Você está na página 1de 8

Série: Reflexões sobre o Brasil

em 2018 – ESTRATÉGIA
COMUNISTA DA ESCOLA DE
FRANKFURT, ANTONIO
GRAMSCI A SAUL ALINSKY
Por
 Agreste Presbiteriano
 -
9 de agosto de 2018
0
5396

Para entendermos o cenário político do Brasil atual, se faz necessário


conhecermos o filósofo ateu Antonio Gramsci, pois ele é o
intelectual(pensador) mais influente do socialismo em nosso país e no
mundo atual. Então vamos começar esta série conhecendo um pouco da
sua vida.

A Escola de Frankfurt foi o grupo que teve o mais forte


impacto na cultura americana e afins. A EF foi uma
espécie de posto avançado na América do socialismo
europeu. Willi Muenzenberg, com mais alguns
bolcheviques, fundou a Escola de Frankfurt.

Os dois principais membros da EF foram Herbert


Marcuse e Franz Neumann. Este último era, na verdade,
um agente soviético. Seu propósito era dominar todo o
sistema educacional do Ocidente e particularmente dos
Estados Unidos.
Bertrand Russell, que trabalhou com a Escola de
Frankfurt, disse:

“Usando técnicas psicológicas para ensinar as crianças,


seremos capazes de produzir uma convicção inabalável
de que a neve é preta.” Eles estabeleceram uma escola
aqui.

Foi John Dewey, filósofo norte-americano, que trouxe


alguns alemães da EF para a América, em 1933, e
despeja-os em Princeton, Berkeley e Brandeeis. Os
objetivos desses pensadores era a homossexualidade e a
sexualidade para as crianças; a promoção do consumo
excessivo de álcool, e, o maior de todos, a destruição da
religião nos Estados Unidos e no mundo. Eles
basicamente iniciaram a deterioração da sociedade. Willi
Muenzenberg disse:

“Nós vamos fazer o Ocidente tão corrupto a ponto de


feder.”

Não dá para conceber que nos anos 30 havia grupos de


intelectuais planejando e conspirando como fariam a
América e o mundo “tão corruptos a ponto de feder”.

O plano era proteger qualquer pornógrafo, qualquer


depravado, qualquer forma cultural negativa que
encontrassem para degradar a cultura. E isso se alinha
com o feminismo de hoje, um desejo da EF para
transformar uma sociedade patriarcal numa sociedade
matriarcal. Em outras palavras, a ideia era remover o pai
como provedor amoroso, disciplinador, discipulador, líder
de sua casa, promovedor de virtudes, integridade e
modéstia.

Essa ideia de desmantelar, destruir a família, carrega o


propósito de destruir uma nação. E em vez de ter um pai
que lidera, discípula, protege a casa e dá provisão à
família, o governo toma seu lugar como um Estado-babá.

A Escola de Frankfurt desenvolveu o conceito de


marxismo cultural. Você penetra a cultura, assume seu
comando e então todo o resto se seguirá. Eles fizeram
isso e hoje nós temos a revolução cultural completa.
Tanto que os americanos e o mundo estão familiarizados
com a frase “faça amor, não faça guerra”, que na verdade
é de Herbert Marcuse da Escola de Frankfurt.

Então eles foram atrás da educação, da mídia, e foram


muito bem sucedidos na mudança de visão do mundo
inteiro. Sobre os americanos, o que eles chamam de
“politicamente correto”. Mas na verdade é o marxismo
cultural com o objetivo de destruir o cristianismo, criar o
caos e então seguir para seu objetivo final, do marxismo
cultural ao marxismo tradicional, que é o socialismo.

A maior parte da estratégia para refazer a América desde


dentro começou com o italiano Antonio Gramsci, que
escreveu mais de 2.000 páginas na década de 30
explicando como derrubar a cultura judaico-cristã desde
dentro. O plano que ele sugeriu é o foco principal da
esquerda desde então.
Antonio Gramsci foi um filósofo neomarxista, um
comunista italiano. Gramsci é provavelmente o maior
causador de problema no mundo. Ele provavelmente é o
mais responsável pelos nossos males sociais do que
qualquer outra pessoa no planeta.

Ele sabia da importância de minar a moral e o caráter de


nosso país. Como a América tinha uma forte herança
cristã, ele tinha que atacar a cultura, mudar a cultura. Até
mesmo inserir pornografia em áreas que as pessoas
normalmente não aceitariam. Ele disse:

“Nós vamos destruir o Ocidente, destruindo sua cultura.


Vamos nos infiltrar e transformar a sua música, sua arte e
sua literatura contra eles próprios.”

Isso significa penetrar as universidades para escrever os


livros, os romances, a poesia, a música, a crítica literária.
E, controlando a cultura, você pode moldar o pensamento
das gerações seguintes. Ele diferia de Marx. Em vez de,
por exemplo, destruir a igreja ou outras instituições
básicas – ele dizia para infiltrá-las e usá-las para mudar a
cultura.

O que Gramsci dizia é que a maneira que o governo e a


sociedade se perpetuam é através das igrejas, porque
elas estabelecem os padrões e moldam a vida das
pessoas, as regras e como as famílias devem ser
estruturadas.
Ele não queria uma revolução nas ruas porque seria
derrubada pela polícia no dia seguinte. Ele queria mudar a
sociedade a longo prazo, para que a revolução
acontecesse sem que percebêssemos.

Os comunistas têm sido muito eficazes na promoção de


sua ideologia em Hollywood e nos meios de
comunicação de massa. Foi exatamente o que aconteceu
e vem acontecendo até hoje. É o que tem funcionado e
está funcionando agora. E é daí que vem muitas pessoas.
E essa é a grande história de sucesso do comunismo nos
últimos 50 anos. São os professores, educadores, e os
jornalistas a tropa de choque de Gramsci do futuro.

Um dos principais discípulos de Gramsci, Saul Alinsky,


tornou-se um dos mais influentes radicais da década de
60. Saul Alinsky era um radical de destaque em Chicago
dos anos 30. Ele trabalhou de perto com o partido
comunista. Ele costumava treinar com rifle no campo de
tiro com Leon Despres, que mais tarde foi um mentor de
Barack Obama. E eles treinavam tiro porque sabiam que a
revolução estava próxima. Mas ela não veio então eles
tiveram que ser um pouco mais sutis.

Saul Alinsky foi chamado por um organizador comunitário


para criar agitação. Ele disse: “Você será acusado de ser
um agitador e isso é exatamente o que você é”. Ele queria
os pobres e os ricos brigando uns com os outros (a
famigerada luta de classe).
O que a esquerda tem feito na América e em quase todo
mundo é colocar pobres contra ricos, negros contra
brancos, e jovens contra velhos. É a mesma tática usada
por Hitler para desunificar a Alemanha.

Vejam, eles sabiam que não eram fortes o suficiente para


conquistar um país unificado. Então eles separaram a
Alemanha em pequenos grupos. Eles usaram o
preconceito como arma para paralisar o país. Lembre-se
disso quando ouvir esse tipo de conversa. Alguém vai
ganhar algo com isso, e não vai ser você.

Eles usam o conflito como justificativa para por e destituir


governo para parar o caos. Eles criam o caos e se
apresentam como solução para o caos. É como o Dr.
Schaeffer disse:

“Uma vez que este caos vem, a maioria das pessoas


cede ao autoritarismo, porque não querem o caos”.

O livro de Saul Alinsky era uma espécie de manual de


campo para estas organizações ativistas. Onde o
presidente Obama estudou e ensinou em cursos por
quatro anos em Chicago como organizador de
comunidades para a ACORN.

Em “Regras para Radicais” dedica-se o livro a alguém


estranho:

“E que não esqueçamos, pelo menos um reconhecimento


rápido com o primeiro radical… o primeiro radical
conhecido pelo homem que se rebelou contra o
‘establishment’ e fez isso de forma tão eficaz que pelo
menos ganhou seu próprio reino – Lúcifer.”

Saul Alinsky e Antonio Gramsci dedicam seu livro


abertamente a Lúcifer … Satanás.

Acho que isso diz tudo sobre onde suas ideias e planos
são baseados.

Qual o impacto de Saul Alinsky sobre o movimento de


esquerda hoje? Ele basicamente o define. Saul Alinsky
pegou as melhores ideias de Gramsci e da Socialista
Fabiana, as combinou, reembalou e vendeu-as aos
radicais dos anos 60.

Depois de estudar Alinsky, Richard Cloward e sua esposa


Frances Fox Piven criaram o que é conhecido hoje como
a “Estratégia Cloward-Piven”.

A ideia era basicamente que para destruir a sociedade ou


destruir o capitalismo eles precisavam sobrecarregar o
sistema. A ideia era fazer com que todo mundo
dependesse do estado. Fazer com que toda pessoa, de
alguma maneira, mamasse nas tetas do governo. Isso foi
chamado de “Estratégia de Crise”. E tornou-se muito
conhecido por ativistas e radicais nos anos 60. Eles
publicaram um artigo em maio de 1966 da revista Nation
chamado “O Peso dos Pobres”, em que delinearam sua
estratégia.
Rathke leu esse artigo e criou o que hoje conhecemos
como ACORN. E, claro, Cloward-Piven estava estudando
Saul Alinsky. Então Antonio Gramsci nos dá Saul Alinsky,
Saul Alinsky nos dá a Estratégia Cloward-Piven, que diz:

“Vamos colapsar a economia americana através da


implementação de direitos para tanta gente que o estado
de bem-estar social vai ruir”.

Texto de Rev. Paulo Cesar Lima em seu blog

Você também pode gostar