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AULA O3

BROMATOLOGIA

COMPOSIÇÃO CENTESIMAL

Profª. Maria Queiroga

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1. INTRODUÇÃO

• Em 1850 um grupo alemão de pesquisa, comandado por


Henneberger e Stohmann, iniciou a análise de composição centesimal
de alimentos, em ração animal.
•Foi chamada de método Weende e tornou-se um procedimento
comum em alimentos, utilizado ainda hoje, embora com algumas
adaptações:
• Determinação da umidade;
• Determinação de lipídios – extrato etério.
• Teor de proteína: fator 6,25 ao conteúdo de nitrogênio;
• Fibra bruta – Metodo de weende
• Carboidratos – Fração glicídica

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1. INTRODUÇÃO

CONCEITO: Exprime de forma


básica o valor nutritivo e o valor
calórico, bem como a proporção
de componentes que aparecem
em 100g de produto considerado.

IMPORTÂNCIA: é necessária para


a elaboração de programas nos
campos da nutrição, saúde e
educação, além de agricultura,
indústria e marketing de
alimentos.
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2. COMPOSIÇÃO CENTESIMAL

SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS (UMIDADE)


FRAÇÃO MINERAL FIXA (CINZA)
FRAÇÃO EXTRATO ETÉREO (LIPÍDIOS)
FRAÇÃO NITROGENADA (PROTEÍNAS)
FIBRA
FRAÇÃO GLICÍDICA (CARBOIDRATOS)

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2.1. CÁLCULO DO VALOR CALÓRICO

Então o valor calórico (Kcal em 100g) é a soma de:

P x 4,0 + L x 9,0 + C x 3,75

Conteúdo de proteínas (%) = P


Conteúdo de lipídios (%) = L
Conteúdo de carboidratos (%) = C

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TABELA 1. Representa o fator de conversão dos
diversos componentes dos alimentos em kcal/g
e kilojoules/g.

COMPONENTES Kcal/g Kjoule/g


Lipídios 9,0 37
Proteínas 4,0 17
Carboidratos expressos 3,75 16
em monossacarídeos 4,1
Amido 3,9
Sacarose 3,75 16
Glicose, Frutose 29

1 caloria equivale a 4,1833 joules

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2.2. UMIDADE

A determinação do teor de umidade é ponto de partida


da análise de alimentos.

 A preservação do alimento depende da quantidade de


água presente no alimento.

 A água contida no alimento pode encontrar-se sob as


seguintes formas: livre e ligada.

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2.2. UMIDADE

 Livre ou absorvida:

-Forma predominante;
-Não se encontra ligada a nenhuma estrutura molecular
dentro da célula;
-Presente nos espaços intergranulares e poros do
alimento;
-Funciona como solvente;
-Permite o crescimento de microrganismos;
-Fácil de ser eliminada;
-Fácil de ser determinada pela maioria dos métodos.

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2.2. UMIDADE

 Água ligada (de estrutura ou de constituição)

- Está ligada quimicamente com outras substâncias do


alimento(Ptns, carboidratos);

-Não é eliminada;

-Não é utilizável como solvente;

-Não permite o desenvolvimento de microrganismo;

-Retarda reações químicas.

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Tabela 1 – Teor de umidade de alguns alimentos

ALIMENTO UMIDADE (%)

Leite em pó 4

Queijos 40 – 75

Manteiga 15

Sorvetes 65

Frutas 65 – 95

Carnes e peixes 50 – 70

Cereais <10

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Tabela 1 – Teor de umidade de alguns alimentos

ALIMENTO UMIDADE (%)

Prod. Láteos fluidos 87 a 91

Creme de leite 60 – 70

Margarina e maionese 15

Molhos de salada 40

Vegetais 66 em média

Macarrão 9

Açucar <1

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2.2.1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE

 MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)


MÉTODO GRAVIMÉTRICO A FRIO
SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

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2.2.1 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE

 MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)

Este método está baseado na determinação da perda de


peso do produto submetido ao aquecimento, através da
remoção de água.

O ar quente é absorvido por uma camada muito fina do


alimento, que é conduzido para o interior por condução,
levando muito tempo para atingir as porções mais
internas do alimento.

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 MÉTODO GRAVIMÉTRICO A 105º C (6 a 18hs)

-Método demorado: De 6 a 18 hs;


Ou até peso constante;
Calor demora a chegar no interior.

-Caso se estabeleça um tempo determinado, pode


resultar em remoção incompleta da água.

- Na evaporação até peso constante, pode ocorrer


superestimação da umidade por perda de substâncias
voláteis ou por reações de decomposição.

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 FATORES QUE INFLUENCIAM O MÉTODO

1. Temperatura de secagem;
2. Vácuo da estufa;
3. Tamanho e espessura da amostra;
4. Número e posição das amostras na estufa;
5. Material e tipo de cadinho : Alumínio, Vidro,
Porcelana
6. Pesagem da amostra quente.

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 MÉTODO GRAVIMÉTRICO A FRIO

Indicado para alimentos que não podem ser submetidos


a aquecimento energético (105º C).

Ex.: Alimentos açucarados caramelizam-se

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SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

É mais efetivo e envolve a penetração do calor


dentro da amostra.

Encurta o tempo de secagem em até 1/3 do total.

Lâmpada de radiação infravermelha com 250 a 500


watts.

Temperatura entre 700 oC.

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SECAGEM POR RADIAÇÃO INFRAVERMELHA

Distância entre a lâmpada e amostra:


10 cm (decomposição)

Tempo de secagem: 20 minutos para produtos cárneos


10 minutos para grãos

Peso da amostra: 2,5 e 10 g, dependendo do conteúdo


de amostra.

Equipamentos: balança com leitura direta do conteúdo


de umidade por diferença de peso.

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 TIPOS DE AMOSTRAS

-Alimentos com alta umidade ( frutas e vegetais)


Caramelização da amostra, devido ao alto teor de açúcar;
-Sementes e plantas
Baixa umidade, mas alta concentração de água ligada, devendo moer
os grãos;
-Carnes
Alto teor de umidade e gordura, o que dificulta sua eliminação
-Lacticínios
Amostras uniformes, com alto teor de sal, o que dificulta sua
eliminação

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2.3. CINZA OU MATÉRIA MINERAL

CINZAS

É o resíduo inorgânico que permanece


após a queima da matéria orgânica, que
é transformada em CO2, H2O e NO2.

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ELEMENTOS MINERAIS

- Óxidos;

- Sulfatos;

- Fosfatos;

- Silicatos;

- Cloreto

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IMPORTANCIA

Determinação dos constituintes minerais

Determinação da cinza Determinação dos


(total) componentes
individuais da cinza

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A determinação da cinza fornece apenas uma
indicação da riqueza da amostra em elementos
minerais.

Quando se trata de produtos vegetais (rações, cereais,


etc), a determinação da cinza dá pouca informação
sobre sua composição, uma vez que seus componentes,
em minerais, são muito variáveis.

Alguns alimentos de origem vegetal são, ainda, ricos


em sílica, o que resulta em teor elevado de cinzas,
todavia, esse teor não apresenta nenhum valor nutritivo
para os animais.

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Considera-se “cinza total” o resultado da incineração
do produto em mufla à temperatura de 550-570º C.

Obs. Se a temperatura for além de 600º C, alguns


cátions e ânions são parciais ou totalmente perdidos por
volatilização.

O teor de cinza será obtido por diferença de peso,


antes e após a incineração.

Subtraindo da matéria seca o teor de cinzas, obtemos


a % de matéria orgânica do alimento, que inclui todos
os outros compostos diferentes dos minerais
Vídeo cinzasCenizas - YouTube.flv

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COMPOSIÇÃO DA CINZA

Depende da natureza do alimento e do método de


determinação utilizado

ÍON Fonte rica


Cálcio Laticínios, cereais, nozes, peixes,
Fósforo alguns vegetais
Ferro Grãos, farinhas, cereais, nozes,
carnes, aves, frutos do mar, peixes,
ovos e legumes.
Sódio Sal de cozinha
Magnésio Nozes, cereais e legumes
Cobre Frutos do mar, cereais, vegetais
Enxofre Alimentos ricos em proteínas
Cobalto Vegetais e frutas
Zinco Frutos do mar
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1.4. CONTEÚDO DE CINZA NO ALIMENTOS

Cereais: 0,3%-3,3%;
Produtos lácteos: 0,7%-6,0%;
Peixes e produtos marinhos: 1,2%-3,9%;
Frutas frescas: 0,3%-2,1%;
Vegetais frescos: 0,4%-2,1%;
Carnes e produtos cárneos: 0,5%-6,7%;
Aves: 1,0%-1,2%;
Nozes: 1,7%-3,6%;
Óleos e gorduras: 0,0% (óleos e gorduras vegetais)-
2,5% (manteiga e margarina);
Leguminosas: 2,2%-4,0%;
Açúcares e xaropes: 0,0-1,2%

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Tabela 1 – Diferentes teores de cinzas
encontradas nos alimentos.

Alimentos % cinzas
Farinha de peixe 15,0 %
Farinha de trigo 0,8%
Leite 6,0%
Cacau 5,4%
Feijão 4,0%
Açúcar 0,0%
Repolho 0,7%

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2.4. DETERMINAÇÃO DE GORDURA BRUTA OU
EXTRATO ETÉREO

Baseiam-se na extração intermitente da fração lipídica


por meio de um solvente orgânico adequado:
éter, clorofórmio, benzeno e outros solventes
orgânicos chamados de extratores.
 O grupo inclui:
fosfatídeos, esteróis (colesterol), vitamina A e D,
carotenoides, óleos essenciais, etc.

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2.4. DETERMINAÇÃO DE GORDURA BRUTA OU
EXTRATO ETÉREO

É a fração mais energética dos alimentos, assim como


os carboidratos é composta de C, H e O, sendo que a
fração de C e H é bem maior nas gorduras que nos
carboidratos.

As gorduras fornecem 2,25 vezes mais energia que os


carboidratos.

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PRINCÍPIO

O teor de EE dos alimentos é obtido por diferença de


peso, antes e após a extração com éter dos compostos
solúveis neste solvente.

Solventes: éter etílico (éter sulfúrico) P.E = 34,6º C


Éter de petróleo fração 30-60º C.

Vantagens do éter de petróleo:


Não extrai outras frações
Mais barato
Sua recuperação é mais fácil
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CARACTERISTICAS

 A extração com solventes é mais eficiente quando o


alimento é seco antes da análise, pois existe maior
penetração do solvente na amostra;

Alimentos processados como derivados do leite, pão,


produtos açucarados e produtos animais, a maior parte
dos lipídeos está ligado as PTNS e CARBOIDRATOS;

 Utiliza-se um tratamento ácido (HCl) ou básico (NaOH


+ alcóol)

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EQUIPAMENTOS

 Aparelho para extração de gordura tipo “ Soxhlet”;


É um extrator que utiliza refluxo de solvente;
Só pode ser usado amostra sólida;
Evita a decomposição da gordura;

 Estufa, com temperatura controlada a 105°C.


VídeoLIPIDIOSAnalisis de Aceituna
Metodo Soxhlet - YouTube.flv

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EQUIPAMENTOS

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Determinação de Gordura Bruta /Extrato Etério

- O solvente evapora e condensa sobre o material sólido

- Quando o solvente condensado ultrapassa certo volume


ele escoa e volta para o balão
. Onde é aquecido novamente e evaporado

-Os solutos são concentrados no balão

-O solvente entra em contato com a fase sólida


(está sempre puro) porque vem de uma destilação

Fonte: www.qmc.ufsc.br/organica/exp7/solido.html
Determinação de Gordura Bruta /Extrato Etério

Cálculo:
EE = P – P’ x 100
Peso amostra em g

P = peso do balão + EE
P’= peso do balão vazio

ERRO:

Na extração com éter são extraídas algumas substâncias de pouco


valor nutricional (pigmentos, ceras);

O EE é a fração mais “instável” dos alimentos ----> rancifica------> palatabilidade


------> CONSUMO;
Lipídeos
Pesquisa:
 Comparar Métodos de Análises
Sabe-se que o I. Extração com solvente a quente
método de
extração a quente II. Extração com solvente a frio
através do
equipamento tipo III. Extração de gordura ligada a
“Soxhlet” é o
mais utilizado para
outros componentes
determinação do
extrato etéreo.
Identifique outras
alternativas,
PARA PRÓXIMA
destacando suas AULA!
principais 17/03/2016
vantagens.

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2.5. FRAÇÃO NITROGENADA - PROTEÍNA

O conteúdo em proteína bruta do alimento é


determinado através do seu conteúdo em nitrogênio.

N2 pode ser proveniente de outros componentes como:

Ácidos nucleicos
Protídeo
Aminoácidos
Sais de Amônio
Nitratos, bases púricas, etc.

11:09
2.5. FRAÇÃO NITROGENADA - PROTEÍNA

O conteúdo em proteína bruta do alimento é


determinado através do seu conteúdo em nitrogênio.

N2 pode ser proveniente de outros componentes como:

Ácidos nucleicos
Protídeo
Aminoácidos
Sais de Amônio
Nitratos, bases púricas, etc.

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O método Kjeldahl, o mais utilizado, determina o
nitrogênio contido na matéria orgânica, incluindo o
nitrogênio protéico propriamente dito e outros
compostos nitrogenados não protéicos (aminas e
pectinas).

A maioria das proteínas alimentares contém 16% de


nitrogênio, por isso o teor de proteína bruta dos
alimentos é calculado como o teor de N x 6,25
(100/16 = 6,25).
100g ptn ----------16 de N
X--------------------1 de N
X= 6,25

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Esse fator de conversão dá erros quando o conteúdo
de N de um alimento é muito diferente de 16%.
Nesses casos, existem os fatores de conversão para
cada tipo de alimento.

Ex.: Trigo: 5,70%


Leite: 6,38%

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Método de Kjeldahl

Desenvolveu em 1883 o processo


básico para determinação de
nitrogênio total.

O método Kjeldahl, o mais


utilizado, determina o nitrogênio
contido na matéria orgânica,

Johann Kjeldahl
incluindo o nitrogênio protéico
(1849-1900) propriamente dito e outros
compostos nitrogenados não
protéicos (aminas e pectinas).

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Método de Kjeldahl

Desenvolveu em 1883 o processo


básico para determinação de
nitrogênio total. Os passos
incluem:

Digestão:
H2SO4(conc.) a 350-400oC +
catalisador
Johann Kjeldahl
(1849-1900) Neutralização e Destilação
Titulação

Conversão do teor de N total


para teor de proteína
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 DIGESTÃO

Baseia-se no aquecimento da amostra com H2SO4


para digestão, até que o C e H sejam oxidados e o
CO2 desprendido.
 Transformação prévia do N-orgânico em N-
amoniacal, denominada mineralização.

K2SO4
Matéria orgânica + H2SO4 (conc.) -------------------- (NH4)2SO4
Catalisador

11:07
K2SO4 ou NaSO4: Aumenta o PE do H2SO4
(180 --- 400oC)

Digestão mais eficiente


Decomposição de subst. orgânicas

 Catalisadores: CuSO4
SeO
HgO

 Mistura catalítica: K2SO4 ou Na2SO4 (100 partes)


CuSO4 (1 parte)
SeO (0,8 partes)

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DESTILAÇÃO

 É feita por aquecimento direto ou


por arraste de vapor;
 O sulfato de amônio é tratado com
hidróxido de sódio (NaOH), em
excesso, ocorrendo a liberação de
amônia;
Destilação é o processo de separação baseado
no fenômeno de equilíbrio líquido-
vapor de misturas. Em termos práticos, quando
temos duas ou mais substâncias formando uma
mistura líquida, a destilação pode ser um método
para separá-las.

(NH4)2SO4 + NaOH ------------------- Na2SO4 + NH3 + H2O


aquecimento

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A NH3 desprendido é coletado num frasco
contendo ácido bórico (H3BO3) com o indicador;
Considera-se terminado o processo, quando toda a
amônia já se desprendeu;
A solução contendo ácido bórico + indicador que se
apresentava rósea adquire a cor azulada à medida
que vai se formando o borato de amônio

NH3 + H3BO3 NH4H2BO3


Borato de amônio

11:07
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TITULAÇÃO
Última etapa do processo , onde o
borato de amônio é titulado com
uma solução padrão de ácido
clorídrico (HCl) de fator conhecido
até a viragem do indicador.

Titulação consiste na adição de uma solução


de concentração rigorosamente conhecida -
titulante - a outra solução de concentração
desconhecida - titulado - até que se atinja o
ponto de equivalência .

NH4H2BO3 + HCl H3BO3 + NH4Cl

11:07
11:07
Formula:

NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100


P1X1000

Onde:
NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;
Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação da amostra, em mililitros;
Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação do branco, em mililitros;
N – normalidade do HCl
F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;
P1 – massa da amostra (em gramas).

11:07
Formula:

NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100


P1X1000

Onde:
NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;
Va – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
titulação da amostra, em mililitros;
Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
Branco de amostra
titulação é uma em
do branco, matriz igual à da amostra, mas sem as substâncias
mililitros;
que você quer analisar. do
N – normalidade Serve
HClpara verificar se existem interferências no
procedimento analítico.
F – fator de correção para o ácido clorídrico 0,1 mol/L;
P1 – massa da amostra (em gramas).

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Formula:

NT = (Va – Vb) x F x N x 14 x 100


P1X1000
Branco
Fator dede
correção
amostraé éum
uma
valor
matriz
usado
igual
para
à da
corrigir
amostra,
a solução.
mas sem
Erros
as de
substâncias
pesagem
e aferição
que você dequerbalãoanalisar.
sempre acontecem,
Serve paraentão
verificar
o fatorsedeexistem
correção interferências
(fc) é usado para
no
Onde:
procedimento
minimizar os erros
analítico.
durante os cálculos.
NT – teor de nitrogênio total na amostra, em percentagem;
Va –solução
Para cada volume da osolução
existe de ácido
que chamamos clorídrico
de padrão gasto
primário, quenadeve ser um
titulação
reagente com um da amostra,
mínimo em mililitros;
de impureza, pouco higroscópico e que seja finamente
Vb – volume da solução de ácido clorídrico gasto na
pulverizado.
titulação do branco, em mililitros;
Deve-seN– normalidade
fazer uma soluçãodo HClesse padrão e proceder uma titulação normal,
com
sendo Fo – titulante
fator ade solução de concentração
correção para o ácido conhecida. Anota-se
clorídrico o valor gasto e
0,1 mol/L;
procedeP1 fazendo
– massaos cálculos:
da amostra (em gramas).
N.V = N'. V'. Fc

No primeiro membro os dados são valores teóricos: N é a concentração da solução


e V é o quanto deveria ter sido gasto na titulação. No segundo membro são os
11:13
valores obtidos na prática.
Formula:

Na determinação da proteína bruta, multiplica-se o valor


do nitrogênio total encontrado pelo método de Kjeldahl
por um fator que converte o nitrogênio em proteína.

Convencionalmente, em amostras de alimentos para


animais: plantas forrageiras, rações concentradas, entre
outros materiais, a proteína bruta (PB) é expressa pelo
fator 6,25, considerando que a maioria das proteínas
contém nas suas moléculas aproximadamente 16% de
nitrogênio.

PB = NT x FN
11:07
Formula:

Na determinação da proteína bruta, multiplica-se o valor


do nitrogênio total encontrado pelo método de Kjeldahl
por um fator que converte o nitrogênio em proteína.

Convencionalmente, em amostras de alimentos para


animais: plantas forrageiras, rações concentradas, entre
outros materiais, a proteína bruta (PB) é expressa pelo
fator 6,25, considerando que a maioria das proteínas
contém nas suas moléculas aproximadamente 16% de
nitrogênio.

PB = NT x FN
11:15
2.6. FIBRA BRUTA

 Inclui materiais que não são digeríveis pelo


organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e
base diluídos em certas condições.

A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a


ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.

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2.6. FIBRA BRUTA

 Inclui materiais que não são digeríveis pelo


organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e
base diluídos em certas condições.

A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a


ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.

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2.6. FIBRA BRUTA

 Inclui materiais que não são digeríveis pelo


organismo humano e animal e são insolúveis em ácido e
base diluídos em certas condições.

A FB não tem valor nutritivo, mas fornece a


ferramenta necessária para o peristaltismo intestinal.

11:15
2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua


solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.
solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens
e algumas hemiceluloses.
Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.

11:17
2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua


solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.
solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens
e algumas hemiceluloses.
Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.

11:18
2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua


solubilidade em água em fibras solúveis e insolúveis.
solúvel: pectinas, betaglicanas, gomas, mucilagens
e algumas hemiceluloses.
Insolúveis: lignina, pectinas insolúveis, celulose e
hemiceluloses.

11:17
2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua


solubilidade em água, em fibras solúveis e insolúveis.

Solúvel pectinas, betaglicanas, gomas, retardam o esvaziamento


mucilagens e algumas hemiceluloses. gástrico, a absorção da
glicose e reduzem o
colesterol no sangue.
Insolúvel lignina, pectinas insolúveis, celulose e aceleram o trânsito
hemiceluloses. intestinal, aumentam o
peso das fezes,
contribuindo para a
redução do risco de
doenças do trato
gastrointestinal .

11:07
2.6. FIBRA BRUTA

As fibras podem ser classificadas quanto a sua


solubilidade em água, em fibras solúveis e insolúveis.

Solúvel pectinas, betaglicanas, gomas, retardam o esvaziamento


mucilagens e algumas hemiceluloses. gástrico, a absorção da
glicose e reduzem o
colesterol no sangue.
Insolúvel lignina, pectinas insolúveis, celulose e aceleram o trânsito
hemiceluloses. intestinal, aumentam o
peso das fezes,
contribuindo para a
redução do risco de
doenças do trato
gastrointestinal .

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MÉTODO DE WENDEE

A determinação da fibra pelo método de Weende


baseia-se na dissolução da amostra sucessivamente
em solução ácida, básica e com acetona.
 O resíduo não dissolvido constitui a fibra bruta.

11:07
Análises Bromatológicas pelo
Método de Weende
 Fibra Bruta = frações de celulose e lignina insolúvel (97%)
 Representa grande parte da fração fibrosa dos alimentos
 Princípio:
 A amostra é desengordurada passa por digestões ácida (H2SO4 – 1,25%) e
básica (NaOH – 1,25%)/30 min em cada digestão;
 O resíduo obtido constitui a fibra bruta, que é lavada com água quente e
álcool, seca em estufa e pesada;
 O resíduo orgânico segue em cadinhos de porcelana, sendo calculada a FB pela
diferença de peso do cadinho antes e após a queima do resíduo em mufla a
500ºC, para eliminação de interferentes do resíduo mineral fixo carreado.

Mufla
Estufa
105ºC
H2SO4 30 min NaOH
Pesagem
amostra
Digestor para fibras
Fonte: www.tci-kurz.com.br/v1/main_services.php
Determinação de Fibra Bruta

Cálculo:

FB% = P – P’ x 100
Peso amostra em g

P = peso do cadinho + fibra


P’= peso do cadinho vazio
Método de Weende
 Consiste basicamente nas determinações de:

 Matéria Seca;
 Gorduras ou Extrato Etéreo
 Fibra Bruta
 Proteína Bruta
 Matéria Mineral ou Cinzas
 Extrato Não Nitrogenado
 Carboidratos ????
matéria
matéria
água orgânica
seca

cinzas
proteína gorduras
solúvel
amido
nitrogênio
acúcares
não protéico
fração fração não
nitrogenada pectina
nitrogenada
proteína
insolúvel hemicelulose

lignina
nitrogênio
lignificado celulose
Método de Weende

 Vantagens:
 Prático e de fácil execução

 Aceitável mundialmente

 Possibilita o calculo em % de NDT

 Baixo custo

 Utilizado em rótulos de produtos


comerciais como níveis de
garantia
Método de Weende

 Desvantagens
 Separa o alimento em grupos de substâncias e não em
nutrientes;
 Analisa na fração PB todos os compostos nitrogenados

 O Fator de correção não é especifico para cada alimento


(6,25);
 Não separa os componentes da fibra bruta;

 Na determinação da matéria orgânica mineral alguns


sais podem sofrer redução
Weende Constituinte Químico

Proteína Verdadeira
PB
NNP
Lipídios
EE
Pigmentos
Açúcares
Ácidos Orgânicos
ENN Pectina
Hemicelulose
Lignina solúvel em álcali

Lignina insolúvel em álcali

FB N ligado a fibra
Celulose

Minerais insol. detergente


MM
Minerais sol. detergente
Análises Bromatológicas pelo
Método de Weende

Extrativos Não Nitrogenados (ENN)

Não é analisado e sim calculado por diferença entre os demais


componentes: ENN = 100 - (%PB+ %FB + %EE + %MM);
 Neste sistema de análise representa os CHO altamente digestíveis;

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