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Resenha Crítica do Filme A Onda

No filme, A Onda, após um questionamento que um aluno faz para seu professor
que está ensinando Autocracia, o professor começa a simulação desse regime
dentro da sala de aula. A partir desse momento é possível associar conceitos
apresentados por Kurt Lewin ao filme. Diante disso o professor começa a editar
comportamentos dos alunos como a maneira de falar, como andar, etc. Mas é com o
passar do tempo que vai se perdendo o controle, pois o elemento se espalha na
escola toda.
Lewin fala sobre a importância do grupo em agir como unidade, e no princípio do
experimento, o professor pede para que os alunos façam um exercício de
relaxamento até que eles estivessem marchando juntos, praticando o que Lewin
chama de coesão, que seria a harmonia, integração e concordância. Todos praticam
esse exercício com o mesmo objetivo de atrapalhar a aula de anarquia, que
acontecia no andar de baixo.
Depois podemos ver o uso da coerção, onde o professor induz e coage os alunos a
obedecê-lo, ao marcharem, usarem um uniforme, ao levantarem para falar e a
darem respostas curtas e diretas.
Veja, o professor fala da união e promove isso através da coerção. Os alunos, que
de princípio apresentaram resistência à mudança, ao rirem do professor, a se
negarem a atender a aula e até mesmo chamando o professor de injusto.
Ao ser discutida a possibilidade de ser adotado um uniforme, podemos ver a
pressão social acontecendo, são conjuntos de eventos, movimentos e situações que
são promovidas coletivamente e que influenciam e exercem força no
comportamento dos alunos na sala de aula.
O filme apresenta o comportamento em grupo de um grupo de alunos que atendem
a uma mesma classe e é um ótimo exemplo dos conceitos de Lewin, principalmente
os citados acima: Coesão, Coerção, Rejeição à Mudança e Pressão Social.

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