Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cromatografia Curso Básico FACP 2014
Cromatografia Curso Básico FACP 2014
CURSO BÁSICO
Profa. Dra. Glaucia Maria F. Pinto
1
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Definição
Introdução de
uma mistura
Eluição
Separação dos
componentes 2
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Exemplos de Cromatografia
Cromatografia Líquida
Usada para identificar pigmentos de
plantas desconhecidos e outros
compostos.
Cromatografia Gasosa
Usada para determinar a composição química de
substâncias desconhecidas, principalmente voláteis, Cromatografia em papel
como compostos na gasolina (representados por Pode ser usada para separar os
cada pico separado na figura ao lado). compostos de tintas, plantas
(clorofila), maquiagem e outras.
3
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
TIPOS DE CROMATOGRAFIA…
Camada delgada
Papel
HPLC Gas
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Coluna
TIPOS DE CROMATOGRAFIA…
Clássica
coluna
HPLC
líquida
Papel
CROMATOGRAFIA planar
CCD
gasosa CG
5
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Breve histórico
CaCO3
pigmentos
separados
6
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Breve histórico
7
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
Composto
(FM) tem a maior afinidade
pela FM, composto
tem a maior
afinidade pela FE
8
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Classificação
9
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Classificação
10
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Classificação
11
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Classificação
12
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Classificação
Fase reversa => fase estacionária é mais apolar do que fase móvel
Fase normal => fase estacionária é mais polar do que fase móvel
13
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Classificação
Série eluotrópica:
- pentano
- éter de petróleo
- ciclohexano
- benzeno
- clorofórmio
- éter etílico aumento da polaridade
- acetato de etila
- acetona
- propanol
- etanol
- metanol
- água
14
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Classificação
Fase estacionária
16
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Processo Cromatográfico (1)
Adsorção:
O soluto é adsorvido na superfície
das partículas sólidas da fase
estacionária.
É um fenômeno superficial,
aumentado com a formação de
pontes de hidrogênio.
17
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Processo Cromatográfico (2)
Partição:
O soluto se equilibra entre o
líquido da fase estacionária e a
fase móvel, por diferença de
solubilidade (equilíbrio)
18
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Processo Cromatográfico (3)
Troca Iônica:
Os ânions e cátions se unem
covalentemente a uma fase
estacionaria sólida
19
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Processo Cromatográfico (4)
20
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia - classificação
A cromatografia
pode ser utilizada
para uma ampla
variedade de
amostras, sendo
que de acordo
com a massa
molar e a
solubilidade em
água dos analitos,
diferentes tipos de
cromatografia
devem ser
escolhidas (veja o
quadro).
21
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Termos e símbolos mais usados
tR1 tR2
tm
(V0) No topo do pico,
aonde as linhas
se encontram,
marque tR usando
o eixo “x” (tempo)
como escala
tR
K= − 1,0
Vo
T= fator de cauda
W W= largura do pico a 5% da altura
T= F= tempo do início da largura do pico a
2xF 5% de altura até o tempo de retenção (tR)
24
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Fórmulas
Rs= resolução
2,0 (tR2 − tR1) tR= tempo de retenção
Rs =
(W2 + W1) W1 + W2 = soma da
largura da tangente dos
picos
2 N= número de pratos
tR
N = 16 tR= tempo de retenção
W W= largura do pico na
linha de base,
determinada pela
tangente do pico
25
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Avaliação de picos cromatográficos
Rs ruim
pois picos
são largos
Picos adjacentes com
mesmo tempo de
retenção podem não
Rs melhor
que (a)
apresentar resolução se
mais tR são forem muito largos
diferentes (comparar “a” e “c”).
Nesta situação de picos
largos é necessário uma
maior diferença entre tR
para obter resolução
(observar “b”)
Boa Rs com
picos finos26
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Avaliação de picos cromatográficos
28
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Problemas de assimetria – Picos com Caudas
29
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia - Eficiência
30
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Análise qualitativa e quantitativa
? (identificação)
Integração
do pico
h obtendo
A Área (A) e
altura (h)
qualitativa quantitativa
A cromatografia é mais utilizada para análise quantitativa, mas se acoplada a um detector capaz de fornecer
informações qualitativas este tipo de análise será possível se acoplarmos o cromatógrafo com:
Infravermelho (IR)
Ressonância nuclear magnética (RNM ou RMN)
Espectrometria de massas (EM ou MS)
31
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Análise quantitativa
O método instrumental mede um sinal instrumental (S) que se relaciona com a
concentração do analito (C):
S = f(C) analito
A medida do sinal se fundamenta em uma propriedade físico-química que se relaciona
diretamente com a concentração do analito
As técnicas cromatográficas precisam de calibração: requerem o uso de padrões =>
padronização interna ou externa
Idealmente, a relação sinal X concentração deve ser linear
A seletividade depende da natureza do sinal e está relacionada com a propriedade do
analito que está sendo medida
A sensibilidade se relaciona com a inclinação da reta de calibração
O limite de detecção depende do ruído instrumental
Existe uma faixa de concentração na qual a relação pode ser linear entre o sinal
analítico e a concentração
32
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia – Análise quantitativa
a= coeficiente
angular (inclinação)
b= coeficiente
linear
(intercepto)
maior sinal
menor sinal
Clássica
coluna
HPLC
líquida
Papel
CROMATOGRAFIA planar
CCD
gasosa CG
37
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CROMATOGRAFIA
PLANAR
Secar a placa e
Aplicação da Colocar placa Separação dos componentes
Parar antes da marcar a altura
amostra na em recipiente vai ocorrendo enquanto a
FM atingir o de cada mancha
placa com FM FM vai subindo por
final da placa e marcar a
capilaridade...
distância
percorrida pela
FM
38
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CROMATOGRAFIA PLANAR
40
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Camada Delgada
41
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CROMATOGRAFIA DE
CAMADA DELGADA
42
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CROMATOGRAFIA DE
CAMADA DELGADA
43
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Camada Delgada
EM FUNÇÃO DE TODAS ESTAS INTERAÇÕES ENTRE
AMOSTRA/FASE MÓVEL/FASE ESTACIONÁRIA, O SISTEMA
TLC/HPTLC DEVE SER OTIMIZADO PARA CADA AMOSTRA
44
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CROMATOGRAFIA DE CAMADA DELGADA
46
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
FATOR DE RETENÇÃO OU RETARDAMENTO OU RELAÇÃO (RF)
Ou Rf = a/b
47
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
RF
49
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
APLICAÇÃO DA AMOSTRA
50
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Camada Delgada
APLICAÇÃO DA AMOSTRA
52
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CROMATOGRAFIA DE CAMADA DELGADA
53
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Aplicação da amostra
54
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Camada Delgada
55
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
PARÂMETROS PARA A PLACA
Temperatura:
O desenvolvimento do cromatograma deve ocorrer em
temperatura ambiente. Temperaturas entre 20°C e 25°C não
são críticas para este procedimento. Ë importante evitar
flutuações de temperatura durante o processo.
Umidade:
Durante a fabricação e logo após, as placas são secas à
temperatura de 120°C, de modo a ativar a sílica gel. Ao ser
retirada da embalagem a placa adsorve rapidamente umidade,
se equilibrando em alguns minutos. Entre HR de 50 a 60% este
equilíbrio ocorrerá na placa com cerca de 13% de conteúdo de
água.
56
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
POSIÇÃO DA CUBA
59
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Adsorção depende: Tipos de adsorventes:
natureza química do adsorvente G- aglutinantes (gesso amido ou talco)
área de superfície/ tamanho da H- sem aglutinante (p/ CL)
partícula P-camada preparativa
porosidade da partícula F- contém fluorescência
Requerimento da amostra::
detectável no cromatograma
solúvel na FM
estável à luz, oxigênio, solvente, não ser volátil
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA 61
CCD - EXEMPLOS
1.5 cm
1.0 2.0 3.0 4.0
Fase móvel: ciclohexano : propanona : éter de petroleo,
proporção 5 : 3 : 2
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA 65
EXEMPLO - MÉTODO
Pigmento Cor RF
caroteno amarelo- 0,91
alaranjado
feofitina a cinza 0,75
feofitina b cinza claro 0,63-0,75
clorofila a verde azulado 0,63
clorofila b verde 0,58
xantofilas amarelo 0,53
xantofilas amarelo 0,47
xantofilas amarelo 0,32
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
67
Comparação
CP CCD
Vantagens: Vantagens:
técnica simples •maior sensibilidade
não requer •mais rápido
instrumentação sofisticada •> repetibilidade
baixo custo •< difusão
•> faixa de aplicação
Desvantagens: •reveladores reativos
uso limitado •permite aquecimento
alargamento de banda-difusão- Desvantagens
pouca alternativa de reveladores •Degradação de compostos lábeis devido
a grande superfície de exposição
•dificuldades na quantificação
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA 68
TIPOS DE CROMATOGRAFIA…
Clássica
coluna
HPLC
líquida
Papel
CROMATOGRAFIA planar
CCD
gasosa CG
69
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia Líquida em coluna aberta
(cromatografia líquida clássica)
(FM)
FE
Substâncias
separadas,
antes
presentes
como
mistura na
amostra
70
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia Líquida em coluna aberta
(cromatografia líquida clássica)
71
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia Liquida - Esquema
72
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Esquema da instrumentação
73
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Esquema da instrumentação
74
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Esquema da instrumentação
75
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Esquema da instrumentação
76
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Esquema da instrumentação
77
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas FM e FE
coluna
Fator crítico !
FM FE
78
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
FE, FM
CL :
• Fase normal: fase móvel é mais apolar do que fase
estacionária
•Ex: FM hexano:etanol, FE sílica
• Fase reversa: fase móvel é mais polar do que fase
estacionária
•Ex: FM Metanol:água, FE C-18
• quase 99% das aplicações utilizam fase reversa
• sílica é o suporte mais utilizado devido a resistência química,
física e mecânica (partículas de 3 a 100 µm)
79
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
FE, FM
FE FM amostra
Fase reversa Octadecil (C-18 ou -(CH2)17CH3 Metanol, água, Comp. não polares,
RP-18) acetonitrila, THF vitaminas, pesticidas,
esteróides,
Octil (C-8 ou RP-8) -(CH2)7CH3 hidrocarbonetos
Etil -CH2CH3
Cicloexil -CH2CH2
fenil
-CH2CH2CH2
Fase normal Ciano (CN) -(CH2)3CN Etanol, cicloexano, Aminas, álcoois, fenóis
hexano, propanol, éter,
clorofórmio
Amino (NH2) -(CH2)3NH2 Drogas, alcalóides
80
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas, FE
81
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas, FE
82
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas, FE
83
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas, FE
Poros da sílica
84
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas, FE
85
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas
86
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas
Continuação...
87
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Colunas
88
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
FE
93
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Temperatura
95
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
96
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
97
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
99
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
100
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
101
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
102
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
103
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
104
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
Trocadores aniônicos
Trocadores aniônicos podem ser classificados como fortes ou fracos. O
grupo de troca em um trocador aniônico fraco é uma base fraca, o qual
torna-se desprotonado e perde sua carga em pH elevado. DEAE-celulose é
um exemplo, no qual o grupo amino pode ser positivamente carregado
em pH~9 ou menor e gradualmente perde sua carga em pH maiores. Um
trocador aniônico forte, contem uma base forte a qual permanece
positivamente carregada na faixa de pH normalmente utilizada (1-14).
105
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
Trocadores catiônicos
Trocadores catiônicos podem ser classificados em fracos e fortes. Um
trocador catiônico forte contem um ácido fraco (como o grupo sulfônico)
que permanece carregado em pH de 1-14. Um trocador catiônico fraco
contem um ácido fraco (como grupo carboximetil), o qual perde
gradualmente sua carga em pH abaixo de 4 ou 5.
Resinas catiônicas
Resinas aniônicas
106
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
107
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
Cromatografia de Troca Iônica
108
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CI – FE, FM
109
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA
CI – FE, FM
110
PROFA. DRA. GLAUCIA MARIA