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Raízes do yoga

Segundo lendas mitológicas:

Remonta vindas dos Deuses ao planeta terra aqui eles deixaram a filosofia pratica para ser humano evoluir.

Outro mito diz que a yoga veio de uma antiga cultura já extinta OS Lemurianos.

Conceito do inconsciente coletivo (psicólogo suíço yungi) “yoga não pertence a determinado momento do tempo ou do espaço
seria um resgate do que esta no nosso inconsciente, Registro Akashico (está dentro do nosso inconciente).”

Yoga foi cantado nos Puranas (textos religiosos hindus antigos a própria palavra ‘Purana’ significa ‘antigo’).

“Conta-se que, certa vez, o Senhor Shiva foi a uma ilha distante e solitária transmitir os ensinamentos do Yoga a Parvati, sua
consorte. Um peixe, próximo da praia, ouviu tudo atentamente, com concentração, e permaneceu sem se mover enquanto o
escutava. Shiva, percebendo que tal peixe havia aprendido Yoga, lançou sobre ele uma pequena quantidade de água, e
imediatamente o peixe adquiriu uma forma divina, transformando-se em Matsyendra (o Senhor dos Peixes). Matsyendra tornou-se
um grande sábio e mestre do Yoga e passou a transmitir os seus preciosos conhecimentos. Essa foi uma das primeiras histórias
sobre Shiva de que tomei conhecimento e não mais a esqueci.”

Primeiros rudimentos surgiram no vale do hindu (atual território paquistanês) por volta de 2000 a.c. Ninguém concorda muito sobre
quando o yoga surgiu.

Os que defendem que surgiu a mais de 10 mil anos – surgiu com civilização hindusaravati (por causo dos rios da região) rio Indu e
rio Sarasvati

O rio Indo é o rio mais longo e mais importante do Paquistão e um dos mais destacados rios do subcontinente indiano.
O topônimo "Índia" é proveniente do nome do rio.

Sarasvati também é o nome de um rio extinto da Índia, do vale do rio Indo, onde se desenvolveu a civilização Sarasvati-Sindhu,
por volta de 3000 a.C.. 

Yoga clássico – yoga começa quando a parada dos pensamentos.

(consciência absoluta e incondicionada)

Quando nos referimos a Patanjali estamos nos referindo a yoga clássico.

Bhagavad gita = canção de Deus (sânscrito) -  Faz parte do épico Maabárata. ( que compõe uma batalha )

“é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo. A filosofia


perene do Bagavad-Guitá tem intrigado a mente de quase todos os grandes pensadores da humanidade, tendo influenciado de
maneira decisiva inúmeros movimentos espiritualistas.”

Como se fosse a bliblia para nos.

No Bhagavad-Gîtâ Krishna discursa sobre os quatro Yogas de Karma, Jnâna, Râja e Bhakti no diálogo com


Arjuna. Georg Feuerstein escreve o seguinte: “É difícil dar a esse Yoga um rótulo que lhe seja apropriado.  Não é só
Jnâna-Yoga e Karma Yoga, mas também Bhakti-Yoga.”

Três caminhos para união e liberação:

Karma yoga - traduzido como sendo o Yoga da Ação. (mãos)

“homem deve se entregar de corpo e alma a qualquer coisa que se dedique sem querer os frutos” “executar a ação que os cabe
sem apelo”

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Karma-Yoga, Krishna continua a explicar que qualquer ação tem que ser praticada sem apego senão, não está a praticá-la como
devia e está a agir no mundo da ilusão. O desapego é um ato de renuncia do ego e tem que ser praticado em toda a ação
no Karma-Yoga.  Krishna fala com Arjuna dizendo que se este consegue praticar o desapego na ação em conjunto com o seu
dever, irá conseguir realizar o objetivo mais importante. Nesta lição podemos concluir que Krishna quer transmitir que não
precisamos de nos retirar da sociedade, mas que conseguiremos a meta de união ou realização de Brâman por fazer aquilo que
nos compete – o nosso ‘dever’ ou dharma – sem apego aos resultados.

Jñana yoga - A palavra  significa “conhecimento”, “intuição” ou “sabedoria (mente).”

O conhecimento que o adepto de Jnana-Yoga procura é o do Absoluto, o que é conseguido através da sabedoria de


discernimento – terá que saber discernir entre matéria e átma, o irreal e o real.  A questão que leva o adepto a procurar este
caminho é “Quem sou eu?” e não “Quem é Brâman”.  Através do estudo, auto-estudo e auto-conhecimento o adepto de Jnâna-
Yoga espera chegar à Verdade, a percepção que o átma, Átman e Brâman são Unos.

Bhakti yoga - é geralmente traduzido como ‘devoção’ e por conseguinte, Bhakti-Yoga é o Yoga de Devoção ( coração ).

O caminho para um Bhakti-Yogin é o da devoção com o objetivo de atingir o Amor Supremo. Através de meios de devoção e o ato
de auto-entrega, o devoto espera realizar a Verdade e a comunhão ou união com o Absoluto. O devoto iniciante começa com
preces, cânticos, rituais e cerimónias. Repetir o nome de Brâman é também considerado uma prática importante. Eventualmente,
o devoto espera conseguir a humildade interna necessária para a dissolução do ego.

Raja yoga - é uma classe da modalidade de ioga cujo foco é o desenvolvimento da mente do observador (rsih), utilizando para tal
uma sucessão de etapas como a meditação (Dhyana) e a contemplação (Samadhi). Seu objeto é conhecer a realidade (viveka),
alcançar o despertar (moksha) e eventualmente a iluminação (kaivalya).

O raja-ioga foi inicialmente descrita como um caminho óctuplo ou de oito membros[1] nos Yoga Sutras de Patanjali[2] sendo parte
da tradição Samkhya.

Outros ramos do Yoga.

LAYA YÔGA, O YÔGA DAS PARANORMALIDADES


Desenvolve os poderes paranormais através de técnicas corporais, respiratórios, mantras, etc.

Laya significa dissolução. A intenção neste tipo de Yôga é dissolver a personalidade, ou seja eliminar a barreira que existe entre o
ego e o Self. Como o Self ou Mônada é o próprio Absoluto que habita em cada ser vivente, ao ser dissolvida a barreira da
personam, todo o seu poder e sabedoria fluem diretamente para a consciência do praticante.

MANTRA YÔGA, O YÔGA DO DOMíNIO DO SOM E DO ULTRA-SOM


Como já diz seu nome, a ênfase é dada aos mantras.

Mantra significa vocalização. Trata-se de um ramo de Yôga que pretende alcançar a meta através da ressonância transmitida aos
centros de energia do próprio corpo, conduzindo-os a um pleno despertar. Como conseqüência, a consciência aumenta e o
praticante atinge o samádhi.

TANTRA YÔGA

SUDDHA RÁJA YÔGA, UMA VARIEDADE DE RÁJA YÔGA MEDIEVAL, PESADAMENTE MÍSTICO
É uma vertente do Rája Yôga, que inclui mantras e rituais.

Suddha significa puro. Dá a entender que pretende ser a versão mais pura do Rája Yôga, o que não é verdade, já que o Rája
Yôga era de fundamentação Sámkhya e o Suddha Rája é fundamentado pelo ponto de vista oposto, o Vêdánta. Consiste em
mantras e meditação.

KUNDALINÍ YÔGA, O YÔGA DO PODER


É o ramo especializado no despertamento das energias latentes no sistema nervoso central.

Kundaliní significa aquela que tem a aparência de uma serpente. É um tipo de Yôga que visa ao despertamento da energia que
leva o seu nome (kundaliní). Essa energia está situada no períneo e tem relação direta com a sexualidade. Seu despertamento e
ascensão pela medula espinhal até o cérebro produz uma constelação de paranormalidades, culminando num estado expandido
da consciência denominado samádhi, que é a meta do Yôga. Na verdade, não apenas esta modalidade, mas todos os tipos
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autênticos de Yôga trabalham o despertamento da kundaliní, conforme nos diz o Dr. Sivánanda em seu livro Kundaliní Yôga,
página 70, do Editorial Kier.

SIDDHA YÔGA, O YÔGA DO CULTO À PERSONALIDADE DO GURU


De origens tântricas, usa muita meditação e mantras.

Siddha significa o perfeito, ou aquele que possui os siddhis (poderes paranormais). Pelo nome, dá a entender que tem parentesco
com o Kundaliní Yôga, mas com o qual manifesta pouca similaridade. Pratica-se muito mantra, pújá e meditação, mas a base é
mesmo a reverência à personalidade do guru.

KRIYÁ YÔGA, O YÔGA QUE CONSISTE EM AUTO-SUPERAÇÃO, AUTO-ESTUDO E AUTO-ENTREGA


O verdadeiro Kriyá Yôga consiste em três subdivisões do anga niyama, que são normas éticas.

Kriyá significa atividade. Trata-se de um Yôga muito difundido nos Estados Unidos na década de 50 e que hoje mantém ricas
instalações. Consiste em três niyamas (normas éticas): tapas (auto-superação), swadhyáya (auto-estudo) e íshwara pranidhana
(auto-entrega). É citado no Yôga Sútra, livro do século III a.C. Há poucas entidades que o representam no Brasil, sendo a Bahia
seu principal reduto. A maioria o estuda por livros. O melhor livro é o Tantra Yôga, Náda Yôga e Kriyá Yôga, de Sivánanda,
Editorial Kier, Buenos Aires. Essa é a única obra que ensina abertamente o Kriyá Yôga, sem fazer mistério.

YÔGA INTEGRAL, O YÔGA DE INTEGRAÇÃO NAS ATIVIDADES DO DIA-A-DIA


Trata-se de uma modalidade contemporânea, que propõe a incorporação da filosofia do Yôga à vida cotidiana.

É chamado Yôga Integral não por ser mais integral que os outros, como o nome pode sugerir por associações com os alimentos
integrais. Denomina-se assim porque sua proposta é integrar-se na vida profissional, cultural e artística do praticante. Foi criado
por Sri Aurobindo, que defendia o desejo de que “o Yôga cesse de parecer alguma coisa mística e anormal que não tenha
relações com os processos comuns da energia terrena”.

YÔGA CLáSSICO, UM YÔGA ÁRIDO E DURO, COM RESTRIÇÕES SEXUAIS E OUTRAS


É um Yôga patriarcal e restritivo. Muita gente usa o rótulo de Yôga Clássico, mas ensina outra coisa qualquer.

O Yôga Clássico ou Ashtánga Yôga não é o Yôga mais antigo nem o mais completo, como se divulga. O mais antigo e completo é
o Pré-Clássico. O Yôga Clássico tem um nome forte, mas sua prática é inviável para o homem moderno devido à lentidão com
que seus passos são trilhados. A prática é tão restritiva e árida que ninguém pagaria para receber esse tipo de aprendizado. Por
isso, o que se vê no Ocidente são escolas que exploram o célebre nome desse ramo, mas na prática ensinam Hatha Yôga. O
Yôga Clássico é constituído por oito partes ou angas que são: yama, niyama, ásana, pránáyáma, pratyáhára, dháraná, dhyána,
samádhi. No Brasil, o melhor livro é o Yôga Sútra de Pátañjali, publicado pela Uni-Yôga.

ASHTÁNGA YÔGA, O MESMO QUE YÔGA CLÁSSICO


No entanto, o que se encontra nos Estados Unidos é simplesmente um nome de fantasia para o Hatha Yôga da linha do Professor
Iyengar, levemente modificado.

HATHA YÔGA, O YÔGA FÍSICO


Modalidade que consiste em técnicas corporais, respiratórios e relaxamento.

Hatha significa força, violência, rapina e não o poético “Sol-Lua”, como declaram alguns livros. Trata-se de uma vertente medieval,
fundada no século XI da era Cristã, portanto, é considerado um Yôga moderno, surgido mais de 4.000 anos depois da origem do
Yôga primitivo! É constituído pelos quatro angas iniciais do Ashtánga Yôga (yama, niyama, ásana, pránáyáma), contudo, nas
academias os dois primeiros angas não são ensinados, ficando na prática restrito apenas a ásana (técnicas corporais) e
pránáyáma (respiratórios). Outras técnicas podem ser agregadas, tais como bandhas, mudrás e kriyás, mas não forçosamente. A
meditação não faz parte e não deve ser incluída numa prática de Hatha. Já foi o Yôga mais popular no Ocidente. No Brasil, hoje
está sobejamente suplantado pelo Swásthya Yôga (o Yôga Antigo).

Namastê
Carolina Taliberti
Ref: Asana Pranayama Mudra Bandha com Swami Satyananda Saraswati. Yoga Terapia com Nilda Fernandes. yoga para nervosos;
manual de hatha yoga 108; hatha yoga hermogenes; autoperfeiçã o com hatha; anatomia do yoga; guippy ; Heart Of Asana; a senda do
yoga; universoyoga.net; padmasana/centrodeconvivencia.xpg.uol.; contioutra;

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