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PAULO FREIRE

Paulo Reglus Neves Freire, ou somente Paulo Freire, (Recife, 19 de setembro de 1921 — São
Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador, pedagogo e filósofo brasileiro. É considerado um
dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial,[1] tendo influenciado o
movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira. Destacou-
se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como
para a formação da consciência política. Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um
método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais
tradicionais da educação, sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como
método, mas como um modo de ser realmente democrático. Desta maneira todos teriam
acesso à capacitação. Freire foi influenciado pelo personalismo, marxismo e catolicismo.
Inicialmente ele adota um pensamento personalista até uma proposição que dialoga com o
marxismo. Sob a influência personalista, a liberdade para Freire é definida como o ligar-se ao
Criador. Todavia, o exílio aproxima Freire do marxismo ocidental, e sua ideia tradicional de
ligação-individual com o Criador é substituída pela ideia de que a ligação indivíduo-Criador tem
que ser necessariamente mediatizada pelo coletivo dos homens.

VYGOTSKY

O teórico de desenvolvimento cognitivo Lev Vygotsky (1896 – 1934) morreu tragicamente de


tuberculose com apenas 38 anos de idade. Apesar de seu desaparecimento prematuro, o valor
de Vygotsky geralmente é considerado como segundo apenas ao de Piaget, em função de sua
importância para o campo do desenvolvimento cognitivo. É extraordinário o que Vygotsky
realizou, em uma vida de tão curta duração. Além do mais, a influência desse psicólogo russo
cresceu nos anos recentes. Enquanto Piaget dominava a psicologia do desenvolvimento nas
décadas de 60 e 70, Vygotsky era redescoberto nos fins dos anos 70 e 80 e continua a ser
influente hoje em dia. Ainda que ele tivesse muitas ideias férteis, duas delas são especialmente
importantes para que as consideremos aqui: a internalização e a zona proximal de
desenvolvimento. A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu
curto tempo de vida converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa em
particular os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel
preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se
originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.

RICARDO JAPIASSU

Ricardo Ottoni Vaz Japiassu nasceu aos 28 de novembro de 1959 em Salvador/BA, filho de um
casal de professores. Sua mãe, licenciada em Ciências Naturais; seu pai, licenciado em Letras
Vernáculas. Sua educação infantil deu-se na Escola Confessional Batista Sião. A escolarização
básica (ensino fundamental e médio) ocorreu como bolsista do tradicional e presbiteriano
Colégio 2 de Julho no qual seus pais atuavam como educadores. Cursou Administração de
Empesas e logo tancou matrícula para trabalhar como guia turístico da Bahiatursa. A seguir,
ingressou no bacharelado em Direção Teatral da Escola de Teatro da UFBa. Seu primeiro livro
Metodologia do Ensino de Teatro foi publicado pela Papirus em seguida à defesa de sua
dissertação de mestrado encontrando-se na nona edição. Por esta editora publicou ainda A
coroa de Tebas e A Linguagem teatral na escola: pesquisa, docência e prática pedagógica.
Autor de dezenas de artigos publicados em periódicos de conhecimentos especializados,
dedica-se atualmente à Consultoria oferecida a programas de pós-graduação stricto sensu em
Artes, Educação e Psicologia através do Observatório do Desenvolvimento Cultural-ODC do
Grupo de Pesquisas e Estudos em Atividade, Desenvolvimento Cultural, Educação Continuada
e à Distância-GEPADEad cadastrado no diretório de coletivos do CNPq. Desde 2003 reside em
Vera Cruz-Ba.

ANA MAE BARBOSA

Carioca de nascimento, criada em Pernambuco desde menina, é graduada em Direito, carreira


que abandonou logo após a formatura. É a principal referência no Brasil para o ensino da Arte
nas escolas, tendo sido a primeira brasileira com doutorado em Arte-educação, defendido em
1977, na Universidade de Boston. Foi diretora do Museu de Arte Contemporânea da
Universidade de São Paulo (MAC-USP) e presidente do International Society of Education
through Art (InSea). É professora visitante da The Ohio State University, nos EUA. Em 1972
solicitou uma bolsa à Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
para fazer seu mestrado em Connecticut, e lhe responderam que não reconheciam a Arte-
educação como área de pesquisa. Deu aulas de cultura brasileira na Universidade Yale, para
custear seus estudos. Após concluir seu doutorado, foi a única pessoa no Brasil doutorada em
Arte-educação, situação em que empenhou a mudar lutando ativamente pelo reconhecimento
da Arte-educação e dos arte-educadores. Foi a primeira pesquisadora a se preocupar com a
sistematização do ensino de Arte em museus, durante sua gestão como diretora do MAC.
Atualmente está aposentada da pós-graduação em Arte-educação da Escola de Comunicações
e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP). Mesmo aposentada continua sendo
disputada como orientadora de mestrados e doutorados. Autora de diversos livros e artigos
fundamentais para o estudo nesta área, é a principal referência em arte-educação no Brasil
nos dias de hoje.

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