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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA – IFBA CAMPUS: SALVADOR

DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE PROFESSOR: ANTÔNIO CLODOALDO DE ALMEIDA NETO


ALUNO: João Paulo Araújo Santos CURSO: Engenharia Industrial Elétrica

REGISTRO DE APRENDIZAGEM

RESENHA Nº 03 DATA: 07/09/2021 TEMA: “GURUS” DA QUALIDADE

DESENVOLVIMENTO CONCEITUAL – CITAÇÃO DE PARTE DOS TEXTOS:

A primeira referência ao tema custos da qualidade foi feita por Joseph Juran, em 1951, em seu livro Quality Control Handbook
(GARVIN, 1992). JURAN (1974) ,diz que naquele momento, o Departamento de Controle Estatístico da Qualidade procurava
apoiar a adoção dos programas da VIII Congresso Brasileiro de Custos – São Leopoldo, RS, Brasil, 3 a 5 de outubro de 2001
qualidade não apenas nas ferramentas estatísticas, mas também em uma linguagem administrativa que se traduzia em aspectos
monetários. Assim ele propôs a mensuração dos COQ em termos financeiros uma vez que os custos da função qualidade estavam
amplamente dispersos em vários registros contábeis da empresa, sendo que, enquanto alguns destes custos eram claramente
definidos e quantificados, outros nem sequer eram conhecidos. Seu modelo destacava a importância dos COQ como um elemento
de grande importância na tomada de decisão por parte dos gerentes industriais pois dever-se-ia encontrar um equilíbrio entre o
grau de qualidade desejado e os custos gerados a partir da adoção das técnicas de melhoria da qualidade. Neste sentido, ROBLES
JÚNIOR (1992), acrescenta que tais informações também contribuem para o processo de tomada de decisão dos gestores, já que
os investimentos em qualidade concorrem com outras alternativas de alocação de recursos. Os COQ, por sua vez, representam o
somatório de custos de quatro elementos distintos (JURAN, 1974).

A prática de Qualidade deu-se início a partir da década de 50, quando os estudiosos Armand V. Feigenbaum, Joseph M. Juran e
Winston Edwards Deming desenvolveram o conceito de Qualidade Total (LINS, 2005). Segundo este mesmo autor, Feigenbaum
afirma que a Qualidade está encaixada no processo de fabricação dos produtos, e não no excluir ou falhas, sendo necessário
investir-se na implantação desse pensamento em toda a organização. Juran define qualidade total como “adequação ao uso”,
enfatizando a importância de sempre desenvolver essa qualidade. Juran concebeu a trilogia da qualidade como o planejamento, a
melhoria e o controle da qualidade, fundamental ao processo produtivo. Deming, considerado o pai da qualidade total, define
qualidade como “o sentir orgulho pelo trabalho bem feito”, fazendo elevar a produtividade organizacional, (DEMING, 1950) com
o respectivo reflexo sobre a satisfação do consumidor. (BARÇANTE; SHIOZAWA, 1998 apud OLIVEIRA; BUENO, 2002).

Segundo Sousa e Voss (2002) ,abordam que as empresas buscam criar propósitos direcionados aos sistemas de melhoria contínua,
como por exemplo, o aperfeiçoamento dos próprios sistemas produtivos, buscando desenvolver produtos e serviços de qualidade a
um baixo custo com o objetivo de torná-los competitivos e sobreviverem no mercado.

Segundo Ovretveit (2005), as Organizações, para garantir a qualidade de produtos e serviços, devem buscar eliminar o medo
entre os seus empregados, de modo que todos possam garantir um trabalho eficiente e eficaz, como por exemplo, as metas
abusivas que terminam criando adversários entre os funcionários, eliminar barreiras entre os departamentos garantindo assim o
fortalecimento do trabalho em equipe

. Segundo Flynn et al. (1994), a qualidade de um produto ou serviço é garantida quando determinamos e conhecemos
profundamente quem são os nossos clientes, identificando as suas necessidades e buscando desenvolver produtos com
características que atendem as suas necessidades, as quais foram desenvolvidas através de um planejamento e por fim inseridas no
produto pelo nível operacional.
CONCLUSÕES INDIVIDUAIS SOBRE O TEMA:

Graças as idéias dos gurus da qualidade podemos realizar e conduzir as produções de bens e serviços de maneira responsável e
sistematizada do ponto de vista organizacional, Um exemplo da sistematização para melhoria e o PDCA do Deming, a espinha de
peixe do Ishikawa e entre outros métodos desenvolvidos por essas mentes brilhantes.

Com toda a sistematização o erro é claro ou melhor dizendo gera uma oportunidade de melhoria no processo , pois como no
PDCA a busca pela perfeição ou o erro zero na qualidade tem que ser continua. Podemos ver isso na espiral do Deming. Ao
observar a espiral me vem a “cabeça” uma idéia de continuidade sem fim . nos informando que sempre podemos melhorar .

EXPLICITAR AS FONTES – TÍTULO, AUTORES E DATAS DO MATERIAL CONSULTADO INCLUINDO SITES:

BUENO, M. Gestão Pela Qualidade Total: Uma estratégia administrativa. Disponível em:
https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0210.pdf . Acesso em: 07 de Setembro de 2021.

FLYNN, B. B., SCHROEDER, R. G., SAKAKIBARA, S. (1994). A Framework for Quality Management Research and
Associated Measurement Instrument. Journal of Operations Management.

GARVIN, D. A. Gerenciando a Qualidade: a visão estratégica e competitiva. Trad. João Bezerra de Souza. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1992.

JURAN, J. M. (1989). Juran on Leadership for Quality: An Executive Handbook. New York: Free Press.

JURAN, Joseph M. Quality control handbook. 3rd.ed. New York: McGraw-Hill Book Company, 1974. JURAN, Joseph M.
Planejando para a Qualidade. São Paulo: Pioneira, 1990.

LINS, Bernardo Estellita. Breve história da engenharia da qualidade. Disponível


em:http://www.aslegis.org.br/aslegis/images/stories/cadernos/2000/Caderno12/Breve_historia_da_engenharia_da_q ualidade.pdf.
Acesso em: 07 de Setembro de 2021.
ROBLES JUNIOR, A. Contribuição ao estudo da gestão e mensuração de custos da qualidade no contexto da gestão estratégica
custos. Tese de Doutorado. São Paulo: FEA/USP, 1992.

SOUSA, R., VOSS, C. A. (2002). Quality management Re-visited: A Reflective Review and Agenda for Future Research. Journal
of Operations Management.

OVRETVEIT, J. (2005). Leading Improvement. Journal of Health Organization and Management

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