 pode-se observar as maçãs na esteira na qual seguem para
a etapa de escovação.
Figura 2 – Maçãs na esteira.

Fonte: Ana Carolina M. S. Aquino


Após serem escovadas, as maçãs são organizadas de forma a facilitar a
pesagem e posterior classificação, a fase de organização pode ser observada
na figura 3.
Figura 3 – Maçãs organizadas unitariamente.

Fonte: Ana Carolina M. S. Aquino


Na fase de distribuição por tamanho, as maçãs ainda passam por mais
um tipo de classificação, na qual ocorre manualmente realizadas por
funcionários da Cooperativa na qual avaliam estágio de maturação, danos
mecânicos, entre outros aspectos. A maçã categoria I está sendo embalada
com o nome “Maçãs Urupema”, na qual são organizadas em bandejas
separadoras, a categoria III é identificada por “Maçãs Sincelo” na qual são
encaixotadas a granel e há ainda uma terceira caixa chamada de “Maçãs
Campos de Altitude”, onde são embaladas maçãs de menor calibre.
Após as maçãs serem encaixotadas, as caixas são distribuídas em
pallets de 49 caixas cada, e em seguida são expedidas para estados como Rio
de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Maranhão.

CONCLUSÃO.
A visita na Cooperativa Agropecuária de Urupema proporcionou aos
alunos do quinto semestre de Tecnologia em Alimentos observar de forma
objetiva como ocorre a classificação da maçã no município de Urupema, de
forma a correlacionar a teoria vista na Tecnologia de Frutas e Hortaliças, pode-
se aproveitar também para analisar como é o começo de uma cooperativa, e a
forma de como a mesma pode proporcionar novos empregos e valorização
para a produção local.

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