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“(...

)não é uma teoria, não é uma


linha, não é um movimento. É
meramente uma abordagem, nada
mais nada menos. É um jeito de ser”.
(Wood, 1997, citado em Tambara &
Freire, 2010)
Influências da
Psicologia da
Gestalt
(A forma – o
todo – sua
configuração)
Visão Holística
Como? Processo
Aqui e Agora
Totalidade
(configuração entre
os elementos)
Figura e Fundo
Grupos de Encontro

https://www.youtube.com/watch?v=cYtAPoE2zUU
https://www.youtube.com/watch?v=iGT5co8hlLo&t=2935s
No grupo de encontro da abordagem centrada na pessoa
não há propostas prontas de dinâmicas. É considerada
uma abordagem não diretiva. A estruturação é mínima
como local, tempo e facilitadores, que recomenda-se 2
facilitadores por cada grupo de 12 participantes.

Os objetivos do Grupo de Encontro são “o crescimento


pessoal e o desenvolvimento e aperfeiçoamento da
comunicação e relações interpessoais, através de um
processo experiencial” (Rogers, 1994 p.14)
Como um processo profundo e complexo, a construção da
comunidade-grupo e o processo de estabelecer o clima num
grupo grande não é um processo particularmente
confortável. Há desestruturação, momentos desorientados e
consequências dolorosas para muitos, frequentemente em
momentos diferentes do mesmo processo. Mas o processo de
formação de uma comunidade de aprendizagem é um
processo verdadeiro, um processo humano natural com
grande potencial para aprender em várias dimensões - sobre
nós mesmos, sobre os outros, a sociedade, sobre as nossas
instituições. À medida que reaprendemos a aprender e
escutar, a nós mesmos e aos outros neste espaço
especial, somos expostos à essência de viver numa
forma centrada.
PARTICIPAÇÃO

“O Comportamento de ajustamento de um grupo será mais


adequado quando o grupo utilizar os recursos máximos de todos
os seus membros. Isto significa participação máxima de todos os
membros do grupo, cada um dando a sua contribuição mais
efetiva” (Rogers, 1992).
“Um grupo tem, dentro de si mesmo,
as capacidades de ajustamento
necessárias para conquistar um maior
grau de harmonia interna e
produtividade e para alcançar um
ajustamento efetivo com seu ambiente.
Desde que certas condições sejam
satisfeitas, o grupo irá mover-se na
direção de uma maior utilização dessas
capacidades”. (Rogers, 1992)

Acredita-se no direito fundamental do grupo para o


auto direcionamento e a autorrealização em seus
próprios termos.
TENDÊNCIA ATUALIZANTE E
FORMATIVA

PEDRA ÂNGULAR DA A. C. P.

Existe,
em toda a vida
orgânica, uma força direcional
básica que se manifesta como
uma tendência do organismo
para preservar-se e para
mover-se na direção da
manutenção de suas
potencialidades.

 mover-se na direção de uma


maior independência,
autonomia e autorregulação
como também na direção de
uma maior socialização. (Carl
Rogers, 1986; 1992).
LIBERDADE

RESPONSABILIDADE
Depoimento de um facilitador ...

“Pessoas que jamais haviam sequer ouvido falar da ACP, até


mesmo com certa desenvoltura incorporam-na como um
modo de estar e agir no grupo, facilitando o processo e
desenvolvendo a autorregulação grupal de uma forma que
considero essencialmente harmoniosa: elas ouvem umas às
outras, mesmo que às vezes discordando em seus pontos de
vista e o diálogo mantém-se num nível de compreensão
mútua, no qual o clima gerado caracteriza-se por um
mínimo de tensão de qualquer tipo”.

Para ler mais: https://apacp.org.br/diversos/artigos/o-poder-da-abordagem-


centrada-na-pessoa-um-relato-pessoal-de-aprendizagem-deslumbramento-e-
perplexidade/
O WORKSHOP DE ARCOZELO
Um momento histórico.

Em janeiro de 1977, a partir da iniciativa de Eduardo


Bandeira, realizou-se o Primeiro Workshop Brasileiro
Centrado na Pessoa com a vinda de Carl R. Rogers e
sua equipe do "Center for Studies of the Person/La
Jolla-California".
Mais de duzentas pessoas se reuniram em
participaram de uma intensa experiência de grupo
durante quinze dias , numa antiga fazenda de café em
Arcozelo, interior do Estado do Rio de Janeiro.
Este acontecimento constituiu-se num marco do
desenvolvimento da Abordagem Centrada na Pessoa
no Brasil.
 Tambara, Newton. & Freire,
Elizabeth. (2010). Terapia Centrada
no Cliente: Um caminho sem volta...
Porto Alegre: Delphos.
 Rogers, C.R. (1994) Grupos de
Encontro. São Paulo: Martins Fontes.
 Rogers, C. R. (1986). Sobre o poder
pessoal. São Paulo: Martins Fontes.
Referências  Rogers, C. R. (1992). Terapia
centrada no cliente. São Paulo:
Martins fontes.

 Link Associação Paulista ACP


https://apacp.org.br/diversos/artigo
s/a-vivencia-em-grupos-de-
encontro-um-estudo-
fenomenologico-de-depoimentos/

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