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A fé e a ciência

A ciência estabelece que, a partir das suas teorias, ou seja da sua


fundamentação, ela pode, no campo da experiência concreta,
construir alicerces para que o homem possa ter uma melhor qualidade
de vida. A ciência sempre trabalha com verdades provisórias. Estas
verdades têm objetivos práticos, e sujeitos à prova, diferentes da
religião, que tem como papel central propor verdades permanentes e
não falseáveis.
A filosofia cristã já tem bases nas Epístolas de São Paulo e no
Evangelho de São João e se desenvolveu na Patrística
O principal papel da filosofia patrística era de conciliar a nova religião,
o cristianismo, com a filosofia da época para justificar perante os
pagãos a racionalidade da fé. A preocupação da filosofia patrística é
eminentemente teológica e apologética.
A teologia se impõe à filosofia e às ciências. Assim, os dogmas da
Igreja acabam se tornando verdades absolutas, inquestionáveis.
A fé não depende da razão, mas da autoridade da revelação.
Entretanto, a revelação e se concilia com os ditames da razão.
No período medieval, do século VIII ao século XIV, a Igreja Romana
dominava a Europa, ungindo e coroando reis e organizando as
cruzadas à Terra Santa. Ela tem hegemonia na intelectualidade criando
as primeiras universidades.
A principal influência na filosofia cristã medieval é de Platão e
Aristóteles. O primeiro penetrou na teologia de Santo Agostinho. Já a
partir do século XI, passa a dominar o paradigma aristotélico. Com o
tomismo, buscava-se, com base no paradigma aristotélico, provar,
através da escolástica, ou seja, nas universidades, a racionalidade
filosófica da teologia.

As disputas apresentavam uma tese e esta devia ser refutada ou


defendida com argumentos a partir da Bíblia, de Aristóteles, de Platão,
e dos padres da Igreja. A tese em discussão era considerada uma tese
falsa ou verdadeira dependendo da força e da qualidade dos
argumentos encontrados nas fontes.
A conciliação da fé com a razão dependia da engenhosidade do
mestre que defendia a tese. Teólogos como Santo Agostinho e Tomás
de Aquino foram os mais prestigiados mestres desse período da Igreja.
Tillich afirma que entre a natureza da fé e a natureza da razão não
existe conflito.
Isso inclui a afirmativa de que não há um conflito
entre fé e conhecimento no que diz respeito à sua
essência. Mesmo assim, sempre já se considerou o
conhecimento aquela função da razão humana que
com maior facilidade entra em conflito com a fé. Isso
acontecia especialmente quando se via a fé como
uma espécie inferior de saber, cuja verdade é, porém,
assegurada pela autoridade divina.

Se eliminarmos o conceito falso de fé, eliminamos uma das mais


freqüentes causas dos conflitos entre a fé e a ciência

A Dualidade entre Fé e Razão

Banalização da Pílula do Frei Galvão. -

A pílula não é escrita a mão, mas por uma máquina possibilitando a


produção de mais de 100 mil pílulas por dia ,a grande produção
permitiu que mais pessoas tivessem acesso às pílulas do Frei porém o
números de pessoas curadas não foi proporcional à quantidade de
pessoas que tomam a pílula, então onde está o “poder” de cura está: no
Frei Galvão, nas Pílulas, na Fé da pessoa que as toma ou na Fé
daqueles que intercedem durante a fabricação das pílulas.

Se for no Frei Galvão, ele já morreu, mas os relatos de curas ainda


continuam, não na mesma proporção do que é produzido.

Se for a Fé pode ser o efeito placebo gerado pelo Crer.

(você as toma da mesma forma que um remédio para Dor),

A verdadeira Fé - a pílula é feita de um papel comestível semelhante


aos que são colocados sobre o bolo de aniversário e não há relatos de
pessoas que foram a um aniversário comeu o bolo consequentemente
o papel e foi curada
porém os relatos de cura relacionam diretamente a ingestão da pílula,
mas quando analisamos a base do cristianismo vemos que muitas das
curas feitas pelo próprio Cristo, Ele responde “a tua fé te salvou”, ou Ele
dá uma ordem a pessoa e após a obediência da ordem a pessoa é
curada resposta que entendemos que a fé é onde está o percursor da
cura. O momento de maior fé da pessoa é quando ela une o Crer e o
Fazer, ou seja, não é só acreditar que a pílula vai curar, mas é
necessário ingeri-la confirmando que de fato ela crê.

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