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Resumo da palestra do Prof.

Silvio Crepaldi sobre tributação do


Produtor Rural
De forma dinâmica, o professor Silvio Crepaldi inicia sua palestra sobre tributação rural, em
que define vários conceitos pertinentes para sanar qualquer dúvida quanto ao que se define
como atividade rural, e cita a Fundamentação legal para exploração rural. Além disso, o
palestrante nos apresenta ao Estatuto da terra onde regula os direitos e deveres que envolvem
os imóveis rurais por meio da lei.
No decorrer da sua fala é exporto as obrigações da pessoa jurídica (PJ) que tenha por objeto a
exploração da atividade rural, condicionada ao pagamento do imposto sobre a renda e o
adicional de acordo com as normas aplicáveis as demais pessoas jurídicas. Para mais, o prejuízo
apurado para PJ na atividade rural é integral no próximo período de apuração segundo regime
de opção do empresário.
Ademais, o professor deixa claro as diferenças entre tributação de atividade comercial e rural.
A palestra abre um leque para diversas discussões entre elas qual seria o melhor regime de
exploração para a atividade rural, assim como é feita essa a exploração da terra, questiona como
o intuitivo de responder ao longo do vídeo. Posteriormente, o mesmo define o produtor rural e
explica que parceiros e arrendatários também são considerados dono da terra. Assim,
empresário rural tem tratamento favorecido, não se sujeita ao registro comercial. Porém, é
necessária sua inscrição no Registro do comércio.
Outrossim, a lei reconhece para fins de pose ou uso temporário, os contratos agrários como
documentação necessária, definido como arrendatário mercantil que legitima o uso da terra por
terceiros pago em moeda ou não, obedecendo ao estatuto da terra. A parceria rural é a partilha
da remuneração, as obrigações são conjuntas com risco compartilhado, expõe o professor
seguido de exemplos práticos. Contratos de arrendamento e parceria são semelhantes em sua
natureza jurídica, porém diferentes na forma de remuneração.
No arrendamento o cedente recebe retribuição certa pelo uso como aluguéis separados da
atividade rural, já a parceira o cedente partilha dos riscos da atividade com parceiro.
Para mais, Crepaldi define varios conceitos e os diferencia.
Os arrendatário, os condôminos e os parceiros na exploração da atividade rural, pagarão o
imposto separadamente na proporção dos rendimentos. Os resultados obtidos pela exploração
de atividades rural, sob forma de condomínio, estão sujeitos a incidência do imposto de renda,
conforme a forma de constituição adotada pelo contribuinte.
Comodato são empréstimo gratuito de coisas não fungíveis, ou seja, quando empresto para
alguém explorar e não há qualquer valor acordado somente para cônjuge ou parentes de
primeiro grau e sem tributação.
Principais tributos incidentes na atividade rural (em regra)
 ITR
 ICMS
 PIS
 COFINS
 Contribuição ao INSS
 FUNRURAL
 CSLL
 IRPF
 IRIRP
A receita bruta é computada sem a exclusão do ICMS e FUNRURAL.
Os rendimentos são tributados os resultados da atividade rural que é apurada pela pessoa físicas,
quando positiva, íntegra a base de cálculos do imposto de renda. As Receita Op. são ligadas a
atividade operacional: venda da produção, subvenções, indenizações de perdas e incluindo as
vendas de imobilizado rural. Já a Receita Extra Op. é definida como receitas que não estão
relacionadas as atividades da empresa, como, receita financeiras, aluguel de maquinas,
arrendamento.
As Despesas Op. são mão de obra, insumos, maquinário. E Despesas Extra Op. não são
relacionadas com a atividade principal da empresa, multas, juros de mora.
Todas as operações da atividade rural são pelo regime de caixa.
A pessoa juridica que explora atividade rural determinará o imposto de renda com base no lucro
real, presumido ou arbitrado, por período de apuração trimestrais.
Resultado presumido – não compensa prejuízo, porém não dispensa o contribuinte da provação
de receita e despesas.
Lucro arbitrado – é aplicável pela autoridade tributária quando PJ deixa de cumprir as
obrigações acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido. O contribuinte pode
efetuar o pagamento do imposto de renda correspondente com base nas regras do lucro
arbitrado.
O livro caixa (LCDPR) é obrigatório ao Produtor rural que auferir durante o ano, receita bruta
total da atividade rural superior a R$ 4.800.000
O cálculo ITR é igual independente do regime de tributação
Na pessoa física (PF) há duas maneiras do produtor rural apurar o lucro a ser tributado: real e
presumido. O Real é mediante a escrituração, registro de receita e despesas e demais valores. E
o presumido mediante a escrituração, não dá direito à compensação, contudo o mesmo não se
sujeita ao pagamento de PIS/COFINS E CSLL
Na pessoa jurídica (PJ) no regime do lucro presumido, não há como aproveitar os benefícios
concedidos a atividade rural.
O Produtor rural enquadrado na condição de microempresa pode optar pelo simples nacional,
efetuará o recolhimento mensal, mediante documentos único de arrecadação, do IRPJ, CSLL,
PIS/COFINS e ICMS cujo alíquota incidente sobre a receita bruta auferida no mês.
Existem várias questões a serem consideradas na escolha da forma de exploração da atividade
rural, se PF ou PJ.

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