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), pode é não
ser viável a nível económico.
- O custo da madeira em peso dentro dos custos variáveis totais é na ordem dos 90%, logo temos
de comprar bem e medir bem a madeira (matéria-prima)
2)Qualidade da madeira
1)Quantidade de madeira
Logo, a solução que atualmente de usa é medir o m3 sólido usando o método de imersão,
baseado no princípio de Arquimedes, que mesmo assim tem erros uma vez que o V de água
também é contabilizado tal como a casca.
Princípio: a perda aparente de peso de um corpo imerso em líquido é igual à massa do líquido
deslocado, sendo o volume determinado pela variação de peso do líquido. Este é considerado
um dos métodos mais precisos e pode ser usado para amostras com formato irregular.
2)Qualidade da madeira
Preparação da madeira
1. Receção
2. Mesas de transporte e transportadores
3. Descasque
4. Operação de lavagem dos toros
5. Destroçamento Aparas
6. Armazenamento para reagir com as aparas
7. Crivagem (separação de sólidos e finos) – poderá vir antes ??
Descasque
É feito por ação mecânica (rotação do tambor), sendo necessária uma lavagem prévia Casca
sai para o exterior servindo como combustível.
Esta etapa é importante para que não hajam tantos desgastes mecânicos nas fases posteriores.
É uma lavagem superficial.
Destroçamento
Os toros podem entrar neste equipamento por alimentação forçada ou então por gravidade.
Serve para remover principalmente serradura (material fino) mas também aparas de grandes
dimensões que vão voltar a ser reprocessadas e entrar no processo de produção de pasta.
- Um cozimento uniforme;
- Uma dada concentração de reagente que permite que pH> 12 e não ocorra a
precipitação da lenhina sobre as fibras.
(Não há agitação) - Descontínuos: estão a desaparecer, sendo mais próximos de um cozimento laboratorial.
Características:
- V ~1000 m3;
- Pressurizado;
Princípio de funcionamento:
- A matéria orgânica dissolvida e os reagentes químicos residuais formam o licor negro que é
extraído radialmente tal como muita água e, em contínuo através dos crivos.
- 1 Cilindro apenas
Hipóteses para o seu aquecimento:
NOTA: na parede do digestor existem placas crivantes que não deixam passar a fase sólida.
- É necessário remover o ar que se encontra nas aparas visto que vai dificultar a deslenhificação
e aumentar o nº de incozidos, isto é, dificultar o cozimento. Como tal, faz-se um processo de pré
vaporização seguida da adição de licor. Nos processos contínuos esta pré vaporização acaba por
ter 2 objetivos: remover ar no interior das aparas e uniformizar o seu teor de humidade.
1º)
2º) Impregnador / vaso de impregnação
Destina-se a impregnar completamente as aparas com o licor, a uma T ainda insuficiente para
o seu cozimento.
3º) Digestor
Etapa de arrefecimento: Esta ocorre no fundo, onde se injeta licor diluído originado das etapas
posteriores do processo com T entre 60 a 80◦C, ou água de arrefecimento.
Aqui entra o licor extraído do digestor a ~150-170◦C. Este é sujeito à P atm e ocorre a evaporação
da água, produzindo-se vapor que vai ter diversas aplicações (ex: produção de água quente, pré
vaporizador).
Após isto, o licor segue para os evaporadores já com cerca de 16% de sólidos e T <100◦C.
- Alimentador de alta P (1bar a 10bar): As aparas e o licor entram no alimentador onde as aparas
ficam retidas por meio de um crivo curto (logo abaixo do rotor), sendo o licor recirculado.
Quando o rotor é colocado na posição horizontal, as aparas entram no sistema de alta P e são
levadas pelo licor através da bomba de circulação para o separador de topo do digestor ou do
impregnador.
Todo ou parte do licor volta ao alimentador de alta P para transportar mais aparas, e parte
junto com as aparas é introduzido na zona de impregnação.
RECUPERAÇÃO E ENERGIA
Objetivos:
1. Abastecimento de água
2. Tratamento de água
3. Tratamento de efluentes
4. Ar comprimido
5. Evaporação
6. Tratamento de gases
7. Caldeira de recuperação: aproveitamento de todos os fluidos do processo
8. Caustificação
9. Forno de cal
10. Cogeração a gás
11. Desmineralização
12. Caldeira auxiliar (biomassa)
13. Caldeira a óleo: para quando tudo falha e é precisa E
14. Turbinas
15. Distribuição de E
16. Recuperação de calor
Notas Prévias
• Numa unidade fabril à área de recuperação são associadas também as seguintes funções:
Ver na folha.
Licor branco/lixívia branca: É o licor utilizado no cozimento. No caso do processo Kraft, é uma
solução constituída basicamente de por NaOH e Na2S. Este é depois recuperado na área de
Recuperação
Licor negro: Este resulta do processo de cozimento e é constituído por compostos inorgânicos
(do licor + madeira) e orgânicos (da madeira) que não foram usados para produzir pasta. No
processo Kraft apresenta basicamente: Na2SO4 e lenhina dissolvida.
Composição
- Material inorgânico (químicos) [20-30%]: NaOH, NaHS, Na2CO3, K2CO3, Na2SO4, Na2S2O3
Na2SO3, Na2Sx, NaCl
- Água
Análise elementar
Qual o motivo de queimar o Licor forte? A queima de matéria orgânica permite a obtenção de
energia para: geração de vapor para consumo; geração de E de recuperação dos químicos.
Licor verde: Solução resultante da diluição do smelt, sendo basicamente Na2CO3 e Na2S.
Qual o motivo de este reagir com o cal? A reação do Na2CO3 com a cal forma o NaOH (licor
branco).
(ver o esquema que o eng. deu)
Evaporação
Objetivo: Concentrar uma solução nos seus componentes menos voláteis através da ação
combinada da temperatura e pressão.
Simplificando (1 só efeito):
No entanto, o evaporador teria de ser enorme e não conseguia recuperar tanta E pois apenas se
aproveitaria cerca de 45%. Logo, utilizam-se evaporadores de efeito múltiplo em que 90% da E
vai produzir vapor nas caldeiras de recuperação.
Pressão de Vapor
Suponha-se um líquido fechado num recipiente dentro do qual se fez o vácuo. O movimento das
moléculas faz com que algumas passem ao estado gasoso.
Quando submetemos um líquido a aquecimento, a sua T vai subindo até que atinja a aquela à
qual a P de vapor é igual à P reinante sobre o líquido. Em tais condições a temperatura do líquido
permanece constante enquanto houver fase líquida, sendo o calor fornecido utilizado
integralmente para fornecer energia às moléculas para que evaporem.
Definição: Quantidade de calor necessária para evaporar uma mole de líquido a uma
determinada T.
Pretende-se trabalhar nesta zona para que quando o vapor entrar no evaporador liberte logo E.
A relação entre a P a que um líquido está submetido e a T a que se dá a ebulição foi definida por
Clausius - Clayperon:
O facto de a T de ebulição variar com a P constitui uma das bases fundamentais da evaporação
de efeito múltiplo.
Calor sensível
Saturado
Calor latente
100ºC
Calor sensível
Transferência de Calor
e a T do licor à saída.
S - % de sólidos
K - constante dependente das espécies e processo de cozimento e varia entre 6,5 e 7,5.
Concluindo, quanto mais sólidos -> maior é a E consumida para evaporação -> maior dificuldade
de evaporar o licor -> maior Tb
Assim, o licor mais concentrado não é o mais fácil de concentrar porque temos de dar uma maior
E para que este condense.
NOTAS: A partir dos 70% de secagem de sólidos, a viscosidade aumenta bastante e o líquido
(licor negro) passa a um sólido difícil de tirar Consequências nos motores. Tenta-se que este
entre no evaporador com uma T parecida sendo necessário pré aquece-lo.
Evaporadores
Ao operar uma bateria de evaporação devemos ter em conta o seguinte, quando observamos
a sua economia:
- A P de vapor no primeiro efeito, dado que a pressões mais elevadas o calor latente é menor.
- A concentração mais elevada no licor de entrada reduz a economia dado que os pontos de
ebulição mais elevados requerem energia para pré - aquecimento.
1. Permutador de calor: ocorre a troca térmica do vapor de aquecimento com o licor a ser
concentrado.
2. Separador de vapor: ocorre o flash da água que é separada do licor juntamente com os
gases.
- Filme ascendente (RF) – alimentado por baixo. Este está a ser abandonado progressivamente
por questões de eficiência térmica e ambiental.
FF
RF
O mais eficiente é o FF porque caso haja a formação de bolhas de vapor nestes, o caminho
para elas passarem é livre, enquanto no RF não.
Dos evaporadores existentes, o mais comprado é o concentrador de lamelas por ser o mais
eficiente mas é o que tem a manutenção mais difícil, ou seja, precisa de ser mais lavado:
- Opera em FF
Stripping Condensados
Objetivos Processuais:
2. Secção de Convecção: Parte superior da caldeira onde ocorre a troca térmica por radiação
dos gases da combustão com a água/vapor do sistema.
Funcionamento:
Secções Principais:
Fornalha
- Processos de combustão e redução tomam lugar (secagem, pirólise, queima de char, oxidação
de smelt);
- Paredes da fornalha são constituídas por uma série de tubos verticais e adjacentes, integrados
no sistema de circulação de água, para os quais são transferidos 50-60% do calor dos gases de
combustão;
- São adicionados sais de sódio (Na2SO4) para colmatar eventuais perdas de sódio;
- O licor é injetado sob a forma de gotículas que deverão possuir dimensões suficientes para
secar, pirolisar parcialmente no voo descendente, assegurando que a maioria do licor é
queimado no leito.
Sistema de Alimentação de Ar
Processo de combustão
- Char - resíduo sólido formado após a secagem e pirólise da lixívia negra (25% carbono
+ 75% inorgânicos (Na2S, Na2SO4, Na2CO3))
- A redução do sulfato num ambiente oxidante é possível pois a reação entre o sulfato e o
carbono é mais rápida que a reação entre o sulfureto e oxigénio;
- Existem vários agentes redutores do sulfato (C, CO e H2) mas o mais importante é o carbono;
Concluindo: Elevadas eficiências de redução são possíveis desde que se assegure a presença de
elementos redutores e temperaturas elevadas
Ciclo de sulfato/sulfureto
Idealmente a lixívia negra deve secar e pirolisar parcialmente antes de chegar ao leito.
A sua função: providencia um ambiente redutor que possibilita a formação de sulfureto e evita
a oxidação do smelt por limitação do contacto com o O2.
Estrutura do Leito:
• Oxidação do Smelt
Smelt - resíduo inorgânico fundido formado após a queima do carbono do char (2/3 Na2CO3,
1/3 Na2S e pequenas quantidades de Na2SO4, sais de cloro e potássio)
Nota: o seu contacto com a água é altamente explosivo, o que faz com que se tenha de destroçar
bem para depois se poder dissolver no licor verde.
Remoção de Dregs
Dregs: impurezas insolúveis presentes no licor verde (carbono não queimado, sais de
ferro e outras substâncias que acompanham o smelt). Material “fofo” e leve, difícil de decantar
e de desidratar.
Objetivo: iniciar a reação do licor verde filtrado (Na2CO3) com a cal (CaO) e fornecer tempo de
residência para a sua reação.
- É dependente da temperatura.
Caso estas duas situações não aconteçam, as partículas de cal vão acumular-se no fundo do
apagador e ser removidas como grits:
2.1. Caustificação
. Remoção das lamas de carbonato (CaCO3) do licor branco bruto através de sedimentação ou
filtragem;
. Quantidade desejável de SST após clarificação < 80 mg/l de licor branco que são fortemente
dependentes do controlo da reação de caustificação;
. Faz-se um espessamento das lamas 35-40%, sendo que quanto maior for a densidade das lamas
melhor será a sua lavagem/filtragem e menor será o alcali total do licor branco fraco.
4. Lavagem e filtragem de lamas:
. O teor de sódio das lamas à entrada do forno deve ser mínimo de forma a garantir boas
condições de funcionamento do forno visto que se iria formar um pó e depois bolas de cal, e
minimizar as emissões de TRS;
. A lavagem final das lamas e a sua desidratação efetua-se num filtro de vácuo com pré camada;
. O alcali total do licor branco fraco deve ser mantido a 20-25 g Na2O/l;
. Os ‘problemas’ dividem-se em 2:
- Sedimentação
- Como valor de referência poderá considerar-se uma redução de 50% do V de lamas em 5 min,
sendo que o fator mais importante para a velocidade é o tamanho das partículas. Estas podem
flocular e aumentar a velocidade. As de CaCO3 floculam muito mais rápido que as de Ca(OH)2.
- Ao adicionar demasiado cal ao apagador o Ca(OH)2 em excesso (que não reage) vai reduzir
significativamente a velocidade de sedimentação.
Qualidade da cal
- Cal muito porosa - muito reativa - tende a produzir “lama” difícil de sedimentar;
- Boa cal apaga e caustifica a ritmos moderados e produz “lama” que sedimenta a velocidades
aceitáveis.
- Balanço GC : Aumento do grau de caustificação e a velocidade de sedimentação diminui.
- Filtração
- Para uma determinada área de filtragem e diferencial de pressão, o caudal de fluído (filtrado)
é determinado pela resistência de filtragem;
- Pequenas partículas (com elevada área específica) têm maior tendência a colmatar o meio
filtrante (maior resistência de filtragem);
Energia
A maior parte dos consumos da fábrica são devidos aos evaporadores e na produção de papel.
Branqueamento
Curiosidade do processo de produção de pasta: a madeira bem como o clorato para produzir
ClO2 (na própria fábrica) são as variáveis que mais custam à empresa, daí que o uso de O2
esteja a ser repensado como alternativa ao ClO2.
1. Porquê branquear?
- Assegurar boas propriedades óticas e mecânicas;
- Produtos químicos;
- Qualidade da pasta crua: IK, CQO, Na+. Os dois primeiros são os mais importantes. O Na+
acaba por estar mais relacionado com o CQO. Quanto maior o CQO maior é o consumo de
reagentes.
3. O que é a brancura?
É a capacidade que uma folha suficientemente espessa tem para refletir a luz difusa no azul.
Este em água torna o pH ácido devido à reação que produz HOCl: Cl2 + H2O -> HOCl + H+ + Cl-
Este é instável a T elevadas e leva à formação de radicais Clᵒ e OHᵒ Degradam a celulose.
O controlo do pH é fundamental:
Estes compostos à base de cloro produzem efluentes com compostos halogenados, levando à
formação de AOX. O Cl2 é o que gera mais quantidades, visto que o ClO2 é apenas quando
existe a presença de Cl2 a pH mais baixo.
Na presença de metais o ião HOO- pode decompor-se e levar à formação de radicais OH, que
reagem com a celulose. Prevenção: adição de sulfato de Mg.
Impactos ambientais do O2
- Filtrado alcalino;
- É usado como agente deslenhificante bem como branqueador, sob condições alcalinas. A T
mais elevadas produz radicais que catalisam a degradação da celulose. (ver melhor nos
apontamentos anteriores)
Estas são usadas após estágios de oxidação ácida (O3, Cl2, ClO2). A reação mais importante é a
da lenhina oxidada.
- A reação da lenhina oxidada torna-a mais solúvel promovendo mais Deslenhificação.
- Permite também substituir alguns cloros adsorvidos por grupos OH, reduzindo o AOX.
- É o químico com maior poder oxidante, pouco seletivo (mais reativo para a lenhina que para a
celulose)
- Tem baixa solubilidade em água e é muito instável, não podendo ser armazenado.
Estágios de lavagens
D0 – 1 – Ep- 2 – D1 – 3 - D2 – 4
4 – Unidades de lavagem
1. Bombagem
- De deslocamento positivo.
2. Misturadores químicos
Distribuições não uniformes não são permitidas porque podem originar variações de caudal
e/ou de concentração, sendo que a difusão dos químicos é um processo limitante.
- Equipamentos de mistura:
3. Torres reacionais
4. Unidades de lavagem
Objetivo: remover os materiais dissolvidos nos estágios e ajustar o pH para o estágio seguinte.
Equipamentos:
1 – Prensas de lavagem - prensagem é feita dos dois lados porque a pasta passa pelo meio.
2 – Difusores (atmosféricos / pressurizados) – Não são fáceis de operar porque não vemos o que
lá está dentro.
3 – Filtros pressurizados
4 – Lavadores de tambor.
- Fator de diluição –
- Razão de deslocamento -
- Rendimento da lavagem –
- Eficiência de Norden
- Valor de investimento;
- Custos operacionais;
- Preço de E;
- Equipamentos disponíveis;
- Tipos de fibras;
Estágio de Oxigénio
Vantagens:
Desvantagens:
Estágio de Cloro
Principais fatores que o afetam: T, tempo de retenção, pH, quantidade de ClO2 adicionada para
evitar o ataque à celulose.
Estágio de ClO2
Influenciado por:
D1 e D2 – estágios de branqueamento
Hot D0 – 1º estágio de dióxido e tempos de retenção mais elevados, que combina a ação da
Deslenhificação com a remoção de ácidos hexenurónicos.
Estágios Ácidos
- Encontram-se após a lavagem de pasta crua, antes dos estágios ácidos de branqueamento.
- Carga de NaOH: pH > 10; Tempo de retenção; T>60ºC; carga de peróxido, Carga de O.
Estágios de peróxido
Estágios de ozono
- T, pH < 3 para melhores resultados, consistência, quantidade de lenhina (atua como protetor
aos hidratos de C.
8. Controlo do processo
Variáveis de controlo:
BAT – Documento que descreve as tecnologias e técnicas aplicadas nas melhores e mais
atualizadas unidades de produção da Europa.
Potencial papeleiro
- Dimensões transversais da fibra (largura, coarseness, área de secção reta do lúmen e da fibra,
espessura da parede)
- Ângulo fibrilar
- Cristalinidade
1. Distribuição de comprimentos
Esta não tem em conta os finos, a dispersão de tamanhos. Apenas dá importância às fibras de
maior tamanho. Considera que todas as fibras têm o mesmo peso.
Para uma pasta branqueada, é de notar que quanto maior o ângulo fibrilar, menor é a
resistência das fibras à tração.
C = A parede * ró
____________
L da fibra total
Onde L – comprimento da fibra
- Comprimento:
- Espessura:
- Celulose: é mais problemático ter mais lenhina do que menos celulose e o seu efeito é menos
importante do que o das hemiceluloses.
- Mais E na refinação;
- Melhores resistências mecânicas no papel.
- Maior grau de polimerização: - Maior resistência das fibras e maior µ das pastas;
- Hemiceluloses:
- Lenhina:
- Condicionamento (norma ISO 187) – todos os testes têm de ser feitos em ambiente
condicionando de T e Humidade:
- Sequência de branqueamento;
- Grau de refinação;
- Formação da folha.
Potencial papeleiro
1. Resistência à drenagem
Quanto menor esta for pior maior é a ligação entre as fibras (qualidade da pasta).
- Grau de shopper
Propriedades estruturais
- Espessura: [mm]
- Índice de mão/Densidade
- Permeabilidade ao ar/Porosidade
[µm/Pa.s]
- Resistência ao ar: tempo necessário para um certo V de ar atravessar, sob P cte, uma
determinada área de papel. [s/100ml]
- Rugosidade de Bendtsen: é uma medida do caudal de ar que passa entre a cabeça de medida
circular plana e a superfície de papel. (maior rugosidade mais ar passa) [ml/min]
Propriedades óticas
A luz ao incidir num corpo sofre: reflexão, transmissão (refração + difração) + absorção.
Quanto mais aberta a estrutura mais a luz sofre dispersão devido à maior quantidade de
interfaces.
- Brancura ISO: % de luz refletida por uma folha de papel na banda do azul. Esta pode ser
induzida por branqueadores óticos. É o atributo mais solicitado nos papeis de impressão e
escrita.
- Opacidade:
Menos vazios no papel luz passa com mais facilidade menos opaco
Define-se como a capacidade de uma folha de papel para impedir a observação de carateres
impressos na face oposta (nível de não transparência da folha)
% Opacidade = R0 * 100 / R00 [R0 – refletância num fundo preto, R00 – fator de refletância de
um conjunto de folhas opaco]
- Coeficiente específico de dispersão da luz (CEDL): é uma medida da capacidade da folha para
dispersar a luz. [m2/kg]
Propriedades mecânicas
- Resistência à tração: Força requerida para a rutura de uma folha de papel, quando submetida
a uma tração exercida nas duas extremidades. [N/m]
Índice de tração =
- Resistência ao rasgamento: Força necessária para rasgar uma folha de papel na qual foi feito
um rasgamento inicial. [mN]
- Resistência interna: Força requerida para delaminar uma folha de papel na direção Z – dá nos
uma medida da resistência das ligações entre as várias camadas.
Fatores que a influenciam: ligação entre camadas, refinação.
- Resistência de Zero-Span: força requerida para a rutura de uma folha de papel quando
submetida a uma tração exercida por 2 garras juntas. [Km]
Refinação
Definição: É um tratamento mecânico que se dá às fibras, em meio aquoso, de modo a reduzir
a sua rigidez e potenciar as suas propriedades papeleiras. Deste modo:
Principio de operação: faz-se passar uma suspensão de fibras entre duas superfícies metálicas
que distam entre si, sofrendo as fibras a ação de compressão, tração, torção, fricção e corte.
Efeitos primários:
1. Fibrilação externa
2. Fibrilação interna – intumescimento – parede incha – colapso – maior flexibilidade
3. Corte das fibras.
Efeitos secundários:
- Aumento dos grupos OH para ligação (‘migração’ das hemiceluloses para a superfície)
- Maior refinação passa menos água (devido à maior ligação das fibras) mais massa por V
(>ró) maior índice de mão
Folhosas e resinosas
- Maior nº de fibras por unidade de massa
- O tipo de processo
Impactes ambientais
Impacte ambiental: qualquer alteração, adversa ou benéfica, resultando total ou parcialmente
das atividades, produtos ou serviços de uma organização.
- Medidas internas ou primárias: olhar para dentro do processo e entender o que se pode
melhorar, a nível não só do processo, mas na tecnologia e matérias primas.
- Medidas de fim de linha ou secundárias: vou ter sempre perdas de dinheiro. Ex: estação de
tratamento de efluente, lavadores de gases.
SST: são maioritariamente de fibras que não ficam retidas na pasta e algum material
inorgânico e por vezes material que se perde durante a preparação da madeira (vem arrastado).
P total: Vem essencialmente do branqueamento e está presente em grandes quantidades na
madeira.
Tratamento de efluentes
2. Tratamento secundário
- Tanque biológico: é preciso O2 (com arejadores no fundo por ex.) e não é necessária a adição
de fósforo devido ao tipo de madeira usada. Como se formam lamas (biomassa) é necessário o
uso de clarificadores para as separar do efluente, recirculando-se a maioria – sistema de lamas
ativadas.
Legislação
Parâmetros a controlar: CQO, SST, Azoto total, Fósforo total, AOX (varia se a pasta é ou não
branqueada) – média anual.
- Coberturas, exaustores…
- Combustão otimizada
- Lavagem de gases …
Emissões sólidas
Resíduos específicos:
- Linha de fibra
- Resíduos da madeira
- Rejeitos da crivagem
- Linha de recuperação:
- Lamas de cal
- Grits – fração de cal que não reagiu para gerar a soda, na fase
apagamento.
Podemos:
- Prevenir – reduzir a produção / perigosidade
- Aterro.
Ruído
--------
- A longo prazo
- Unidades normalizadas:
- Ambientais – contribuir para os fechos dos ciclos de água, diminuir o teor de substâncias
poluentes nas descargas.
Equipamento na crivagem
Equipamento – Depuradores
- Centrífugos: são usados para separar partículas pequenas, operam a baixa consistência e
estão agrupados em baterias de ciclones.
Lavagem
- Deslocamento – Não há perda de consistência porque o licor verde é substituído pelo fluido
de lavagem, ou seja, a % sólidos mantém-se.
Definições:
- Qualidade da matéria prima – cascas não removidas bem como fibras curtas e de parede fina,
causam problemas de drenabilidade.
- Fator de diluição.
- Composição do LN …
Equipamento: