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Ficha de Diagnóstico
Ficha de Diagnóstico
Ficha de diagnóstico
Considere g = 10 m s–2.
Grupo I
Um arranha-céus tem uma plataforma panorâmica, à qual se acede de elevador. Considere um eixo
O ݕde direção vertical, coincidente com a do movimento do elevador, e sentido para cima, estando
a origem coincidente com a base do edifício.
A figura representa a
componente escalar da
velocidade, ݒ, segundo o eixo
Oݕ, da cabina desse elevador,
em função do tempo, ݐ,
desde o instante em que a
cabina parte da base do
edifício até ao instante em
que atinge a plataforma.
(Adaptado de Exame Nacional de Física e Química A, 2016, Época Especial)
2. A força gravítica que atua na cabina realiza um trabalho ______ no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s
e um trabalho ______ no intervalo de tempo [20,0; 22,5] s.
(A) positivo ... positivo. (C) positivo ... negativo.
(B) negativo ... positivo. (D) negativo ... negativo.
3. Conclua se há, ou não, conservação da energia mecânica do sistema cabina + Terra no intervalo
de tempo [2,5; 20,0] s. Apresente, sem efetuar cálculos, a fundamentação que lhe permite obter
aquela conclusão.
4. A soma dos trabalhos realizados pelas forças não conservativas que atuam na cabina é:
(A) nula no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s.
(B) negativa no intervalo de tempo [0,0; 2,5] s.
(C) nula no intervalo de tempo [2,5; 20,0] s.
(D) positiva no intervalo de tempo [2,5; 20,0] s.
5. A equação que traduz a posição, segundo o eixo Oݕ, do chão da cabina do elevador, em função
do tempo, ݐ, no intervalo [0,0; 2,5] s, utilizando as unidades de base do SI, é:
(A) = ݕ1,2ݐ. (B) = ݕ0,60ݐ. (C) = ݕ1,2 ݐଶ. (D) = ݕ0,60 ݐଶ.
6. Quanto tempo demora o elevador a atingir o 10.º andar do arranha-céus, a 32,0 m de altura?
7.2 Determine a variação de energia potencial gravítica do sistema ocupante + Terra entre a
base do edifício e a plataforma panorâmica. Apresente todas as etapas de resolução.
7.3 Caracterize a força que o ocupante exerce sobre o chão da cabina no intervalo de tempo
[2,5; 20,0] s.
8. Considere que se deixa cair um objeto da plataforma panorâmica, no mesmo instante em que um
segundo elevador inicia a subida. Considere desprezável a força de resistência do ar.
Determine:
8.1 a altura a que o objeto se encontra quando passa pela cabina do elevador.
8.2 a componente escalar da velocidade, segundo o eixo Oݕ, do objeto ao atingir o solo.
Grupo II
1. Por que razão, sendo o movimento da EEI uniforme, a sua aceleração não é nula?
6. O telescópio espacial Hubble está a uma altitude de 541 km e move-se a 7,59 km s ିଵ em órbita
da Terra. Considere que essa órbita é circular.
6.1 Qual é a fração que traduz a razão entre os módulos das acelerações da EEI, em março de
2017, e do Hubble àquela altitude, EEI ?
Hubble
ଶ
ହସଵ ଶ ,ଷ × ଵయ ା ହସଵ
(A) ቀ ቁ . (C) ቀ ቁ .
ସସ ,ଷ × ଵయ ା ସସ
ଶ
ସସ ଶ ,ଷ × ଵయ ା ସସ
(B) ቀ ቁ . (D) ቀ ቁ .
ହସଵ ,ଷ × ଵయ ା ହସଵ
,ହଽ ,ହଽ
(B) rad hିଵ. (D) (,ଷ × ଵయ ା ହସଵ) × ଷ
rad hିଵ.
ହସଵ × ଷ
Grupo III
2. Indique, justificando, qual dos quatro campos pode ser considerado uniforme.
3. Dos pontos indicados na figura I, aquele em que a intensidade do campo elétrico é maior é o ponto:
(A) P. (B) Q. (C) R. (D) S.
4. Indique uma diferença entre as linhas de campo das figuras I e II e as das figuras III e IV.
6. As linhas de campo magnético são, em cada ponto, __________________ ao vetor campo magnético
e apontam do polo __________________ para o polo __________________ do íman.
(A) tangentes … norte ... sul. (C) perpendiculares … norte ... sul.
(B) tangentes … sul ... norte. (D) perpendiculares … sul ... norte.
7. Qual das figuras pode representar a posição de uma bússola colocada no ponto U do campo
representado em IV?
Ficha de diagnóstico
Grupo I
1. De acordo com a Primeira Lei de Newton, se a resultante das forças exercidas num corpo for nula o corpo
manterá a sua velocidade, o que pode ser visto como uma consequência da Segunda Lei, dado que se a
resultante das forças for nula, a aceleração é também nula, o que significa que a velocidade é constante.
2. (D). Como o elevador está a subir, a força gravítica tem sentido oposto ao deslocamento, realizando um
trabalho resistente (negativo).
3. No intervalo de tempo [2,5; 20,0] s, a energia cinética da cabina mantém-se constante, uma vez que
o módulo da velocidade da cabina se mantém constante e a energia potencial gravítica do sistema cabina
+ Terra aumenta, dado que a cabina está a subir. Assim, a energia mecânica, soma das energias cinética e
potencial gravítica, aumenta, não se conservando.
4. (D). No intervalo [0,0; 2,5] s há aumento da energia cinética, donde o trabalho das forças não
conservativas é positivo e maior, em módulo, do que o da força gravítica. No intervalo [2,5; 20,0] s, o
trabalho das forças não conservativas é positivo e simétrico ao das forças conservativas, de modo que o
trabalho da resultante das forças seja nulo, uma vez que a energia cinética é constante.
5. (D). No intervalo [0,0; 2,5] s, o declive das tangentes ao gráfico velocidade-tempo é constante,
ou seja, a aceleração é constante. No movimento uniformemente variado, a equação das posições é
ଵ ଵ ଷ, ି ଶ
ݕ = ݕ + ݒ ݐ+ ܽ ݐଶ = 0 + 0 + × ݐ = 0,60 ݐଶ (SI).
ଶ ଶ ଶ,ହ ି
6. Nos primeiros 2,5 s, o elevador sobe até uma altura, dada pela área correspondente do gráfico,
ଷ, m s షభ × ଶ,ହ s
de = 3,75 m. Para atingir os 32,0 m falta percorrer 28, 25 m, com velocidade constante
ଶ
ௗ ଶ଼,ଶହ m
de 3,0 m sିଵ , demorando um tempo ο= ݐ = = 9,4 s . Assim, o elevador demora
௩ ଷ, m s షభ
(9,4 + 2,5) s = 11,9 s a atingir o 10.º andar.
7.1 (C). Sobre o ocupante atuam duas forças: a gravítica, exercida pela Terra, e a normal, exercida pelo chão
da cabina. No intervalo [20,0; 22,5] s, o movimento do ocupante é retardado, o que significa que a
aceleração e, portanto, a resultante das forças têm sentido oposto à velocidade, apontando para baixo.
Conclui-se que a força normal é menor do que a gravítica, por forma a que a resultante tenha o sentido
negativo do eixo dos ݕݕ.
7.2 A variação de altura do ocupante corresponde à componente escalar do deslocamento da cabina.
O intervalo de tempo necessário para que esta se desloque da base do edifício para a plataforma
panorâmica é [0,0; 22,5] s, e a componente escalar do seu deslocamento, dada pela área do gráfico, é
ଷ, m s షభ × ଶ,ହ s
ο = ݕ2 × + 3,0 m sିଵ × (20,0 െ 2,5) s = 60 m. Assim, a variação de energia potencial
ଶ
gravítica é οܧpg = ݉݃ο݄ = 80 kg × 10 m sିଶ × 60 m = 4,8 × 10ସ J.
7.3 No intervalo de tempo [2,5; 20,0] s, o movimento do ocupante é retilíneo uniforme, logo, a resultante
das forças exercidas sobre o ocupante é nula. Existindo duas forças exercidas sobre o ocupante, a normal e
a força gravítica, segue-se que são simétricas. A força normal é a força exercida pelo chão sobre o ocupante
e, de acordo com a Lei da Ação-Reação, a força exercida pelo ocupante sobre o chão é simétrica da força
normal. Conclui-se que a força exercida no chão da cabina pelo ocupante é igual ao seu peso: direção
vertical, sentido para baixo e intensidade ݉݃ = 80 ݇݃ × 10 m s–ଶ = 800 N.
8.1 Tomando como instante inicial, = ݐ0, o instante em que se deixa cair o objeto, segue-se que a
componente escalar da posição desse objeto é dada, em função do tempo, por:
ଵ
ݕଵ (ݕ = )ݐ + ݒ ݐ+ ܽ ݐଶ = 60 + 0 െ 5 ݐଶ (o objeto cai em queda livre a partir de uma altura de
ଶ
60 m, a aceleração aponta no sentido negativo do eixo dos )ݕݕ.
Nos primeiros 2,5 s, a cabina sobe 3,75 m e a seguir move-se com velocidade constante de 3,0 m sିଵ :
a altura da cabina, no intervalo [2,5; 20,0] s, é dada por ݕଶ (ݕ = )ݐ + ݒ ο = ݐ3,75 + 3,0( ݐെ 2,5) =
= െ3,75 + 3,0ݐ.
Grupo II
1. O facto de o movimento ser uniforme significa que o módulo da velocidade é constante, mas, sendo o
movimento circular, a direção da velocidade está sempre a variar, daí existir aceleração (a velocidade não é
constante por variar em direção).
2. A EEI não colide com a Terra por ter uma velocidade adequada para permanecer em órbita: a força
gravítica que nela atua faz variar constantemente a direção da velocidade, fazendo com que descreva uma
órbita aproximadamente circular, mantendo-se a força sempre perpendicular à velocidade.
3. (B). Como o movimento é circular e a força gravítica é centrípeta, a velocidade, tangente à trajetória, é
perpendicular à força que tem a mesma direção e sentido da aceleração.
4. (A). A aceleração depende da massa da Terra, ݉T , e do raio da órbita, ݎ, logo, da altitude, ݄ = ݎെ ܴT,
T
mas não depende da massa, ݉, do corpo em órbita: da Lei Fundamental da Dinâmica, ܩ = ݉ܽ, segue-
మ
T
-se que o módulo da aceleração é ܽ = ܩ .
మ
T T ଶగ ଶ య
5. Aplicando a Lei Fundamental da Dinâmica, ܩ = ݉߱ଶ ܩ ฺ ݎ = ቀ ቁ , donde ܶ = 2ߨට .
మ య ் ீT
Grupo III
1. (B). A unidade SI de campo elétrico é o volt por metro, equivalente a newton por coulomb, e a de campo
magnético é o tesla.
2. O campo representado na figura II. Num campo uniforme, as linhas de campo são paralelas entre si e
equidistantes.
3. (D). A intensidade do campo elétrico, ܧ, será tanto maior quanto maior for a densidade das linhas de
campo: no ponto S as linhas de campo estão mais próximas umas das outras.
4. Nas figuras I e II são linhas de campo elétrico que divergem das cargas positivas e convergem nas
negativas. Nas figuras III e IV são linhas de campo magnético que são linhas fechadas (no caso do íman em
barra, as linhas de campo fecham-se no interior do íman).
5. A força elétrica é paralela às linhas de campo e aponta para a esquerda (para cargas negativas, a força
elétrica tem sentido oposto ao campo elétrico): as cargas negativas são atraídas pela placa da esquerda,
positiva, e repelidas pela da direita, negativa.
6. (A). As linhas de campo magnético saem do polo norte e entram no polo sul; assim, o norte é o polo à
esquerda e o sul é o polo à direita. O campo magnético, ܤሬԦ, em cada ponto do espaço, é tangente à linha de
campo que passa por esse ponto e tem o sentido dessa linha.
7. (B). A agulha magnética orienta-se segundo a direção tangente à linha de campo magnético, entrando a
linha de campo no polo sul da agulha e saindo no polo norte.